quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ANO JUBILAR 2014

IV CENTENÁRIO DA MORTE DE
SÃO CAMILO


Objetivo Geral:
Celebrar o IV Centenário da morte de São Camilo reavivando a missão profética de “testemunhar no mundo o amor sempre presente de Cristo para com os doentes” (C 1).

Objetivos Específicos:

1.    Retornar às fontes da espiritualidade e do carisma vividos por São Camilo;
2.    Aprofundar a vivência do discipulado e da missionariedade à luz da Conferência de Aparecida (2007) e do 3° Congresso Vocacional do Brasil (2010);
3.    Formular estratégias permanentes para tornar São Camilo mais conhecido em outras localidades do Brasil, partindo sempre dos locais de presença camiliana.

Justificativa:

                 A celebração do IV Centenário da morte de São Camilo é uma ocasião privilegiada de retomada da experiência fundante feita por ele, atualizando-a na vivência do seguimento de Jesus (discipulado) e no anúncio do Evangelho aos doentes (missionariedade). Neste sentido, a Campanha da Fraternidade de 2012 e a comemoração dos 90 anos de chegada no Brasil (1922-2012) constituem oportunidade de reafirmar o compromisso e a vocação de discípulos missionários (Aparecida 2007), “unidos para a justiça e a solidariedade no mundo da saúde” (Capítulo Geral 2007).
Tema:
“O que te aflige? Prossegue... Porque esta obra é minha e não tua”
Lema:
“Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” (Jo 6, 20)

 
Como participar?

            O IV Centenário da morte de São Camilo será celebrado na forma de um Tríduo Jubilar que se desenvolverá em três etapas com duração de três anos, começando em 14 de julho de 2011 e terminando em 14 de julho de 2014 ou 8 de dezembro de 2014. O Tríduo abrangerá os âmbitos estadual, regional e nacional.

De que forma?

As comunidades, as paróquias e as obras, partindo de sua realidade são convidadas a criar espaços em suas atividades oportunamente aproveitando os já existentes, os quais possibilitem seu envolvimento nesse evento jubilar.
Elas podem participar deste momento celebrativo no âmbito estadual, entre julho de 2011 e julho de 2012, promovendo, entre outras as seguintes iniciativas:

a)    Encontros de reflexão sobre o carisma e espiritualidade camiliana;
b)    Momentos orantes;
c)    Celebrações mensais em louvor a São Camilo (14 de cada mês);
d)    Palestras que suscitem a partilha e a troca de experiências;


N.B.: Posteriormente serão oferecidas orientações referentes às etapas seguintes.

Oração do IV Centenário da morte de São Camilo

Senhor Deus da vida, Fonte de todo bem. Acolhe nossa gratidão por suscitar em São Camilo a prática de uma espiritualidade encarnada que reconhece em cada irmão enfermo a presença de teu Filho Jesus Cristo e nos possibilita experimentá-Lo, servindo-O nos mais pequeninos do Reino.
Ungido pelo teu Espírito e encorajado pela tua Palavra: “o que te aflige? Prossegue. Esta obra é minha e não tua”, São Camilo tornou-se instrumento do teu amor misericordioso, cuidando dos pobres e sofredores com ternura e amor.
Obrigado Senhor, por este grande dom concedido a São Camilo no seio da Igreja. A exemplo de tantos que nos precederam, dá-nos a graça de, ao celebrarmos o IV Centenário de sua morte, ouvirmos tua palavra: “coragem, sou eu. Não tenhais medo” e assim seguirmos os passos de Cristo, à luz da experiência de São Camilo, para que também nós, fiéis a seu evangelho, revelemos sua presença que tudo cura, liberta e salva.
Dá-nos, Senhor, viver em contínua missão, curados pelo teu Amor – que derramastes em nossos corações – para que o ofereçamos como bálsamo a aliviar os sofrimentos dos nossos irmãos e irmãs. Que Maria, Saúde dos enfermos, mãe amorosa e discípula corajosa, interceda por nós junto a ti.
Amém!

Realização
Província Camiliana Brasileira

Informações
Telefone: (11) 3872-7063/ 3863-2110

SAV - Equipe

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Enfrentar a dor e a doença no espírito do evangelho

Bento XVI lembra o exemplo de vida e o ensinamento do papa João Paulo II
O XXVI Congresso Internacional do Pontifício Conselho da Pastoral da Saúde culminou sábado de manhã, 26 de Novembro, com a audiência que os participantes tiveram com o Papa Bento XVI. O tema do Congresso é “A pastoral sanitária à serviço da vida à luz do magistério do Beato João Paulo II. Na audiência também estavam presentes os prelados encarregados pela Pastoral da Saúde nas respectivas Conferências episcopais. O discurso do Santo Padre foi precedido pela homenagem de monsenhor Zygmut Zimowski.
Bento XVI recordou a contribuição indelével que o seu predecessor, o beato João Paulo II deu à pastoral sanitária, especialmente através da fundação, em 1985, do Pontifício Conselho dos Profissionais Sanitários, a instituição, há vinte anos atrás, do dia Mundial do Doente e, mais recentemente, com a Fundação "O bom Samaritano".
O Papa João Paulo II", proclamou que o serviço à pessoa doente no corpo e no espírito constitui um constante esforço de atenção e de evangelização de toda a comunidade eclesial, segundo o mandato de Jesus aos Doze, de curar os enfermos (cf. Lc 9,2)" , disse seu sucessor.
Em uma passagem, citada ontem pelo Papa Raztinger, da Carta Apostólica Salvifici Doloris, João Paulo II escreveu: "O sofrimento parece pertencer à transcendência do homem: esse é um daqueles pontos nos quais o homem está, em certo sentido, ‘destinado’ a superar a si mesmo, e é chamado a isso de uma maneira misteriosa "(No. 2).
Com a sua encarnação, Deus, explicou Bento XVI, "não eliminou a dor", mas em Cristo crucificado, revelou que "o seu amor desce também no abismo mais profundo do homem para dar-lhe esperança."
Portanto, o serviço de acompanhamento que se realiza aos "irmãos doentes, solitários, provados muitas vezes por feridas não só físicas, mas também espirituais e morais" põem em “uma posição privilegiada para testemunhar a ação salvífica de Deus, o seu amor pelo homem e pelo mundo, que abraça as situações mais dolorosas e terríveis ", disse o Papa.
"A Face do Salvador morrendo na cruz", acrescentou, nos ensina a "preservar e a promover a vida, em qualquer fase e qualquer que seja sua condição, reconhecendo a dignidade e o valor de cada ser humano."
A dor e o sofrimento "iluminados pela morte e ressurreição de Cristo" tiveram um reflexo vivente nos últimos anos da vida terrena de João Paulo II, cuja "fé inabalável e segura invadiu sua fraqueza física, tornando a sua doença, vivida pelo amor à Deus, à Igreja e ao mundo, uma participação concreta no caminho de Cristo ao Calvário ", disse Bento XVI.
Em conclusão, o Santo Padre desejou que os participantes da Audiência sejam capazes de "descobrir na árvore gloriosa da Cruz de Cristo", conclusão e Revelação plena de todo o Evangelho da vida "(Evangelium Vitae, 50)", seguindo os passos do "testamento vivido pelo beato João Paulo II em sua própria carne".

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O evangelho da vida na pauta da Conferência para a Pastoral da Saúde

Lançada a Conferência Internacional do Pontifício Conselho para Agentes da Saúde
Na manhã de ontem, 22, aconteceu na Sala João Paulo II da assessoria de imprensa da Santa Sé a coletiva de apresentação da 26ª Conferência Internacional do Pontifício Conselho para Agentes da Saúde, que ocorre de 24 a 26 de novembro, na Sala Nova do Sínodo, com o tema "A pastoral da saúde a serviço da vida e à luz do magistério do beato João Paulo II".
Também foram apresentados o primeiro Encontro dos Bispos encarregados dessa pastoral, que ocorre hoje na Sala São Pio X, e o concerto beneficente em prol da Fundação Bom Samaritano, neste dia 25, às 18 horas, na Sala Paulo VI.
Aos jornalistas, o presidente do dicastério organizador, Dom Zygmunt Zimowski, destacou o esforço do beato João Paulo II na pastoral da saúde e em favor dos doentes. Em 1985, ele instituiu a Comissão para os Agentes da Saúde e, em 1992, a Jornada Mundial dos Enfermos. Poucos meses antes de falecer, em setembro de 2004, ele criou também a Fundação Bom Samaritano.
Mas o maior legado de João Paulo II é o imenso testemunho do próprio caminho de sofrimento. Dom Zimowski, a este respeito, citou as palavras de Bento XVI no discurso à Cúria romana em 22 de dezembro de 2005. João Paulo II, “com palavras e obras, nos deu grandes coisas; mas não menos importante é a lição que ele deu mediante o sofrimento e o silêncio”. “Ele mostrou ao vivo o Redentor, a Redenção, e nos deu a certeza de que o mal não tem a última palavra no mundo”, continuou o papa.
“É das palavras do Santo Padre, Bento XVI, e do profundo sentimento de veneração, autenticamente filial, deste dicastério e dos agentes da saúde pelo papa Wojtyła, que nós tiramos a inspiração para esta 26ª Conferência Internacional”, explicou o presidente do dicastério organizador.
Para o bispo, a série de eventos, incluindo o concerto, “constitui um ato de dedicação, e uma nova ocasião para refletir e aprofundar na busca de um novo impulso intelectual e operativo em favor da vida humana, praticando o fecundo magistério e os ensinamentos de Karol Wojtyła”.
“Haverá relatos, depoimentos e experiências teológico-pastorais inspiradas no ensinamento do beato sobre o valor cristão do sofrimento e sobre o evangelho da vida, numa ótica interdisciplinar, para chegarmos aos matizes das disciplinas afins às temáticas do plano de trabalhos”.
No primeiro dia da conferência, está previsto um ato solene em homenagem ao pontífice polonês, do qual participará o Cardeal Stanisław Dziwisz, arcebispo de Cracóvia e ex-secretário particular de Karol Wojtyła.
De acordo com Dom Zimowski, participarão não só representantes das instituições, associações e organizações dos fiéis envolvidos na pastoral da saúde, mas também de outras igrejas e confissões religiosas, como o reverendo Stavros Kofinas, coordenador da Rede para a Pastoral da Saúde do Patriarcado Ecumênico da Grécia, e o doutor Khaled al-Bassel, médico do Hospital Italiano do Cairo. Mais de 685 pessoas de mais de setenta países se inscreveram. Seis embaixadores junto à Santa Sé se pronunciarão.
Durante a coletiva, o subsecretário do Pontifício Conselho para os Agentes da Saúde, padre Augusto Chendi, M.I., afirmou: “A bagagem doutrinal que a Igreja herdou de João Paulo II, em especial sobre o evangelho da vida, que é objeto específico da próxima Conferência Internacional, junto com o magistério do atual Sumo Pontífice, precisa ser usada numa obra de formação dos agentes da saúde, no sentido amplo do termo. Ou seja, com a cooperação das diversas figuras profissionais que tomam conta diretamente das pessoas doentes ou afetadas por patologias que reduzem as suas capacidades, sem excluir aqueles que são chamados a fazer escolhas eticamente corretas também no âmbito político ou na gestão econômica e financeira do mundo da saúde”.
Um dos objetivos do encontro é atualizar a Carta dos Agentes da Saúde, redigida em 1994. “Precisamos acrescentar coisas, considerando o avanço das ciências médicas e as possibilidades de interferir na vida humana, além dos pronunciamentos magisteriais que foram feitos desde aquela data, durante o pontificado de João Paulo II”, prosseguiu Chendi.

O camiliano italiano mencionou neste ponto a encíclica Evangelium vitae, de 25 de março de 1995, e a “Nota doutrinal sobre algumas questões referentes ao compromisso e ao comportamento dos católicos na vida política”, de 24 de novembro de 2002. Outro texto a ser agregado à Carta é a instrução “Dignitas personae”, de 8 de setembro de 2008.
Além de Dom Zimowski e do padre Chendi, manifestaram-se durante a entrevista coletiva Dom Valentin Pozaić, S.I., bispo auxiliar de Zagreb, na Croácia; Dom Jean-Marie Mate Musivi Mupendawatu, secretário do Pontifício Conselho para os Agentes da Saúde; Dom Jacques Suaudeau, da Pontifícia Academia para a Vida e consultor do dicastério, e a irmã Myriam Castelli, da congregação das Paulinas e jornalista da RAI Internacional.

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SAV - Equipe

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Palavras do Papa

Palavras do Papa no Ângelus de todos os santos

Queridos irmãos e irmãs:

A solenidade de Todos os Santos é uma ocasião propícia para elevar o olhar das realidades terrenas, marcadas pelo tempo, à dimensão de Deus, à dimensão da eternidade e da santidade. A liturgia nos recorda hoje que a santidade é a vocação original de todo batizado (cf. Lumen gentium, 40). Cristo, de fato, que, com o Pai e o Espírito Santo, é o único Santo (cf. Ap 15,4), amou a Igreja como sua esposa e doou-se a ela, com o fim de santificá-la (cf. Ef 5,25-26). Por esta razão, todos os membros do Povo de Deus estão chamados a converter-se em santos, segundo a afirmação do apóstolo Paulo: “Esta é, de fato, a vontade de Deus: a vossa santificação” (1 Ts 4,3). Estamos chamados a considerar a Igreja não só em seu aspecto temporal e humano, marcado pela fragilidade, mas como Cristo a quis, isto é, “a comunhão dos santos” (Catecismo da Igreja Católica, 946). No Credo, professamos que a Igreja é “santa” – santa porque é o Corpo de Cristo, é instrumento de participação nos Santos Mistérios – em primeiro lugar a Eucaristia – e família dos Santos, a cuja proteção somos confiados no dia do Batismo.

Hoje, veneramos esta inumerável comunidade de Todos os Santos, que, por meio dos seus diversos itinerários de vida, nos indicam diferentes caminhos de santidade, reunidos sob um denominador comum: seguir Cristo e conformar-se com Ele até o final dos nossos assuntos humanos. Todos os estados de vida, de fato, podem se tornar, com a ação da graça e com o compromisso e a perseverança de cada um, em vias de santificação.

A comemoração dos fiéis defuntos, a qual se dedicará o dia de amanhã, 2 de novembro, nos ajuda a recordar os nossos entes queridos que nos deixaram e todas as almas em caminho rumo à plenitude da vida, no horizonte da Igreja celeste, aonde a solenidade de hoje nos elevou. Desde os primeiros tempos da fé cristã, a Igreja terrena, reconhecendo a comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, cultivou com grande piedade a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios por eles. A nossa oração pelos mortos é, portanto, não somente útil, mas também necessária, já que esta não só pode ajudá-los, mas, ao mesmo tempo, torna eficaz sua intercessão em nosso favor (cf. Catecismo da Igreja Católica, 958). Também a visita aos cemitérios, ao mesmo tempo que custodia os laços de afeto com quem nos amou durante a nossa vida, nos recorda que todos caminhamos rumo a outra vida, além da morte. Que o pranto, devido à distância terrena, não prevaleça sobre a certeza da ressurreição, sobre a esperança de alcançar a beatitude da eternidade, “momento supremo de santificação, no qual a totalidade nos abraça e nós nos abraçamos à totalidade” (Spe salvi, 12). O objeto da nossa esperança é desfrutar da presença de Deus na eternidade, o que Jesus prometeu aos seus discípulos, dizendo: “Eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém poderá tirar a vossa alegria” (Jo 16,22).

A Nossa Senhora, Rainha de todos os santos, confiamos a nossa peregrinação rumo à pátria celeste, enquanto invocamos para os irmãos e irmãs defuntos sua intercessão maternal.


Fonte: http://www.zenit.org

Equipe - SAV

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Festa de Nossa Senhora da Saúde

A Constituição dos Religiosos Camilianos expressa: “Maria, Mãe de Jesus, fiel em acolher o Verbo, em cooperar na sua obra e, de maneira especial, solícita para com os sofredores, se apresenta para nós qual modelo de vida espiritual e de serviço e nos assiste com seu amor maternal. A nossa Ordem venera-a com singular piedade, celebra com devoção as suas festas e a honra com a recitação do terço. Nós a reconhecemos e a amamos com Mãe e a invocamos 'Rainha dos Ministros dos Enfermos'” (n. 68).
Na Igreja da Casa da Madalena, sede geral da Ordem, em Roma, preserva-se a imagem de Nossa Senhora da Saúde (Salus Infirmorum). A história dessa imagem é muito simples e singela. Dois anos antes da morte de São Camilo, próximo da Casa da Madalena veio morar uma senhora, Settimia de Nobili. Ela era muito devota de Nossa Senhora, também vivia adoentada e foi assistida pelo piedosíssimo Padre Cesare Simonio. Essa senhora tinha na sua casa uma imagem da Virgem, com o Menino nos braços, à qual tinha muito apego e devoção: era um quadro de Nossa Senhora da Saúde.
            A gentil senhora, quando estava prestes a falecer, no dia 19 de janeiro de 1614, deixa em testamento a doação da imagem para os padres Camilianos. No dia 25 de maio, de 1616, morria a senhora Settimia, assistida pelo Padre Cesare Simonio. Esse tomou o quadro da Virgem e colocou-o sobre o altar-mor da Igreja de Santa Maria Madalena. Até hoje a imagem é conservada, venerada e guardada pelos Religiosos da Ordem dos Ministros dos Enfermos, Camilianos, que celebram sua festa em 16 de novembro.
            Entretanto, encontramos outras datas para esta festividade de Nossa Senhora da Saúde, por exemplo: em Lisboa (Portugal), comemora-se em: 20 de abril; 15 de agosto (também dia da Assunção de Maria). Na Itália (onde é conhecida como Madonna della Salute), é celebrada a 21 de novembro e tem o seu maior santuário em Veneza - a Basílica de Santa Maria della Salute. A veneração à Nossa Senhora da Saúde, foi trazida ao Brasil pelos imigrantes italianos da região do Vêneto.
As imagens de Nossa Senhora da Saúde são muito diferentes, pelo menos no Brasil. Geralmente, o único traço iconográfico distintivo da Senhora da Saúde é o segurar com o braço esquerdo o Menino Jesus, à semelhança da Nossa Senhora do Carmo, mas sem qualquer outro adereço.

Equipe – SAV

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Encontro Vocacional

Entre os dias 14 e 16 de outubro de 2011, no Seminário São Camilo, localizado no Ipiranga-SP, aconteceu o encontro de convivência vocacional, cujo objetivo é ajudar despertar, cultivar e discernir a vocação dos jovens que buscam realizar-se pessoal e comunitariamente.

Equipe - SAV


























terça-feira, 11 de outubro de 2011

Acompanhamento e etapas formativas

O caminho formativo compreende duas fases: formação inicial e formação permanente. Todavia, esse caminho começa a ser percorrido por meio da Promoção Vocacional, cuja missão promover e difundir a consciência de que todo povo de Deus é chamado a uma consagração especial no mundo. Eis o grande apelo de Jesus: “A colheita é grande, mas poucos os operários! Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie operários para a sua colheita” (Mt 9, 37-38).
A formação inicial é um tempo de diálogo entre a iniciativa de Deus que chama e a liberdade da pessoa chamada, que assume progressivamente os compromissos da sua própria formação. Essa formação dura até a emissão da Profissão perpétua. Esse período formativo da Vida religiosa é gradativo e progressivo, a saber: Aspirantado (Propedêutico); Postulantado (período dos estudos filosóficos); Noviciado (vida de oração, vida comunitária e vivência do carisma camiliano); Juniorato (período dos estudos teológicos).
A formação é um processo contínuo, não tem ponto final. Por isso, após a profissão perpétua e a ordenação todo religioso encontra-se num estado de formação permanente. A formação permanente é uma necessidade inerente à realidade pessoal e cada religioso, ele é o primeiro responsável pela sua formação permanente, mantendo-se aberto aos vários aspectos do seu ser e de seu agir, mantendo vivo e ativo o ânimo carismático e apostólico, como por exemplo, por meio de uma boa reciclagem teológica.
PASTORAL VOCACIONAL
Tem a missão de promover e difundir a consciência de que todo povo de Deus é chamado a uma consagração especial no mundo. Eis o grande apelo de Jesus:
A colheita é grande, mas poucos os operários! Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie operários para a sua colheita (cf. Mt 9, 37-38).
SEMINÁRIO MENOR
É uma comunidade para jovens, sobretudo adolescentes, que desejam descobrir a sua vocação. A sua finalidade primeira e cultivar o germe da vocação, isto é, favorecer o processo de discernimento vocacional, para livre opção pela vida religiosa camiliana.
Atividades: estudos escolares, formação comunitária, oração, serviços rotineiros da casa, pastoral, lazer etc.
PROPEDÊUTICO
É o início da caminhada dos vocacionados que concluíram o ensino médio ou algum curso superior. Esse período pode ter a duração, no mínimo um ano, podendo ser prorrogado.
Atividades: formação comunitária e espiritualidade camiliana; estudos de algumas disciplinas e idiomas, em vista de um futuro processo seletivo para etapa posterior (filosofia); pastorais; serviços cotidianos, lazer etc.
FILOSOFIA OU POSTULANTADO
É a etapa da formação em que o formando continua a sua experiência da vida religiosa camiliana. Agora de modo mais intensa, pois ele será inserido num mundo acadêmico, ingressa na graduação em Filosofia. Essa etapa dura três anos. O último ano é marcado pela preparação em vista da admissão ao Noviciado.
NOVICIADO
Depois da Filosofia, os candidatos admitidos ao Noviciado experimentam o estilo de vida que a Vida Religiosa camiliana lhe oferece. Os alicerces são: a vida de oração, a vida comunitária e o apostolado.
O Noviciado tem a duração de um ano, conclui-se com a Profissão temporária, cerimônia em que se professa os conselhos evangélicos: castidade, pobreza, obediência e um quarto voto, amor aos doentes mesmo com risco de vida.
FORMAÇÃO APÓS O NOVICIADO OU JUNIORATO
Terminada a experiência de Noviciado, o novo religioso, ingressa na etapa dedicada aos estudos teológicos. A partir da Profissão temporária o religioso é parte integrante, ou seja, faz parte oficialmente da nossa Ordem, se torna religioso adquirindo parcialmente direito e deveres dentro de nosso Instituto. Esse tempo de formação abrange o período de quatro anos.
Além dos estudos teológicos, os religiosos desenvolvem atividades pastorais e missionárias, integradas à formação religiosa e ao carisma camiliano.
PROFISSÃO PERPÉTUA E ORDENAÇÃO
Com a emissão da Profissão Perpétua os religiosos confirmam seu estado de total e perpétua pertença nessa família religiosa. Para os que optaram pela vocação laical, consagrando-se a “Irmão”, a profissão perpétua é o grau máximo da formação inicial, também para os religiosos que almejam o ministério sacerdotal. Esses são ordenados diáconos e, após ter vivenciado o ministério diaconal segue a ordenação presbiteral, vivida com dedicação, humildade e serviço à Igreja e todo o povo de Deus.

Equipe - SAV

Jovem, junte-se a nós, seja um Camiliano também!

Numa atitude de fé, Camilo cuidava dos doentes vendo neles o próprio Cristo. Com seu gesto de amor e dedicação, atraía inúmeros seguidores de boa vontade que praticavam a mesma caridade. Assim começava a comunidade dos Padres e Irmãos conhecidos no mundo todo como Camilianos.
Os Camilianos seguem o espírito de Cristo misericordioso, mantendo viva a mesma fé que levava Camilo a ver no doente o próprio Cristo.

O QUE FAZER?
Procurar orientação no SAV
 SAV – Serviço de Animação Vocacional
Rua Antonio Marcondes, 427 – Ipiranga
04267-020 São Paulo – SP
Tel. (11) 3872-7063

Seminário São Camilo – Minas Gerais
Rua Cel. Lucas Magalhães, 373
37958-000 Monte Santo de Minas – MG
Fone: (35) 3591-1614

Comunidade São Camilo – Espírito Santo
Rua Sabina Scárdua Fardim, 02
29304-340 Cachoeiro do Itapemirim – ES 
Fone: (28) 3511-6356

Comunidade São Camilo – Rio de Janeiro
Estrada Velha da Tijuca, 45 – 20531-080 Rio de Janeiro – RJ
Fone: (21) 2238-3509

Seminário São Camilo – Paraná
Av. Camilo Di Lellis, 868 – 83323-000 Pinhais – PR
Fone: (41) 3667-5069

Comunidade São Camilo – Brasília
S.G.A. Norte – Quadra 914 – Conj. “G”
70790-140 Brasília – DF
Fone: (61) 3226-0300

Seminário São Camilo – Ceará
Rua Monte Rei, 300 – 60832-280 Fortaleza – CE
Fone: (85) 3476-8359

Equipe - SAV

Vocação, um Chamado de Deus

Quem nunca pensou ou ouviu falar sobre vocação? Essa palavra traz consigo algo precioso: um convite a uma profunda amizade com Deus. Ele, na sua infinita bondade de Pai, deseja a felicidade plena a todos os seres humanos, para que se realizem em suas conquistas e opções. O ser humano, na sua liberdade, é convidado a escutar e a acolher o chamado feito por Deus, assim como aconteceu com Moisés, com Abraão, com os Profetas e com os Apóstolos e isto também poderá acontecer com você.
            A palavra vocação significa chamamento. Não se trata de um simples chamado, porque consiste no resultado da soma entre chamado e resposta. Esse chamamento é sinal de confiança tanto para quem é chamado, quanto para aquele que chama. O chamado assinala ou indica um caminho, desperta ou convida a caminhar, fortalecendo a fragilidade humana, a fim de proporcionar um encontro pessoal com Cristo, servidor da messe do Pai.
            É Deus quem nos chama a servir uns aos outros. Se Ele nos chama também indica o caminho a seguir. E esse é traçado na medida em que se caminha. É caminhando que se faz o caminho, diz o ditado. Deus chama a cada um dentro do seu cotidiano e não usa meios extraordinários. Seja no ambiente familiar, estudantil ou do trabalho, lá se encontra Deus. E, assistidos pelo Espírito Santo, somos impulsionados a dar uma resposta generosa a Deus, ou seja, fazer uma opção livre e consciente, a qual implica despojamento, adesão filial ao projeto de Jesus Cristo e renúncias, como vemos na parábola do jovem rico (Mt 19, 16-22).
            Esse encontro com Jesus expressa uma pedagogia de forma clara e direta. Assim o jovem se sente pessoalmente convidado porque realmente se encontrou com Cristo, que o chama e espera dele uma resposta. Essa resposta é perpassada pela acolhida e pela experiência do amor de Deus Trindade. Deus é a fonte da vocação: o Pai chama para a missão; o Filho, servidor e obediente ao Pai, expressa esse chamado, nos envia, e o Espírito Santo faz ecoar a Palavra em vista do bem de todos e nos conduz. A acolhida do chamado consiste em abrir a porta para esta invasão de força, a fim de que a pessoa se disponha e se sinta impelida para onde tal força a impele. A verdadeira acolhida brota da mais profunda serenidade interior, a qual gera uma abertura aos outros.
            A vocação não se restringe a adjetivos como matrimonial, laical, sacerdotal ou vida religiosa. Esses são complementos necessários para quem deseja viver toda a sua vida única e exclusivamente para Deus e o seu Reino. Quando ouvirmos falar a respeito de vocação, devemos ter clareza de que se trata de um substantivo muito importante, no qual reconhecemos a presença de Deus no princípio e fim de nossa história. Abraçando a vocação, iluminados pela Palavra de Deus e confiantes na companhia de Jesus Cristo, que nos revela o Pai, sem medo de ser feliz, seremos a cada dia impulsionados a arriscar tudo para viver por amor, pois se Deus chama é porque Ele nos ama.                                                  

Equipe - SAV

domingo, 9 de outubro de 2011

História de um sonho

São Camilo de Lellis teve um sonho; sonhou que os enfermos poderiam ser tratados “com o mesmo afeto que uma mãe cuida do seu filho enfermo”.
Esse sonho de São Camilo é continuação da missão confiada a todos por Jesus de Nazaré, que passou pela vida fazendo o bem, curando os enfermos e anunciando-lhes a Boa Notícia.
Deste sonho partilhado nascemos nós, os religiosos camilianos.  E este sonho está fazendo realidade em trinta e três países, dos cinco continentes.
Esse sonho de São Camilo, ainda não acabou.  Existem muitos enfermos caídos, ao longo dos caminhos da vida, que esperam a chegada de bons samaritanos. Para que Ele continue sendo realidade, precisa de muitos homens e mulheres que estejam dispostos a compartilhá-lo.
Precisa de você...

SAV – SERVIÇO ANIMAÇÃO VOCACIONAL

“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua messe” (Mt 9,37-38).

A animação vocacional é uma atividade muito importante na vida da Igreja. Assim como existem pastorais catequéticas, familiares e sacramentais, há em nossa comunidade de fé um serviço específico destinado à animação vocacional denominado Pastoral Vocacional e Serviço de Animação Vocacional – PV/SAV.
A missão da PV/SAV é, fundamentalmente, despertar, animar e acompanhar os vocacionados e vocacionadas oferecendo-lhes uma orientação pedagógica para irem ao encontro de Jesus Cristo. Ele disse: “A messe é grande, mas os operários são poucos”. Essa messe necessita de pessoas dispostas a continuar a Sua missão, que entendam a grandeza de ser parte integrante do plano divino e que andem, sobretudo, pelas estradas da vida, levando a Boa Nova ao mundo.
A promoção vocacional é uma tarefa de toda a Igreja, isto é, de todo batizado. Portanto, todos os batizados são responsáveis e chamados a promovê-la. A Igreja é a comunidade dos chamados, que toma consciência de ser chamada e que, ao mesmo tempo, conscientiza-se de que, também, deve chamar continuamente. Logo, todos são “chamados para chamar”, por meio da construção de uma cultura vocacional, da oração pelas vocações e, essencialmente, do testemunho de vida.
Cada um de nós é chamado a viver uma vocação, isto é, realizar-se plenamente como pessoa. Para tanto, é importante pensarmos e refletirmos sobre nossa vocação e missão. É bem sabido que a vocação é a priori partindo da natureza divina e contida, embora compreensível só pelos olhos da fé, na natureza humana. “Antes que formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia, antes de saíres do ventre, eu te consagrei e te fez profeta para as nações” (Jr 1, 5). Portanto, é de nossa natureza termos uma vocação e, somente, cabe a nós desenvolvê-la em colaboração de outrem.
“[...] fica evidente que a condição do homem é semelhante à da árvore. De fato, assim como uma árvore frutífera pode crescer sozinha e por virtude própria, mas uma árvore silvestre só dá frutos silvestres, ao passo que para produzir frutos doces e maduros é preciso que uma agricultor experiente a plante, irrigue e pode” (COMENIUS, Didática magna, 1631).
Daí decorre que a vocação é chamado divino e resposta humana, ou seja, uma con-vocação profunda a cada pessoa, que exige do vocacionado intimidade e aliança com o Senhor que chama. Essa comunhão suscita, no coração humano, uma decisão e uma resposta, que se exprime, antes de tudo, com o desejo de seguir Jesus e assumir o seu projeto, que é vida plena e abundante (cf. Jo 10, 10), doando-se por amor e servindo a Deus e a Igreja, naquelas pessoas desfiguradas e esquecidas, que merecem cuidado e respeito à sua dignidade humana.
E você jovem, já descobriu sua vocação? Venha conhecer os Padres e Irmãos Camilianos. Junte-se a nós e seja, também, um Camiliano!

Pe. Gilmar Antônio Aguiar, M.I.
Animador Vocacional da Província Camiliana Brasileira

                    Serviço de Animação Vocacional
                             Avenida São Camilo, 1200 - Granja Viana
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Espiritualidade

Seguimos o espírito de Cristo misericordioso, expressado no exemplo de vida de São Camilo, cuidamos dos doentes como se fossem o próprio Cristo. O fundamento bíblico da identificação de Cristo com o enfermo está em suas próprias palavras “... Estive enfermo e viestes visitar-me...” (Mt 25, 36).  Temos presente em nós a fé que levou São Camilo a ver no doente o próprio Cristo.  Cultivamos a amizade com Deus para que saibamos ser ministros do amor de Cristo para com os doentes.

Quem foi São Camilo


Camilo de Lellis nasceu no dia 25 de maio de 1550, na Itália. Após uma vida de aventuras, converteu-se ao amor de Deus e do próximo.  Desse dia em diante sua vida ganhou outro sentido. Entregou-se então de corpo e alma no serviço ao próximo, especialmente aos doentes, no hospital São Tiago, em Roma. Foi ali que, por inspiração do Cristo crucificado, reuniu o primeiro núcleo de voluntários para servir aos doentes com amor, vendo neles o Cristo e sendo para eles instrumento do amor de Cristo, dando assim início à Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), reconhecida pela Igreja como “nova escola de caridade”. Camilo morreu, em Roma, no dia 14 de julho de 1614. Foi oficialmente declarado santo pela Igreja e proposto como padroeiro dos enfermos, profissionais da saúde e hospitais.

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...