Para dom Pedro Brito, comunidades devem ser impulsionadas por novas vocações
Há 30 anos a Igreja no Brasil comemora, em agosto, o Mês Vocacional. A proposta é intensificar com orações, atividades e gestos a realidade vocacional, construindo, assim, uma sólida cultura vocacional. Este ano, o Mês Vocacional tem como tema “Vocações para uma grande missão” e lema “Ide e anunciai” (Mt 11, 4b)
O arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Pedro Brito Guimarães, descreve a situação vocacional no país. O bispo explica que há uma diminuição das vocações aos ministérios ordenados e à vida consagrada. “Ainda não estamos à beira do limite tolerável, como em outras partes do mundo, mas já ressentimos esta crise e não podemos ignorá-la”, afirma. Hoje, no Brasil, há 5.568 seminaristas maiores, de Filosofia e de Teologia, enquanto existem 5.570 municípios e 10.720 paróquias. Estatisticamente, a proporção é de um seminarista por município e metade de um seminarista por paróquia.
Segundo dom Pedro, esse cenário retrata a importância que o discurso vocacional deve ter na Igreja e torna necessário que as comunidades sejam impulsionadas por novas vocações. O bispo acrescenta que as famílias devem incentivar seus filhos e filhas na caminhada vocacional e que a igreja precisa articular as equipes vocacionais paroquiais frente a um entusiasmado Serviço de Animação Vocacional e uma Pastoral Vocacional atenta.
O arcebispo lembra que é Jesus Cristo que está no centro de interesse de todo e qualquer anúncio vocacional. Ele cita que Jesus foi o primeiro a rezar pelas vocações e assumiu como causa a questão vocacional, ao ensinar, segundo dom Pedro, a mais eficaz das orações vocacionais: “a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos! Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie operários para a sua colheita”.
Fonte: site oficial da CNBB
SAV - Equipe
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