sexta-feira, 17 de maio de 2013

Capítulo Geral dos Camilianos



Pe. Leocir Pessini

Para Provincial da Província Camiliana Brasileira foi reeleito o PE. LEOCIR PESSINI cumprirá mandato no triênio 2013 a 2015. A ele nossa estima e oração!

Fonte: comunicado interno

SAV - Equipe

XXV Encontro Nacional da Pastoral da Saúde


De 28 a 31 de maio em Fátima
FáTIMA, 16 de Maio de 2013 (Zenit.org) - XXV Encontro Nacional da Pastoral da Saúde. A propósito desta iniciativa que este ano comemora as bodas de prata, divulgamos a comunicação do Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde, Mons. Vítor Feytor Pinto.
De 28 a 31 de maio, vai realizar-se o XXV Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, em Fátima, no Centro Pastoral Paulo VI. 
 Promovido mais uma vez pela Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, este XXV Encontro será subordinado ao tema A ARTE DE CUIDAR e contará com intervenções de referência na Saúde em Portugal. 
 
Para este singular tempo de estudo e de debate, esta Comissão Nacional tem o maior gosto em convidar todos quantos se encontram envolvidos, directa ou indirectamente, no mundo da saúde.
 
O programa e outras informações estão disponíveis em www.pastoraldasaude.pt

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Publicado texto de estudo "Comunidade de comunidades: uma nova paróquia"


Coletiva de imprensa da CNBB marca encerramento do Conselho Episcopal Pastoral
Por Thácio Lincon Soares de Siqueira

BRASíLIA, 16 de Maio de 2013 (Zenit.org) - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil organizou na tarde de hoje, na sua sede em Brasília, uma coletiva de imprensa marcando o encerramento da reunião do Coselho Episcopal Pastoral (Consep), que esteve reunido do 14 ao 16 de maio.
Na mesa da Coletiva estava Dom José Belisário da Silva, presidente em exercício da CNBB e arcebispo de São Luis do Maranhão, juntamente com Dom Leonardo Steiner, Secretário Geral e Dom Sergio Arthur Braschi, vice-presidente da CNBB em exercício
Esta semana os bispos trataram da continuidade da reflexão do tema central da 51ª Assembleia Geral, “Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia”; análise de conjuntura; estudo do tema e escolha do cartaz e do hino da Campanha da Fraternidade 2014, que terá como tema o Tráfico Humano; os trabalhos da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo; e os últimos preparativos da JMJ Rio 2013.
Ao final da Coletiva Dom Leonardo entregou um exemplar do texto de estudo “Comunidade de comunidades: Uma nova paróquia” (Estudos CNBB 104, edições cnbb ) para cada jornalista presente. Esse texto está destinado as todas as Igrejas particulares, suas comunidades, pastorais e movimentos. Recolhe as reflexões e as proposições dos bispos durante a 51ª Assembleia da CNBB, realizada em Aparecida, de 10 a 19 de Abril de 2013. Foi aprovado como texto de estudo com a finalidade de que as Igrejas Particulares possam, ao longo de 2013, estudá-lo e oferecer, até o dia 15 de Outubro de 2013, as suas contribuições. Dessa forma se procurará enriquecer tal documento, também com a ajuda de especialistas, para ser submetido novamente à apreciação dos Bispos, na 52ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, a realizar-se de 30 de Abril a 09 de maio de 2014.
Um segundo tema tratado no Consep foi o da Campanha da Fraternidade de 2014, cujo tema será “A Fraternidade e o Tráfico humano”. Dom Belisário recordou que esse tema não se deve à recente novela que está passando numa grande emissora de Televisão brasileira, mas que a Igreja com muita antecedência já tinha escolhido tal tema e que há anos trabalha combatendo esse mal.
Com a ajuda do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, dom Francesco Biasin, também se refletiu na proposta de criar o Conarel (Conselho nacional das religiões do Brasil).  
Sobre a JMJ Rio 2013, Dom Belisário disse que a CNBB tem uma comissão nomeada pela presidência que trabalha junto com o COL e o Pontifício Conselho para os Leigos. Dom Leonardo é o presidente dessa comissão.
Tal comissão está preparando um álbum da peregrinação dos símbolos por todo o Brasil, que será presenteado pela CNBB ao Papa Francisco, disse Dom Leonardo durante a Coletiva. Interrogado por ZENIT se a cidade do Rio de Janeiro comportará receber milhões de peregrinos, Dom Leonardo disse que, apesar desse tema ser de responsabilidade do COL e das autoridades do Rio de Janeiro, confirmou que Rio está muito bem preparado para receber e acolher os milhões de peregrinos, e que a mesma arquidiocese do Rio de Janeiro, como as autoridades locais, trabalharam muito para assegurar que a Jornada seja um sucesso também logístico.
Por fim, ZENIT perguntou ao Secretário Geral da CNBB se a Conferência Episcopal propôs algum tema especial para que o Papa Francisco tratasse na sua viagem ao Brasil. Dom Leonardo disse que foi proposto ao Papa falar sobre os pobres, “uma questão muito ligada à nossa CNBB, como também ao mesmo Papa” e sobre a Juventude, além de outros temas que Dom Leonardo preferiu não comunicar.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Capítulo Geral dos Camilianos - Consultores

Eleito Consultor para Ministério

Desde o Capítulo Geral, vem a notícia da eleição do novo Consultor para o Ministério. É P. Alberto Marques da província brasileira.

Consultor de Formação

Cópia do uberO novo Consultor de Treinamento Ordem dos Ministros dos Enfermos é P. Yaovi Hubert Goudjinou, o novo Vice-Província de Benin e Togo, como foi anunciado pelo P. Renato Salvatore, re-eleito Superior Geral.
P. Goudjinou, não presente no Capítulo Geral, foi atingido por telefone a partir de P. Salvatore e aceitou o cargo que lhe foi oferecido com muita honra e humildade.

Vigário Geral da Ordem

Ministro dos EnfermosApós a confirmação ontem de P. Renato Salvatore como Superior Geral da Ordem dos Servos dos Enfermos conheceu no Capítulo elegeu seu Vigário Geral: P. Paul Guarise já Consultor para o Ministério.


SAV - Equipe

São Simão Stock

S. Simão Stock, religioso, +1265

O carmelita inglês São Simão Stock viveu no século XIII e morreu em Bordéus. Foi Prior Geral da sua Ordem. Segundo uma tradição, Nossa Senhora apareceu-lhe numa visão e lhe entregou o escapulário, como sinal de sua proteção. É vastíssima a iconografia a seu respeito.


SAV - Equipe

União estável entre pessoas do mesmo sexo em casamento


Na reunião do Consep desta manhã de quarta-feira, 15 de maio, dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, recordou aos bispos que o Conselho Nacional de Justiça publicou resolução que determina a conversão de união estável em casamento. Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal para a Vida e Família, discorreu sobre o tema.
Dom Petrini contextualizou a realidade da família e da objetiva normatização do casamento. Lembrou os riscos das mudanças na prática e na legislação a partir apenas do afeto. Dom Sergio da Rocha, presidente da Comissão para Doutrina da Fé, também fez ponderações sobre a questão. No correr do debate, foi considerada a Nota Oficial da Conferência de maio de 2011 quanto a união entre pessoas do mesmo sexo: “A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural”.
Outra referência lembrada na reflexão foram as Considerações sobre projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais da Congregação para a Doutrina da Fé no qual se afirma: “A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valore s fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade”.
Os bispos devem se pronunciar sobre esse assunto por meio de uma Mensagem às Comunidades que será entregue aos jornalistas na Entrevista Coletiva que será concedida pela Presidência da CNBB no final da reunião do Consep, na tarde desta quinta-feira, 16 de maio. A Conferência também vai disponibilizar, no site oficial, o texto da Mensagem com Documentos relativos provenientes do Magistério da Igreja.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

SAV - Equipe

Hino e cartaz da CF 2014


Um processo longo com participação ampla das comunidades de todo o Brasil resultou na seleção de 10 cartazes e algumas propostas de hinos para a Campanha da Fraternidade (CF) de 2014 que trata do Tráfico Humano.
Tomaram a palavra e fizeram considerações sobre os hinos na primeira sessão de trabalho: dom Pedro Brito, arcebispo de Palmas (TO), dom Joaquim Mol, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), dom Sergio Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR), dom Leonardo Steiner, bispo auxiliar de Brasília (DF), além dos assessores da Comissão de Liturgia, Frei Faustino Paludo e padre Carlos Sala. No final, os bispos, por meio de votação, escolheram o hino da Campanha da Fraternidade de 2014.
No debate sobre os cartazes, padre Luiz Carlos, secretario executivo da CF, explicou que desta vez, inicialmente, a coordenação dos trabalhos selecionou um número menor de propostas. Os bispos tiveram tempo para apreciar cada um desses cartazes e, em seguida, fizeram intervenções: dom Joaquim Mol, dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Pirai-Volta Redonda (RJ), dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande (MS), dom José Belisário, arcebispo de São Luis (MA), dom Pedro Brito, dom Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF), dom Armando Bucciol, dom Sergio Braschi. Os assessores: Irmã Maria Eugenia, da Comissão para Educação e Cultura, Irmã Élide Fogolari, da Comissão para a Comunicação e padre Nilton Riami, representante da OSIB. No final, por meio de votação secreta, foi escolhido o cartaz oficial.


A primeira sessão de trabalho do Consep da tarde desta quarta-feira, 15 de maio, teve como pauta a proposta de criação do Conselho Nacional de Religiões do Brasil (CONAREL). O assunto foi apresentado pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, dom Francesco Biasin.
De acordo com o bispo, a iniciativa é do movimento Religiões pela Paz, que já promoveu a criação de um conselho semelhante em nível latino-americano. Ele apresentou a proposta do estatuto deste Conselho, que indica quais as religiões poderão integra-lo e o seu campo de atuação.
Dom Biasin destacou a harmonia que existe neste diálogo entre cristãos, muçulmanos e judeus na constituição deste Conselho. O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, lembrou que a iniciativa é importante, e pode ajudar bastante no diálogo entre as religiões e o Estado brasileiro.
O assunto voltará a ser analisado pela CNBB na reunião do Conselho Permanente da entidade, em junho próximo.

Fonte:
Assessoria de Imprensa da CNBB
SE/Sul Quadra 801 Conjunto B
E-mail: imprensa@cnbb.org.br
Site: http://www.cnbb.org.br
Tel.: (61) 2103-8313
Fax: (61) 2103-8303

SAV - Equipe

terça-feira, 14 de maio de 2013

Confirmado novo Geral dos Camilianos



Em um sinal de continuidade

Em um sinal de continuidade, os membros do Capítulo Geral reafirmou Pai Renato Salvatore como Superior Geral.


O relatório de 13 de Maio


Após o intervalo caracterizado peregrinação nas pegadas de São Camilo, o capítulo vai viver. Começa a semana passada que, além de completar a revisão da Constituição e das disposições gerais, a Ordem vai dar o novo órgão, a Consulta.Uma semana movimentada em que o trabalho na sala de aula alternativo com as muitas conversas nos corredores, a fim de identificar os componentes certos do próximo Conselho. Ele respira uma atmosfera de grande expectativa, mas também a disposição de cooperar a fim de fornecer as ferramentas apropriadas nesta fase da história.

Em 13 de maio, marcando a conclusão da revisão da Constituição, com todos os artigos sujeitos a alterações discutidas e, quando apropriado, aprovado ou cassada. O membro constituinte de excelência, há trinta anos a partir da aprovação, agora por uma reformulação que o coloca em linha com a evolução da reflexão teológica e sensibilidade cultural. À noite, ele começou a revisão das disposições gerais, uma ferramenta que diminui de forma prática os princípios estabelecidos na Constituição.

Depois de ter entrado em candidatos Terna para liderar a Ordem, a 17 votos deve ser o Superior Geral. Não é uma escolha fácil, dada a elevada espessura e a capacidade de P.Monks, Salvador e Paleari, mas já na segunda rodada de votação surge como Superior Geral para o sexênio 2013 - 2019 P. Renato Salvatore, confirmou o escritório. O abraço do capítulo marca o ato de submissão e prontidão para segui-lo e apoiá-lo em seis anos.

A celebração eucarística fecha o dia. Visitas ao Capítulo Ordinário local, o bispo Marcello Semeraro que se junta ao Capítulo comemorar em P. Renato para a segunda eleição.


SAV - Equipe

São Matias, apóstolo - festa



São Matias, apóstolo e mártir

São Matias era um dos numerosos discípulos que seguiram Jesus, desde o começo de sua vida pública. Foi testemunha de Jesus e viveu todo o drama da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Ele foi o escolhido para ocupar o lugar de Judas Iscariotes, O Traidor, e tornar-se assim o décimo segundo apóstolo, completando o grupo após a morte de Judas. É justamente São Matias, o santo que hoje comemoramos.

Sua Eleição foi descrita nos Atos dos Apóstolos, assim: "É necessário  pois, que, dentre estes homens que nos acompanharam todo o tempo em que o Se nhor Jesus viveu em nosso meio, a começar do batismo de João até o dia em que dentre nós foi arrebatado, um destes se torne conosco testemunha da sua ressurreição" Apresentaram então dois: José, chamado Barsabás e Matias. E fizeram esta oração: "Tu, Senhor, que conheces o coração de todos, mostra-nos qual destes dois escolheste para ocupar o lugar que Judas abandonou, no ministério do apostolado, para dirigir-se ao lugar que era o seu; lançaram sortes sobre eles, e a sorte veio a cair em Matias, que foi então contado entre os doze apóstolos(atos dos Apóstolos 1,21-26).

Poucos relatos existem sobre sua vida, Sabe-se apenas que ele também morreu sob martírio em Colchis e, muitas vezes, teve o seu nome confundido com o de São Mateus, que em muito se assemelha na grafia.


SAV - Equipe

Nhá Chica e Nossa Senhora da Conceição


Uma devoção com quatro conteúdos mariológicos
Por Pe. Rafael Maria, osb*
RECIFE, 13 de Maio de 2013 (Zenit.org) -
No dia 04 de Maio de 2013, foi beatificada a serva de Deus, Francisca de Paula de Jesus, mais conhecida na região sudeste e sul do Brasil como Nhá Chica (1818-1895).
Não desejamos nos alongar aqui na condição escrava em que esta beata viveu, mas no que pode estimular a nossa fé e dedicação à Igreja.
Nos chama atenção em particular que, em Nhá Chica encontramos referimentos mariológicos interessantes, em modo particular em uma oração/novena formulada, segundo dizem, por ela, quando das suas necessidades.
No site http://www.nhachica.org.br/ encontramos esta oração onde se percebe sua profunda devoção a Nossa Senhora da Conceição. Fizemos pequenas correções de sintaxe para a melhor compreensão. O site mencionado possui a aprovação eclesiástica local: «Ó Virgem da Conceição, vós fostes aquela Senhora que entrastes nos céus vestida de sol, calçada de lua, coroada de estrelas, cercada de anjos. 
Vós prometestes ao Anjo Gabriel que havíeis de socorrer a todo aquele que invocasse o vosso santo nome. Agora é a ocasião, valei-me Senhora da Conceição!»
Para se conhecer a profundidade desta oração seria necessário um maior estudo histórico, litúrgico e teológico experimentado por esta filha de escravos. Não basta aqui ressaltar e exaltar a sua condição de mulher pobre, humilde, analfabeta e devota. Existe uma mariologia nata nela que nos revela o «sensus fidelium» (a percepção dos fiéis) nas coisas de Deus, independente da hierarquia eclesial.
Na oração acima descrita encontramos o evocar bíblico-litúrgico quando a beata faz lembrar o texto de Ap 12,1, assim como uma síntese da doutrina mariana. Por ser analfabeta e tendo ouvido o texto apocalíptico da “mulher vestida de sol”, o imaginário da beata se fixou nas ocasiões em que ela participava da liturgia. Embora em nenhuma liturgia mariana antes do século XX se usava o texto do Ap 12,1. Este só viria a ser texto litúrgico de índole mariana na festa da Assunção de Maria depois da proclamação do dogma (1950) por Pio XII.
Na primeira parte da oração (Ó Virgem da Conceição, vós fostes aquela Senhora que entrastes nos céus vestida de sol, calçada de lua, coroada de estrelas, cercada de anjos) denota quatro dogmas marianos: anunciação da Maternidade divina (Anjo Gabriel), Virgindade perpetua (Virgem); dois dogmas a serem definidos: um enquanto ela era viva (1854), pelo papa Pio IX, a Imaculada Conceição (Senhora da Conceição) e o outro, a Assunção de Maria (entrastes no céus) eu estava ainda em reflexão pela Igreja e que só viria a ser proclamado em 1950. Também devemos levar em consideração a ingênua interpretação da beata Francisca com a imagem de Nossa Senhora da Conceição que ela possuía e venerava na sua capela. É uma imagem provavelmente do séc. XVIII, onde a Virgem está de pé, com a lua debaixo dos pés sobre três querubins. A oração em si nos recorda também a passagem bíblica de Ct 6,10: “Quem é essa que avança como a aurora, bela como a lua, resplandecente como o sol…”
A segunda parte da oração (Vós prometestes ao Anjo Gabriel que havíeis de socorrer a todo aquele que invocasse o vosso santo nome) faz menção a uma promessa de Maria… que não tem respaldo bíblico de modo explícito. Mas, de onde Nhá Chica colheu tal informação? Terá intuído da bíblia? Ou, qual foi a influência extra bíblica para compor esta sua oração com promessa?
Ao que parece, e convém dar mais solidez no que dizemos com novas pesquisas, a promessa referida pela beata, segundo nossa percepção, está ligada ao novo nome de Maria dado pelo Anjo: «Cheia de Graça» (Lc 1,26). Sobre o sentido teológico deste novo nome de Maria, procuramos refletir em nosso artigo, cf.http://www.zenit.org/pt/articles/maria-e-a-graca.
A eficácia do nome de Maria é ressaltada por Francisca de Jesus onde ela enfatiza o papel da Virgem na sua intercessão. Invocar o nome da «Cheia de graça», é o mesmo que invocar a «Graça» e desta obter graças. Claro que aqui não é só uma convicção da piedade mariana da beata, mas uma experiência concreta ao longo de sua vida espiritual, pois foi enfatizado na beatificação pelo cardeal Ângelo Amato que, segundo Nhá Chica, “tudo o que pedia à Virgem da Conceição, ela alcançava”. Isto há uma importância enorme para os fiéis, os seus devotos onde, Nhá Chica na sua simplicidade conseguiu conhecer a Virgem Maria em profundidade, na sua ação de servidora e colaboradora na vida de Cristo e da Igreja. Não foi uma piedade alienada, mas vivida, experienciada e o que é mais salutar, aplicada na caridade.
A mariologia contida na prática devocional de Nhá Chica equivale a um aprendizado para nós. Ao longo de uma vida sofrida mas palmilhada pela presença consoladora e estimulante de Maria Imaculada, a Agraciada de Deus.
A confiança na Senhora da Conceição era assim tão forte que Nhá Chica nos transmite e estimula a termos esta mesma confiança na intercessão de Nossa Senhora quando rezava e a imitarmos quando das dificuldades da vida dizendo: «Agora é a ocasião, valei-me Senhora da Conceição!»

*Pe. Rafael Maria é diplomado para "Postulação para Beatificação e Canonização” pela Congregação para Causa dos Santos (Cidade do Vaticano) e doutor em Mariologia pela Pontifícia Faculdade Teológica «MARIANUM» (Roma).  
Leciona atualmente dois cursos: «Básico de Mariologia» e «Cultura Mariológica» via internet, cf. www.cursoscatolicos.com.br
Para maiores informações e comentários:d.rafaelmariaosb@hotmail.com

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Madre Lupita: primeira santa mexicana


Arriscou a vida durante a perseguição aos cristãos para proteger os religiosos
Por Redação
ROMA, 13 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Maria Guadalupe García Zavala, conhecida como Madre Lupita,foi co-fundadora da Congregação das Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres, junto ao seu diretor espiritual Padre Cipriano Iñiguez.
Nasceu em Zapopan, Jalisco, México, em 27 de abril de 1878. Seus pais eram Fortino Garcia e Refugio Zavala.
Aos 23 anos de idade, já prometida em casamento, sentiu a vocação religiosa. Seu diretor espiritual, padre Cipriano Iñiguez Martin del Campo, compreendeu a sua vocação e levou-a a fundar a congregação religiosa das Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres, na qual dedicou sua vida aos doentes e desamparados.
Viveu em um período perturbado pela perseguição religiosa, nos anos da Cristiada, que a partir de 1911 com a queda do presidente Porfirio Diaz, foi se agravando até 1936, com perseguições por parte dos revolucionários Venustiano Carranza, Alvaro Obregón, Pancho Villa, e Plutarco Elías Calles. O período mais sangrento foi entre 1926 e 1929.
Mesmo arriscando sua vida, Madre Lupita escondeu no hospital vários padres e bispos, entre eles o arcebispo de Guadalajara Francisco Orozco y Jiménez. Por outro lado, dava comida e cuidados médicos aos soldados perseguidores.
"Naquela época, nenhuma das religiosas deixou a congregação, especialmente porque contaram com a ajuda dos sacerdotes e do padre fundador, hoje Servo de Deus, para permanecerem firmes. Em contrapartida, outras congregações enviaram suas religiosas para suas casas para se refugiarem até que tudo tivesse passado". Disse a ZENIT uma das religiosas da Congregação na Itália, irmã Helen Ruiz, que é também secretária do postulador da causa, padre Oscar Sánchez Barba.
Irmã Helen recordou que Madre Lupita “tinha uma caridade operosa, enxergava tudo com os olhos de Deus". “O fato de ser canonizada a tornou mais conhecida, por exemplo, nas duas paróquias que temos em Roma” - afirmou.
"Nós - concluiu a religiosa - estamos muito emocionadas. É um momento para aprofundar nossa vocação e espiritualidade, e isso nos dá muita força”.
Testemunhas que conheciam Madre Lupita recordam que ela muitas vezes realizava o trabalho de enfermeira ajoelhada para cuidar dos doentes, e apesar da carência de muitas coisas, tentava cuidar com muito zelo da vida espiritual dos enfermos.
Madre Lupita foi Superiora Geral da Congregação ao longo de sua vida e soube renunciar as comodidades aceitando com alegria uma vida sóbria e sacrificada. Hoje, as Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres contam com 22 fundações no México, Peru, Islândia, Grécia e Itália. Faleceu em 24 de junho de 1963, em Guadalajara, México, com 85 anos, já com fama de santidade.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Os primeiros santos de Francisco: duas latino-americanas


Lupita e Laura "deram o testemunho da caridade, sem o qual até o martírio e a missão perdem o sabor cristão"
Por Sergio Mora
ROMA, 13 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Em sua primeira cerimônia de canonização, realizada neste domingo, o papa Francisco elevou à honra dos altares 802 santos de uma só vez.
As duas novas santas latino-americanas são a colombiana Laura Montoya y Upegui, fundadora da congregação religiosa das Missionárias de Maria Imaculada e de Santa Catarina de Sena, e a mexicana Maria Guadalupe Garcia Zabala, co-fundadora da congregação das Servas de Santa Margarita Maria e dos Pobres.
Madre Laura e madre Lupita, como eram chamadas popularmente, foram aplaudidas por alguns milhares de colombianos e mexicanos presentes na praça e aclamadas como Santa Laura e Santa Lupita.
O número inusitado de canonizados se deve aos 800 mártires de Otranto, decapitados no sul da Itália: eles preferiram morrer a renegar a fé, proclamando as palavras: “Cremos em Jesus Cristo, Filho de Deus, em quem fomos salvos. Preferimos mil vezes morrer a renegá-lo e a nos tornarmos muçulmanos”.
As canonizações de hoje foram aprovadas por Bento XVI em 28 de fevereiro, poucos instantes antes de anunciar a sua renúncia, e é a primeira realizada pelo novo pontífice.
“Quero saudar todos vocês que vieram para esta festa, da Itália, da Colômbia, do México e de outros países, e lhes agradeço”, disse o papa na homilia. “Contemplemos os novos santos à luz da palavra de Deus que proclamamos. Uma palavra que nos convida à fidelidade a Cristo, inclusive até o martírio. Ele nos chamou à urgência e à beleza de levar Cristo e o Evangelho para todos; e nos falou do testemunho da caridade, sem o qual até o martírio e a missão perdem o seu sabor cristão”, afirmou.
Ao recordar os mártires italianos, o papa pediu orações para que “Deus sustente os cristãos que, nestes nossos tempos e em tantas partes do mundo, ainda sofrem violência, e lhes dê a coragem para ser fiéis e responder ao mal com o bem”.
Referindo-se à “primeira santa nascida na linda terra colombiana”, Francisco recordou que ela ensinou “a não viver a fé solitariamente, como se fosse possível viver a fé isoladamente”, mas a “comunicá-la, irradiar a alegria do Evangelho com a palavra e com o testemunho de vida onde quer que nos encontremos”. E a “ver o rosto de Jesus refletido no próximo, a vencer a indiferença e o individualismo, que corrói a comunidade de cristãos e o nosso próprio coração, e a acolher a todos sem preconceitos nem reticências”, compartilhando com eles o que temos de mais valioso, “que não são as nossas obras nem as nossas organizações; o mais valioso que nós temos é Cristo e o seu Evangelho!”.
Sobre Santa “Lupita”, o papa destacou: “Ela renunciou a uma vida cômoda. Quanto prejuízo a vida cômoda nos causa! O bem-estar, o aburguesamento do coração nos paralisa”. Francisco ressaltou que quando ela se ajoelhava no chão do hospital diante dos enfermos e dos abandonados, para servi-los com ternura e compaixão, “isto se chama tocar na carne de Cristo. Os pobres e os abandonados, os doentes, os marginalizados, são a carne de Cristo. E a madre Lupita tocava na carne de Cristo e nos ensinava essa conduta: não ter vergonha, não ter medo nem nojo de tocar na carne de Cristo!”.
Estiveram presentes na cerimônia o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, a ministra da Justiça da Itália, Anna Maria Cancellieri, e o diretor de Assuntos Religiosos do México, Roberto Herrera Mena. 
As pessoas presentes se mostraram impressionadas com o longo percurso que o papa Francisco fez pela praça no meio do povo, de aproximadamente uma hora, chegando a adentrar algumas quadras da Via da Conciliação para saudar em particular as crianças e os doentes.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Nas raízes da esterilidade vocacional


O verdadeiro significado da recente reflexão do papa Francisco
Por Pe. Pietro Messa
ROMA, 13 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Na última quarta-feira, 8 de maio de 2013, houve uma reunião entre o papa Francisco e as participantes na Assembleia Plenária da União Internacional das Superioras Gerais. Uma reunião bastante aguardada, em que o papa fez um discurso tão simples quanto intenso, importante por ressaltar os aspectos peculiares da vida religiosa.
Na ocasião, o papa sublinhou a importância da fecundidade dos religiosos, o que, mesmo sem ser dito explicitamente, aparece como resposta a uma escassez generalizada de vocações, em especial nos territórios de antiga evangelização, como a Europa e a América. Essa escassez vocacional acarreta o fechamento de comunidades e, em alguns casos, até mesmo o fim de ordens ou congregações.
A reflexão do papa a este respeito é uma pista para identificarmos as raízes dessa esterilidade das vocações, já denunciada anteriormente, como fato alarmante, pelo cardeal Carlo Maria Martini, por exemplo. Neste sentido, pode contribuir a história de Santa Clara, a primeira mulher que escreveu uma regra para mulheres, aprovada com bula pontifícia pelo papa Inocêncio IV.
Clara de Assis, em sua regra, indica como pontos fundamentais do carisma confiado à comunidade a “máxima pobreza” e a “santíssima unidade”. É justamente quando faltam esses dois aspectos que um religioso e as comunidades se tornam estéreis.
A falta da “máxima pobreza” os torna rígidos, dogmáticos, apegados não só a lugares ou serviços, mas também às próprias ideias, e, por isso, basicamente incapazes de ser obedientes e dóceis ao "Espírito Santo, Senhor que dá a vida". A ausência da “santíssima unidade” se manifesta em conflitos contínuos, em falta de cooperação, em rivalidade e desperdício de energias, inclusive financeiras, em polarizações ao redor de coisas relativas, em dispersão "nos pensamentos do coração", em divisões, discussões inconclusivas, incapacidade de viver a eclesialidade.
E assim, de realidades e lugares com possibilidades de floração no Espírito Santo, sobra apenas um deserto estéril. Resta, no máximo, uma história, mais ou menos bonita; mosteiros, comunidades, paróquias e dioceses que gradualmente vão se parecendo mais com museus para cultores da arte sacra do que com lugares onde a vida nova do Cristo ressuscitado pode ser encontrada e nos quais é possível a opção concreta pela existência.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Capítulo Geral dos Camilianos

Imagem ao texto
Às 17:00 terá início a primeira rodada de votação para o Superior Geral. Os candidatos de orientação Terna foram escolhidos última sexta-feira e são eles: p. F. Monks, p. R.Salvatore e p. V. Paleari. Todas as notícias e atualizações do Capítulo Geral LVII estão no local camilliani.org , facebook e do twitter .





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13 de maio - Nossa Senhora de Fátima



Nossa Senhora de Fátima, memória facultativa

As Aparições de Fátima, freguesia do concelho de Vila Nova de Ourem, distrito de Santarém, e paróquia da diocese de Leiria e Fátima desenrolaram-se em três períodos ou ciclos: os dois primeiros tiveram lugar em Fátima, o terceiro em Pontevedra e Tuy, na Galiza, Espanha. É longo o relato das Aparições constantes dos manuscrito da Irmã Lúcia uma dos três videntes (a Virgem apareceu a três crianças: Lúcia, Jacinta e Francisco). Desenrolaram-se em 1917 e depressa a devoção à Senhora de Fátima se tornou mundialmente conhecida. A 13 de outubro de 1930 o Bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva houve por bem declarar dignas de crédito as visões das crianças da Cova da Iria e permitir, oficialmente, o culto de Nossa Senhora de Fátima. 
O papa Pio XII, anuindo aos pedidos de Nossa Senhora, consagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria a 31 de Outubro de 1942. A consagração da Rússia fê-la a 7 de julho de 1952. Paulo VI consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria a 21 de novembro de 1964. João Paulo II fez a consagração do mundo e da Rússia ao mesmo Imaculado Coração, em Fátima, a 13 de maio de 1982; em Roma, a 16 de outubro de 1983 e, finalmente, a 25 de março de 1984, em Roma de novo, diante da imagem levada da Capelinha das Aparições até ao Vaticano.

No dia 13 de maio de 2013, o episcopado português consagrou a Nossa Senhora de Fátima o pontificado do Papa Francisco. a pedido deste Pontífice.


SAV - Equipe

Regina Coeli: Intercessão dos novos santos


Na Itália, a esperança; na Colômbia, a concórdia; no México, fim da violência

CIDADE DO VATICANO, 12 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos as palavras do Papa Francisco pronunciadas neste domingo, 12 de maio, na presença dos fieis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a tradicional oração mariana Regina Coeli.
Queridos irmãos e irmãs,
ao final desta celebração, gostaria de saudar a todos vocês que vieram prestar homenagem aos novos santos, especialmente as delegações oficiais da Itália, Colômbia e México.
Os mártires de Otranto ajudem o caro povo italiano a olhar com esperança para o futuro, confiando na proximidade de Deus que nunca abandona, mesmo em tempos difíceis.
Por intercessão de Madre Laura Montoya, o Senhor conceda um novo espírito missionário e evangelizador à Igreja, e que, inspirados pelo exemplo de concórdia e reconciliação desta nova Santa, os amados filhos da Colômbia continuem a trabalhar pela paz e pelo desenvolvimento justo de sua pátria.
Nas mãos de Santa Guadalupe García Zavala colocamos todos os pobres, os doentes e aqueles que cuidam, e confiamos sua intercessão pela nobre nação mexicana, para que acabe toda a violência e insegurança, avance cada vez mais no caminho da solidariedade e da convivência fraterna.
Tenho também o prazer de mencionar que ontem, em Roma, foi beatificado o padre Luigi Novarese, fundador do Centro voluntários do sofrimento e dos Silenciosos Operários da Cruz. Uno-me em ação de graças por este sacerdote exemplar, que foi capaz de renovar a pastoral dos enfermos, tornando-os participantes ativos na Igreja.
Saúdo os participantes da "Marcha pela Vida" que teve lugar em Roma nesta manhã e convido a manter viva a atenção de todos sobre a importante questão do respeito pela vida humana desde o momento da concepção. A este respeito, tenho o prazer de recordar a recolha de assinaturas que está sendo realizada em muitas paróquias italianas, a fim de apoiar a iniciativa europeia "One of Us" para garantir a proteção legal ao embrião, tutelando todos os seres humanos a partir do primeiro momento de sua existência. Um momento especial para aqueles que se preocupam com a defesa da sacralidade da vida humana será o "Dia do Evangelium Vitae", que terá lugar aqui no Vaticano, no contexto do Ano da Fé, nos dias 15 e 16 de Junho.
Saúdo com afeto todos os grupos paroquiais, as famílias, as escolas, os jovens presentes. Com amor filial voltamo-nos agora à Virgem Maria, mãe e modelo de todos os cristãos.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

sábado, 11 de maio de 2013

Quem proclama o grande amém?


Responde o pe. Edward McNamara, LC, professor de teologia e diretor espiritual
Por Pe. Edward McNamara, L.C.
ROMA, 10 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Um leitor brasileiro enviou ao pe. McNamara a seguinte pergunta. “É correto as pessoas cantarem o amém final da oração eucarística? Alguns sacerdotes dizem que ele não deve ser cantado, porque é um momento íntimo, ligado à paixão, morte e ressurreição de Cristo” – R.N., Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul.
Outro leitor, este dos EUA, também envia uma pergunta sobre a doxologia: “Em nossa paróquia, o padre convidou os fiéis a rezar com ele a doxologia: ‘Por Cristo, com Cristo e em Cristo...’. Eu pensava que ela fosse reservada ao sacerdote. Estou errado?” - K.S., Utica, Nova Iorque.
Publicamos abaixo a resposta do pe. McNamara.
O Ordenamento Geral do Missal Romano (OGRM) é muito claro. Em seu nº 151, ele afirma: "No fim da oração eucarística, elevando a patena com a hóstia juntamente com o cálice, o sacerdote pronuncia, sozinho, a doxologia: Por Cristo... As pessoas, no final, aclamam: Amém. Em seguida, o sacerdote coloca sobre o corporal a patena e o cálice".
O sacerdote pronuncia ou canta esta oração sozinho (ou em conjunto com outros sacerdotes concelebrantes), porque ela faz parte da oração eucarística, que sempre foi reservada exclusivamente ao sacerdote.
A assembleia dá o seu assentimento às palavras do sacerdote dizendo ou cantando o amém, que também é conhecido como “o grande amém", por ser o mais importante da missa. Este amém é considerado a conclusão definitiva da oração eucarística, e a sua doxologia (do grego δόξα, louvor, ou seja, hino ou oração de louvor) é simbolizada pelo fato de o sacerdote abaixar o cálice e a patena apenas quando as pessoas concluíram o amém. Em muitas celebrações papais, a importância deste amém é destacada pelas três vezes em que ele é cantado de forma solene.
Não é, portanto, um momento de intimidade, mas, ao contrário, um momento público de louvor realizado por toda a assembleia.
É verdade que o atual rito da missa inclui a proclamação do mistério da fé por parte da assembleia depois da consagração, mas, estritamente falando, ela não faz parte da oração eucarística. Ela é omitida quando o sacerdote celebra sozinho ou concelebra em ausência de ministros ou de assembleia. Portanto, não equivale ao amém final.
A prática da assembleia que se une à doxologia é encontrada em vários lugares, às vezes porque um sacerdote pode ter erroneamente convidado a assembleia a fazê-lo. Mais frequentemente, porém, é um provável resultado da introdução da língua vernácula, que levou as pessoas a repetirem espontaneamente esse texto rítmico. Como não foi corrigido na época, tornou-se um hábito já difícil de eliminar.
Como dizer isto ao seu pároco? Eu proponho que você lhe recorde, muito gentilmente, as normas a respeito, sugerindo, ao mesmo tempo, uma alternativa para destacar a importância desses momentos litúrgicos. Uma possibilidade é lhe pedir que cante a doxologia, para que a resposta do povo também seja cantada. Outra possibilidade para tornar este amém mais solene é repeti-lo três vezes em crescendo, como nas celebrações pontifícias. Desta forma, ele também serve como “gancho” musical para o pai-nosso.
Esta solução, junto com uma catequese adequada, pode ajudar a mudar o costume enraizado em muitos lugares onde o povo se une à doxologia. É necessário retornar à fidelidade às normas litúrgicas, evitando dar a impressão, porém, de que se queira reduzir a ação dos fiéis.
Aqui, como na ética, a maneira mais eficaz de combater um hábito errôneo não é tanto a repressão do vício, mas a formação da virtude oposta.
* Os leitores podem enviar perguntas para liturgia.zenit@zenit.org. Pede-se a gentileza de mencionar a palavra "Liturgia" no campo assunto. O texto deve incluir as iniciais da pessoa e o nome da cidade, do estado e do país. O pe. McNamara poderá responder apenas a uma pequena parcela das muitas perguntas que recebemos.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Santa Maria Bertilla Buscardin



Santa Maria Bertilla Boscardin, religiosa enfermeira, +1922

Nasceu numa família de modestos agricultores em 6 de Outubro de 1888 em Vicenza, Itália. Passou a sua adolescência cultivando diferentes campos paternos e trabalhando em casas da região em tarefas domésticas. Ainda muito jovem teve uma grande paixão pela Virgem Maria e em 1905 entrou para a ordem das Mestras de Santa Doroteia, Filhas do Sagrado Coração, em Vicenza. Terminado o período do noviciado, Maria Bertilla foi enviada, primeiro como praticante e depois como enfermeira para o hospital de Treviso. Ali mostrou um exemplo de caridade e amor aos pobres, dando sempre a conhecer a mensagem de Cristo a todos os seus pacientes. Converteu assim vários para o cristianismo. Em 1910, quando só tinha 22 anos, foi operada a um tumor. Quando melhorou, voltou a trabalhar em Treviso e em Viggiú. Mas o tumor reproduziu-se e ela teve que suportar grandes sofrimentos e passou por um estado de grande debilidade. Foi operada uma segunda vez, mas a enfermidade fez com que ela descansasse em paz no dia 20 de Outubro de 1922, em Treviso. Muitos milagres foram realizados junto do seu túmulo e creditados à sua intercessão.
Foi beatificada em 8 de Junho de 1952 pelo Papa Pio XII e canonizada em 11 de Maio de 1961, pelo Papa João XXIII.


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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Breve história da Súplica e do santuário de Pompeia


A célebre oração mariana foi composta em 1883 pelo beato Bartolo Longo
ROMA, 09 de Maio de 2013 (Zenit.org) - A "Súplica à Rainha do Santo Rosário" de Pompeia é uma oração composta em 1883 pelo beato Bartolo Longo, fundador, na cidade de Pompeia, do Santuário e das obras de caridade anexas a ele.
Bartolo Longo, advogado nascido em Latiano, chegou a Pompeia em 1872 como administrador da propriedade da condessa Marianna Farnararo, viúva do conde Albenzio De Fusco. Depois de um período dedicado ao espiritismo, ao qual tinha sido apresentado no meio acadêmico de Nápoles, o jovem advogado se converteu.
Perambulando certa vez pelo campo, ele sentiu no coração uma dúvida: como poderia salvar-se depois das experiências pouco edificantes do passado? Era meio-dia e os sinos das igrejas se viram de repente acompanhados por uma voz que lhe dizia: "Se propagares o rosário, serás salvo".
Longo entendeu, então, a sua vocação. E decidiu que não deixaria Pompeia sem antes espalhar o culto a Nossa Senhora. Foi assim que ele começou o seu trabalho extraordinário de catequese dos agricultores, ensinando-os a ler e a escrever mediante as orações; reestruturou a igreja paroquial do Santíssimo Salvador e começou a construir, a conselho do bispo de Nola, uma nova igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário. Ao redor do santuário nascente, Longo fundou diversas obras sociais para acolher “os últimos da sociedade”, especialmente as crianças e adolescentes órfãos e abandonados e os filhos de prisioneiros.
Em 13 de novembro de 1875, chegou a Pompeia a imagem milagrosa de Nossa Senhora do Rosário. De Nápoles, e depois do mundo inteiro, começaram a chegar também ofertas para a construção do santuário. Enquanto isso, Bartolo Longo espalhava orações e devoções piedosas, compondo, em 1883, a célebre Súplica.
Inicialmente, a oração foi intitulada "Ato de amor à Virgem Maria", e mais tarde alterada para "Súplica à poderosa Rainha do Santíssimo Rosário de Pompeia". O texto recebeu vários retoques ao longo do tempo, até chegar à fórmula atual.
A Súplica é solenemente recitada duas vezes por ano, em 8 de maio e no primeiro domingo de outubro. No dia 8 de maio de 1915, a oração chegou ao Vaticano: ao meio-dia, Bento XV e as autoridades vaticanas a recitaram na Capela Paulina. Desde então, a tradição continuou com os papas sucessivos.
O beato definiu a Súplica como “A Hora do Mundo", porque, ao mesmo tempo, em diferentes partes do mundo, milhões de fiéis se reúnem para recitá-la. A Súplica, ao longo dos anos, foi traduzida para dezenas de línguas, do inglês ao russo, do urdu ao armênio, do maltês ao tâmil.
A devoção a Nossa Senhora de Pompeia se espalhou por todo o mundo graças aos emigrantes do sul da Itália, que, antes de embarcarem no porto de Nápoles, passavam por Pompeia e ganhavam de Bartolo Longo uma imagem de Nossa Senhora, juntamente com terços e livretos de orações.
O mundo viu nascerem incontáveis igrejas, paróquias e santuários dedicados a Nossa Senhora de Pompeia. Existem ainda as associações e confrarias dedicadas a ela. Nos EUA, há pelo menos vinte igrejas em honra de Nossa Senhora de Pompeia em cidades como Nova Iorque, Chicago, Providence e Lancaster. No Canadá, elas estão, por exemplo, em Montreal e Vancouver, e a América Latina conta com elas no Brasil, na Argentina, na Venezuela e no Uruguai. Cada uma organiza as suas muitas atividades para promover o culto e a devoção a Nossa Senhora.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Da esterilidade vocacional à castidade frutífera


Exortação do papa Francisco às superioras gerais evoca as palavras de São Jerônimo em sua carta sobre a virgindade

CIDADE DO VATICANO, 09 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Em seu discurso às religiosas participantes da Assembleia Plenária da União Internacional das Superioras Gerais, o papa Francisco as instou a viver uma "castidade frutífera", que gere filhos espirituais na Igreja. “A religiosa consagrada é mãe, deve ser mãe e não ‘tia’! Desculpem-me por falar assim, mas é importante essa maternidade da vida consagrada, essa fecundidade! Esta alegria da fecundidade espiritual deve animar a sua existência. Sejam mães, sejam a figura de Maria Mãe e da Igreja Mãe. Não podemos entender Maria sem a sua maternidade, nem a Igreja sem a sua maternidade. E vocês são ícones de Maria e da Igreja”.
A exortação do papa lembra o que São Jerônimo identificou, no ano de 383, em sua XXII Carta sobre a Virgindade, como causa da "esterilidade vocacional", indicando também as maneiras de superá-la:
"Se entre as tuas companheiras há algumas de condição servil, não as menosprezes, não te portes como patroa. Não pertenceis todas ao mesmo Esposo? Não cantais em coro os salmos a Cristo? Não comeis juntas do seu Corpo? Por que, então, vos sentais em mesas diferentes? Em vez disto, suscitai novas vocações! É uma honra para as virgens atraírem outras companheiras para a sua vida".

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...