sábado, 29 de novembro de 2014

O Tempo do Natal



O Sentido do Advento

A cada ano, nós, cristãos revivemos as etapas mais importantes da vida de Jesus Cristo: a encarnação, a morte, a ressurreição, as ascensão e Pentecostes. Esta celebração que acontece ao longo de um ano é denominada Ano Litúrgico. Ele é assim chamado devido sua diferença de calendário, festa e ano civis. Nele celebramos aquilo que é o seu coração: o Mistério Pascal de Cristo, isto é, todos os feitos salvíficos realizados por Deus em Jesus Cristo.

Diferente do ano civil, no qual somos orientados pelas estações (verão, inverno...) e pelas comemorações cívicas (Independência, Carnaval...); o Ano Litúrgico não tem data fixa para começar nem para acabar. Sempre se inicia no primeiro Domingo do Advento, terminando no sábado da 34ª Semana do Tempo Comum, após a Solenidade de Cristo Rei do Universo.

Quando um Ano Litúrgico finda-se, naturalmente segue o outro, sempre marcado pela dinâmica A, B e C, correspondendo aos evangelistas: Mateus (Ano A), Marcos (Ano B) e Lucas (Ano C). O Evangelho segundo João entra um pouco por tudo, ou seja, ele é lido durante todo o ano, especialmente nas festas e solenidades. Essa disposição favorece, sobretudo nos domingos do Tempo Comum a leitura de um Evangelho durante o ano. O início do novo Ano Litúrgico é marcado pela celebração do Advento (palavra do latim Adventus – que significa vinda, espera, chegada). É um tempo que começa no domingo mais próximo à festa do apóstolo André, irmão de Simão Pedro (30 de novembro), compreendendo quatro domingos. 

1º Domingo – somos convidados em clima de espera a mantermo-nos atentos aos sinais do tempo, vigilantes e orantes.
2º Domingo – a figura de João Batista aparece, ele é o precursor de Jesus, convidando-nos à conversão e a preparação dos caminhos do Senhor.
3º Domingo – é chamado “Gaudete”, ou seja, o domingo da alegria. Com Maria somos impulsionados ao testemunho do amor, expressado no serviço ao próximo.
4º Domingo – com José e Maria, a mãe de Jesus, escutamos o anúncio do nascimento do Emanuel, Deus-Conosco, o salvador da humanidade inteira.  

Esses quatro domingos simbolizam as quatro estações do ano solar e as quatro semanas do mês lunar. Temos o costume de presentificar este simbolismo confeccionando a coroa do Advento, com quatro velas: roxa, vermelha, verde e branca. Neste tempo destacam-se as personagens bíblicas: o profeta Isaías, João Batista e a Virgem Maria. Eles representam e nos aponta o verdadeiro sentido de celebrarmos este tempo de preparação e expectativa para a tão aguardada vinda do Menino Jesus.

Esse menino que os céus nos deu é o Cristo, o ungido de Deus. Ele é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Graças a Ele, a história da humanidade avança numa peregrinação para a plenitude e consumação do reino de Deus entre nós, pois foi Ele mesmo quem inaugurou esse tempo de salvação, encarnando-se em nossa história, vencendo a morte e todo o pecado.

O sentido profundo do Advento, portanto reside na celebração da  esperança, não uma expectativa vã de um Deus desprovido de rosto, mas a confiança concreta e certa de que o “Sol nascente nos veio visitar”. Vivenciamos uma espera que encoraja e anima nossa posição de sentinela, isto é, permanecer vigilantes na oração, consciente de que o Reino de Deus se aproxima. Por isso Advento não é um tempo penitencial, no sentido próprio e litúrgico é um período de moderação e de esperança. É um tempo muito diferente da Quaresma, embora não se cante o “Glória” e a cor litúrgica é a roxa. O Advento acima de tudo exorta todos os fiéis cristãos a se preparem dignamente para celebrar o aniversário da vinda do Senhor ao mundo. 

Fonte: arquivo pessoal

SAV - Equipe

Santa Catarina Labouré



Santa Catarina Labouré, religiosa, +1876

Numa família profundamente cristã de remediados lavradores da Borgonha, em França, nasceu a 2 de Maio de 1806 Catarina Labouré. Órfã de mãe aos nove anos, veio, mais tarde, a ser convidada por uma cunhada, directora de um colegiozinho em Chatillon a ir viver para junto de si. Convivendo com as Irmãs da Caridade que viviam perto, acendeu nela o desejo de as imitar. Tendo feito o postulantado, seguiu para Paris onde iniciou o noviciado na Rua du Bac. Entrou naquela casa durante a solene novena que precedeu a trasladação das relíquias de S. Vicente de Paulo. Na noite de 17 para 18 de Julho de 1830, estando a dormir é acordada por uma criança aparentando quatro anos de idade que lhe diz: "Vem à capela; Nossa Senhora espera-te". Entrando na capela profusamente iluminada viu Nossa Senhora sentada numa cadeira. Seguiu-se um diálogo de duas horas. A Senhora descerrou-lhe o véu do futuro, prognosticando-lhe as desgraças que, daí a 40 anos, cairiam sobre a França. A esta aparição seguir-se-iam mais duas. Já referimos esta visão no dia de ontem (27 de Novembro) ao tratar de Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa.

Depois das aparições continuou a servir os pobres durante 46 anos. Catarina Labouré é realmente a santa do silêncio, da humildade. Enquanto viveu foi desconhecida. Faleceu a 3 de Dezembro de 1876. Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



Nossa Senhora das Graças



Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa

A aparição de Nossa Senhora das Graças ocorreu no dia 27 de Novembro de 1830 a Santa Catarina Labouré, irmã de caridade (religiosa de S. Vicente Paulo). A santa encontrava-se em oração na capela do convento, em Paris (rua du Bac), quando a Virgem Santíssima lhe apareceu. Tratava-se de uma "Senhora de mediana estatura, o seu rosto tão belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas ..."
A Santíssima Virgem disse: "Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...".
Formou-se então em volta de Nossa Senhora um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Nisto voltou-se o quadro e eu vi no reverso a letra M encimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo, os Sagrados Corações de Jesus e Maria - o de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi distintamente a voz da Senhora a dizer-me: "Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram por devoção hão de receber grandes graças". 
O Arcebispo de Paris Dom Jacinto Luís de Quélen (1778-1839) aprovou, dois anos depois, em 1832, a medalha pedida por Nossa Senhora; em 1836 exortou todos os fiéis a usarem a medalha e a repetir a oração gravada em torno da Santíssima Virgem: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". 
Esta piedosa medalha - segundo as palavras do Papa Pio XII - "foi, desde o primeiro momento, instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo lhe chamou desde logo Medalha Milagrosa".

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Beato Tiago Alberione



Beato Tiago Alberione, presbítero, fundador, +1971

Quando era Sumo Pontífice o papa Leão XIII, 
e sopravam ventos de mudança 
com o advento do modernismo 
e a ciência questionava a fé; 
quando multidões de trabalhadores 
se afastavam da Igreja; 
quando a mulher começava 
a tomar parte na vida social; 
quando a imprensa e o cinema 
anunciavam a Era da Comunicação; 
na noite em que tinha início o século XX, 
na catedral de Alba (Itália), durante horas 
de adoração, a Palavra de Deus foi dirigida 
a Tiago, um jovem estudante de Teologia, 
inteligente, inquieto e generoso.

Vinde a mim todos – dizia o Senhor – 
as pessoas não vão à Igreja, ide às pessoas. 
Um chamamento que teve a força de uma vocação profética. 
E Tiago sentiu a sua pequenez, 
a sua total incapacidade: 
mas naquela noite ele viu mais longe, 
compreendeu a missão da Igreja no novo século; 
sentiu compaixão pelas multidões que via 
como ovelhas sem pastor; 
viu pessoas generosas que sentiam como ele, 
e se juntavam e organizavam, 
uniam forças e consagravam a sua vida 
à causa do Evangelho; 
compreendeu que a Boa-Nova podia multiplicar-se 
e percorrer os caminhos da comunicação humana, rápida e eficaz. 
E acreditou. 
A luz daquela noite orientou a sua vida, 
e, na fidelidade do dia-a-dia, 
tornou realidade aquela visão. 

O Concílio Vaticano II, no Decreto Inter Mirifica (4/12/1963), reconhece os meios de comunicação social como veículo para anunciar a Palavra de Deus. 
O Padre Alberione antecipou em 50 anos esta nova visão da Igreja.

Ele foi proclamado bem-aventurado em 27 de Abril 
de 2003, pelo papa João Paulo II.

Hoje, em todo o mundo, existem cerca de 10 000 pessoas, em 10 instituições religiosas por ele fundadas; pessoas que consagram a sua inteligência, as suas forças, a sua vida à causa do Evangelho.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Sta. Catarina de Alexandria VgMt, MFac



Santa Catarina de Alexandria, virgem, mártir, +305

É sem dúvida uma das santas mais populares da História da Igreja, universalmente venerada. 

De acordo com um relato muito antigo de sua vida, era uma jovem de grande beleza e tinha recebido de Deus o dom da sabedoria. 

Conduzida diante do imperador por ser cristã, censurou-o corajosamente por perseguir a Religião verdadeira, fez a apologia do Cristianismo e demonstrou a falsidade dos cultos idolátricos. 

Não conseguindo discutir com ela, o imperador convocou os cinquenta filósofos mais cultos do Egito para que refutassem os argumentos da jovem, mas eles também não o conseguiram e, ao final do debate, declararam-se cristãos. 

O imperador, encolerizado, condenou à morte os cinquenta sábios e sua mestra, a qual teve o corpo dilacerado por rodas com lâminas cortantes.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Sto. André Dung-Lac Presb e Comps, Mts, memória



Santo André Dung Lac e companheiros, presbíteros, mártires vietnamitas, séc. XVIII e XIX

No dia 9 de junho de 1988, João Paulo II canonizou 116 mártires pertencentes à Igreja do Vietnam. Desses, 96 eram de origem vietnamita e os demais missionários provenientes da Espanha e da França. Desde 1624, quando os primeiros jesuítas fundaram ali as bases do cristianismo, os cristãos sofreram contínuas e sangrentas perseguições. Eram acusados de destruir, com sua pregação, os valores culturais e religiosos do país. Durante a perseguição de 1843, um deles, Paulo Le Bao-Tinh escrevia da prisão:
"O meu cárcere é verdadeiramente uma imagem do fogo eterno. Aos cruéis suplícios de todo gênero, como grilhões, algemas e ferros, juntam-se ódio, vingança, calúnias, palavrões, acusações, maldades, falsos testemunhos, maldições e, finalmente, angústia e tristeza. Mas Deus, tal como outrora libertou-me dessas tribulações, que se tornaram suaves, porque a sua misericórdia é eterna!"

Santo André Dung-Lac, era de família pobre, reconheceu a riqueza do Dom Sacerdotal e foi ordenado Padre em 1823; no meio das perseguições desejava ardentemente testemunhar Jesus Cristo com o martírio, pois dizia que "aqueles que morrem pela fé sobem ao céu".

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Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo



XXXIV Domingo do Tempo Comum - Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo - Ano A (semana II do saltério)

No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. As leituras deste domingo falam-nos do Reino de Deus (esse Reino de que Jesus é rei). Apresentam-no como uma realidade que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história (através do amor) e que terá o seu tempo definitivo no mundo que há-de vir. A primeira leitura utiliza a imagem do Bom Pastor para apresentar Deus e para definir a sua relação com os homens. A imagem sublinha, por um lado, a autoridade de Deus e o seu papel na condução do seu Povo pelos caminhos da história; e sublinha, por outro lado, a preocupação, o carinho, o cuidado, o amor de Deus pelo seu Povo. O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, o «rei» Jesus a interpelar os seus discípulo acerca do amor que partilharam com os irmãos, sobretudo com os pobres, os débeis, os desprotegidos. A questão é esta: o egoísmo, o fechamento em si próprio, a indiferença para com o irmão que sofre, não têm lugar no Reino de Deus. Quem insistir em conduzir a sua vida por esses critérios, ficará à margem do Reino. Na segunda leitura, Paulo lembra aos cristãos que o fim último da caminhada do crente é a participação nesse «Reino de Deus» de vida plena, para o qual Cristo nos conduz. Nesse Reino definitivo, Deus manifestar-se-á em tudo e actuará como Senhor de todas as coisas (vers. 28).

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Sta. Cecília VgMt, memória



Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV

Segundo a Passio Sanctae Caeciliae, Santa Cecília pertencia à mais antiga nobreza romana. A seu respeito diz a Liturgia das Horas: "O culto de Santa Cecília, em honra da qual no século quinto foi construída em Roma uma basílica, difundiu-se por causa de sua Paixão (descrição de seu martírio). Nela, Santa Cecília é exaltada como o modelo mais perfeito de mulher cristã, que por amor a Cristo professou a virgindade e sofreu o martírio. Segundo esta Paixão, ela havia-se consagrado a Deus. No dia das núpcias, participou essa decisão ao marido, dizendo-lhe que um anjo velava noite e dia por ela. Valeriano, seu marido, disse que somente acreditaria se visse o anjo. Santa Cecília aconselhou-o a visitar o papa Urbano, que se havia refugiado nas catacumbas. Deste encontro resultou a conversão do marido e de Tibúrcio, seu irmão, os quais sofreram o martírio logo depois, por sepultarem os corpos dos mártires."

Santa Cecília recolheu os corpos do esposo e do cunhado e sepultou-os na sua propriedade, na via Ápia. Isto lhe valeu o martírio. Morreu decapitada, por ter sobrevivido à morte por asfixia no caldário. 

Santa Cecília foi uma das santas mais veneradas durante a Idade Média. O seu nome vem citado no cânon da missa. Dentre as santas é a que maior número de basílicas teve em Roma. A nenhuma outra santa a cristandade consagrou tantas igrejas quanto a ela. É também a padroeira dos músicos.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Apresentação de Nossa Senhora, memória



Apresentação de Nossa Senhora no Templo

A memória da apresentação da Bem-aventurada Virgem Maria tem importância, não só porque nela é comemorado um dos mistérios da vida daquela que Deus escolheu como Mãe do seu Filho e como Mãe da Igreja, nem só porque nesta apresentação de Maria lembra-se a apresentação de Cristo (ou, melhor, de todos os cristãos) ao Pai celeste , mas também porque ela constitui um gesto concreto de ecumenismo, de diálogo com os nossos irmãos do Oriente. Isto salta à vista seja pela nota de comentário dos redatores do novo calendário, seja pela nota da Liturgia das Horas, que diz: "Neste dia da dedicação (543) da Igreja de Nossa Senhora, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos, juntamente com os cristãos do Oriente, aquela dedicação que Maria fez de si mesma a Deus, logo desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça tinha sido repleta na sua Imaculada Conceição."

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Ss. Roque González,



S. Roque Gonzales e comp., mártires, +1628

Roque Gonzales de Santa Cruz, SJ ou Roque Gonzales, SJ, (Assunção, 1576 — Caibaté, 15 de Novembro de 1628) foi um religioso natural do Paraguai que entrou na história do Brasil meridional ao tentar disseminar a religião católica entre os povos originais das terras do oeste do Rio Grande do Sul.

Juntamente aos padres Afonso Rodrigues e João de Castilho (ou Juan del Castillo na sua forma castelhana original), Roque Gonzales foi um dos primeiros evangelizadores nas terras do Sul do Brasil, isto é, no território atualmente pertencente ao Rio Grande do Sul. Ele foi um homem católico dedicado à ordem dos Jesuítas e exerceu seu trabalho missionário junto aos povos Guaranis, no noroeste daquele estado brasileiro.

Roque Gonzales era filho de um pai espanhol de família nobre e cresceu em uma família de alta posição social de Assunção, no Paraguai, interagindo desde a infância com pessoas de origem e falas nativas (principalmente guarani). Ali ele onde estudou e foi ordenado sacerdote no 1599. Mais tarde ele se deslocou ao Rio Grande do Sul, em 1619, e logo cativou a simpatia dos habitantes da terra, muito provavelmente e em boa parte por causa de suas habilidades linguísticas.

O padre Roque Gonzales fundou numerosas comunidades cristãs, chamadas Missões ou Reduções, entre elas as aldeias de São Nicolau, Assunção e Todos os Santos do Caaró.

Depois de dois anos e meio de intenso trabalho missionário, os padres Roque Gonzales e Afonso Rodrigues foram mortos em Caaró por um grupo de nativos contrários à evangelização cristã.

A 28 de Janeiro de 1934, o Papa Pio XI beatificou os missionários mártires e, a 16 de Maio de 1988, em visita a Assunção, no Paraguai, o Papa João Paulo II os declarou santos.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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terça-feira, 18 de novembro de 2014

O papa aos médicos: O aborto é um problema científico



A cultura do descarte também leva a uma eutanásia oculta, acrescenta Francisco

Por Sergio Mora
CIDADE DO VATICANO, 17 de Novembro de 2014 (Zenit.org) - O papa Francisco recebeu em audiência neste sábado a Associação de Médicos Católicos Italianos, que celebram os seus 70 anos de fundação.

Após destacar os indubitáveis progressos científicos e técnicos atuais, que aumentam as curas físicas, o papa observou que há “outros aspectos que parecem diminuir a capacidade de se assumir o cuidado da pessoa, particularmente se ela está sofrendo, é frágil ou indefesa”.
“Estamos vivendo um tempo em que se experimenta mal com a vida, em que se fazem filhos em vez de acolhê-los como um dom, em que se brinca com a vida. Tomem cuidado. Isto é um pecado contra o Criador, contra o Deus Criador que fez as coisas assim”.

“Quantas vezes, na minha vida de sacerdote, escutei objeções: 'Por que a Igreja se opõe ao aborto?', por exemplo. É um problema religioso? É um problema filosófico? Não, não é um problema filosófico, é um problema científico, porque ali há uma vida humana e não é lícito eliminar uma vida humana para resolver um problema”, afirmou aos médicos presentes, reunidos na Sala Paulo VI.

“Ah, mas o pensamento moderno... Esperem um pouco! No pensamento antigo e no pensamento moderno, assassinar significa a mesma coisa!”.
“O mesmo vale para a eutanásia, e todos sabemos que, com muitos idosos, nesta cultura do descarte, é praticada uma eutanásia escondida. Pecado contra Deus Criador. Reflitam bem sobre isto”.

“Que os 70 anos da vida da sua associação estimulem um novo caminho de crescimento e de maturidade. Que vocês possam colaborar de maneira positiva com todas as instituições que compartilham com vocês do amor à vida e que trabalham para servi-la na sua dignidade, sacralidade e inviolabilidade”.

Francisco encerrou o seu discurso recordando uma frase de São Camilo de Lellis, que, para cuidar melhor dos doentes, dizia aos médicos: “Coloquem mais coração nessas mãos”.
O papa pediu ainda que “a Virgem Santíssima, a Salus Infirmorum [Saúde dos enfermos], dê sustento ao propósito com que vocês vão prosseguir no seu trabalho. Por favor, peço que rezem por mim e, de coração, os abençoo. Obrigado”.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Dedicação das Basílicas de S. Pedro e S. Paulo Aps, MFac



Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo

Já no século XII se celebrava na basílica vaticana de S. Pedro e na de S. paulo na Via Ostiense o aniversário das respectivas dedicações, feitas pelos papas Silvestre e Sirício, no século IV. Esta comemoração estendeu-se posteriormente a todas as igrejas de rito romano. Assim como no aniversário da dedicação da basílica de Santa Maria Maior (5 de Agosto) se celebra a Maternidade da Santíssima Virgem Mãe de Deus, assim neste dia se veneram os dois principais Apóstolos de Cristo.

Liturgia das Horas

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sta. Isabel da Hungria Rlg, memória



Santa Isabel, rainha da Hungria, +1231

Sobre a dura casca espiritual da Idade Média, irrompida pela graça de Deus, brotou uma das flores mais delicadas da Cristandade: Santa Isabel de Hungria. Nasceu no ano 1207 em um dos castelos - Saróspatak ou Posonio - de seu pai, André II rei da Hungria, que a teve com sua primeira mulher, Gertrudes, filha de Bertoldo IV, que corria em suas veias o sangue de Bela I, também rei de Hungria, pelo qual a princesinha Isabel veio a ser a mais preciosa flor da estirpe real húngara. 

Abriu a princesinha seus olhos à luz em um ambiente de luxo e abundância que, por divino contraste, foi despertando em seu sensível coração anseios de evangélica pobreza.
Do seu privilegiado posto na corte descia, desde muito pequena, para procurar os necessitados, e os presentes que recebia de seus pais passavam logo para as mãos dos pobres. Em vão a vestiam com ricos trajes, porque aproveitava o menor descuido para tirar as sedas e brocados, e dá-los aos pobres e voltar ao palácio com os farrapos da mais miserável de suas amiguinhas.
Conforme os costumes da época, foi prometida em sua mais tenra idade a Luís, filho de Herman I, da Turingia. O matrimônio aconteceu no ano 1221, quer dizer, quando Isabel completava seus 14 anos, em Wartburgo de Turingia. E desta maneira a princesa, nascida em um país cheio de sol e de abundância como era a Hungria, veio parar à dura e pobre terra germânica. 
A pobreza do povo estimulou ainda mais a caridade da princesa Isabel. Tudo lhe parecia pouco para remediar aos necessitados: a prata de suas arcas, as jóias que trouxe como dote e até seus próprios alimentos e roupas. Enquanto podia, aproveitando as sombras da noite, deixava o palácio e visitava uma a uma as choças dos vassalos mais pobres para levar aos doentes e às crianças, sob seu manto, um cântaro de leite ou uma broa de pão. 
Tendo Luis morrido no decorrer de uma Cruzada, em 1227, a princesa Isabel ficou viúva e desamparada aos vinte anos numa corte estrangeira e hostil, e foi então que realmente começou o seu calvário. Seu cunhado Herman, querendo substituir os filhos de Luís da herança do Ducado, acusou Isabel de prodigalidade, e era verdade que ela tinha esvaziado até o fundo de sua arca para remediar a miséria do povo no temível "ano da fome" que a Europa inteira atravessava. As acusações de Herman encontraram eco na corte, e a princesa Isabel, expulsa do palácio, teve que buscar refúgio com seus três filhos e a companhia de duas serventes em Marburgo, a pátria de sua mãe. 
Neste tempo, voltavam os cruzados dos Santos Lugares ardendo em febres e com suas carnes maceradas pela lepra, e a eles Isabel dedicava seus mais amorosos cuidados, em memória, sem dúvida, de seu marido, morto muito longe do alcance de suas mãos. 
Isabel, firme em seu propósito de dedicar a sua vida aos pobres e doentes, buscando neles o próprio Cristo, rejeitou uma e outra vez o apelo de seu pai, o rei da Hungria, que, valendo-se de nobres emissários e até da autoridade episcopal, tentava convencê-la a voltar a seu país. 
Em troca, acudiu solícita ao chamamento do Senhor, e aos vinte e quatro anos, em 1231, subiu ao céu para receber o prêmio merecido por ter dado água a tantos lábios sedentos, curado tantas feridas ulceradas e consolado tantos corações oprimidos.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


Jesus não nos pede para conservar a sua graça em um cofre!



No Angelus, o Papa reflete sobre a parábola dos talentos

Por Redação
ROMA, 16 de Novembro de 2014 (Zenit.org) - Apresentamos as palavras do Papa Francisco pronunciadas antes de rezar a oração mariana do Angelus neste domingo, 16 de novembro, na Praça de São Pedro. 
Queridos irmãos e irmãs, bom dia,
O Evangelho deste domingo é a parábola dos talentos, tirada de São Mateus (25, 14-30). Conta sobre um homem que, antes de partir para uma viagem, convoca os servos e confia a eles o seu patrimônio em talentos, moedas antigas de grande valor. Aquele patrão confia ao primeiro servo cinco talentos, ao segundo dois, ao terceiro um. Durante a ausência do patrão, os três servos devem fazer frutificar este patrimônio. O primeiro e o segundo servos dobram, cada um, o capital de partida; o terceiro, em vez disso, por medo de perder tudo, enterra o talento recebido em um buraco. No retorno do patrão, os dois primeiros recebem o louvor e a recompensa, enquanto o terceiro, que restitui somente a moeda recebida, é repreendido e punido.
É claro o significado disso. O homem da parábola representa Jesus, os servos somos nós e os talentos são o patrimônio que o Senhor confia a nós. Qual é o patrimônio? A sua Palavra, a Eucaristia, a fé no Pai celeste, o seu perdão… em resumo, tantas coisas, os seus bens mais preciosos. Este é o patrimônio que Ele nos confia. Não somente para ser protegido, mas para crescer! Enquanto no uso comum o termo “talento” indica uma qualidade individual – por exemplo talento na música, no esporte, etc., na parábola os talentos representam os bens dos Senhor, que Ele nos confia para que o façamos dar frutos. O buraco cavado no terreno pelo “servo mau e preguiçoso” (v. 26) indica o medo do risco que bloqueia a criatividade e a fecundidade do amor. Porque o medo dos riscos do amor nos bloqueia. Jesus não nos pede para conservar a sua graça em um cofre! Jesus não nos pede isso, mas quer que a usemos em benefício dos outros. Todos os bens que nós recebemos são para dá-los aos outros, e assim crescem. É como se nos dissesse: “Aqui está a minha misericórdia, a minha ternura, o meu perdão: peguem-no e façam largo uso”. E nós, o que fazemos?  Quem ‘contagiamos’ com a nossa fé? Quantas pessoas encorajamos com a nossa esperança? Quanto amor partilhamos com o nosso próximo? São perguntas que nos farão bem. Qualquer ambiente, mesmo o mais distante e impraticável, pode se tornar lugar onde fazer frutificar os talentos. Não há situações ou lugares incompatíveis com a presença e o testemunho cristão. O testemunho que Jesus nos pede não é fechado, é aberto, depende de nós.
Esta parábola nos exorta a não esconder a nossa fé e a nossa pertença a Cristo, a não enterrar a Palavra do Evangelho, mas a fazê-la circular na nossa vida, nas relações, nas situações concretas, como força que coloca em crise, que purifica, que renova. Assim também o perdão, que o Senhor nos dá especialmente no Sacramento da Reconciliação: não o tenhamos fechado em nós mesmos, mas deixemos que desencadeie a sua força, que faça cair muros que o nosso egoísmo levantou, que nos faça dar o primeiro passo nas relações bloqueadas, retomar o diálogo onde não há mais comunicação… E por aí vai. Fazer com que estes talentos, estes presentes, estes dons que o Senhor nos deu sejam para os outros, cresçam, deem frutos, com o nosso testemunho.
Acredito que hoje será um belo gesto que cada um de vocês peguem o Evangelho em casa, o Evangelho de São Mateus, capítulo 25, versículos de 14 a 30, Mateus 25, 14-30, e leiam isto, e meditem um pouco: “os talentos, as riquezas, tudo aquilo que Deus me deu de espiritual, de bondade, a Palavra de Deus, como faço com que cresçam nos outros? Ou somente os protejo em um cofre?”.
E também o Senhor não dá a todos as mesmas coisas e no mesmo modo: conhece cada um de nós pessoalmente e nos confia aquilo que é certo para nós; mas em todos, em todos há algo de igual: a mesma, imensa confiança. Deus confia em nós, Deus tem esperança em nós! E isto é o mesmo para todos. Não o desiludamos! Não nos deixemos enganar pelo medo, mas vamos retribuir confiança com confiança! A Virgem Maria encarna esta atitude no modo mais belo e mais pleno. Ela recebeu e acolheu o dom mais sublime, Jesus em pessoa, e à sua volta O ofereceu à humanidade com coração generoso. A ela peçamos para nos ajudar a sermos “servos bons e fiéis” para participar “da alegria do nosso Senhor”.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

domingo, 16 de novembro de 2014

16 de novembro - Nossa Senhora da Saúde



História de Nossa Senhora da Saúde

O Século XVl  foi muito triste para a Europa, com muitas doenças e a grande peste, conhecida como "a peste negra". Ela assolou todo o continente, principalmente Portugal. O ano de 1569 foi o pior de todos. Os hospitais estavam lotados, não havia onde colocar tantos doentes, muitas pessoas já haviam morrido. O Rei de Portugal, Dom Sebastião, sem mais recursos, pediu ajuda até para a Espanha mandar seus médicos e remédios para o socorro.

O encontro milagroso da imagem

O povo de Portugal, em desespero, organizou várias missas orações e procissões com a imagem de Nossa Senhora durante vários meses.  Perto da igreja da cidade de Sacavém, os coveiros tiveram que abrir muitas covas para enterrar tantas pessoas que já haviam morrido por causa da peste. E aconteceu que, ao abrirem uma cova, acharam uma pequena imagem de Nossa Senhora. Todos viram o fato como um milagre e começaram a rezar e fazer procissões  pedindo o fim da peste. No ano seguinte as mortes foram diminuindo até acabarem.

Festa de Nossa Senhora da Saúde

A população então escolheu o dia 20 de abril para comemorar o fim da grande peste, e com uma grande procissão, escolheram o nome de "Nossa Senhora da Saúde", para agradecer a ajuda de Maria Santíssima. A partir deste ano de 1570, em  todos os anos é comemorado o dia da Santa que acabou com a peste em Portugal. Esta devoção, então, se expandiu para a Espanha e por toda a Europa, e Nossa Senhora é lembrada e venerada com este nome há quase 450 anos.

A devoção no Brasil

Na cidade de São Paulo existe a Igreja de Nossa Senhora da Saúde. A Paróquia recebeu uma imagem da Santa, vinda de Portugal. Todo dia 15 de agosto é celebrada a festa em honra a Nossa Senhora da Saúde.

Oração a Nossa Senhora da Saúde

"À vossa proteção recorremos, ó Santa Mãe de Deus, consoladora dos aflitos e saúde dos enfermos. Não desprezeis nossas súplicas em nossas necessidades, e livrai-nos sempre de todos os perigos, e das doenças, ó Virgem Gloriosa e Bendita. Senhora nossa, Medianeira nossa, Advogada nossa, com vosso Filho, reconciliai-nos, a vosso Filho recomendai-nos, a vosso Filho apresentai-nos. Virgem Puríssima, que sois a Saúde dos Enfermos, o Refúgio dos Pecadores, a Consoladora dos Aflitos e a distribuidora de todas as graças, na minha fraqueza e no meu desânimo apelo hoje, para os tesouros da vossa divina misericórdia e bondade e atrevo-me a chamar-vos pelo doce nome de Mãe. Sim, ó Mãe, atendei-me em minha enfermidade, dai-me a saúde do corpo para que possa cumprir os meus deveres com ânimo e alegria, e com a mesma disposição sirva a vosso Filho Jesus e agradeça a vós, Saúde dos Enfermos. Nossa Senhora da Saúde, rogai por nós. Amém."

Fonte: http://www.cruzterrasanta.com.br

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Sta. Margarida da Escócia, MFac



Santa Margarida, rainha da Escócia, +1093

Santa Margarida da Escócia nasceu em 1046 na Hungria, onde seu pai Edward Aetheling e sua mãe Águeda viviam exilados, porque o reino da Inglaterra havia passado para as mãos do rei Canuto. Com a morte desse rei puderam regressar à pátria. 
Margarida da Escócia conseguiu a santidade não pelos difíceis caminhos da dor e da humilhação, mas na alegria e na simplicidade. Na verdade, Margarida conheceu o rei Malcolm III, pelo qual foi pedida em casamento, subindo aos vinte e quatro anos ao trono na Escócia. Da sua união nasceram seis filhos homens e duas mulheres, educados cristãmente pela piedosa Margarida. Seu marido soube valer-se da ajuda da esposa, culta e sábia, e imitando-lhe, a seu modo, o fervor religioso beijava os livros de devoção, uma vez que não sabia ler.
Santa Margaria morreu a 16 de novembro de 1093 em Edimburgo e foi sepultada em Dunferline. Foi canonizada em 1249.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Santa Gertrudes, a Grande



Santa Gertrudes, Magna, monja, +1303

Santa Gertrudes de Helfta foi monja cisterciense e escritora mística, também conhecida como Gertrudes a Grande, ou Gertrudes a Magna. Das origens de Gertrudes de Helfta só se conhece a data de nascimento: 6 de janeiro de 1256. O lugar parece ter sido Eisleben, e a família é um enigma. O silêncio a respeito resultou suspeito, e se há elaborado conjecturas como a procedência servil ou pobre; haver sido abandonada; ou ser filha ilegítima de algum nobre. O que é seguro é que em sua família existiam circunstâncias que na época não era adequado mencionar.

Com a idade de 5 anos ingressou no mosteiro de Helfta. Sobre isto tão pouco hão ficado noticias, desconhecendo-se como chegou e se foi acolhida exclusivamente como educanda, para ser formada na escola de meninas a cargo de Matilde de Hackeborn; ou como oblata, oferecida a Deus para converter-se em monja.

Gertrudes iniciou sua aprendizagem monástica. Realizou o noviciado, professou e recebeu uma cuidada formação teológica, filosófica, literaria e musical. Sua vida foi normal até os 25 anos, como uma monja a mais do mosteiro, dedicada à cópia de manuscritos, à costura e aos labores agrícolas da horta monástica. Não desempenhou cargos importantes, ou ao menos só se conhece que foi cantora segundo às ordens de Matilde de Hackeborn.

Em 27 de janeiro de 1281 teve sua primeira experiência mística, que suporia uma profunda mudança em sua vida. Tratou-se de uma visão de Cristo adolescente, que lhe dizia: "Não temas, te salvarei, te livrarei... Volve-te a mim e eu te embriagarei com a torrente de meu divino regalo". A partir disto deixou os estudos profanos e de literatura pelos estudos teológicos; e sua existência passou de ser rotineira a viver uma profunda experiencia mística.

Gertrudes viverá uma intensa vida mística em meio a vida comunitária Muitas vezes sofreu enfermidades, porém isto não a incapacitou para dedicar-se a escrever diversas obras literárias entre as que se encontravam comentários à Sagrada Escritura. Se perderam quase todas as suas obras, conservando-se só três.

Seus escritos e espiritualidade passaram desapercebidos até 1536 em que os cartuxos de Colonia imprimem o Memorial. A aceitação e êxito foi enorme, e produziu-se toda uma corrente espiritual em torno a ela que se traduziu em reedições contínuas de seus escritos e numerosas biografias. Por tal êxito, e ao desconhecer o apelido, começou a ser chamada Gertrudes a Grande, ou a Magna.
Gertrudes morreu em 17 de novembro de 1302, em Helfta, aos 45 anos de idade.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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S. José Moscati, MFac



S. José Moscati, médico, +1927

Nasceu na Itália em 1880 de família que tanto aspirava Deus, que com apenas 17 anos obrigou-se particularmente ao voto de castidade perpétua.

Tendido aos estudos, cursou a faculdade de medicina na Universidade de Nápoles e chegou, com 23 anos, ao doutorado e nesta área pôde ocupar altos cargos, além de representar a Itália nos Congressos Médicos Internacionais. Com competência profissional, Moscati curou com particular eficiência e caridade milhares e milhares de doentes.

Em Nápoles, embora procurado por toda classe de doentes, dava, contudo, preferência aos mais pobres e indigentes. Sem dúvida foi na prática da caridade para com os pobres que se manifestou toda sua grandeza, ao ponto de receber o título de médico e pai dos pobres, isto num tempo em que a cultura se afastava da fé.

José Moscati corajosamente viveu até 1927 e testemunhou a Verdade, tanto assim que encontramos em seus escritos: " Ama a verdade, mostra-te como és, sem fingimentos, sem receios, sem respeito humano. Se a verdade te custa a perseguição, aceita-a; se te custa o tormento, suporta-o. E se, pela verdade, tivesses que sacrificar-te a ti mesmo e a tua vida, sê forte no sacrifício".

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Sto. Alberto Magno BDr, MFac



Santo Alberto Magno, bispo, Doutor da Igreja, +1280

Foi, sem dúvida, um dos maiores sábios de todos os tempos.
Não dominava apenas, como Mestre, a Filosofia e a Teologia (matérias em que teve como discípulo S. Tomás de Aquino), mas também estendia seu saber às Ciências Naturais.
Foi físico e químico, estudou astronomia, meteorologia, mineralogia, zoologia, botânica, escreveu livros sobre tecelagem, navegação, agricultura. Tão assombroso acumular de ciência não o impediu, porém, de ser um piedoso e exemplar dominicano. 

Nomeado Bispo de Regensburg, mostrou-se Pastor zeloso e exemplar; mas, logo que pôde, pediu e obteve dispensa das funções episcopais e retornou à sua cela de monge humilde e sábio. Foi chamado o "Doutor Universal".

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Sto. Estanislau Kostka, Rlg



Santo Estanislau Kostka, religioso, +1568

Nasceu na Polónia em 1550. Desde menino tinha profunda vocação religiosa. Mesmo tendo nascido em família nobre e poderosa, manteve-se fiel a Deus por toda a vida. Aos 13 anos, foi mandado para completar seus estudos na escola dos jesuítas, juntamente com seu irmão mais velho, Paulo. Foi lá que passou por uma grande provação. Nessa época, o imperador da Áustria, em luta contra a recém formada Companhia de Jesus, requisitou o prédio onde moravam os meninos que provinham de longe. Por esse facto, os estudantes tiveram que recorrer a pensões. Longe de seus mestres, muitos, facilmente, caíram em diversos pecados; porém, Estanislau não os seguiu, usando o seu tempo livre para dedicar-se cada vez mais aos estudos. Nessa época, ficou doente, tendo um enorme desejo de receber a sagrada Eucaristia. Prodigiosamente foi ouvido por dois Anjos que lha trouxeram!. Foi aí que o jovem teve total convicção de seu propósito de entrar na Companhia de Jesus. Ultrapassou diversos obstáculos para chegar ao seu ideal, com uma vida dedicada inteiramente aos estudos e à devoção. Muito devoto de Nossa Senhora, morreu, conforme havia previsto, aos 18 anos, em 1568, no dia da Assunção de Nossa Senhora.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A tentação do poder ameaça o espírito de serviço cristão



Durante a missa em Santa Marta, Francisco advertiu contra a preguiça, a comodidade e o egoísmo que tornam a vida "triste" e "sem fecundidade"

Por Luca Marcolivio
ROMA, 11 de Novembro de 2014 (Zenit.org) - Como nos recorda o Evangelho de hoje (cfr. Lc 17,7-10), o cristão é um "servo inútil", ou seja, alguém que serve sem esperar nada em troca, nenhuma recompensa de prestígio ou de poder.
Na homilia desta manhã na Casa Santa Marta, o Papa ressaltou que, para Jesus, "o serviço é total". Ele se apresenta como o servo, aquele que veio para servir e não para ser servido: diz isso claramente. Assim, o Senhor mostra aos apóstolos o caminho daqueles que receberam a fé, aquela fé que realiza milagres. Sim, esta fé fará milagres no caminho do serviço", disse o Papa.
Se um cristão não leva adiante o dom da fé no Batismo com espírito de serviço, "torna-se um cristão sem força, sem fecundidade", que termina servindo a si mesmo e levando uma "vida triste", esquecendo "as coisas grandes do Senhor”. O Papa insistiu que é impossível servir a dois patrões: “ou a Deus, ou as riquezas”.
O que nos afasta do espírito de serviço? Primeiro, a "preguiça", que nos leva à "comodidade" e ao "egoísmo". Muitos cristãos apenas vão à missa, mas, como mencionado pelo Santo Padre, o espírito de serviço se realiza de muitas maneiras: no "serviço a Deus na adoração, na oração, no louvor, no serviço ao próximo". Jesus entende isso como "serviço até o fim" e "gratuito", daí a expressão: "servos inúteis".
No entanto, é possível perder o espírito de serviço de outras maneiras: muitas vezes os discípulos "tomavam posse do tempo do Senhor, tomavam posse do poder do Senhor: eles o queriam para o seu grupinho" e "afastavam as pessoas para que não perturbassem Jesus”, mas, na verdade, era para ser mais "confortável" para eles. Tomavam posse desta atitude de serviço, “transformando-a em uma estrutura de poder”.
Emblemático, nesse sentido, é a discussão entre os discípulos, quando perguntam quem era o melhor entre eles (cfr. Mc 09:34). Ou a atitude da mãe que "vai pedir ao Senhor que um de seus filhos seja o primeiro-ministro e outro ministro da economia, com todo o poder em suas mãos".
É, portanto, uma "tentação" recorrente na história dos cristãos de todos os tempos; querer se tornar "patrões da fé, patrões do Reino, patrões da Salvação", quando, ao invés, o Senhor nos pede um "serviço na humildade", um "serviço na esperança": esta é a verdadeira "alegria do serviço cristão."
Existe uma cadeia de tentações que afasta o homem do espírito de serviço: "a preguiça leva à comodidade", enquanto "o ter o controle da situação", que transforma o servo em patrão, leva "à soberba, ao orgulho, a tratar mal as pessoas, a se sentir importante"; a achar que tem a salvação nas próprias mãos.
"Que o Senhor nos dê duas grandes graças: a humildade no serviço, a fim de sermos capazes de dizer: 'Somos servos inúteis - mas servos - até o fim"; e a esperança na espera da manifestação, quando o Senhor virá até nós", concluiu o Papa Francisco.

Fonte: Zenit.org

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S. Josafá BMt, memória



S. Josafá Kuncevicz, monge, bispo, mártir, +1623

Nasceu na Ucrânia, cerca do ano 1580, de pais ortodoxos. Abraçou a fé católica e entrou na Ordem de S. Basílio. Ordenado sacerdote e eleito bispo de Polock, dedicou-se com grande empenho à causa da unidade de Igreja, pelo que foi perseguido pelos seus inimigos e morreu mártir em 1623.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...