quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Escolha seu pacote para JMJ Rio 2013


Inscrições começam este mês
RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 23 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - As inscrições serão abertas no próximo dia 28 de agosto. Segundo a diretora do Setor de Inscrições da JMJ Rio 2013, Irmã Maria Shaiane Machado, será um dia significativo para a JMJ. A notícia foi divulgada no site oficial da JMJ Rio 2013.
"A inscrição no portal oficial da JMJ Rio2013 representa uma pré-reserva. A confirmação da inscrição é o pagamento", disse. 
Desde o último dia 31 de julho, está disponível online o Manual de Inscrições de Peregrinos. Nele estão todas as orientações necessárias para preparar da melhor forma o grupo. As inscrições serão feitas em grupo por meio de um responsável (chamado de “responsável principal”). Além desse, haverá um “segundo responsável”. Para grupos mistos, preferencialmente um responsável masculino e um feminino. Os valores têm variações, tanto da modalidade dos pacotes (que poderão ou não incluir hospedagem e alimentação), quanto por classificação dos países. Para ajudar que peregrinos de países economicamente mais pobres possam participar das JMJs, eles são classificados nas classes A, B e C.
A classificação dos países e os tipos de pacotes definem os valores. Serão 21 tipos de pacotes com valores que variam de R$100,70 aR$ 577,60. Esses valores são válidos até 31 de janeiro de 2013, incluindo um desconto de 5%. Após esse período, as variações são de R$106,00 aR$ 608,00.
Os grupos deverão ter até 50 peregrinos, incluindo os responsáveis. Grupos maiores deverão ser divididos em subgrupos de até 50 pessoas, que poderão estar vinculados entre si por um grupo principal. A vinculação entre os grupos não garante que todos ficarão juntos. A hospedagem oferecida pelo COL será por região linguística. Também outros fatores podem ser decisórios, como por exemplo, a distância dos pagamentos entre os grupos.
As inscrições serão realizadas exclusivamente online, através do portal oficial da Jornada -www.rio2013.com. "Incentivamos a todos a fazerem inscrições em grupo, que podem ser formados nas paróquias, comunidades, movimentos católicos, escolas, universidades", diz irmã Shaiane.
Os candidatos ao voluntariado que não forem selecionados deverão fazer a inscrição como peregrinos.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

23 de agosto - Santa Rosa de Lima, virgem



Santa Rosa de Lima, virgem, +1617, padroeira da América Latina

Isabel Flores y de Oliva era o nome de batismo de Santa Rosa de Lima que nasceu em 1586 em Lima, Peru. Os seus pais eram espanhóis, que se haviam mudado para a rica colônia do Peru. O nome Rosa foi-lhe dado carinhosamente por uma empregada índia, Mariana, pois a mulher, maravilhada pela extraordinária beleza da menina, exclamou admirada: Você é bonita como uma rosa!

Levada à miséria com a sua família, ganhou a vida com duro trabalho da lavoura e costura, até alta noite. Aos vinte anos, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, pediu e obteve licença de fazer os votos religiosos em sua própria casa, como terceira dominicana. Construiu para si uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais. A cama era um saco de estopa, levando uma vida de austeridade, de mortificação, de abandono à vontade de Deus. Vivia em contínuo contacto com Deus, alcançando um alto grau de vida contemplativa e de experiência mística. Soube compreender em profundidade o mistério da paixão, morte de Jesus, completando na sua própria carne o que faltava à redenção de Cristo. Era muito caridosa e em especial com os índios e com os negros.

Todos os anos, na festa de São Bartolomeu, passava o dia inteiro em oração: "Este é o dia das minhas núpcias eternas", dizia. E foi exatamente assim. Morreu depois de grave enfermidade no dia 24 de agosto de 1617, com apenas 31 anos de idade.


SAV- Equipe

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Bento XVI sublinha que devoção a Maria



Vaticano: Bento XVI sublinha que devoção a Maria é importante para a vida espiritual

Papa realçou "humildade, serviço e amor" da Virgem, que a Igreja Católica evoca hoje com o título de Rainha.

Castel Gandolfo, Itália, 22 ago 2012 (Ecclesia) – O Papa vincou hoje a relevância da piedade dos fiéis a Maria, no dia em que a Igreja Católica assinala a memória da Virgem evocada com o título de Rainha do céu e da terra.

“A devoção à Senhora é um elemento importante da vida espiritual”, afirmou Bento XVI ao receber os fiéis no pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, residência pontifícia de férias, próxima de Roma.

Maria inspira-se na realeza de Cristo, feita de “humildade, serviço e amor”, pelo que a Virgem “é rainha no serviço a Deus e à humanidade”, vincou o Papa, que entrou no recinto segurando uma bengala, logo retirada por um assistente.

“Na serenidade ou na escuridão da existência dirigimo-nos a Maria confiando-nos à sua contínua intercessão, para que o filho [Jesus] nos possa obter todas as graças e misericórdia necessárias para a nossa peregrinação ao longo das estradas do mundo”, disse.

Audiência geral de Bento XVI em 22-08-2012: saudação em português
A Virgem “é a rainha do céu próxima de Deus, mas é também a mãe próxima de cada um de nós, que nos ama e escuta a nossa voz”, acrescentou.

Quando instituiu a memória, no fim do Ano Mariano que a Igreja celebrou em 1954, o Papa Pio XII frisou que “Maria é Rainha mais do que outra criatura pela elevação da sua alma e pela excelência dos dons divinos recebidos”, lembrou Bento XVI.

Após a reforma litúrgica promovida pelo Concílio Vaticano II (1962-1965), a memória foi fixada oito dias depois da solenidade da Assunção da Virgem, a 15 de agosto, “para sublinhar a estreita ligação entre a realeza de Maria e a sua glorificação em alma e corpo junto do seu Filho”, explicou.

“Possa a Virgem Maria velar por cada um de vós”, disse Bento XVI em português, na mensagem aos peregrinos lusófonos, a quem pediu que a oração à mãe de Cristo seja feita com “confiança”.

A “Virgem Santa Maria, Rainha” é titular da catedral de Bragança e padroeira principal da cidade sob a invocação de Nossa Senhora das Graças.

A memória é também assinalada no Carmelo de Nossa Senhora Rainha do Mundo, em Faro, como “solenidade”, a mais importante classificação litúrgica que a Igreja Católica confere ao calendário.

Na última parte da intervenção Bento XVI saudou as Irmãs Caldeias Filhas de Maria Imaculada, “empenhadas num generoso e precioso serviço às populações do Iraque”, e convidou os fiéis a “dedicar tempo à formação cristã”.


SAV - Equipe

22 de agosto - Nossa Senhora Rainha



Nossa Senhora Rainha

A festa de hoje foi instituída por Pio XII, em 1955. Antecedida pela festa da Assunção de Nossa Senhora, celebramos hoje aquela que é a Mãe de Jesus, Cabeça da Igreja, e nossa Mãe. 

Pio XII assim fala de Nossa Senhora Rainha: "Procurem, pois, acercar-se agora com maior confiança do que antes, todos quantos recorrem ao trono de graça e de misericórdia da Rainha e Mãe Nossa, para implorar auxílio nas adversidades, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto ... Há, em muitos países da terra, pessoas injustamente perseguidas por causa da sua profissão cristã, e privadas dos direitos humanos e divinos da liberdade ... A estes filhos atormentados e inocentes, volva os seus olhos misericordiosos, cuja luz serena as tempestades e dissipa as nuvens, a poderosa Senhora das coisas e dos tempos, que sabe aplacar as violências com o seu pé virginal; e à todos conceda que em breve possam gozar da merecida liberdade ... Todo aquele, pois, que honra a Senhora dos celestes e dos mortais, invoque-a como Rainha sempre presente, Medianeira de paz".

Evangelho segundo S. Lucas 1,26-38

Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, 
a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria. 
Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.» 
Ao ouvir estas palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação. 
Disse-lhe o anjo: «Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus. 
Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. 
Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe o trono de seu pai David, 
reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim.» 
Maria disse ao anjo: «Como será isso, se eu não conheço homem?» 
O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus. 
Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, 
porque nada é impossível a Deus.» 
Maria disse, então: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.» E o anjo retirou-se de junto dela. 

Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) 
"Einführung in das Christentum"

"O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a Sua sombra"

Em todos os nascimentos milagrosos da antiga aliança, nas encruzilhadas decisivas da história da salvação [...], o sentido do acontecimento é sempre o mesmo: a salvação do mundo não vem do homem, da sua força; é preciso que o homem saiba receber a dádiva da salvação, e deve recebê-la como um dom gratuito. O nascimento virginal de Cristo é, antes do mais, uma mensagem sobre a maneira como a salvação chega até nós – na simplicidade do acolhimento, como dádiva absolutamente gratuita do amor que redime o mundo. «Exulta de alegria, estéril, tu que não tinhas filhos, entoa cânticos de júbilo, tu que não davas à luz, porque os filhos da desamparada são mais numerosos do que os da mulher casada. É o Senhor quem o diz» (Is 54,1). Deus fez, com Jesus, um novo começo, no meio de uma humanidade estéril e desesperada, começo que não é produto da história do homem, mas um dom dos Céus.

Se cada homem constitui, por si, uma novidade inefável e representa uma criatura de Deus única na história, Jesus é, porém, a verdadeira novidade. Ele não procede do fundo próprio da humanidade, mas do Espírito de Deus. Por isso, Ele é o «novo Adão» (1Cor 15,47), e uma nova humanidade começa com Ele. [...] A fé cristã confessa que Deus não está prisioneiro da Sua eternidade, limitado ao que é puramente espiritual. Pelo contrário, pode agir hoje e agora, no meio do meu universo; e agiu efetivamente, em Jesus, o novo Adão, nascido da Virgem Maria pelo poder criador de Deus, cujo Espírito, no princípio, planava sobre a superfície das águas (Gn 1,2), criando o ser a partir do nada.


SAV - Equipe

terça-feira, 21 de agosto de 2012

21 de agosto - São Pio X, papa e confessor

S. Pio X, papa, +1914
Pio X, nasceu no dia 2 de Junho do ano 1835, em Riese, no Treviso, norte da Itália. Foi baptizado no dia seguinte com o nome de José Melchior. Sua mãe, Margarida Sanson, ficou viúva com dez filhos para criar. Foi ordenado sacerdote aos 23 anos de idade, tendo sido capelão em Tombolo; por outros nove anos, pároco em Salzano; mais nove anos cónego e diretor espiritual em Treviso; nove anos Bispo de Mântua e outros nove anos cardeal-patriarca de Veneza; por último foi Papa durante onze anos (de 1903 a 1914). Seu pontificado foi excepcionalmente fecundo pela organização interna da Igreja. Pouco inclinado às finezas diplomáticas, não cuidou das relações da Igreja com o poder político.

Sua divisa era "Restaurar tudo em Cristo" . Promoveu a renovação litúrgica, reformando a música sacra, propôs aos fieis a comunhão frequente, favoreceu a organização da Cúria e a fundação de um Instituto Bíblico em Roma.


SAV - Equipe 

O ano da fé


Catequese de Dom Osvino, Arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil
BRASILIA, segunda-feira, 20 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Vamos iniciar a nossa conversa ouvindo o saudoso Papa, hoje Beato, João Paulo II: “Tem-se instalado em muitos um sentimento religioso vago e pouco comprometido com a vida... levam uma vida como se Deus não existisse” (23.11.95 no Congresso Nacional da Igreja Italiana).
Vamos ouvir também nosso Papa atual Bento XVI que, em maio de 2010, em Lisboa, comentou: “Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as conseqüências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando-se como um pressuposto óbvio da vida diária. Ora, tal pressuposto não só deixou de existir, mas, frequentemente, acaba até negado. Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas”.
No início deste ano, o Papa disse que “em grandes regiões do mundo a fé corre o risco de se apagar como uma chama que já não encontra alimento. Estamos enfrentando uma profunda crise de fé, uma perda do sentido religioso, que é o maior desafio para a Igreja hoje”.
Constata-se uma lassidão, um afrouxamento na fé, um cansaço da fé...
À luz disto Bento XVI anuncia o Ano da fé (de 11/10/2012 a 30/11/2013) com o objetivo de tirar o cansaço da fé e tornar Deus presente neste mundo.
A fé é o elemento central no cristianismo. O que é ter fé num mundo que não pergunta mais sobre a verdade das coisas, mas pergunta sobre autilidade das coisas. Este mundo sem Deus quer viver dos fatos concretos, visíveis, da competência e da eficiência pessoal... eu resolvo, eu decido....
A pessoa de fé, no entanto, confia naquilo que não é feito por ela, que não é visível, confia naquilo que é dado por um Outro. A fé dá um sentido profundo à existência e este sentido não pode ser construído ou comprado pelo homem, mas é recebido (dom). Na fé eu recebo o que não pensei e, por isso, tenho a necessidade de ouvir, ouvir o que Deus revela, ouvir a Palavra de Deus. “Escuta, Israel, o Senhor é o teu Deus, Ele é o único Deus” (canto litúrgico).
A fé é iniciativa de Deus. É Ele quem, por primeiro, nos ama e nos busca. Nós O encontramos definitivamente na sua Palavra. A fé é, portanto, um dom de Deus que nos é dado como proposta na sua Palavra. A fé acontece quando (e apenas quando) respondo à proposta de Deus. A fé tem dois aspectos interligados: a confiança pessoal em Deus e a aceitação (obediência) ao que Ele revela. “A fé é a atitude de quem está plantado no chão sólido da Palavra de Deus” (Bento XVI, 2005).
A Palavra de Deus tomou forma humana, fez-se carne em Jesus. Nele Deus se manifestou humanamente. Muitas vezes e de muitos modos, Deus falou aos nossos pais. Nestes últimos dias, diz a carta aos Hebreus (1, 1-3a), falou-nos por meio do seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas (e pelo qual também criou o universo. Ele é o resplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser). Por isto nós cremos num Outro, num Tu, numa pessoa. O centro da nossa fé é Jesus, autor e consumador da fé (Hb 12,2). A fé cristã distingue-se da opinião, da crença, da ideologia e também da religião. Ela tem a ver com a Verdade e o Amor. O essencial na fé consiste na resposta confiante e no abandono a Deus que veio até nós em Jesus Cristo. Creio em Deus que se manifesta em Jesus Cristo.
A fé consiste em seguir o que Jesus revela e no entregar-se livre e totalmente a Deus oferecendo-se a Ele que se revela, com a submissão plena da inteligência e da vontade dando voluntariamente assentimento à revelação que Deus nos fez (Dei Verbum, 5).
A fé cristã é uma atitude pessoal e livre, uma entrega amorosa e confiante a Deus, a partir da revelação que é transmitida viva e humanamente por Jesus Cristo, Deus presente. “Este é o meu Filho amado. Escutai-O” (Mc, 9,7).
O Papa nos convoca para propormos a nossa fé à crise, ao cansaço da fé em nosso meio. Por isto, Bento XVI propõe o Ano da fé (de 11/10/12 a 30/11/13):
1º Para retomar a exata consciência da fé,
2º Para reavivar, purificar, confirmar e professar a fé (Paulo VI – 1967).
3º Para confirmar os conteúdos essenciais da fé para que sejam compreendidos e aprofundados de maneira sempre nova para se dar testemunho coerente deles em condições novas e diversas do passado (Porta Fidei, 5).
Por isso, o Ano da Fé será um momento de graça e de compromisso para uma conversão a Deus, para fortalecer a nossa fé Nele e para anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo, àqueles que estão perto de nós, nossos familiares, nossos colegas....
Diante da profunda crise de fé, diante de uma perda do sentido religioso que constitui o maior desafio para a Igreja de hoje, a renovação da fé deve ser a prioridade no compromisso de toda a Igreja nos nossos dias. ”Desejo que o Ano da fé possa contribuir, com a colaboração cordial de todos os componentes do Povo de Deus, para tornar Deus novamente presente neste mundo e para abrir os homens ao acesso da fé, ao confiar-se àquele Deus que nos amou até o fim (Jo 13,1), em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado”. (Bento XVI, no lançamento do Ano da Fé – Porta Fidei). E o Papa continua conclamando:
Mostremos a todos a força e a beleza da féSeja um tempo de reflexão e de redescoberta da fé na família e na ComunidadeSó acreditando é que a fé cresce e se revigora. Ela torna-nos fecundos porque alarga o coração com a esperança e nos leva à prática da caridade.Celebrar a fé confessando-a solenemente em variadas formas e lugares (na família, na escola, no grupo, na Comunidade)Descobrir novamente os conteúdos da fé.... refletir sobre o próprio ato com que se crê e professá-los pessoal e comunitariamente. Até solenizá-los. Rezar o Creio em família todos os diasou pelo menos aos domingos durante o Ano da fé (de 11 de outubro 2012 a 30 de novembro de 2013).
Onde encontrar a doutrina da fé?
Na 1ª parte do Catecismo da Igreja Católica (livrarias católicas)No compêndio do Catecismo da Igreja Católica (livrarias católicas)No Youcat – Catecismo da Igreja Católica para a juventude (editora Paulus).
Com São Paulo podemos dizer a todos: Neste Ano da Fé cada um “busque a fé” (2 Tim 2,22). Ela obriga a tornar-se testemunha da presença do Ressuscitado.
O Ano da Fé será um tempo de graça!
† Dom Osvino José Both
Arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

20 de agosto - São Bernardo de Claraval, abade

S. Bernardo de Claraval, abade, Doutor da Igreja, +1153

São Bernardo nasceu no Castelo de Fontaine, próximo de Dijon na França no ano de 1090, o terceiro de seis irmãos. Tescelino, pai de Bernardo, ficou consternado quando, ainda muito jovem, ele decidiu tornar-se monge no convento cistercienses, fundado por São Roberto, em 1098: um após outro, os filhos abandonavam o conforto do castelo para seguir Bernardo: Guido, o primogênito, deixou até a esposa, que também se fez monja; Nissardo, o mais novo, também optou por abandonar os prazeres do mundo, seguido pela única irmã, Umbelina e pelo tio Gaudry, que despiu a pesada armadura para vestir o hábito branco; também Tescelino entrou no mosteiro onde estava praticamente toda a família. Um êxodo tão completo como este nunca se verificou em toda história da Igreja. Por terem muitos outros jovens desejado tornar-se cistercienses, foi necessário fundar outros mosteiros. São Bernardo, então, deixou Citeaux, abraçando uma pesada cruz de madeira e seguido de doze religiosos que cantavam hinos e louvores ao Senhor.

Experientes trabalhadores, como todos os beneditinos, os monges logo levantaram um novo mosteiro, dando-lhe o nome de Claraval. A antiga regra beneditina era aí observada com todo rigor: oração e trabalho, sob a obediência absoluta ao abade. São Bernardo sempre preferiu os caminhos do coração: "Amemos - ele dizia a seus monges - e seremos amados. Naqueles que amamos encontraremos repouso, e o mesmo repouso oferecemos a todos os que amamos. Amar em Deus é ter caridade; procurar ser amado por Deus é servir a caridade." 

Por 38 anos foi guia de uma multidão de monges; cerca de 900 religiosos fizeram votos em sua presença. Para abrigar todos os monges foram construídos mais de 343 mosteiros.

São Bernardo depois de laboriosas jornadas retirava-se para a cela para escrever obras cheias de optimismo e de doçura, como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos que é uma declaração de amor a Maria. É também o compositor do belíssimo hino Ave Maris Stella. Também é sua a invocação: " Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria" da salve-rainha. Foi chamado pelo Papa Pio XII "O último dos Padres da Igreja, e não o menor".

Morreu no dia 20 de agosto do ano 1153.


SAV- Equipe

Jesus não era um Messias como eles queriam


Palavras de Bento XVI ao começar a oração do Ângelus
VATICANO, domingo, 19 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Publicamos a seguir as palavras que o Santo Padre Bento XVI proferiu hoje na tradicional oração do Angelus.
***
Queridos irmãos e irmãs!
O Evangelho deste domingo (cf. Jo 6, 51-58) é a parte final e principal do discurso feito por Jesus na sinagoga de Cafarnaum, depois de no dia anterior ter alimentado milhares de pessoas com apenas cinco pães e dois peixes. Jesus revela o significado deste milagre, ou seja, que o tempo das promessas foi cumprido: Deus Pai, que com o maná tinha alimentado os israelitas no deserto, agora o enviou, o Filho, como verdadeiro Pão de vida, e este pão é a sua carne, a sua vida, oferecida em sacrifício por nós. Trata-se, portanto, de acolhê-lo com fé, não escandalizando-se da sua humanidade; e trata-se de "comer a sua carne e beber o seu sangue" (cf. Jo 6, 54), para ter em si mesmos a plenitude da vida. É evidente que este discurso não teve a intenção de atrair consensos. Jesus sabe disso e o pronuncia intencionalmente; e de fato aquele foi um momento crítico, uma reviravolta na sua missão pública. As pessoas, e os mesmos discípulos, estavam entusiasmados por Ele quando cumpria sinais prodigiosos; e também a multiplicação dos pães e foi uma clara revelação de que Ele era o Messias, tanto que, logo após, a multidão quis elevar Jesus e fazê-lo rei de Israel. Mas essa não era a vontade de Jesus, que justamente com aquele longo discurso freia os entusiasmos e provoca muitas discordâncias. Ele, de fato, explicando a imagem do pão, diz ter sido enviado a oferecer a sua própria vida, e quem quiser segui-lo deve unir-se a Ele de modo pessoal e profundo, participando do seu sacrifício de amor. É por isso que Jesus vai instituir o Sacramento da Eucaristia: para que os seus discípulos possam ter em si mesmos a sua caridade - isto é crucial - e, como um único corpo unido a ele, estender no mundo o seu mistério de salvação.
Ouvindo este discurso a multidão entendeu que Jesus não era um Messias como eles queriam, que aspirasse a um trono terreno. Ele não buscava aprovação para conquistar Jerusalém; na verdade, queria ir a Cidade Santa para compartilhar a sorte dos profetas: dar a vida por Deus e pelo povo. Aqueles pães, partidos para milhares de pessoas, não queriam provocar uma marcha triunfal, mas antecipar o anúncio do sacrifício da Cruz, no qual Jesus se torna Pão, corpo e sangue oferecidos em expiação. Jesus, então, deu aquele discurso para desiludir as multidões e, acima de tudo, para provocar uma decisão em seus discípulos. De fato, muitos destes, desde então, não o seguiram mais.
Queridos amigos, nos deixemos também surpreender pelas palavras de Cristo: Ele, grão de trigo lançado nos sulcos da história, é a primícia da humanidade nova, livre da corrupção do pecado e da morte. E voltemos a descobrir a beleza do Sacramento da Eucaristia, que expressa toda a humildade e a santidade de Deus: o seu fazer-se pequeno, Deus se faz pequeno, fragmento do universo para reconciliar todos no seu amor. Que a Virgem Maria, que deu ao mundo o Pão da vida, nos ensine a viver sempre em união profunda com Ele.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Mensagem do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer

Mensagem do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer por ocasião da “semana dedicada à vocação à Vida Consagrada”


A todos os Religiosos e Religiosas 
da Arquidiocese de São Paulo 

Caríssimas e caríssimos: 
Neste próximo domingo, a Igreja celebra na Liturgiaa solenidade da Assunção de 
Nossa Senhora ao céu. É uma festa belíssima, cheia  de significado para Maria, a Mãe 
do Filho de Deus que se fez homem por meio dela; como a Igreja proclama na Liturgia, 
ela, que trouxe ao mundo o Salvador, foi preservadada corrupção da morte, por graça 
especial de Deus, e associada, desde logo, à plenitude da glória eterna, com seu Filho 
ressuscitado. Cantem os céus! Alegrem-se os anjos! 
Mas é festa bonita também para nós, para a humanidade inteira, mesmo para quem 
não sabe, ou não crê nisso: em Maria, elevada à glória do céu, vemos já realizado o 
“sonho de Deus”, ao chamar o ser humano à vida. Fomos feitos para a vida plena, a 
vida eterna, junto de Deus! Por isso, a Assunção é  um “mistério de fé”, cheio de 
esperança e luz para a vida humana neste mundo. 
Com a celebração da Assunção de Maria ao céu, no Brasil também iniciamos a semana 
dedicada à vocação à Vida Consagrada, nas suas formas tradicionais e nas formas 
novas. A Vida Consagrada é um grande dom de Deus à Igreja, um “grande sinal” para a 
humanidade e para a própria Igreja; os “Consagrados/as” a Deus pelos votos 
evangélicos, característicos desse estado de vida,  vivendo bem sua vocação e seu 
carisma, contribuem muito para a vida e a missão daIgreja no mundo! 
Estamos lembrando os 50 anos do Concílio Vaticano II; a Igreja convida a retornar às 
grandes intuições do Concílio, para aprofundar seu  conhecimento, sua acolhida e 
também para avaliar o caminho de 50 anos, já percorrido no pós-Concílio. Permito-me 
recomendar especialmente a retomada dos documentos  conciliares da Lumen 
Gentium, Gaudium et Spes e Perfectae Caritatis. 
Em outubro, teremos a 13ª. Assembleia do Sínodo dosBispos, sobre a “nova 
evangelização para a transmissão da fé cristã” (7 a28/10/2012); o tema é da maior 
importância para o nosso tempo; de fato, há um risco de diluir a fé, ou até de perdê-la, 
quando o povo não está bem instruído e formado nela, quando não aprendeu a 
apreciar e valorizar o precioso e imenso patrimônioda fé da Igreja. E os Religiosos/as 
sempre deram uma contribuição muito importante paraa evangelização e para a 
transmissão da fé; a própria Vida Consagrada Religiosa tem nisso o seu sentido e sua 
finalidade primária. 
Também em outubro, no dia 11, ao mesmo tempo que o  Papa abrirá as celebrações 
dos 50 anos do Concílio Vaticano II e dos 20 anos do Catecismo da Igreja Católica, 
também fará a abertura do Ano da Fé, que se estenderá até o Domingo de Cristo Rei 
de 2013. Será um ano intenso, de nova valorização da fé, de profissão pública da fé e 
de ajuda para que muitas pessoas encontrem, ou reencontrem, o caminho da fé. E 
todos são convidados a participar e a promover iniciativas em tal sentido. O Papa pede 
que se use muito o Catecismo da Igreja Católica durante esse ano. Teremos várias 
iniciativas também na Arquidiocese de São Paulo durante o Ano da Fé, que serão 
oportunamente divulgadas. Desde agora, convido os Religiosos e as Religiosas a 
participarem dessas iniciativas e a promoverem outras, nos âmbitos e espaços de sua 
atuação. 
E não posso deixar de renovar meu pedido, que se faz até um apelo, para que os 
jovens sejam ajudados a viver bem a Jornada Mundialda Juventude (Rio, 22-28/7/2013); teremos aqui na Arquidiocese a Semana Missionária (16-21/7/2013), 
durante a qual as paróquias, Comunidades Religiosas, Movimentos, Associações de 
Fiéis e outras Organizações da Igreja estarão recebendo muitos jovens de fora do 
Brasil, para uma experiência missionária e um intercâmbio religioso e cultural. Será 
uma grande graça para a Igreja, especialmente para  os jovens! E será uma grande 
ocasião para os Religiosos/as, de estarem junto comos jovens! A Arquidiocese de São 
Paulo, pelo Setor Juventude, já está se organizandopara acolher os jovens de fora e 
para a Semana Missionária. Convido os Religiosos/asa se envolverem também, de 
maneira intensa. E também para acompanharem os jovens na participação no Rio de 
Janeiro. Valerá a pena! 
Caríssimas e caríssimos, no sábado, 18 de agosto, na Catedral da Sé, às 15h00, haverá 
a Missa com os Religiosos. Será presidida pelo Cardeal Dom Cláudio Hummes, 
Arcebispo emérito de São Paulo. Estarei unido a todos/as espiritualmente e pela 
oração. Agradeço a Deus pela sua presença e atuaçãona Igreja de São Paulo. Rezemos 
muito pelas vocações à Vida Consagrada Religiosa! Deus abençoe e fortaleça a todas e 
todos! Sejam alegres na esperança e generosos em sua consagração a Deus! 
No mesmo horário, amanhã, 18/08, estarei em Cornélio Procópio, PR., na ordenação 
episcopal de Mons. Sérgio de Deus Borges, nomeado pelo Papa para ser Bispo Auxiliar 
de São Paulo; tomará conta da Região Episcopal Santana. Rezem também por ele, para 
que seja agraciado e fortalecido com os dons do Espírito Santo, de que tem 
necessidade para exercer bem sua missão. 
Estimados Irmãos e Irmãs. Nossa Senhora da Assunçãoseja motivo de alegria 
esperança e consolo para todos! “Deus vos abençoe evos guarde. Volte para vós o seu 
olhar e se compadeça de vós. O Senhor vos livre de todo o mal e vos dê a sua paz!” 

Card. D.Odilo P. Scherer 
Arcebispo de São Paulo 

Fonte: mensagem recebida por correio eletrônico.

SAV - Equipe

A Assunção de Nossa Senhora


Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO, sexta-feira, 17 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - No dia quinze de agosto ou, como ocorre no Brasil, no domingo seguinte, a Igreja celebra a festa da Assunção de Nossa Senhora. É a afirmação da Tradição da Igreja que Maria, concebida sem pecado, dormiu e foi assunta ao céu, quer dizer, foi levada aos céus pelos anjos.
 A fé na Assunção de Maria é professada tanto pelos cristãos católicos quanto pelos ortodoxos. É a festa da elevação de Nossa Senhora em corpo e alma ao céu para participar da glória celestial, reservada aos santos e justos que viveram conforme os ensinamentos do Senhor. Essa afirmação foi definida como dogma pelo Papa Pio XII, em 1º de novembro de 1950, através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus (que quer dizer: O mais generoso Deus)É uma festa com caráter de solenidade, que também é chamada pelos orientais de “Dormição de Nossa Senhora”, uma vez que ela não morre, mas dorme e é levada ao céu de corpo e alma.
Na referida Constituição, o Papa afirma que a Assunção de Maria não foi uma necessidade lógica, mas um dom divino a Maria, como mãe de Jesus. Podemos, no entanto, perceber que ela, Maria, se torna uma referência à ressurreição final, àquilo que deve acontecer a todos os cristãos, seguidores e proclamadores de Cristo, do bem e da verdade.
 A definição do dogma de forma solene se deu nas seguintes palavras: "Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à Virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos São Pedro e São Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a Imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial". (§44 da Constituição Apostólica)
O Papa Bento XVI, no dia 15 de agosto de 2011, falando sobre a solenidade, diz que é um dia especial para admirar e louvar pelas grandes coisas que o Onipotente, por meio da Virgem Maria, fez e operou. O Papa destacou, ainda, que Maria indica um caminho e uma meta que podem e devem se tornar, de qualquer modo, o nosso mesmo caminho e a nossa mesma meta. Acrescenta que Maria é a Arca da Aliança do Novo Testamento, porque acolheuem si Jesus; acolheu em si a Palavra vivente, todo conteúdo da vontade de Deus, da verdade de Deus; acolheuem si Aqueleque é a nova e eterna Aliança, culminando com a oferta de seu corpo e do seu sangue: corpo e sangue recebidos de Maria, enfatiza.
Neste ano em curso, no último dia 15, ainda recordou o Papa Bento XVI: “Esta verdade de fé era conhecida pela Tradição, afirmada pelos Padres da Igreja, e era, sobretudo, um aspecto relevante do culto rendido à Mãe de Cristo. O elemento cultual constitui, por assim dizer, a força motora que determinou a formulação deste dogma: o dogma parece um ato de louvor e de exaltação em relação à Virgem Santa. Este emerge também do próprio texto da Constituição Apostólica, onde se afirma que o dogma é proclamado “em honra ao Filho, para a glorificação da Mãe e a alegria de toda a Igreja”.
Vale ressaltar que todos os feitos realizados na vida de Maria são consequências de sua maternidade divina, eles existem porque Maria aceitou ser a mãe do Filho de Deus. Portanto, o que a Ela se refere também se refere a Deus, que nela tudo realizou, como saiu de sua própria boca no canto do Magnificat: “O Senhor fez em mim maravilhas, santo é o seu nome”. Recordar toda a obra da vida de Maria é recordar a ação de Deus na vida de seus eleitos, bem como recordar sua força e poder agindo em favor e pelo bem de toda a humanidade, restaurada e readquirida no sangue do Cordeiro. Maria se torna protótipo, modelo da nova humanidade, onde a ação de Deus se faz visível e opera com toda a sua eficácia. Também esta dimensão o Papa ressalta quando diz: "também nós somos destinados a esse imenso amor que Deus reservou, e é Maria quem indica, com luminosa clareza, o caminho em direção à verdadeira casa, aquela na qual é possível viver a comunhão da glória e da paz com Deus.
Deus, em sua infinita bondade e misericórdia, nos destina para a felicidade eterna, aquela que Ele mesmo goza. Essa felicidade acontece à medida que somos capazes de realizar a finalidade a que viemos. Todos temos o mesmo objetivo: participar da glória eterna, da visão beatífica de Deus, nos céus, pela eternidade, e aí está a nossa felicidade plena e inigualável.
Maria é modelo desta felicidade e testemunha fiel da beatitude dos santos, aqueles que tiveram suas vestes lavadas e alvejadas no sangue do Cordeiro.
Maria é, pois, a mais bela de todas as mulheres, pois são as virtudes que embelezam o corpo. O pecado só descaracteriza a beleza da criação, criada à imagem e semelhança de seu Criador.
Que olhando para Maria, para sua vida de total dedicação e obediência a Deus, possamos viver as virtudes e receber as graças de Deus para que nossa alma cresça sempre mais no amor, no conhecimento e na contemplação de nosso amado Deus, e assim possamos revelar ao mundo os sinais de sua bondade e de sua salvação. Que Maria nos ajude a chegar às alturas, a buscar as coisas do alto onde está Deus, a elevarmos nossa dignidade tal qual Ele nos garantiu quando, tornando-se opróbrio entre os homens e oferecendo sua vida na mais humilhante forma de morte na cruz, devolveu à humanidade  a dignidade ferida pelo pecado.
Que Nossa Senhora nos auxilie com sua intercessão para que também nós possamos contemplar a glória dos céus, na eternidade, onde está Cristo, o desejado de nossa alma. Com Ela, com todos os santos, mártires e bem-aventurados possamos contemplar eternamente a face Daquele que nos faz subir ao monte santo da eterna adoração – a Jerusalém celeste, a pátria dos cristãos.
Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!
† Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Investir na família


Palavras de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte
BELO HORIZONTE, sexta-feira, 17 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Cresce na sociedade, em seus diversos segmentos, a convicção de que é preciso investir na família, instituição que também é prioridade na missão evangelizadora da Igreja. De 12 a 18 de agosto, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove a Semana da Família, evento que é realizado anualmente. Trata-se de um acontecimento que merece a importante cobertura dos meios de comunicação, pelo que representa a instituição familiar no enfrentamento de graves desafios, como a superação dos alarmantes índices de violência e dos desvios na direção da dependência química.
Com seus limites próprios, em razão das vicissitudes e estreitamentos humanos, nenhuma instituição consegue contribuir tanto na formação da consciência e da assimilação de valores indispensáveis. Essa convicção há de ser assumida por quem tem sua família, particularmente aqueles que têm responsabilidade na sua condução e sustento, de maneira aguerrida, para fazer desse lugar primeiro de cada um de nós a referência amorosa mais importante.
A família tem importância e centralidade em razão de cada ser humano e no conjunto da sociedade. É na família que se aprende a conhecer o amor e a fidelidade a Deus. Não se pode abrir mão dessa escola que tem propriedades para formar e configurar o indispensável sentido de transcendência. A ausência desse sentido pode levar a incapacidades crônicas. A escola família, conforme ensina a Sagrada Escritura, possibilita aos filhos a aprendizagem das primeiras e decisivas lições, como a urbanidade, processo naturalmente sustentado e fecundado pela fidelidade conjugal e pela circulação própria do amor em família.
Por isso, a Igreja considera a família como a primeira sociedade natural, titular de direitos próprios e originários. Não se pode, é uma convicção e batalha que a Igreja assume na sua missão evangelizadora, atribuir à família um papel subalterno e secundário. Ela deve ser entendida e assumida por todos como célula vital para a sociedade. A família que nasce da íntima comunhão de vida e de amor, fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher, tem uma dimensão social própria enquanto lugar primeiro das relações sociais.
A família é a primeira escola onde se aprende a reciprocidade. No dom recíproco, por parte do homem e da mulher, unidos em matrimônio, se configura a criação do ambiente de vida no qual a criança pode nascer e desenvolver suas potencialidades, tornar-se consciente de sua dignidade e preparar-se para uma adequada participação na sociedade. Quando se pensa a ecologia humana, a família é a experiência onde se aprende as primeiras e determinantes noções acerca do bem e da verdade, exercício natural e transcendente na capacidade de amar e ser amado.
Não é uma importância apenas para o indivíduo, mas também para o contexto social onde ele está inserido e participa de maneira cidadã. A sociabilidade exercitada na instituição familiar acrescenta valores e sustentos para a sociedade, pois a família é uma comunidade de pessoas. Os ricos ensinamentos da Igreja nos seus preciosos documentos afirmam que “uma sociedade à medida da família é a melhor garantia contra toda a deriva de tipo individualista ou coletivista, porque nela a pessoa está sempre no centro da atenção enquanto fim e nunca como meio”. Este entendimento advoga o princípio de que a família é prioritária em relação à sociedade e ao Estado.
Assim, a definição de um modelo social no funcionamento da sociedade deve ter a inteligência de incluir o apoio decisivo para que a família desempenhe adequadamente suas responsabilidades. Metas e intervenções, no funcionamento social e político, não podem desconsiderar essa centralidade da instituição familiar. O Concílio Vaticano II, no Decreto Gravissimum Educationis, sublinha que essa instituição, exercendo sua tarefa educativa, contribui para o bem comum e se constitui na primeira escola das virtudes sociais. É indispensável, portanto, para a sociedade. A ciência sobre a família reúne densos capítulos que precisam ser conhecidos para inspirar mais, clarear papéis e responsabilidades. Investir na instituição familiar é contribuir para que a humanidade redesenhe horizontes: torne-se mais fraterna e solidária.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

A Assunção é uma realidade que atinge também a nós


As palavras de Bento XVI ao recitar o Angelus na Solenidade da Assunção De Nossa Senhora
CASTEL GANDOLFO, quinta-feira, 16 de março de 2012(ZENIT.org) – Apresentamos as palavras de Bento XVI dirigidas aos fiéis e peregrinos reunidos em Castel Gandolfo, na quarta-feira (15), para a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora.
Queridos irmãos e irmãs,
Em meados de agosto a Igreja no Oriente e no Ocidente celebra a Solenidade da Assunção de Maria ao céu. Na Igreja Católica, o dogma da Assunção - como sabemos - foi proclamado durante o Ano Santo em 1950 pelo Venerável Papa Pio XII. A celebração, no entanto,deste mistério de Maria, tem suas raízes na fé e na adoração dos primeiros séculos da Igreja, pela profunda devoção à Mãe de Deus que foi sendo desenvolvida gradualmente na comunidade cristã.
Já no final do século IV e início do V, temos provas de vários autores que afirmam que Maria está na glória de Deus com todo seu ser, alma e corpo, mas é no século VI, que em Jerusalém, a festa da Mãe de Deus, a Theotokos, consolidada pelo Concílio de Éfeso em 431, mudou de face e se tornou a festa da dormição, da passagem, do trânsito, da assunção de Maria, tornou-se a celebração do momento em que Maria saiu deste mundo glorificada em corpo e alma no céu, em Deus
Para compreender a Assunção, devemos olhar para a Páscoa, o grande mistério da nossa salvação, que marca a passagem de Jesus para a glória do Pai através da paixão, morte e ressurreição. Maria, que gerou o Filho de Deus na carne, é a criatura mais inserida neste mistério, resgatada desde o primeiro momento de sua vida, e associada de forma especial na paixão e glória do seu Filho. A Assunção de Maria ao céu é assim o mistério pascal de Cristo plenamente realizado nela. Ela está intimamente unida ao seu Filho ressuscitado, vitorioso sobre o pecado e a morte, plenamente configurada a Ele. Mas a Assunção é uma realidade que atinge também a nós, porque nos mostra de modo iluminado o nosso destino, da humanidade e da história. Em Maria, contemplamos a realidade da glória a que somos chamados cada um de nós e toda a Igreja.
O Evangelho de Lucas que lemos na liturgia desta Solenidade nos mostra o caminho que a Virgem de Nazaré percorreu para estar na glória de Deus. É a narração (cf. Lc 1,39 - 56), na qual Maria é proclamada bendita entre as mulheres e bem-aventurada porque acreditou no cumprimento das palavras que foram ditas pelo Senhor. E no canto do "Magnificat", que eleva com a alegria a Deus, transparece sua fé profunda. Ela se coloca entre os "pobres" e "humildes", que não confiam em suas próprias forças, mas confiam em Deus, que abrem espaço para a sua ação, capaz de fazer grandes coisas na fraqueza. Se a Assunção nos abre para o futuro brilhante que nos espera, também nos convida a confiar mais fortemente em Deus, a seguir sua Palavra, a procurar fazer sua vontade todos os dias: este é o caminho que nos torna "benditos" em nossa peregrinação terrena, e abre as portas do Céu.
 Queridos irmãos e irmãs, o Concílio Vaticano II afirma: Maria assunta ao céu “com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Cuida, com amor materno, dos irmãos de seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada”. (Lumen Gentium, 62). Invoquemos a Virgem Santíssima, seja a estrela que guia nossos passos ao encontro com seu Filho em nosso caminho para chegar à glória do Céu, à alegria eterna.
 (Após o Angelus)
 Saúdo cordialmente os fiéis brasileiros de Umuarama e Paranavaí e demais peregrinos de língua portuguesa, sobre cujos passos e compromissos cristãos imploro, pela intercessão da Virgem Mãe, as maiores bênçãos divinas. Deixai Cristo tomar posse da vossa vida, para serdes cada vez mais vida e presença de Cristo! Ide com Deus.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Maria: "Estrela da Nova Evangelização"


Monsenhor Rino Fisichella narra a fé da Assunta ao céu
ROMA, quinta-feira, 16 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Ontem, quarta-feira, 15 agosto, celebração da Assunção de Maria ao céu, na Catedral de Notre Dame, em Paris, Monsenhor Rino Fisichella, explicou por que Maria é considerada a "Estrela da nova evangelização."
Os evangelhos não falam da "missão" de Maria, no entanto, a missão não é estranha à vida da Virgem. De Belém a Nazaré, pelas regiões da Judéia e da Galiléia até o Gólgota, Maria acompanha toda a história antes, durante e depois de Jesus.
Segundo o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização "Os mistérios da vida de Maria são entrelaçados de uma forma única com Cristo,  coroando toda a história da salvação”.
"No mistério de sua vida - acrescentou o prelado - entendemos a importância da fé como abandono confiante em Deus", e é claro que "no plano de salvação, Maria vive uma total disponibilidade em obediência ao Espírito”.
Neste contexto - explicou o prelado - "A Assunção não é um mistério ‘fácil de alcançar’, mas pertence à lógica da revelação”.
"Maria - acrescentou – é como a síntese da existência humana (...), quem crê pode encontrar em Maria uma experiência de vida mais próxima à de cada um" e no mistério da Assunção se "compreende a importância da fé como abandono confiante em Deus”.
Para monsenhor Fisichella "Maria, é a primeira crenteem Cristo. Mariaé aquela que acredita, espera e ama”.  Em sua "disponibilidade à obediência ao Espírito Santo, Maria exprime a dedicação feminina" e mostra como a Igreja serve aos desígnios do Espírito.
Há poucas semanas para o ano da Fé, o Presidente do Pontifício Conselho disse que, no contexto de uma das crises mais graves da história do mundo, os cristãos são chamados a olhar a fé da Assunta para encontrar "em sua obediência, a força para fazer a vontade do Pai".
"Somos chamados a prestar contas de nossa fé - disse monsenhor Fisichella - somos enviados como testemunhas pelas ruas do mundo. O mundo de hoje não escuta os mestres. Quer testemunhas capazes de expressar a alegria do encontro com Cristo. Aí estão as expectativas do homem contemporâneo”.
Conscientes, concluiu o presidente do Pontifício Conselho,de que "não somos portadores de uma mensagem de sabedoria humana, mas um anúncio de Deus", testemunhas de uma “fé que, apesar das vicissitudes da vida, é sempre um desafio a ser vivido em total liberdade e obediência a Deus”. [Antonio Gaspari]

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

15 de agosto - Festa da Assunção de Nossa Senhora


Assunção: a mulher e o menino vencem o dragão
Padre Angelo del Favero

Irmãos, Cristo ressuscitou dos mortos, primícias daqueles estão mortos. Como de fato em Adão todos morrem, assim em Cristo todos recebem a vida...: primeiro Cristo, as primícias; depois, na sua vinda, aqueles que são de Cristo”.
 AP 11, 19a; 12,1- 6a.10ab
“O templo de Deus que está no céu se abriu, e apareceu no templo a arca da sua aliança. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e uma grande tempestade de granizo.
Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas;estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz. Apareceu então outro sinal no céu: um grande Dragão... O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho, tão logo nascesse. Ela deu à luz um filho, um varão, que irá reger todas as nações com um cetro de ferro. Seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono... e a Mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar ... Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: "Agora realizou-se a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo”.
Lc 1,39-56
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma cidade de Judá. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.41.Ora, quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo.Com um grande grito, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? (...)Maria, então, disse: "Minha alma engrandece o Senhor...”
“A  imaculada Mãe de Deus, a sempre virem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial” : estes são os termos concisos da proclamção dogmática da Assunção de Maria Santíssima ao céu (Pio XII, MunificentissimusDominum”, 1950).
E assim anunciado pela Igreja ao mundo inteiro que, junta a “Cristo ressuscitado dos mortos, primícias dos que adormeceram” (1 Cor 15,20), no paraíso atualmente já está presente em alma e corpo sua Mãe Maria, ainda que a hora da segunda vinda de Jesus não tenha ainda chegado (1 Cor 15,23).
 Ao definir o dogma da Assunção, deliberadamente Pio XII não responde às perguntas relativas ao desaparecimento de Maria: onde, como, quando Ela morreu?
Do ponto de vista histórico, podemos dizer apenas que ignoramos quase tudo, mas o beato João Paulo II ensinou que o fato constitutivo humano do morrer é afirmado também pela Mãe de Jesus:
“A experiência da morte enriqueceu a pessoa da Virgem: passando pela sorte comum dos homens, Ela é capaz de exercitar com mais eficácia a sua maternidade espiritual para com aqueles que estão na hora suprema de suas vidas” ( Audiência Geral, 25 de junho de 1997)
Na encíclica Redemptoris Mater, João Paulo II escreveu que a maternidade amorosa de Maria abraça e defende toda a humanidade, como se fosse um filho único. "Maria, presente na Igreja como Mãe do Redentor, participa maternalmente na luta contra o poder das trevas que acontece em toda a história humana" (nº 47).
À luz da Palavra de Deus, o papa enfatiza a luta dramática e ímpar entre a arrogância diabólica do mal e a fragilidade do bem, que está todos os dias diante dos nossos olhos.
São João a descreve no Apocalipse, referindo-se historicamente às perseguições contra os cristãos no Império Romano. Bento XVI faz o seguinte comentário sobre os dois grandes sinais que ele viu:
"Primeiro, o dragão vermelho, fortíssimo, com uma manifestação impressionante e inquietante do poder sem a graça, sem o amor, do egoísmo absoluto, do terror, da violência... O poder militar, político, propagandístico do Império Romano diante do qual a fé, a Igreja, aparecia como uma mulher indefesa, sem nenhuma chance de sobreviver, muito menos de vencer. E, no entanto, sabemos que no fim quem venceu foi a mulher indefesa; não foi o egoísmo nem o ódio que venceu; foi o amor de Deus. E o Império Romano se abriu à fé cristã. As palavras da escritura sempre transcendem o momento histórico" (Homilia da Assunção, 2007).
Esta última afirmação de Bento XVI sobre o valor meta-histórico das Escrituras não significa a ausência de um vínculo profundo e significativo entre a Palavra e a vida presente. Ele logo acrescenta: "Nós vemos que ainda hoje o dragão quer devorar o Deus que se fez menino".
Aqui, o dragão que ameaça a mulher e a criança, que ameaça a Igreja, ameaça o próprio Deus. Ameaça Deus porque ameaça o homem. Sim, porque desde que Deus se fez um de nós, o destino de cada um de nós é também o destino de Deus.
A encíclica Evangelium Vitae (25 de março de 1995) o ensina explicitamente: "Na carne de cada pessoa, Cristo continua a revelar-se e a entrar em comunhão conosco, de modo que a rejeição da vida humana, nas suas várias formas, é realmente uma rejeição de Cristo" (nº 104).
O símbolo do dragão infernal faz pensar nas muitas formas de violência brutal do homem contra o homem. Entre elas, é emblemático o que acontece na China há décadas, com a imposição de abortos criminosos, aos quais milhões de mulheres são obrigadas.
Imagens terríveis deste furor mostraram recentemente o cadáver de um filho assassinado colocado ao lado da mãe: uma monstruosidade que a mídia mundial denuncia, ainda que timidamente, há anos, e que traz o nome estratégico de "política do filho único".
Mas esta denúncia, para não ser parcial e enganosa, não pode deixar de reconhecer também que o "grande dragão vermelho" continua a devorar milhões de crianças na maioria das nações do mundo, graças à indiferença quase geral dos meios de comunicação e daqueles que estão no poder político.
Na Itália, em particular, não existe oficialmente a "política do filho único", mas há uma cultura perversa, inevitavelmente acompanhada pela “política” da liberdade de escolha de matar as crianças concebidas e indesejadas: seja diretamente (Lei 194, Normas para a proteção social da maternidade e da interrupção voluntária da gravidez), seja indiretamente (Lei 40: Normas sobre a procriação medicamente assistida).
Há quem pense que, quando escolhido voluntariamente, o aborto não é uma violência contra a mulher. Falso! É justamente quando é voluntário que o aborto destrói, além do filho, também a pessoa da mãe, moralmente. Pelo simples fato de querer suprimir o fruto do próprio ventre, a mãe nega a si mesma, nega a sua consciência e o seu ser materno, como bem indica e sempre indicará em todo o mundo a conhecida "síndrome pós-aborto".
Se considerarmos o lado oposto, do pretenso direito de ter um filho, veremos que a mulher que apela para a fertilização in vitro, quando dá o aval à matança "técnica" de uma dúzia de seus pequenos filhos no afã de conseguir “ter um nos braços”, se deixa envolver objetivamente por um contexto moral ainda mais horrível do que o da China.
O que dizer, então, como conclusão de tudo isto e à luz do sinal luminoso de Maria Assunta?
Com a palavra, Bento XVI: "Não temam por esse Deus aparentemente fraco. A luta já foi vencida. Este Deus frágil é forte: é a verdadeira força. E, assim, a festa da Assunção é um convite a confiarmosem Deus. Olhemospara Maria, que foi assunta. Deixemo-nos encorajar à fé e à festa da alegria: Deus vence! A fé aparentemente frágil é a verdadeira força do mundo. O amor é mais forte do que o ódio" (Homilia da Assunção).

N.B.: No Brasil esta solenidade é celebrada no domingo depois do dia 15, caso o dia 15 não caia em domingo.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Semana Nacional da Família



De 12 a 18 de agosto está acontecendo em todo o Brasil, a Semana Nacional da Família. Como este é um momento de partilha, reflexão e celebração entre grupos familiares e comunitários pelas paróquias de todo país, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), organizou um texto a partir das Catequeses preparatórias ao 7º Encontro Mundial das Famílias, que aconteceu em Milão, Itália, para servir como mais um instrumento para trabalhar o tema da Semana Nacional da Família 2012: ‘A família: o trabalho e a festa.’
O Segredo de Nazaré
A família não gera apenas a vida física, mas se abre à promessa e à alegria. A família torna-se capaz de receber e compartilhar a história de cada um, as tradições familiares, a confiança na vida e a esperança no Senhor. A família torna-se capaz de gerar quando faz a partilha dos dons recebidos, quando conserva o ritmo da existência quotidiana entre trabalho e festa, entre afeto e caridade, e entre compromisso e gratuidade.
Na família se conserva e transmite a vida, no casal e aos filhos, com o seu ritmo, com as suas dores e alegrias, paz e sonho, ternura e responsabilidade. Ela é um lugar de descanso e de motivação, com chegadas e partidas. Por isso o trabalho não pode tornar a casa deserta e triste, mas a família é convidada a aprender a viver e a conjugar os tempos do trabalho com aqueles da festa.
Muitas vezes, os membros da família confrontam-se com situações desafiantes, que dificultam viver o ideal cristão. Entretanto, os discípulos do Senhor são aqueles que, vivendo na realidade das situações, sabem dar sabor a todas as coisas, mesmo aquilo que, aparentemente, não se consegue mudar: são o sal da terra.
De modo particular, o domingo deve ser tempo de confiança, de liberdade, de encontro, de descanso e de partilha. O domingo é o momento do encontro entre o homem e a mulher. É acima de tudo o Dia do Senhor, o tempo da oração, da Palavra de Deus, da Eucaristia e da abertura à comunidade e à caridade. E deste modo, também os dias da semana receberão luz do domingo e da festa: haverá menos dispersão e mais encontro, menos pressa e mais diálogo, menos coisas e mais presença.
Família gera a Vida
A família natural nasce do casal: homem e mulher, na sua própria diferença sexual, à imagem do Deus da aliança. Nela, a linguagem do corpo tem um grande relevo, narra algo acerca do próprio Deus. A aliança que um homem e uma mulher, na sua diferença e complementaridade, são chamados a viver revela a imagem e semelhança do Deus Trino aliado do seu povo.
O corpo feminino está predisposto a desejar e a receber o corpo, a “mente” e “coração” masculino, e vice-versa. O encontro com uma pessoa do outro sexo suscita sempre curiosidade, apreço, desejo de se fazer notar, de dar o melhor de si, de demonstrar o próprio valor, de cuidar, de proteger... Trata-se de um encontro sempre dinâmico, cheio de vitalidade, porque é no relacionamento com o outro que descobrimos e desenvolvemos a nós mesmos. A identidade masculina e feminina são evidenciadas especialmente quando, entre o casal, surge a maravilha do encontro e do desejo de estabelecer um vínculo – até que a morte os separe.
Quando os dois cônjuges se entregam totalmente um ao outro, pela atração, companhia, diálogo, amizade, companheirismo, amor, doação e comprometimento, doam-se entre si e também doam-se aos filhos. Tal dinâmica do dom é desvalorizada, cada vez que a lógica do amor e do Evangelho é substituída pela lógica do lucro e do individualismo, quando o dom de si mesmo é diminuído pela busca selvagem do poder, do domínio e da própria afirmação egoísta, e principalmente, quando a utilização da sexualidade exclui toda a abertura à vida.
O casal que compartilha admiração, gratidão, acolhimento, dedicação, comprometimento e principalmente amor cristão que se supera toda forma de solidão – gerando aliança e gratidão pelas obras maravilhosas de Deus –, se torna um terreno fértil onde a vida humana é semeada, germina e vem à luz. Lugar de vida, lugar de Deus: acolhendo tanto um como o outro, o casal humano realiza o seu destino ao serviço da criação, gerando filhos e, tornando-se cada vez mais semelhante ao seu Criador, podendo assim, percorrer o caminho rumo à santidade.

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Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...