sábado, 29 de setembro de 2012

29 de setembro - Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael – Festa


Os Arcanjos, Miguel, Gabriel e Rafael

Na concepção judaica os anjos são servidores de Deus. Os anjos vêm de Deus, “enviados a serviço, para vantagem daqueles que devem ser salvos” (Hb 1, 14).

SÃO MIGUEL
 O nome “Miguel” significa “quem é como Deus?” É o arcanjo que se levantou contra as forças do mal e seus seguidores (Jd 9; Ap 12, 7; cf. Zc 13, 1s). É defensor dos amigos de Deus (Dn 10, 12.21), protetor do seu povo (Dn 12, 1).

Oração:
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e a todos os  espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.


Na Bíblia:
“Houve então uma batalha no céu: Miguel e seus anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão lutou, juntamente com os seus anjos, mas foi derrotado; e eles perderam seu lugar no céu. Assim foi expulso o grande Dragão, a antiga Serpente, que é chamado Diabo e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Ele foi expulso para a terra, e os seus anjos foram expulsos com ele.” (Apocalipse 12, 7-9).

“No entanto, o arcanjo Miguel, quando estava disputando com o diabo o corpo de Moisés, não se atreveu a lançar-lhe em rosto uma invectiva injuriosa; mas apenas lhe disse: ‘O Senhor te repreenda!’.” (Judas, 1, 9)

SÃO GABRIEL

“Gabriel” quer dizer “força de Deus”. É um dos espíritos que estão diante de Deus (Lc 1, 19), revela a Daniel os segredos do plano de Deus (Dn 8, 16; 9, 21s), anuncia a Zacarias o nascimento de João Batista (Lc 1, 11-20) e a Maria, o de Jesus (Lc 1, 26-38).

Oração:
Ó poderoso Arcanjo São Gabriel, a vossa aparição à Virgem Maria de Nazaré trouxe ao mundo, que estava mergulhado em trevas, luz. Assim falastes à Santíssima Virgem; “Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo… o Filho que de ti nascer será chamado Filho do Altíssimo”. São Gabriel intercedei por nós junto à Virgem Santíssima, Mãe de Jesus, Salvador. Afastai do mundo as trevas da descrença e da idolatria. Fazei brilhar a luz da fé em todos os corações. Ajudai a juventude a imitar Nossa Senhora nas virtudes da pureza e da humildade. Dai força a todos os homens contra os vícios e o pecado. São Gabriel! Que a luz da vossa mensagem anunciadora da Redenção do gênero humano, ilumine o meu caminho e oriente toda a humanidade rumo ao céu.

Na Bíblia:

Disse o profeta: "Apareceu Gabriel da parte de Deus e me falou: dentro de setenta aparecerá o Santo dos Santos." (Daniel 9, 24-26)

" O anjo respondeu-lhe: “Eu sou Gabriel, e estou, sempre na presença de Deus. Eu fui enviado para falar contigo e anunciar-te esta boa nova. (Lucas 1, 19)

“Foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia, a uma virgem chamada Maria, e chegando junto a ela, disse-lhe: "Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está contigo". Ela ficou confusa, mas disse-lhe o anjo: "Não tenhas medo, Maria, porque estais na graça do Senhor. Conceberás um filho a quem porás o nome de Jesus. Ele será filho do Altíssimo e seu Reino não terá fim". (Cfe Lc 1, 26-37)

SÃO RAFAEL

O nome “Rafael” tem o significado “Deus curou”. É um dos sete anjos que estão diante do trono de Deus (Tb 12, 15; cf. Ap 8, 2), acompanha e protege, o jovem Tobias na viagem, de quem curou o pai cego. 

Oração:
Poderoso arcanjo São Rafael, vós que estais sempre vigilante diante da face do Deus Altíssimo, que vos dignastes orientar Tobias para chegar a um feliz casamento, que nos prevenistes que o demônio Asmodeu, que fez morrer os sete noivos de Sara, ainda hoje se intromete nas famílias que se afastam dos mandamentos de Deus e este espírito maligno desmancha a felicidade do casal e desune os membros da família eu vos peço, guiai os jovens namorados, orientai os casais de noivos para cheguem a um feliz casamento; sede sentinela vigilante à porta de todos os lares cristãos para impedir a entrada do mau espírito da desconfiança, da desarmonia, da discórdia, da infidelidade, do ciúme e do ódio. São Rafael, fazei reinar em nossas famílias o amor, o respeito e a compreensão entre esposo e esposa e entre pais e filhos; fazei florescer a verdadeira felicidade em todos os lares.

Na Bíblia:  
Então Rafael chamou ambos à parte, e disse: ‘Bendizei a Deus e celebrai-o diante de todos os viventes, por todos os benefícios que ele vos fez, para que bendigais e canteis ao seu Nome. Publicai as obras de Deus com a honra que merecem, e não demoreis em celebrá-lo! É bom manter escondido o segredo do rei, mas é honroso revelar e celebrar as obras de Deus. Fazei o bem, e o mal não vos atingirá. É boa a oração com o jejum, e a esmola com a justiça. É melhor pouco com justiça, do que muito com iniqüidade. Mais vale dar esmola do que acumular tesouros de ouro. A esmola liberta da morte e purifica de todo pecado. Os que fazem esmola terão longa vida; os que cometem pecado e iniqüidade, são inimigos de si mesmos. Eu vos declararei toda a verdade e não esconderei de vós coisa alguma. Já vos mostrei e disse: É bom manter escondido o segredo do rei, mas é honroso revelar as obras de Deus. Pois bem, quando oravas, tu e Sara, eu apresentei o memorial da vossa prece na presença da claridade do Senhor. Da mesma forma o fiz, quando sepultavas os mortos. Porque não hesitaste em levantar-te e deixar a refeição para ir sepultar um morto, eu fui enviado para pôr-te à prova. Mas foi Deus também que me enviou para curar-te, e curar Sara, tua nora. Eu sou Rafael, um dos sete anjos santos que assistimos diante da claridade do Senhor e entramos na sua presença’.” (Tobias 12, 6-15).

Fonte: pesquisas próprias.

SAV - Equipe

Por que e quais penitências na confissão?


A penitência sinal de conversão
Pe. Edward McNamara
ROMA, sexta-feira, 28 de setembro de 2012 (ZENIT.org) - Um sacerdote americano enviou a seguinte pergunta para o padre Edward McNamara:
Poderia comentar quais poderiam ser as penitências apropriadas e/ou adequadas no sacramento da reconciliação? Eu tendo a manter-me no tradicional “Pai Nosso” e “Ave Maria”, mas sinto que, por vezes, são inadequados. Um colega meu dá penitências muito mais “difíceis” como a via sacra, a oração de dois ou três terços, a leitura de certos salmos ou outros textos da escritura.
Muitos dos seus penitentes geralmente retornam sem terem conseguido completar a sua penitência e ficam preocupados. Como jovem sacerdote tinham me aconselhado dar penitências que as pessoas pudessem cumprir antes de sair da igreja. - H.J., Peabody, Massachusetts
Padre McNamara respondeu:
Antes de mais nada é preciso sublinhar que qualquer penitência é intrinsecamente inadequada para expiar completamente os nossos pecados. A gravidade de todo pecado é muito superior do que a nossa possibilidade de reparar a falta de amor a Deus. O maravilhoso da confissão é a generosidade de Deus ao oferecer-nos a reconciliação e ao restabelecer conosco uma amizade.
A Igreja limita-se a instruir os padres a proporem penitências apropriadas, que correspondam à natureza de cada caso. O hábito de impor a oração como sinal de penitência não é uma simples fórmula; mais ainda, justamente por ser oração, é um sinal de renovação da graça naquelas almas que fazem a oração autêntica, possível e digna.
Ao impor uma penitência adequada existem vários fatores a serem levados em conta.
Primeiro é preciso considerar a natureza do pecado, dado que as penitências querem ser tentativas de consertá-los. Os pecados mais graves precisam portanto de penitências mais severas, a fim de despertar a consciência e sensibilizá-la com respeito à sua gravidade, especialmente quando esses pecados se repetem muitas vezes. Pecados de injustiça, como o furto ou a difamação devem também ser reparados por meio de alguma forma de restituição de bens ou do bom nome da pessoa. É importante considerar também a natureza do penitente, pois não existe uma "tarifa automática" correspondente a certos pecados.
Na medida do possível, um sacerdote deve julgar a espessura espiritual da pessoa que se confessa com ele antes de atribuir a penitência apropriada. Normalmente se manifesta através da forma em que ocorre a mesma confissão. Uma pessoa que tem uma grande ressonância espiritual e que vem de uma sólida formação cristã, se beneficiará mais de uma penitência como ler a escritura, recitar os salmos ou realizar atos de devoção.
Quando uma pessoa ao invés disso tem um conhecimento menos profundo da fé, e não está habituada a certas práticas como o terço, a Via Sacra ou o jejum, provavelmente melhor não impor tais penitências, porque poderiam gerar apenas frustrações.
A regra de que a penitência deveria ser realizada antes mesmo de sair da Igreja, aplica-se especialmente a este tipo de penitências. Se o padre pensa que a habitual "Ave Maria" e "Pai Nosso" são inadequadas em certos casos particulares, então poderia impor uma penitência viável mas menos formal. Por exemplo poderia dizer ao penitente visitar o Santíssimo Sacramento ou um altar dedicado à Virgem Maria por um determinado período de tempo, e nesta atmosfera de intimidade, agradecer pelo perdão obtido e pedir ajuda para superar uma culpa particular.
Esta última forma de penitência é especialmente útil para aquelas almas que talvez tenham estado distantes da confissão por muito tempo e que foram movidas por uma graça especial a buscar novamente o sacramento.
Às vezes a penitência pode ser em si uma forma de conversão. Há uma anedota que conta a história de um sacerdote que ouviu um grupo de jovens despreocupados que tinham feito uma aposta na qual o perdedor deveria se confessar. Sabendo disso, quando um dos jovens veio para a confissão, o sacerdote sentou-se no confessionário, e impôs como penitência diante do grande crucifixo da Igreja e repetir 20 vezes: "Você fez isso por mim, e eu não me importo". No início, o jovem repetiu essa frase de uma forma confiante, em seguida, começou a repetí-la mais lentamente, e finalmente terminou em lágrimas. Para este jovem garoto a confissão foi o início de um caminho de conversão que o levou a se tornar o arcebispo de Paris.
Dúvidas sobre os temas litúrgicos? Escreva-nos! liturgia.zenit@zenit.org
[Tradução do Italiano por Thácio Siqueira]

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Investir na juventude


Reflexões de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte
BELO HORIZONTE, quinta-feira, 27 de setembro de 2012 (ZENIT.org) - A constatação óbvia de que o investimento nas novas gerações modifica cenários do presente e prepara o futuro aponta para uma necessidade urgente: é preciso investir nos jovens. A Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 22 a 28 de julho de 2013 no Rio de Janeiro, é uma oportunidade singular para que toda a sociedade exercite essa convicção e adote como prioridade o desafio de investir na juventude.
Nos próximos anos, o Brasil recebe eventos de grande importância cultural, esportiva, econômica e política. Em 2014, será realizada a Copa do Mundo e, em 2016, os Jogos Olímpicos. Estes eventos estão mobilizando governos e os mais diversos segmentos da sociedade. As exigências no âmbito da infraestrutura poderão deixar um legado interessante para a sociedade brasileira. Esses avanços requeridos podem resultar - é o que se espera, sobretudo quando se observa a situação econômica do Brasil no contexto mundial – na superação de carências que amargam a vida de tantos e de muitos modos. Particularmente, há de se pensar nas urgências e necessidades dos mais pobres e dos que são de modo tão desumano sacrificados por exclusões brutais.
O Brasil não pode perder essa oportunidade para crescimentos e conquistas cidadãs. Nesse sentido, também é importante incluir, em lugar especial e com interesse particular, na agenda de grandes acontecimentos, a Jornada Mundial da Juventude(JMJ). A importância desse evento é incontestável quando se considera, por exemplo, a magnitude da congregação de dois a três milhões de jovens, procedentes do mundo inteiro, na Cidade Maravilhosa, para uma semana de eventos, confraternização, espiritualidade e partilha. A juventude, razão de compromisso, prioridade de opção e força determinante nos rumos da sociedade, no presente e no futuro, é um tesouro que precisa de investimentos volumosos e determinantes.
Nesse sentido a imprensa é muito importante. Com sua força própria, seu papel educativo e até regulador da sociedade, a imprensa precisa se juntar aos governos e todos os segmentos para apoiar efetivamente a Jornada Mundial da Juventude. A Igreja Católica do Brasil inteiro está em profunda sintonia com a Arquidiocese do Rio de Janeiro, anfitriã do evento. Ali se  culminará um caminho missionário de forte mobilização da juventude, iniciado em setembro do ano passado,em São Paulo, com a peregrinação da Cruz da JMJ. Eventos, experiências e conquistas maravilhosas estão acontecendo pelo Brasil afora e, antes da Jornada Mundial da Juventude, haverá um momento especial de preparação em todo o país, em cada diocese: a Semana Missionária.
A Arquidiocese de Belo Horizonte já se mobiliza para a realização deste evento, que deve reunir na capital mineira mais de 25 mil peregrinos do mundo inteiro. Todos os jovens de nossas comunidades de fé, suas famílias, já estão convidados a participar, especialmente com a oferta de suas casas para acolher peregrinos. Também será realizado em Belo Horizonte o Congresso Mundial de Universidades Católicas, que deverá reunir cinco mil participantes, entre universitários, professores e reitores. No coração desse evento, acontecerá a Feira Minas Sempre, valorizando e promovendo a cultura, gastronomia, patrimônio imaterial, religiosidade e tradições do povo mineiro.
A opção preferencial pelos jovens na Igreja Católica é uma exigência para alcançar a meta de uma Igreja dos jovens e com os jovens, e destes na Igreja, desenhando com os valores do Evangelho um caminho seguro e de formação integral para a juventude. É hora de dar voz aos jovens, aos eventos e projetos que os envolvem. Torna-se inadiável um coro de Igrejas, governos, escolas e segmentos todos da sociedade para garantir e efetivar o compromisso de investir na juventude. As novas gerações representam um enorme potencial para o presente e o futuro da sociedade. A Igreja tem a tarefa de propor aos jovens o encontro com Jesus Cristo, alicerçando caminhos e desenhando horizontes para que eles estejam presentes em todos os espaços: na esfera política, na produção da cultura, na superação de reducionismos antropológicos, na reversão do quadro horrendo da dependência química, na conquista da educação e de oportunidades, na construção cidadã da sociedade. Apoiar a Jornada Mundial da Juventude é investir nos jovens. Não podemos perder esta oportunidade para abrir uma nova etapa da história.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Vivemos bem a liturgia somente se permanecemos em atitude de oração


Catequese de Bento XVI na Audiência Geral de quarta- feira
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 26 de setembro de 2012(ZENIT.org)- Apresentamos a catequese de Bento XVI durante Audiência Geral desta quarta-feira(26) dirigida aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.
Nestes meses fizemos um caminho à luz da Palavra de Deus, para aprender a rezar de modo sempre mais autêntico, olhando para algumas grandes figuras do Antigo Testamento, dos Salmos, das Cartas de São Paulo e do Apocalipse, mas sobretudo, olhando para a experiência única e fundamental de Jesus, no seu relacionamento com o Pai celeste. Na verdade, somente em Cristo o homem se torna capaz de unir-se a Deus com a profundidade e a intimidade de um filho no confronto de um pai que o ama, somente  Nele podemos nos voltar com toda a verdade a Deus chamando-O afetuosamente “Abbá, Pai”. Como os Apóstolos, também nós repetimos nestas semanas e repetimos a Jesus hoje: “Senhor, ensinai-nos a rezar” (Lc 11,1).
Além disso, para aprender a viver ainda mais intensamente a relação pessoal com Deus, aprendemos a invocar o Espírito Santo, primeiro dom do Ressuscitado aos que crêem, porque é Ele que “vem em auxílio à nossa fraqueza: nós não sabemos como rezar de modo conveniente” (Rm 8,26), diz São Paulo, e nós sabemos como ele tem razão.
A esse ponto, depois de uma longa série de catequeses sobre oração na Escritura, podemos nos perguntar: como posso eu deixar-me formar pelo Espírito Santo e assim tornar-me capaz de entrar na atmosfera de Deus, de rezar com Deus? Qual é esta escola na qual Ele me ensina a rezar, vem em auxílio ao meu esforço de dirigir-me de modo justo a Deus? A primeira escola para a oração – como vimos nestas semanas – é a Palavra de Deus, a Sagrada Escritura. A Sagrada Escritura é um permanente diálogo entre Deus e o homem, um diálogo progressivo no qual Deus se mostra sempre mais próximo, no qual podemos conhecer sempre melhor a sua face, a sua voz, o seu ser; e o homem aprende a aceitar o conhecer a Deus, a falar com Deus. Então, nestas semanas, lendo a Sagrada Escritura, buscamos, da Escritura, deste diálogo permanente, aprender como podemos entrar em contato com Deus.
Há ainda um outro precioso “espaço”, uma outra preciosa “fonte” para crescer na oração, uma fonte de água viva em estreitíssima relação com a anterior. Refiro-me à liturgia, que é um âmbito privilegiado no qual Deus fala a cada nós, aqui e agora, e espera a nossa resposta.
O que é a liturgia? Se abrirmos o Catecismo da Igreja Católica – subsídio sempre precioso, direi indispensável – podemos ler que originalmente a palavra “liturgia” significa “serviço da parte do povo e em favor do povo” (n. 1069). Se a teologia cristã tomou esta palavra do mundo grego, o fez obviamente pensando no novo Povo de Deus nascido de Cristo que abriu os seus braços na Cruz para unir os homens na paz do único Deus. “Serviço em favor do povo”, um povo que não existe por si só, mas que se formou graças ao Mistério Pascal de Jesus Cristo. De fato, o Povo de Deus não existe por laços de sangue, de território, de nação, mas nasce sempre da obra do Filho de Deus e da comunhão com o Pai que Ele nos concede.
O Catecismo indica também que “na tradição cristã (a palavra “liturgia”) quer dizer que o Povo de Deus participa da obra de Deus” (n. 1069), porque o povo de Deus como tal existe somente por obra de Deus.
Isso nos recordou o próprio desenvolvimento do Concílio Vaticano II, que iniciou seus trabalhos, cinquenta anos atrás, com a discussão do esquema sobre a sagrada liturgia, solenemente aprovado em 4 de dezembro de 1963, o primeiro texto aprovado pelo Concílio. Que o documento sobre a liturgia fosse o primeiro resultado da assembleia conciliar, talvez tenha sido considerado por alguns um acaso. Entre tantos projetos, o texto sobre a sagrada liturgia parecia ser aquele menos controverso, e, por isso mesmo, capaz de constituir uma espécie de exercício para aprender a metodologia do trabalho conciliar. Mas sem dúvida alguma, o que à primeira vista pode parecer um acaso, demonstrou-se como a escolha mais certa, também a partir da hierarquia dos temas e das tarefas mais importantes da Igreja. Iniciando, de fato, com o tema da “liturgia” o Concílio trouxe à luz de modo muito claro o primado de Deus, a sua prioridade absoluta. Antes de tudo Deus: por isso mesmo nos diz a escolha conciliar de partir da liturgia. Onde o olhar sobre Deus não é determinante, todas as outras coisas perdem a sua orientação. O critério fundamental para a liturgia é a sua orientação para Deus, para poder assim participar de sua própria obra.
Mas podemos nos questionar: qual é esta obra de Deus à qual somos chamados a participar? A resposta que nos oferece a Constituição conciliar sobre a sagrada liturgia é aparentemente dupla. O número 5 nos indica, de fato, que a obra de Deus são as suas ações históricas que nos levam à salvação, culminada na Morte e Ressurreição de Jesus Cristo; mas no número7 aprópria Constituição define a própria celebração da liturgia como “obra de Cristo”. Na verdade, esses dois significados são inseparavelmente ligados. Se nos perguntarmos quem salva o mundo e o homem, a única resposta é: Jesus de Nazaré, Senhor e Cristo, crucificado e ressuscitado. E onde se torna atual para nós, para mim hoje o Mistério da Morte e Ressurreição de Cristo, que traz a salvação? A resposta é: na ação de Cristo através da Igreja, na liturgia, em particular no Sacramento da Eucaristia, que torna presente a oferta do sacrifício do Filho de Deus, que nos redimiu; no Sacramento da Reconciliação, no qual se passa da morte do pecado à vida nova; e nos outros sacramentos que nos santificam (cfr Presbyterorum ordinis, 5). Assim, o Mistério Pascal da Morte e Ressurreição de Cristo é o centro da teologia litúrgica do Concílio.
Façamos outro passo adiante e perguntemo-nos: de que modo se torna possível esta atualização do Mistério Pascal de Cristo? O beato Papa João Paulo II, 25 anos após a Constituição Sacrosanctum Concilium, escreveu: “Para atualizar o seu Mistério Pascal, Cristo está sempre presente na sua Igreja, sobretudo nas ações litúrgicas. A liturgia é, por consequência, o lugar privilegiado do encontro dos cristãos com Deus e com aquele que Ele enviou, Jesus Cristo (cfr Gv 17,3)” (Vicesimus quintus annus, n. 7). Nessa mesma linha, lemos no Catecismo da Igreja Católica assim: “Cada celebração sacramental é um encontro dos filhos de Deus com o seu Pai, em Cristo e no Espírito Santo, e tal encontro se apresenta como um diálogo, através de ações e palavras” (n. 1153). Portanto, a primeira exigência para uma boa celebração litúrgica é que seja oração, diálogo com Deus, antes de tudo escuta e então resposta. São Bento, em sua “Regra”, falando da oração dos Salmos, indica aos monges: mens concordet voci, “que a mente concorde com a voz”. O Santo ensina que na oração dos Salmos as palavras devem preceder a nossa mente. Geralmente não acontece assim, primeiro devemos pensar e depois de ter pensado, se converte em palavra.
Mas aqui, na liturgia, é o inverso, a palavra precede. Deus nos deu a palavra e a sagrada liturgia nos oferece as palavras; devemos entrar no interior das palavras, nos seus significados, acolhê-las em nós, colocar-nos em sintonia com estas palavras; assim nos tornamos filhos de Deus, semelhantes a Deus. Como recorda o Sacrosanctum Concilium, para garantir a plena eficácia da celebração “é necessário que os fiéis se aproximem da sagrada liturgia com reta disposição de espírito, colocando o próprio espírito em consonância com a própria voz e cooperar com a graça divina para não recebê-la em vão” (n. 11). Elemento fundamental, primordial, do diálogo com Deus na liturgia, é a concordância entre o que dizemos com os lábios e o que trazemos no coração. Entrando nas palavras da grande história da oração nós mesmos seremos conformes ao espírito destas palavras e nos tornamos capazes de falar com Deus.
Nesta linha, gostaria apenas de mencionar um momento que, durante a própria liturgia, nos chama e nos ajuda a encontrar tal concordância, este conformar-se ao que escutamos, dizemos e fazemos na celebração da liturgia. Refiro-me ao convite que faz o Celebrante antes da Oração Eucarística: “Sursum corda”, elevamos nossos corações fora do emaranhado de nossas preocupações, de nossos desejos, de nossas angústias, de nossas distrações. O nosso coração, o íntimo de nós mesmos, deve abrir-se docilmente à Palavra de Deus e recolher-se na oração da Igreja, para receber sua orientação em direção a Deus pelas próprias palavras que escuta e diz. O olhar do coração deve dirigir-se ao Senhor, que está no meio de nós: é uma disposição fundamental.
Quando vivemos a liturgia com esta atitude de fundo, o nosso coração é como retirado da força da gravidade, que o atrai para baixo, e eleva-se interiormente em direção ao alto, em direção a verdade, ao amor, em direção a Deus. Como recorda o Catecismo da Igreja Católica: “A missão de Cristo e do Espírito Santo que, na Liturgia sacramental da Igreja, anuncia, atualiza e comunica o Mistério da salvação, prossegue no coração que reza. Os Pais da vida espiritual às vezes comparam o coração a um altar” (n. 2655): altare Dei est cor nostrum.
Caros amigos, celebramos e vivemos bem a liturgia somente se permanecemos em atitude de oração, não se queremos “fazer qualquer coisa”, para nos fazer ver ou agir, mas se voltamos o nosso coração a Deus e estamos em atitude de oração nos unindo ao Mistério de Cristo e ao seu diálogo de Filho com o Pai. O próprio Deus nos ensina a rezar, afirma São Paulo (cfr Rm 8,26). Ele mesmo nos deu as palavras adequadas para nos dirigirmos a Ele, palavras que encontramos no Livro dos Salmos, nas grandes orações da sagrada liturgia e na própria Celebração eucarística. Rezemos ao Senhor para sermos cada dia mais conscientes do fato de que a Liturgia é ação de Deus e do homem; oração que vem do Espírito Santo e de nós, inteiramente voltada ao Pai, em união com o Filho de Deus feito homem (cfr Catecismo da Igreja Católica, n. 2564). Obrigado.

Ao final, o  Santo Padre dirigiu a seguinte saudação em português:
Queridos peregrinos de língua portuguesa, a todos vós dirijo uma calorosa saudação! Particularmente, saúdo os membros da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém e todos os grupos vindos do Brasil. Tende por centro da vossa vida de oração a liturgia, que vos une ao Mistério de Cristo e ao Seu diálogo com o Pai, procurando que concordem as palavras de vossos lábios com os sentimentos do coração. E que desça sobre vós as bênçãos de Deus.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

27 de setembro - São Vicente de Paulo, presbítero



São Vicente de Paulo, presbítero e fundador, +1660

Nascido em Pouy, Dax, França em 24 de Abril de 1581. 

Em 1600 é nomeado capelão da Rainha Margarida de Valois; dois anos mais tarde, é pároco de Clichy e, no ano seguinte, perceptor na célebre família "De Gondi". 

1617 é o ano determinante da vida de S. Vicente: decide consagrar a sua vida ao serviço dos Pobres. 

Em 1625 funda a Congregação da Missão para evangelizar o povo do campo, mas também para a formação do Clero.

Em 1633, com Luisa Marillac, funda a Filhas da Caridade.

S. Vicente foi "um plasmador de consciências, um sedutor de almas, um anunciador e um profeta da Caridade de Cristo, um verdadeiro homem de Deus".

Morreu em 27 de Setembro de 1660, mas o seu espírito continua vivo nas suas obras. 


SAV - Equipe

Papa nomeia bispos para as dioceses de São José do Rio Preto e Tubarão


Comunicação da Nunciatura Apostólica no Brasil
 A Nunciatura Apostólica no Brasil comunica que o Santo Padre, o papa Bento XVI, nomeou para a diocese vacante de São José do Rio Preto (SP), dom Tomé Ferreira da Silva, então bispo auxiliar de São Paulo (SP) e para a diocese de Tubarão (SC), o padre João Francisco Salm.
Dom Tomé Ferreira sucederá a dom Paulo Mendes Peixoto, transferido, no início deste ano, para a arquidiocese de Uberaba (MG). Já monsenhor João Salm sucederá a dom Wilson Tadeu Jönck, nomeado, em novembro de 2011, arcebispo de Florianópolis (SC).
Dom Tomé nasceu em 1961, na cidade mineira de Cristina. Foi ordenado bispo em 2005. Seu lema episcopal é “Santidade na verdade e caridade”.

Já para a diocese vacante de Tubarão (SC), o papa nomeou o padre João Francisco Salm, atualmente ecônomo da arquidiocese de Florianópolis (SC).
Monsenhor João Francisco nasceu em 1952, em Barro Branco, São Pedro de Alcântara (SC). Estudou Filosofia e Estudos Sociais na Fundação Educacional de Brusque (FEBE), e Teologia no Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC).
Foi ordenado presbítero no dia 30 de junho de 1979. Em janeiro de 1980, iniciou seus trabalhos no Seminário Menor Metropolitano de Azambuja, tornando-se reitor do Seminário e do Santuário de Nossa Senhora de Azambuja, em 1984.
Em 1992, assumiu a reitoria do Seminário Teológico e a coordenação da Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Florianópolis. Foi pároco na Paróquia Santa Teresinha, em Brusque e exerceu a função de Administrador Arquidiocesano de Florianópolis, quando vacante.
Monsenhor João integrou ainda o Conselho de Presbíteros e foi coordenador de pastoral da Arquidiocese. Desde novembro de 2011 exercia a função de ecônomo da Mitra e coordenador da Cúria.

Fonte: CNBB

SAV - Equipe

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

26 de setembro - Beato camiliano: Luís Tezza, presbítero e fundador


 


Bem-aventurado LUÍS TEZZA
Fundador das Irmãs Filhas de São Camilo
Luís Tezza nasceu em 1º de novembro de 1841, na cidade de Conegliano, na Itália. Sua família era muito religiosa e gozava de boa situação financeira. Seus pais chamavam-se Augusto e Catarina Nedwiedt. Seu pai era médico e sua mãe era uma santa mulher, cuidava de casa. Devido questões de trabalho de Augusto, a família muda-se para Veneza, ele foi exercer medicina no hospital São João e São Paulo de Veneza. Passado um ano e meio, Augusto novamente é transferido, foi para um município de Veneza, para onde levou sua família.
O pequeno Luís amava e admirava muito seu pai, Augusto, pois era um homem muito bom. No exercício de sua profissão foi capaz de curar e confortar a muitas pessoas doentes. O exemplo dele mais tarde refletiu na vida de se filho. Quando Luís tinha oito anos de idade, seu pai faleceu, no dia 11 de janeiro de 1850. Com a morte de Augusto, o pequeno Luís e sua mãe retornam para a cidade natal, Conegliano, permanecendo juntos dos parentes e familiares.
Ali o jovem Luís começou os estudos fundamentais. Em certa ocasião, ainda bem jovenzinho, ele escreveu ao Padre Luís Artini, camiliano, superior da Casa Santa Maria del Paradiso, em Verona. O jovem manifestava o desejo de conhecer o carisma e a espiritualidade camiliana e conversar pessoalmente com o Padre Artini. Na verdade, Luís Tezza buscava discernir sua vocação. No dia 29 de outubro de 1856, Catarina, acompanha seu filho à comunidade de Santa Maria del Paradiso. Ali iniciava sua formação religiosa, sob a orientação do Padre Artini.
Uma vez separada de Luís, sentindo-se muito sozinha, Catarina, no dia 31 do mesmo mês, ingressou no mosteiro da Visitação. Renunciou a todos os bens, doando-os aos pobres e ao Instituto, que a acolhera. No dia 21 de agosto de 1857, Catarina recebeu o hábito das Monjas da Visitação do Mosteiro de Pádua, cerimônia, a qual o religioso camiliano Luís Tezza estava presente. Sua mãe morreu no dia 2 de agosto de 1880. 
Quando contava com 18 anos de idade, Luís emitiu a profissão Religiosa perpétua, em 8 de dezembro de 1858, aos 23 anos, no dia 21 de maio de 1864, foi ordenado presbítero. Padre Luís Tezza muito jovial, inteligente e bondoso inicia seu apostolado. Desempenhou serviços difíceis e delicados: Mestre de noviços, Superior Provincial, Vigário Geral etc.
Em 1866, padre Tezza viveu momentos complicados com a lei de supressão das Ordens e Congregações Religiosas. Ele sempre alimentou o afã pelas missões. Teve convite para um projeto de missões, por meio do missionário Daniel Comboni, hoje, Bem-aventurado. Por obediência aos seus superiores recusou. Após essa recusa, ele foi mandado para Roma e nomeado Vice Mestre de Noviços, em 1869. Um ano depois foi nomeado Vice Provincial da Província Francesa.
Depois de três anos depois ele voltou para Roma. Com ele vários religiosos e noviços. Saíram expulsos da França. Todos foram acolhidos em Verona. Padre Tezza retorna à França em 19 de abril de 1881, onde ocupou a função de Superior de Lille e, em 1885, foi feito Superior Provincial. Após quatro anos, em 1889, durante a celebração do 36º Capítulo Geral da Ordem, foi eleito Consultor Geral. Nesta época já pensava em formar uma Congregação feminina, sob o espírito de São Camilo.
No mês de dezembro de 1891, Padre Luís Tezza, foi assessorar um retiro espiritual no convento das Irmãs de Nossa Senhora do Cenáculo. Dentre as participantes estava a jovem Judite, mais tarde, Madre Josefina Vannini.
Com a autorização do Cardeal Vigário, no dia 2 de fevereiro de 1892, na Capela da Casa Geral dos Camilianos, em Roma, o Padre João Mattis, Superior Geral, conferiu à Judite e duas companheiras, o escapulário e a cruz vermelha de São Camilo. Toda a cerimônia foi assistida e apoiada profundamente pelo Padre Tezza. Aquele momento foi o marco de um sonho, ele via nascer a Congregação Filhas de São Camilo.
No dia 26 de abril de 1900, o Padre Tezza com o Padre Ângelo Ferroni, foram enviados à Comunidade de Lima, Peru. Chegaram no dia 19 de junho do mesmo ano. Alguns anos depois de atividade em Lima, os Padres Tezza e Ferroni deveriam regressar para Roma. Mas atendendo ao pedido do Núncio de Lima, Padre Tezza permanece e Padre Ferroni voltou à Roma. Padre Luís Tezza foi nomeado pela Autoridade Eclesiástica de Lima confessor do Seminário Central da Arquidiocese e de muitos outros, como também atendeu várias Ordens de vida contemplativa.
Depois de uma vida toda entregue ao serviço da caridade para com os doentes e necessitados, no dia 26 de setembro de 1923, em Lima, na Casa de Santa Maria da Boa Morte, Padre Luís Tezza faleceu. A cidade de Lima ficou consternada pela grande perda, do santo de Lima. Assim ficou conhecido, o “Apóstolo de Lima”. No dia 28 de novembro de 1947, seu corpo foi exumado e levado para Buenos Aires. Seus restos mortais foram colocados na Capela da Casa Provincial das Filhas de São Camilo, no dia 20 de fevereiro de 1948.
O Padre Luís Tezza foi proclamado pela Igreja Bem-aventurado no dia 4 de novembro de 2001, por sua Santidade o Papa João Paulo II. 

                                                                                              [Pe. Gilmar Antônio Aguiar, M.I.]

ORAÇÃO:
Ó Deus de amor, que enviastes ao mundo o vosso Filho para proclamar a Boa Nova da Salvação e curar toda espécie de doenças e enfermidades do corpo e da alma, dignai-vos glorificar o vosso servo, Pe. Luís Tezza, que chamastes para continuar a missão do Cristo misericordioso, no serviço aos doentes. Que seu exemplo de caridade nos ensine a amar-vos e servir-vos na pessoa dos irmãos sofredores, e, por sua intercessão, concedei-nos a graça que vos pedimos [...] Por Cristo, nosso Senhor. Amém.


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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Terça-feira da 25ª semana do Tempo Comum



Evangelho segundo S. Lucas 8,19-21

Naquele tempo, vieram ter com Jesus sua mãe e seus irmãos, mas não podiam aproximar-se por causa da multidão. 
Anunciaram-lhe: «Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te.» 
Mas Ele respondeu-lhes: «Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.» 

Comentário ao Evangelho do dia feito por : 

Papa Bento XVI 
Discurso de 26/02/2009 ao clero da diocese de Roma 

«Minha mãe e Meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática»

Realmente Maria é a mulher da escuta: vemo-lo no encontro com o Anjo (Lc 1,26ss) e vemo-lo de novo em todas as cenas da sua vida, desde as bodas de Caná, até à cruz e até ao dia do Pentecostes. [...] Já no momento da Anunciação podemos captar a atitude de escuta: uma escuta verdadeira, uma escuta que é interiorizada, que não se limita a dizer sim mas que assimila a Palavra, que toma a Palavra, à qual se segue a verdadeira obediência, porque a Palavra foi interiorizada, isto é, tornou-se Palavra em mim e para mim. [...] Assim a Palavra torna-se encarnação.

Vemos o mesmo no Magnificat. Sabemos que é um tecido feito de palavras do Antigo Testamento. Vemos que Maria é realmente uma mulher da escuta, que conhecia a Escritura no seu coração. Não conhecia apenas alguns textos, mas identificava-se a tal ponto com a Palavra, que as palavras do Antigo Testamento se tornaram, sintetizadas, um cântico no seu coração e nos seus lábios. Vemos que a sua vida estava realmente imbuída da Palavra; tinha entrado na Palavra, tinha-a assimilado, e a Palavra tinha-se tornado vida nela, transformando-se depois de novo em Palavra de louvor e de anúncio da grandeza de Deus. 

Nossa Senhora é palavra de escuta, palavra silenciosa, mas também palavra de louvor, de anúncio, porque na escuta a Palavra se torna de novo carne e assim torna-se presença da grandeza de Deus.


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Vinte cinco anos atrás a JMJ chegou à América Latina


Reflexões de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO, terça-feira, 24 de setembro de 2012(ZENIT.org) - Vinte cinco anos atrás a JMJ chegou à América Latina! Foi a primeira e a única até o momento atual. Depois desse tempo, ela retorna ao nosso continente, agora em nosso país, aqui no Rio de Janeiro.
Em 1987, o Papa viaja à Argentina e lá se realiza a II Jornada Mundial da Juventude, a primeira fora dos muros de Roma. O tema escolhido para aquele primeiro encontro foi: "Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor." (1Jo 4, 16)
Em sua mensagem, o Beato João Paulo II recorda que a América Latina é o continente da esperança, onde se encontra o maior número de jovens. Lembra também da opção preferencial pelos jovens, proclamada em Puebla de los Ángeles, México.
O grande objetivo daquela jornada era preparar os jovens, que são os adultos de hoje, para serem os apóstolos do novo milênio. O objetivo de todas as jornadas é permitir que os jovens experimentem o entusiasmo e a alegria do amor de Deus, que os convoca à unidade e à solidariedade.
Vocês, jovens, estão no mundo, mas não são do mundo. Seus corações apontam para o céu. No entanto, isso não significa sectarismo ou exclusivismo. O fato de vocês se sentirem tocados por Deus e convidados a uma vida de maior entrega no amor significa que vocês são enviados para levar essa experiência aos outros. Esse é o tema da JMJ na América Latina 25 anos depois.
Jesus Cristo é nossa paz, veio trazer a unidade. Uniu dois mundos através do amor. A Cruz é o trono desde onde reina. E faz que céu e terra se toquem. Natural e sobrenatural. Imanente e transcendente (cf. Ef 2,14-15). É característica dos santos ser sumamente exigentes consigo mesmo, mas complacente com o outro. Sem compactuar com o pecado, é capaz de estender as mãos para levantar o irmão. Somente no encontro com Outro absoluto serei capaz de encontrar meu verdadeiro eu, e verei meus irmãos com o amor que é próprio do cristianismo. Nosso objetivo é criar pontes, pois muros já são muitos.
Agora é a vez de o Brasil sediar no Rio de Janeiro a próxima Jornada. Estamos conscientes de que somos servidores para bem acolher essa experiência belíssima – de uma juventude que quer demonstrar suas preocupações com o presente e o futuro da humanidade. Após as semanas missionárias que ocorrerão pelo Brasil e que são da responsabilidade da nossa Conferência Episcopal organizar (CNBB), e com quem estamos em perfeita unidade, todos como irmãos em Cristo de diversas nacionalidades e etnias se dirigirão ao Rio de Janeiro, Santuário Mundial da Juventude em julho de 2013.
Já temos a logomarca, a oração e o hino oficiais. Milhares de voluntários já estão inscritos e muitos deles já servem à Jornada em seus países. Agora, alguns deles começam também a chegar ao Rio de Janeiro para permanecerem até agosto de 2013. As inscrições dos peregrinos recentemente abertas aumentam a cada dia. As casas, salões paroquiais, apartamentos, escolas, universidades, clubes de serviços estão se abrindo para acolher os jovens para a hospedagem e as catequeses.
Agradeço aos bispos, padres, consagrados e leigos, especialmente aos jovens, pelo entusiasmo e alegria que demonstram nesta missão. A presença de tantos no Comitê Organizador local nos entusiasma e eleva o nosso coração a Deus para dar graças por tudo. A assistência continua do Pontifício Conselho para os Leigos, primeiro responsável pela Jornada, nos dá a garantia do caminho certo.
Contamos ainda com a disponibilidade dos governos federal, estadual e municipal para que, desempenhando as suas funções, possamos encontrar os caminhos melhores para bem recebermos a todos. Seja na semana missionária, seja durante os dias da JMJ Rio 2013.
Também os demais poderes e serviços da nação, dos estados e municípios estão atentos para realizarmos a melhor jornada possível. As empresas que estão se associando para ajudar a Jornada estão sinalizando que acreditam na juventude e estão disponíveis para, juntamente com os jovens, construírem uma sociedade justa e solidária.
Além dos legados sociais, culturais, econômicos da Jornada temos certeza de que a melhor herança é mesmo o clima de confiança do jovem no amanhã, com valores pelos quais vale a pena trabalhar e lutar.
Após 25 anos na Argentina, a Jornada Mundial da Juventude retorna à América Latina! Agradeço a Deus por poder fazer parte dessa história e convoco todos os jovens para que se unam em torno dessa missão. Vamos juntos e unidos trabalhar para que a experiência de Deus no seguimento de Cristo nos uma a todos hoje e sempre.
O lema da Jornada da Juventude na Argentina está na primeira pessoa do plural. Quer significar que o encontro pessoal com Cristo nunca é uma experiência individualista. Ela nasce dentro de uma comunidade que reza e intercede por seus filhos. Todos sabemos que a experiência com Cristo nos leva a anunciá-Lo: “Ide e fazei discípulos”! Assim como os apóstolos uma vez tendo encontrado com Cristo O anunciaram ao mundo. A primeira Jornada na América Latina teve como tema o Deus amor, conhecido pelos jovens. Agora estes jovens são chamados a levar esse Amor de Deus ao mundo, fazendo discípulos entre as nações. Minha admiração por todos vocês que, entusiastas, se preparam para vir ao Rio de Janeiro. Meu agradecimento a todos da Região Metropolitana do Rio que se preparam para bem acolher os peregrinos. A Igreja toda intercede por vocês, jovens, para que possam viver no amor e na missão de fazer discípulos.
Ao iniciarmos neste mês a Primavera no hemisfério sul, somos chamados a ser esse anúncio pascal de vida nova para todos: “juventude, primavera, esperança do amanhecer: venham, meus amigos, e sejam enviados como missionários”! Sejamos todos bem-vindos a esta bela e única experiência de vivermos juntos a JMJ Rio 2013!

† Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: ZENIT.org

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Sobre educação moral


Reflexões de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte
BELO HORIZONTE, segunda-feira, 24 de setembro de 2012(ZENIT.org) - Os processos educativos são decisivos nos rumos e conquistas de uma sociedade. Esta é uma convicção incontestável que deve incentivar o compromisso de todos com o ensino. Cuidar da educação é tarefa da família, particularmente das instituições educacionais, mas também dos clubes recreativos, empresas, institutos, prefeituras, igrejas, meios de comunicação e até dos organizadores de uma simples festa popular, realizada na rua de um bairro.
A condição determinante dos processos educativos é uma compreensão que deve ser assumida em sentido de alerta, permanentemente, motivando avaliações constantes, em todas as instâncias. Assim, são desenvolvidas dinâmicas que qualificam pessoas e os diferentes segmentos da sociedade. Uma preparação necessária para exercícios profissionais e cidadãos com resultados mais efetivos, que são sustentáculos da justiça e da paz.
É verdade que os processos educativos em curso na sociedade, nas instituições e instâncias todas, estão atendendo necessidades e criando novas condições. Em se considerando a conjuntura econômica atual na sociedade brasileira,  as oportunidades de avanços e desenvolvimentos, não se pode deixar escapar esse horizonte promissor. Em qualquer tempo, para cada um e para o conjunto da sociedade também, valha como advertência aquele velho e sábio ditado: “cavalo arreado só passa uma vez”.
Oportunidades perdidas trazem atrasos e prejuízos. Muitos são até irreparáveis. É necessário ouvir sempre os analistas e críticos quanto às consequências de descompassos nos processos educacionais, como retrocessos culturais e o alto preço pago por defasagens na infraestrutura. Devemos ouvi-los, também, para saber o que se pode ganhar a partir do desenvolvimento da educação, seja no campo econômico, cultural e social. O exercício de escuta é indispensável para que a crítica e o debate de ideias impulsionem posturas e comprometimentos mais adequados.
É exatamente devido à falta desse necessário embate de ideias, do melhor conhecimento e tratamento da realidade que a sociedade brasileira sofre com as carências no conjunto dos seus processos educativos.  No Brasil, onde esses processos são qualificados - graças a Deus, neste cenário de déficit temos exemplos exitosos - o rendimento é notável, metas são alcançadas e passos largos são dados no desenvolvimento e nas conquistas. É preciso avolumar o coro das vozes que estão repetindo a antífona de que é preciso investimento e maior qualificação nos processos educativos. Caso contrário, nossa sociedade não vai acompanhar, nos diferentes âmbitos, a rapidez, a multiplicidade e as exigências próprias deste terceiro milênio.
Não se pode continuar a perder por falhas na educação. Nas dinâmicas do cotidiano, são imensuráveis os prejuízos de cidadãos que mantêm uma visão acanhada, pouco proativa, gerando uma espécie de malemolência e a falta de ousadias. O resultado é a incompetência para fazer frutificar o que se tem como oportunidade, o que a natureza dá e o que a inteligência pode fazer.
Indispensável caminho para alavancar os processos educacionais na sociedade é o investimento na formação moral de todo cidadão. Neste sentido, o contexto atual presenteia a sociedade brasileira com uma oportunidade ímpar para dar saltos qualitativos quanto à moralidade. O que está acontecendo na Corte Suprema deve ser acompanhado e percebido como esperança para superar dinâmicas de impunidade, aperfeiçoar funcionamentos que extirpem a corrupção, nas suas mais intoleráveis situações.
É preciso estar atento para a relação deste e de outros processos com a formação. Um autêntico desenvolvimento só pode ser completo se incluir a educação moral. Por falta da moralidade, multiplicam-se os cenários contrários ao bem e à verdade. A edificação da sociedade justa depende da educação moral.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Fonte: ZENIT.org

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"A lógica de Deus é sempre outra com relação à nossa"


Palavras do Papa durante a oração do Angelus
CASTEL GANDOLFO, domingo, 23 de setembro de 2012 (ZENIT.org) – Publicamos a seguir as palavras que o Santo Padre Bento XVI dirigiu hoje aos fiéis reunidos em Castel Gandolfo na oração do tradicional Ângelus.
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Queridos irmãos e irmãs!
No nosso caminho pelo Evangelho de Marcos, domingo passado, entramos na segunda parte, ou seja, na última viagem para Jerusalém e para o climax da missão de Jesus. Depois de que Pedro, em nome dos discípulos, professou a fé Nele reconhecendo-o como o Messias (cfr. Mc 8, 29), Jesus começou a falar abertamente sobre o que lhe acontecerá no final. O Evangelista narra três sucessivas predições da morte e ressurreição, nos capítulos 8, 9 e 10: nesses Jesus anuncia de modo cada vez mais claro o destino que o aguarda e a sua intrínseca necessidade. A passagem desse domingo contêm o segundo destes anúncios. Jesus diz: “O Filho do homem – expressão com a qual se auto denomina – será entregue nas mãos dos homens e o matarão; mas, uma vez morto, depois de três dias ressuscitará” (Marcos 9, 31). Os discípulos “porém não entendiam estas palavras e tinham medo de interrogá-lo” (v. 32).
Na verdade, lendo esta parte da narração de Marcos, fica evidente que entre Jesus e os discípulos há uma profunda distância interior; encontram-se, por assim dizer, em dois patamares diversos, de tal forma que os discursos do Mestre não são compreendidos, ou o são somente superficialmente. O apóstolo Pedro, logo após ter manifestado a sua fé em Jesus, se permite corrigi-lo porque tinha previsto a rejeição e a morte. Depois do segundo anúncio da paixão, os discípulos começam a discutir entre eles quem era o maior (cfr. Mc 9, 34); e depois do terceiro, Tiago e João pedem a Jesus para poder sentar à sua direita e à sua esquerda, quando estiver na glória (cfr. Mc 10, 35-40). Mas existem vários outros sinais desta distância: por exemplo, os discípulos não conseguem curar um menino epiléptico, que em seguida, Jesus cura com o poder da oração (cf. Mc 9,14-29); ou quando apresentam para Jesus crianças, os discípulos as censuram, e Jesus ao contrário, indignado, diz para eles permanecerem e afirma que somente quem é como eles pode entrar no Reino de Deus (cfr. Mc 10,13-16).
O que tudo isso nos diz? Nos lembra que a lógica de Deus é sempre "outra" com relação à nossa, como revelou Deus mesmo por boca do profeta Isaías: "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, /os vossos caminhos não são os meus caminhos" (Is 55, 8). Por isso, seguir o Senhor requer sempre do homem uma profunda conversão, uma mudança no modo de pensar e de viver, requer abrir o coração à escuta para deixar-se iluminar e transformar interiormente. Um ponto-chave em que Deus e o homem se diferenciam é o orgulho: em Deus não há orgulho, porque Ele é total plenitude e é completamente voltado para amar e doar a vida; em nós homens, no entanto, o orgulho está profundamente enraizado e requer constante vigilância e purificação. Nós, que somos pequenos, desejamos ser grandes, ser os primeiros, enquanto que Deus não teme abaixar-se e fazer-se o último. A Virgem Maria está perfeitamente “sintonizada” com Deus: invoquemo-la com confiança, para que nos ensine a seguir fielmente a Jesus no caminho do amor e da humildade.

Fonte: ZENIT.org

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

14 de setembro - Exaltação da Santa Cruz – Festa



Exaltação da Santa Cruz

A Igreja universal celebra hoje a festa da Exaltação da Santa Cruz. É uma festa que se liga à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma foi construída sobre o Monte do Gólgota; por isso, se chama Basílica do Martyrium ou Ad Crucem. A outra foi construída no lugar em que Cristo Jesus foi sepultado pelos discípulos e foi ressuscitado pelo poder de Deus; por isto é chamada Basílica Anástasis, ou seja, Basílica da Ressurreição.

A dedicação destas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis. Encontrada por Santa Helena, foi roubada pelos persas e resgatada pelo imperador Heráclio. Segundo contam, o imperador levou a Santa Cruz às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca Zacarias, no dia 3 de Maio de 630. A partir daí a Festa da Exaltação da Santa Cruz passou a ser celebrada no Ocidente. Tal festividade lembra aos cristãos o triunfo de Jesus, vencedor da morte e ressuscitado pelo poder de Deus.

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homilia sobre a Cruz e o Ladrão, 1; PG 49, 399-401 

«Assim também é necessário que o Filho do Homem seja erguido ao alto, a fim de que todo o que n'Ele crê tenha a vida eterna»

Hoje Nosso Senhor Jesus Cristo está na cruz e nós festejamos, para que saibamos que a cruz é uma festa e uma celebração espiritual. Outrora a cruz significou um castigo, agora tornou-se objeto de honra. Outrora símbolo de condenação, ei-la agora princípio de salvação. Pois ela é para nós a causa de numerosos bens: libertou-nos do erro, iluminou-nos nas trevas e reconciliou-nos com Deus; tínhamo-nos tornado para Ele inimigos e estranhos, e ela deu-nos a Sua amizade e aproximou-nos d'Ele. A cruz é para nós a destruição da inimizade, o garante da paz, o tesouro de mil bens.

Graças a ela não erramos já pelos desertos, porque conhecemos o verdadeiro caminho. Não ficamos de fora do palácio real, porque encontramos a porta. Não receamos as armas ardentes do diabo, porque descobrimos a fonte. Graças a ela já não somos viúvos, porque descobrimos o Esposo. Não temos medo do lobo, porque temos o bom pastor. Graças à cruz não tememos o usurpador, porque nos sentamos ao lado do Rei.

Eis porque estamos contentes ao festejar a memória da cruz. O próprio São Paulo nos convida para a festa em honra da cruz: «Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho nem com o fermento da malícia e da corrupção mas com os ázimos da pureza e da verdade» (1Co 5,8). E a razão para isso: «Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado» (v. 7).


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13 de setembro - São João Crisóstomo



S. João Crisóstomo, bispo, Doutor da Igreja, +407
Nasceu em Antioquia, cerca do ano 349. Depois de ter recebido uma excelente educação, dedicou‑se à vida ascética; e, tendo sido ordenado sacerdote, consagrou‑se com grande fruto ao ministério da pregação. Eleito bispo de Constantinopla no ano 397, revelou grande zelo e competência nesse cargo pastoral, atendendo em particular à reforma dos costumes, tanto do clero como dos fiéis. A oposição da corte imperial e de outros inimigos pessoais levou‑o por duas vezes ao exílio. Perseguido por tantas tribulações, morreu em Comana (Ponto, Ásia Menor) no dia 14 de Setembro do ano 407. A sua notável diligência e competência na arte de falar e escrever, para expor a doutrina católica e formar os fiéis na vida cristã, mereceu‑lhe o apelativo de Crisóstomo, «boca de ouro».
"O ócio mata o corpo, a indiferença mata a alma, no entanto, o exercício das virtudes embeleza a um e a outro" São João Crisóstomo (349-407)

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Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude: a cruz e o ícone de Nossa Senhora


As dioceses do Regional Norte 1 da CNBB, que compreende o território dos estados de Rondônia, Acre e o Sul do Amazonas, estão recebendo, neste mês de setembro, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude: a cruz e o ícone de Nossa Senhora. Desde o início do mês, os símbolos já passaram pelas Dioceses de Roraima, em Romaria; e as dioceses de São Gabriel da Cachoeira e Alto Solimões, e a Prelazia de Tefé, no Amazonas. Nesta quinta-feira, 13 de setembro, até o próximo domingo, será a vez da Prelazia de Coari. A preparação para a passagem dos símbolos foi precedida por uma outra peregrinação: durante as 10 semanas, uma Réplica da Cruz e do ícone de N. S. Mãe do Povo Amazônico passou por quase todas as paróquias da Prelazia. Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude chegarão a Coari na tarde desta quinta-feira, e em seguida serão levados para a Catedral da cidade. Amanhã, sexta-feira, a Cruz e o Ícone serão levados pelos jovens por diversas escolas da cidade. À noite, após a missa na Catedral da cidade, terá início a vigília com a participação dos grupos de jovens de toda a prelazia.No sábado, toda a parte da manhã está destinada a um seminário para a juventude, com caráter ecumênico. A noite, haverá um show musical. No domingo, os símbolos serão levados, de barco, para a Prelazia de Borba. Ainda este mês, passarão pela Arquidiocese de Manaus, a Prelazia de Itacoatiara e a Diocese de Parintins.

Fonte:
Assessoria de Imprensa da CNBB
SE/Sul Quadra 801 Conjunto B
E-mail: imprensa@cnbb.org.br
Site: http://www.cnbb.org.br
Tel.: (61) 2103-8313
Fax: (61) 2103-8303

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Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...