quarta-feira, 28 de junho de 2017

Sto. Irineu, BMt, memória



Santo Irineu, bispo, mártir, +200

Santo Irineu foi bispo de Lião. Nasceu provavelmente em Esmirna, na Ásia Menor, por volta de 130-135. Viveu em uma época dilacerada por heresias que colocavam em risco a unidade da Igreja na fé. Discípulo de São Policarpo - que havia conhecido pessoalmente o apóstolo São João e outras testemunhas oculares de Jesus, Santo Irineu foi, sem dúvida, o escritor cristão mais importante do século II. Foi o primeiro a procurar fazer uma síntese do pensamento cristão, cuja influência se faz notar até nossos dias. Santo Irineu, cujo nome significa "paz", lutou para a preservação da paz e da unidade da Igreja. Era um homem equilibrado e cheio de ponderação. Escreveu ao papa Vítor, aconselhando-o mui respeitosamente a evitar toda e qualquer precipitação no que dissesse respeito às comunidades cristãs da Ásia. 

A Florino, seu amigo de infância que se tornou agnóstico, escreveu: Não te ensinaram estas doutrinas, Florino, os presbíteros que nos precederam, os que tinham sido discípulos dos apóstolos. Eu te lembro, criança como eu, na Ásia inferior, junto a Policarpo ... Recordo as coisas de então melhor que as recentes, talvez, porque aquilo que aprendemos em crianças parece que nos vai acompanhando e firmando em nós segundo passam os anos. Poderia assinalar o lugar onde se sentava Policarpo para ensinar ... seu modo de vida, os traços de sua fisionomia e as palavras que dirigia à multidão. Poderia reproduzir o que nos contava de seu trato com João e os demais que tinham visto o Senhor; e como repetia suas mesmas palavras ... Eu ouvia tudo isto com toda a alma e não o anotava por escrito porque me ficava gravado no coração e continuo pensando-o e repensando-o, pela Graça de Deus, cada dia.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV - Fortaleza


O Santo Padre celebra os 25 anos de ordenação episcopal



Os cardeais agradecem ao Papa e dizem: “Francisco já está no nosso coração”

O Papa Francisco celebrou nesta terça-feira seus 25 anos de ordenação episcopal com uma missa na capela Paulina, concelebrada com os cardeais. Depois do Pax Vobis, o decano do colégio dos cardeais, Angelo Sodano, agradeceu em nome de todos eles e disse que “Francisco já está no nosso coração”.

O Santo Padre na homilia indicou de três temas do diálogo entre Deus e Abraão: ‘levantar-se’, ‘olhar’ e ‘esperar’. Levantar-se significa não ficar parado, realizar a missão em caminho, Abraão não edificou uma casa e o símbolo é a tenda.

Olhar é fixar o horizonte, pois a mística do horizonte faz ver cada vez mais distante enquanto se avança. “A esperança não tem muros”, concluiu o Papa. “O Senhor hoje nos diz o mesmo: levante-se, olhe e espere. Essa palavra de Deus vale também para nós, que temos quase a mesma a idade de Abraão”, disse Francisco.

“Quem não nos quer bem, diz: ‘somos a gerontocracia da Igreja’. É uma zombaria, não sabe o que diz. Não somos gerontes, somos avôs. E se não sentimos isso, devemos pedir a graça de senti-lo. Avôs para quais os netos olham e esperam de nós a experiência sobre o sentido da vida. Avôs não fechados. Para nós, ‘levante-se, olhe e espere’ se chama sonhar. Somos avôs chamados a sonhar e dar o nosso sonho à juventude de hoje, que necessita disso, porque tirarão dos nossos sonhos a força para profetizar e levar avante a sua missão.”

E indicou que o Senhor,pede aos avôs da Igreja que tenham a vitalidade para dar aos jovens, sem se fechar, para oferecer à juventude o melhor, para levar avante a profecia e o trabalho.

“Peço ao Senhor –concluiu o sucessor de Pedro– que dê a todos nós esta graça, “a graça de ser avôs, a graça de sonhar e dar esse sonho aos nossos jovens, eles precisam disso.”

A celebração concluiu com o canto da Salve Regina.


Fonte: zenit.org

SCAV - Fortaleza

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro



Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, memória

Na ilha de Creta havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos estupendos milagres que operava. Certo dia, porém, um rico negociante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma. Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade, que ameaçava submergi-lo. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram à Virgem Maria. Logo a tormenta amainou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano. Algum tempo depois, o ladrão faleceu e a Santíssima Virgem apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava a pintura em sua casa, avisando que a imagem de Santa Maria do Perpétuo Socorro deveria ser colocada numa igreja. O milagroso quadro foi então solenemente entronizado na capela de São Mateus, em Roma, no ano de 1499, e aí permaneceu recebendo a homenagem dos fiéis durante três séculos, até que o templo foi criminosamente destruído. Os religiosos dispersaram-se e a imagem caiu no esquecimento. Finalmente em 1866 a milagrosa efígie foi conduzida triunfalmente ao seu atual santuário por ordem do Santo Padre, que recomendou aos filhos de Santo Afonso de Ligório: - "Fazei que todo o mundo conheça o Perpétuo Socorro".

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV - Fortaleza


S. Cirilo de Alexandria BDr, MFac



S. Cirilo de Alexandria, bispo, Doutor da Igreja, +444

Cirilo nasceu em 370, no Egito, e durante muitos anos foi o firme condutor da Igreja do Egito. Lutou pela ortodoxia da doutrina católica e presidiu o Concílio de Éfeso que definiu a maternidade de Maria, derrotando seu adversário Nestório que colocava em discussão a maternidade divina de Nossa Senhora. Durante o Concílio pronunciou o célebre “Sermão em louvor à Mãe de Deus” que marca o início do florescimento dos hinos em honra à Virgem Maria.

A coragem e a persistência com a qual defendia a verdade católica deram a santidade a este bispo de Alexandria: “Nós – dizia – pela fé em Cristo, estamos prontos a sofrer tudo – algemas, cárcere, a própria morte”.

São Cirilo morreu em 444. Sua santidade foi reconhecida no pontificado de Leão XIII que lhe outorgou também o título de Doutor da Igreja. A sua devoção foi assim estendida a toda a Igreja latina.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV - Fortaleza


quarta-feira, 21 de junho de 2017

S. Luis Gonzaga Rlg, memória



S. Luís Gonzaga, religioso, +1591


São Luís Gonzaga nasceu em Mântua, Itália, em 1568 e morreu com 23 anos de idade, em 1591. É o patrono da juventude, e o seu corpo repousa na Igreja de Santo Inácio, em Roma. 

Recebeu educação esmerada e frequentou os ambientes mais sofisticados da alta nobreza italiana: Corte dos Médici, em Florença; Corte de Mântua; Corte de Habsburgos, em Madrid. Foi pajem do príncipe Diego, filho de Filipe II. 

Para surpresa de todos, optou pela vida religiosa, derrubando por terra os interesses nele depositados pelo pai. Finalmente conseguiu realizar o seu ideal: entrar para a Companhia de Jesus. Entretanto, viveu ali apenas seis anos. Morreu mártir da caridade ao serviço daqueles atacados pela peste, em Roma, a 21 de Junho de 1591. 

A 21 de Julho de 1604 a mãe pôde venerar como Beato a Luís, seu filho primogênito. Deixou a coroa de marquês, fez-lhe Deus presente a coroa dos Santos. Morreu aos 24 anos. 

Foi canonizado por Bento XIII em 1724 e pelo mesmo Papa dado como padroeiro à juventude que estuda.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV - Fortaleza

Papa Francisco vai visitar Chile e Peru em janeiro de 2018


Quadro na pontificia academia das ciências

Esta será a sexta Viagem Apostólica do Santo Padre ao continente americano

(ZENIT – Roma, 19 jun. 2017).- O Papa Francisco ira ao Chile e ao Peru, em janeiro de 2018, confirmou a Sala de imprensa da Santa Séna na tarde desta segunda-feira.

“Atendendo aos convites dos respectivos Chefes de Estados e Bispos, Sua Santidade o Papa Francisco irá ao Chile de 15 a 18 de janeiro de 2018 visitando as cidades de Santiago, Temuco e Iquique; e após ao Peru, de 18 a 21 de janeiro, onde visitará as cidades de Lima, Puerto Maldonado e Trujillo. O programa detalhado da viagem será publicado em breve”, indicou num comunicado o diretor da Sala de imprensa, Greg Burke.

Esta será a sexta Viagem Apostólica de Francisco ao continente americano. Em 2013, o Papa esteve no Brasil para a JMJ. Em julho de 2015, visitou Equador, Bolívia e Paraguai. Em setembro do mesmo ano, foi a Cuba e aos Estados Unidos, onde participou do Encontro Mundial das Famílias. Em fevereiro de 2016 visitou o México, com breve parada em Havana para o histórico encontro com o Patriarca Kirill. E em setembro deste ano irá à Colômbia.

Em mais 50 meses de pontificado, o Papa fez 19 viagens internacionais, nas quais visitou o Brasil, Jordânia, Israel, Palestina, Coreia do Sul, Turquia, Sri Lanka, Filipinas, Equador, Bolívia, Paraguai, Cuba e Estados Unidos da América, Quénia, Uganda, República Centro-Africana, México, Arménia, Polónia, Geórgia, Azerbaijão, Suécia, Egito e Portugal, bem como as cidades de Estrasburgo (França), onde passou pelo Parlamento Europeu e o Conselho da Europa, Tirana (Albânia), Sarajevo (Bósnia-Herzegovina) e Lesbos (Grécia).

Fonte: Zenit.org

SCAV - Fortaleza

Terço é instrumento poderoso que traz paz aos corações, à Igreja e ao mundo, diz o Papa



Na vídeo mensagem enviada a Malta na inauguração dos mosaicos do Santuário da Virgem de Ta Pinu

(ZENIT – Roma, 19 jun. 2017).- Na vídeo mensagem enviada pelo Papa Francisco a Dom Mario Grech, bispo da Diocese de Gozo, Malta, por ocasião da inauguração dos mosaicos do Santuário da Virgem de Ta Pinu, indicou que o terço é um instrumento poderoso que traz paz aos nossos corações, à Igreja e ao mundo.

Os mosaicos são três, e representam a Virgem com o Menino, São João Batista e São Paulo. As três obras foram colocadas na entrada principal do Santuário.

Em um grande “abraço de mosaicos estão esperando por você Jesus e a sua Mãe” descreve o Papa na vídeo mensagem a obra. Uma imagem que, sublinha, “põe diante dos nossos olhos a beleza de uma oração contemplativa simples, acessível a todos, jovens e idosos: a oração do Terço”:

“Eu muitas vezes recito o Terço diante de um mosaico: um pequeno mosaico de Nossa Senhora com o Menino, onde parece que no centro está Maria, enquanto na verdade Ela, usando as suas mãos, torna-se uma espécie de escada através da qual Jesus pode descer até nós. O centro é sempre Jesus, que se abaixa para caminhar com nós homens, para que possamos subir ao céu com Ele”.

“Nós nos dirigimos à Virgem Maria, para que nos conduza sempre mais perto do seu Filho, Jesus, para conhecê-Lo e amá-Lo sempre mais”. Observou ainda que, enquanto meditamos sobre as etapas da vida de Cristo nos detemos também sobre a nossa vida “porque nós caminhamos com o Senhor”. Esta simples oração, “ajuda-nos a contemplar tudo o que Deus em seu amor fez por nós e pela nossa salvação, e faz-nos perceber que nossa vida está unida à vida de Cristo”.

“Rezando, nós levamos tudo a Deus: os cansaços, as feridas, os medos, mas também as alegrias, os dons, os entes queridos… tudo a Deus. Rezando, nós permitimos a Deus entrar em nosso tempo,  acolher e transfigurar tudo o que vivemos. Usem frequentemente este instrumento poderoso que é a oração do Terço, porque traz a paz aos corações, às famílias, à Igreja e ao mundo”, concluiu.

Fonte: Zenit.org

SCAV - Fortaleza

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Ssmo. Corpo e Sangue de Cristo, solenidade



Corpo de Deus - Ano A (ofício próprio)

Anualmente, os católicos comemoram, no mês de Maio ou Junho, sempre numa quinta-feira, a data da Instituição da Eucaristia, a festa do Corpo de Deus, antes chamada "Corpus Christi". A Igreja celebra, desde o século XIII, essa festa como participação popular no mistério daquilo a que os Santos, os Padres da Igreja e os Teólogos chamaram "sol dos sacramentos". 

No ano de 1246, Santa Juliana iniciou na sua comunidade de religiosas, em França, uma celebração em homenagem ao Corpo de Deus, presença real no sacramento da Eucaristia. Foi a primeira procissão, em âmbito regional. A adoração eucarística não era muito usual em França, obscurecida pelas heresias cátaras, valdenses e albigenses, e também pelo secularismo mundano. O teólogo francês Bengário de Tours (século XI) e a seita dos cátaros negaram a presença real de Cristo na Eucaristia. Em contrapartida a essas heresias, aconteceram sinais miraculosos em toda a Europa, fazendo explodir a devoção à Eucaristia, como presença real. 

Há várias maneiras de a Igreja professar essa crença, como a lamparina que indica a presença de Cristo; a elevação da hóstia e do cálice, na consagração; os tabernáculos, altares e paramentos específicos e ricamente ornados; confrarias e irmandades eucarísticas; congregações religiosas que têm como centro a adoração do Santíssimo Sacramento; congressos eucarísticos nacionais e internacionais, desde o século XIX até hoje, etc. Tudo isto é feito para professar e proclamar a presença real de Cristo na Eucaristia. Atribui-se a Santo Antonio de Lisboa (+1231), quando de suas pregações naquele país, o surgimento de uma consciência quanto à presença real de Cristo sob as espécies de pão e vinho. Uma vez, o santo pregava em Toulouse, também na França (há quem fale em Rímini), a respeito da presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento do altar. 

Um ateu, de nome Bonillo, duvidou e lançou um desafio: só acreditaria se sua mula se ajoelhasse diante do ostensório. Frei Antonio ampliou o desafio, mandou que deixassem o animal sem comer três dias e, no final deste tempo, lhe fosse apresentado um monte de erva e, ao lado, a Eucaristia. No final do terceiro dia, a mula foi solta e, passando pelo monte de feno e aveia, foi ajoelhar-se na frente da Eucaristia. Esta história encontra-se registada na Legenda Rigaldina, do século XIV. 

A iniciativa de Santa Juliana pode ter sido decorrente da semente deixada por frei Antônio naquela região, vinte anos antes. Festa Universal Posteriormente, em 1264, o Papa Urbano IV estendeu a toda a Igreja Universal do Ocidente a festa comemorativa ao Corpus Christi, com celebração especial e procissão festiva. Para tanto, incumbiu Santo Tomás de Aquino de organizar a festa. Nessa ocasião, o "doutor angélico" compôs o hino "Tantum Ergo Sacramentum". 

Com instruções especificas, própria das culturas medievais, a festa deveria ser celebrada com luxo nos paramentos, vasos e objetos sagrados, bem como nos trajes populares. Esse luxo, hoje, já não quer dizer pompa ou ostentação, mas louvor e adoração ao mistério divino. Depois do concílio Vaticano II, a Igreja celebra o Corpus Christi como a festa do "Corpo e Sangue de Cristo", numa alusão clara ao inestimável dom da eucaristia.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV - Fortaleza








terça-feira, 13 de junho de 2017

Sto. Antônio de Pádua PresbDr, memória





Santo Antônio de Lisboa, presbítero, Doutor da Igreja, +1231

Santo António nasceu em Lisboa, provavelmente a 15 de Agosto de 1195, numa casa junto das portas da antiga cidade (Porta do Mar), que se pensa ter sido o local onde, mais tarde, se ergueu a Igreja em sua honra. 

Tendo então o nome de Fernando, fez na vizinha Sé os seus primeiros estudos, tomando mais tarde, em 1210 ou 1211, o hábito de Cônego Regrante de Santo Agostinho, em São Vicente de Fora, pela mão do Prior D. Estêvão. 

Ali permaneceu até 1213 ou 1214, data em que se deslocou para o austero Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde realizou os seus estudos superiores em Direito Canônico, Ciências, Filosofia e Teologia. 

Segundo a tradição, talvez um pouco lendária, o Santo tinha uma memória fora do comum, sabendo de cor não só as Escrituras Sagradas, como também a vida dos Santos Padres. 

As relíquias dos Santos Mártires de Marrocos que chegaram a Coimbra em 1220, fizeram-no trocar de Ordem Religiosa, envergando o burel de Frade Franciscano e recolher-se como Eremita nos Olivais (em Coimbra). Foi nessa altura que mudou o seu nome para António e decidiu deslocar-se a Marrocos, onde uma grave doença o reteve todo o inverno na cama. Decidiram os superiores repatriá-lo como medida de convalescença. 

Quando de barco regressava a Portugal, desencadeou-se uma enorme tempestade que o arrastou para as costas da Sicília, sendo precisamente na Itália que iria revelar-se como teólogo e grande pregador. 

Em 19 de Março de 1222, em Forli, falou perante religiosos Franciscanos e Dominicanos recém ordenados sacerdotes e tão fluentemente o fez que o Provincial pensou dedicá-lo imediatamente ao apostolado. 

Fixou-se em Bolonha onde se dedicou ao ensino de Teologia, bem como à sua leitura. Exercendo as funções de pregador, mostrou-se contra as heresias dos Cátaros, Patarinos e Valdenses. Seguiu depois para França com o objectivo de lutar contra os Albijenses e em 1225 prega em Tolosa. Na mesma época, foi-lhe confiada a guarda do Convento de Puy-en-Velay e seria custódio da Província de Limoges, um cargo para que foi eleito pelos Frades da região. Dois anos mais tarde instalou-se em Marselha, mas brevemente seria escolhido para Provincial da Romanha. 

Assistiu à canonização de São Francisco em 1228 e deslocou-se a Ferrara, Bolonha e Florença. Durante 1229 as suas pregações dividiram-se entre Vareza, Bréscia, Milão, Verona e Mântua. Esta atividade absorvia-o de tal maneira que a ela passou a dedicar-se exclusivamente. Em 1231, e após contatos com Gregório IX, regressou a Pádua, sendo a Quaresma do ano seguinte marcada por uma série de sermões da sua autoria. 

Instalou-se depois em casa do Conde de Tiso, seu amigo pessoal, onde morreu em 1231 no Oratório de Arcela. 

O facto de ter sido canonizado um ano após a sua morte, mostra-nos bem qual a importância que teve como Homem, para lhe ter sido atribuída tal honra. Este ato foi realizado pelo Papa Gregório IX, que lhe chamou "Arca do Testamento".

Considerado Doutor da Igreja e alvo de algumas biografias, todos os autores destas obras são unânimes em considerá-lo como um homem superior. Daí os diversos atributos que lhe foram conferidos: "Martelo dos hereges, defensor da fé, arca dos dois Testamentos, oficina de milagres, maravilha da Itália, honra das Espanhas, glória de Portugal, querubim eminentíssimo da religião seráfica, etc.". 

Com a sua vida, quase mítica, quase lendária, mas que foi passando de geração em geração, e com os milagres que lhe foram atribuídos em bom número, transformou-se num taumaturgo de importância especial.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV - Fortaleza


sexta-feira, 9 de junho de 2017

São José de Anchieta Presb, memória



S. José de Anchieta, presbítero, +1597

São José de Anchieta nasceu em São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, Canárias. Convivera com estudantes jesuítas, em Coimbra e, em 1551, ingressou na Companhia de Jesus. 
Em 1553, fez sua profissão perpétua. No mesmo ano, partiu para o Brasil. Estabeleceu-se no Colégio de São Paulo, no planalto de Piratininga, contribuindo para a fundação daquela que se tornaria a grande metrópole de São Paulo. Isto ocorreu no dia 25 de janeiro de 1554. A sua actividade apostólica foi intensa: professor de latim, catequista, dramaturgo, escritor, poeta, gramático, estudioso da fauna e da flora, adiantou-se no conhecimento de medicina, da música ... 
Esteve sempre ao lado dos índios, defendendo os seus interesses e mediando a paz entre as tribos. Em 1565, participou da expedição de Estácio de Sá contra os franceses que invadiram o Rio de Janeiro. Viajou pela Bahia e em Salvador, finalmente, foi ordenado sacerdote. Retornando ao Rio de Janeiro, fundou a Santa Casa de Misericórdia, o primeiro e único hospital por muito tempo no Brasil. Foi eleito Superior dos Jesuítas de São Vicente e de São Paulo. Mais tarde, dirigiu a Província da Companhia de Jesus no Brasil (1577-1587). 
Embora escrito em latim, legou-nos o "Poema à Virgem", o primeiro texto literário produzido em terras brasileiras. 
Morreu no dia 9 de junho de 1597. 
O Presidente da Academia de Ciências de Portugal, Dr. Júlio Dantas, descreveu-o como "o mais franciscano dos jesuítas, o mais artista dos filantropos... um milagre de poesia, de bondade e de amor".

Beatificado a 22 de junho de 1980, pelo Papa João Paulo II.

Canonizado a 2 de abril de 2014 pelo Papa Francisco.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV - Fortaleza



quinta-feira, 8 de junho de 2017

Papa Francisco, um minuto pela paz



Secretário-Geral da CNBB: “A Igreja no Brasil está unida ao pedido do Santo Padre e também reza para que haja paz e justiça no Brasil”

O papa Francisco convida os cristãos, judeus e muçulmanos, nesta quinta-feira (8), as 13h, a parar e deixar de lado os seus afazeres para rezar um minuto pela paz.


A iniciativa internacional celebra o aniversário de 3 anos do encontro entre o pontífice, o Patriarca Bartolomeu e os Presidentes de Israel, Shimon Peres (falecido 28 de setembro de 2016), e da Palestina, Abu Mazen. (JE)

“Nesta quinta-feira, renova-se em vários países a iniciativa ‘Um minuto pela paz’, isto é, um pequeno momento de oração no aniversário do encontro no Vaticano entre eu, o falecido presidente israelita Peres e o presidente palestino Abbas”, explicou aos milhares de participantes na audiência pública semanal, na manhã dessa quarta (7), na Praça de São Pedro.


A proposta é que cada um segundo a própria tradição religiosa, de forma individual ou em grupo faça um minuto de silêncio num gesto de comprometimento com a paz no mundo.

“No nosso tempo há muita necessidade de rezar – cristãos, judeus, muçulmanos – pela paz”, acrescentou.

Para o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, a Igreja no Brasil está unida ao pedido da Santo Padre. “Convido a todos os católicos e pessoas de boa vontade a fazerem o momento de oração ‘um minuto pela paz no mundo’. E nós pediremos também para que haja paz e justiça no Brasil”, enfatizou.

A iniciativa – realizada em vários países – é apoiada em nível internacional também pelo Fórum Internacional da Ação Católica (FIAC) e pela União Mundial das Organizações Femininas Católicas.

Fonte: http://cnbb.net.br

SCAV - Fortaleza

Sto. Efrém Diácono Dr, MFac



Santo Efrém o Sírio (306 - 373)

Efrém nasceu no ano 306, na cidade de Nisibi, atual Turquia. Cresceu em meio a graves conflitos de ordem religiosa e heresias, que surgiam tentando abalar a unidade da Igreja. Mas todos eles só serviram de fermento para o fortalecimento de sua fé em Cristo e Maria.

O pai de Efrém era sacerdote pagão e sua mãe cristã. Ele foi educado na infância entre a dualidade do paganismo do pai e do cristianismo da mãe, mas o patriarca da família jamais aceitou a fé professada pelo filho e expulsou-o de casa. Efrém foi batizado aos dezoito anos.

No ano 338, Nisibi foi invadida pelos persas. Efrém, então diácono, se deslocou para a cidade de Edessa. Os poucos registros sobre sua vida nos contam que era muito austero. Ele dirigiu e lecionou uma escola que pregava e defendia os princípios cristãos, escrevendo várias obras sobre o tema.

Seus sermões atraiam multidões e sua escola era muito concorrida, pelo conteúdo didático simples e exortativo, atingindo diretamente o povo mais humilde. Por sua linguagem poética recebeu o apelido carinhoso de "a Harpa do Espírito Santo". Para Nossa Senhora dedicou mais de vinte poemas transformados em hinos.

Efrém morreu no dia 09 de junho de 373 e é venerado neste dia por sua santidade, tanto pelos católicos do Oriente como do Ocidente.

Fonte: http://www.a12.com

SCAV - Fortaleza



terça-feira, 6 de junho de 2017

S. Norberto B, MFac



S. Norberto, bispo (Padroeiro da Boémia), +1134

Nasceu na Renânia, cerca do ano 1080. Foi cónego da Igreja de Xanten e, tendo abandonado a vida mundana, abraçou o ideal monástico e foi ordenado sacerdote no ano 1115. Na sua vida apostólica dedicou-se ao ministério da pregação, sobretudo na França e na Alemanha. Juntamente com outros companheiros, fundou a Ordem Premonstratense e organizou os seus primeiros mosteiros. No ano 1126, foi eleito bispo de Magdeburgo, onde se empenhou com entusiasmo na reforma da vida cristã e na expansão do Evangelho entre os povos vizinhos. Morreu no ano 1134.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV - Fortaleza



segunda-feira, 5 de junho de 2017

S. Bonifácio BMt, memória



S. Bonifácio, bispo, mártir, +754

São Bonifácio é chamado o Apóstolo da Alemanha. Nasceu no Wessex, no Kirton, na Inglaterra, por volta do ano 673. O seu nome de batismo era Winfrid. Reunia em si a doçura e a firmeza, a timidez e a coragem, a inquietude e a paciência, o idealismo e o realismo. Fez-se monge no mosteiro de Exeter e aos 20 anos era mestre de ensino religioso e profano. A sua atividade missionária foi intensa. Em 719, partiu para a Alemanha a fim de pregar o Evangelho. Alcançou pleno êxito em sua missão apostólica, sendo então nomeado bispo de Mainz. Restaurou e organizou a Igreja na Alemanha. É o fundador da célebre abadia de Fulda, centro propulsor da espiritualidade e cultura religiosa alemã. Presidiu a vários concílios, promulgou numerosas leis e tinha em Mogúncia a sua sede episcopal. Sofreu o martírio no dia de Pentecostes. Encontrava-se em Dokkun, na Frísia, acompanhado de 50 monges, quando um grupo de frisões os assaltou. Morreu durante uma celebração, e seu corpo foi sepultado na abadia de Fulda. Era o dia 5 de Junho de 754.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV - Fortaleza


sábado, 3 de junho de 2017

A Festa do Divino



Festas do divino Espírito Santo celebram a religiosidade popular brasileira

Trazida para o Brasil pelos portugueses no século XVI, a Festa do Divino, uma das maiores expressões da devoção popular brasileira, comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Cristo e acontece 50 dias após o Domingo de Páscoa, o que corresponde ao Pentecostes do calendário oficial católico. O Pentecostes foi chamado pelo Papa João Paulo II de “a nova primavera do Espírito Santo”.

As festas do Divino são comuns em várias regiões do Brasil. As mais famosas acontecem em Pirenópolis (GO), Alcântara (MA), Parati (RJ), São Luís do Paraitinga, Mogi das Cruzes e Tietê (SP). Esta devoção originou-se de uma exortação do Sumo Pontífice Leão XIII. Com efeito, o mesmo Santo Padre, em um breve 5 de maio de 1895, aconselhando os católicos a fazerem devotamento a novena do Espírito Santo sugeria como fórmula de uma prece especial, a seguinte invocação, que recomenda seja insistentemente repetida: “Enviai o vosso Espírito e tudo será criado; e renovareis a face da terra”.

Uma das mais antigas no país é a do sul fluminense, em Paraty (RJ), celebrada desde o século XVII. Desde a era colonial, essa festa veio se transformando num evento de rara beleza, com apresentação de folia, bando precatório, ladainhas da novena, missas cantadas, leilão de prendas, danças típicas, distribuição de doces para as crianças, coroação do imperador, grande almoço que acontece na véspera do grande dia de Pentecostes, para todos os participantes da festa, entre outros atos que reforçam nas pessoas sentimentos como o amor ao próximo e a solidariedade.

Origem da Festa do Divino

A origem da Festa de Pentecostes, chamada popularmente de Festa do Divino, como se conhece hoje vem de Portugal no século XIV, com uma celebração estabelecida pela Rainha Isabel (1271-1336), canonizada com o nome de Santa Isabel Rainha de Portugal, conhecida pela sua extrema caridade, quando mandou construir uma da igreja dedicada ao Espírito Santo, na cidade de Alencar.

Para a inauguração dessa Igreja, toda a corte foi convidada e as ruas se enfeitaram para receber o cortejo real. A devoção se difundiu rapidamente e tornou-se uma das mais populares de Portugal. Essa festa chegou ao Brasil com os primeiros povoadores portugueses e por seus folguedos se espalhou com facilidade por todas as regiões brasileiras.

Há documentos que confirmam a realização da festa do Divino em diversas localidades brasileiras desde os séculos XVII. É o caso de uma carta do capelão João de Morais Navarro a Rodrigues Cezar de Menezes, então governador da Capitania de São Paulo, datada de 19 de maio de 1723, que se iniciava com as seguintes palavras: “Indo ter à festa do Santíssimo Espírito Santo na Vila de Jundiai” – em “Documentos Avulsos”, publicação do Arquivo do Estado.

No Vale do Paraíba Paulista, onde a cultura popular encontra a sua manifestação maior no jeito de ser caipira (modelo sobretudo do Estado de São Paulo, onde compreende a maioria da sua população tradicional), a festa firmou-se na maioria dos municípios (seja em comemorações grandes na zona urbana, ou pequenos festejos nos bairros rurais.

Cores e símbolos

Seu principal símbolo é uma pomba branca, que representa o Divino Espírito Santo. Em algumas cidades, o ponto alto da festa é a coroação do imperador, quando são usadas roupas luxuosas, feitas de veludo e cetim. Dependendo da região, os folguedos mais comuns da festa são as cavalhadas, os moçambiques e as congadas. Há também danças, como o cururu, o jongo e o fandango.

A bandeira é feita em tecido vermelho, geralmente veludo alemão, onde é pintada ou bordada a figura da pomba, colocada em varão com ponteira (ponta de lança) metalizada e é usada na Folia, acompanhando a coroa e o cetro. No Rio de Janeiro, ela tornou-se comemorações de açougueiros portugueses que celebravam o Divino nos moldes açorianos, mas a utilizava para reafirmar laços de solidariedade, aliança política e de identidade.

Fonte: http://cnbb.net.br

SCAV - Fortaleza

S. Carlos Lwanga e Comps. Mts, memória



S. Carlos Lwanga e companheiros, mártires do Uganda, padroeiros de África, +1885-87

São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros são ugandenses. Sofreram o martírio durante o reinado de Muanga, de cuja corte faziam parte. Isto aconteceu por volta do ano 1885. Carlos Lwanga, chefe dos pajens, foi o primeiro a ser assassinado. Foi queimado lentamente a começar pelos pés. Kalemba Murumba foi abandonado numa colina com as mãos e os pés amputados, morrendo de hemorragia. André Kagua foi decapitado e o último, João Maria, foi lançado em um pântano. 

Foram canonizados no dia 18 de Outubro de 1964, pelo papa Paulo VI. Deles disse Paulo VI:
Quem são? Africanos, autênticos. Africanos pela cor, pela raça e pela cultura, representantes qualificativos das populações bantos e milóticas ... Seria história demasiado longa para ouvir-se: as torturas corporais, as decisões arbitrárias e despóticas dos chefes são, nela, coisa gratuita e dão testemunho de tanta crueldade, que a nossa sensibilidade ficou profundamente perturbada. Esta narração quase parecia inverosímil: não é fácil imaginarmos as condições desumanas - tanto elas nos parecem incompreensíveis e intoleráveis - no meio das quais subsiste, e se mantém, quase até nossos dias, a vida de muitas comunidades tribais da África. Esta história precisaria ser meditada com vagar ...

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV - Fortaleza


sexta-feira, 2 de junho de 2017

Papa pede aos bispos que acompanhem os padres mais jovens





Papa pede aos bispos que acompanhem os padres mais jovens


Foi nesta quinta-feira no Vaticano ao receber os participantes na Assembleia Plenária da Congregação para o Clero





O Santo Padre lembrou “a promulgação da nova Ratio Fundamentalis, documento que fala sobre a formação integral, capaz de incluir todos os aspectos da vida; e que indica o caminho para formar o discípulo missionário”.

O Papa pensou sobretudo nos “sacerdotes jovens, que vivem a alegria do início do ministério, mas também o peso” e o fascínio do chamado e sobre o compromisso que ele exige

“O coração de um jovem sacerdote vive entre o entusiasmo dos primeiros projetos e a ânsia das fatigas apostólicas, nas quais se imerge com um certo temor, sinal de sabedoria. Ele sente profundamente a alegria e a força da unção recebida, mas sente também gradualmente o peso da responsabilidade, dos vários compromissos pastorais e das expectativas do Povo de Deus.”

O Santo Padre disse ainda que “muitas vezes os jovens são julgados de forma superficial e são etiquetados como geração líquida, sem paixões e ideais”. Indicou que “certamente, existem jovens frágeis, desorientados, fragmentados ou contagiados pela cultura do consumismo e do individualismo. Mas isso não deve nos impedir de reconhecer que os jovens são capazes de apostar firmemente sua vida e de se envolver com generosidade, de voltar o olhar para o futuro e ser um antídoto contra a resignação e a perda de esperança que marca a nossa sociedade; de ser criativos e alegres, corajosos na mudança, magnânimos na dedicação aos outros ou luta por ideais como a solidariedade, a justiça e a paz. Com todos os seus limites, eles são sempre um recurso.”

O Papa disse aos sacerdotes jovens que “Deus olha para eles com a ternura de Pai e não deixa os seus passos vacilar. Aos seus olhos vocês são importantes e Ele sabe que estariam à altura da missão à qual os chamou. Como é importante que os sacerdotes jovens encontrem párocos e bispos que os incentivem nesta perspectiva e não somente os esperem porque é preciso mudar e preencher os lugares vazios!”

“Alegro-me sempre quando encontro sacerdotes jovens, porque neles vejo a juventude da Igreja. Por isso, pensando na nova Ratio, que fala sobre o sacerdote como um discípulo missionário em formação permanente, desejo indicar, sobretudo, aos sacerdotes jovens, alguns comportamentos importantes como: rezar sem cessar, caminhar sempre e partilhar com o coração.”

“Rezar sem cessar porque podemos ser ‘pescadores de homens’ somente se nós por primeiros reconhecemos ter sido pescadores da ternura do Senhor. A nossa vocação começou quando, abandonada a terra do nosso individualismo e de nossos projetos pessoais, nos encaminhamos para a santa viagem, entregando-nos ao Amor que nos procurou e à Voz que fez vibrar o nosso coração. Assim, como os pescadores da Galileia, deixamos as nossas redes agarramos aquelas que o Mestre nos entregou.”

“Aquilo que aprendemos no tempo do seminário, vivendo a harmonia entre oração, trabalho e descanso, é um recurso precioso para enfrentar as fadigas apostólicas. Todos os dias precisamos parar, colocar-nos à escuta da Palavra de Deus e nos deter diante do Tabernáculo”, disse o Papa.

“A oração, a relação com Deus, o cuidado da vida espiritual dão alma ao ministério, e o ministério dá corpo à vida espiritual: o sacerdote se santifica e santifica os outros no exercício concreto  do ministério, especialmente rezando e celebrando os Sacramentos.”

“Caminhar sempre, porque um sacerdote permanece sempre um discípulo, peregrino nas estradas do Evangelho e da vida, olhando para o limiar do mistério de Deus e para a terra sagrada do povo a ele confiado. Portanto, atualizar-se sempre e permanecer abertos às surpresas de Deus”, sublinhou o Papa Francisco.

“Na abertura ao novo, os sacerdotes jovens poder ser criativos na evangelização, frequentando com discernimento os novos lugares da comunicação, onde encontrar rostos, histórias e perguntas das pessoas, desenvolvendo a capacidade de se socializar, se relacionar e anunciar a fé. Da mesma forma, eles podem ‘estar em rede’ com os outros presbíteros e impedir que o caruncho da auto-referência freie a experiência regeneradora da comunhão sacerdotal.”

Enfim, “partilhar com o coração, porque a vida sacerdotal não é um escritório burocrático ou um conjunto de práticas religiosas ou litúrgicas para atender”.

“Ser sacerdote significa arriscar a vida pelo Senhor e pelos irmãos, carregando na própria carne as alegrias e angústias do povo, dedicando tempo e escuta para curar as feridas dos outros, oferecendo a todos a ternura do Pai”, disse ainda o Santo Padre.

“Os jovens sacerdotes têm a grande oportunidade de viver essa partilha com os jovens e adolescentes. Trata-se de estar no meio deles, não somente como um amigo entre amigos, mas como aquele que sabe partilhar com o coração a sua vida, ouvir e participar concretamente das vicissitudes de suas vidas.”

“Os jovens -concluiu o Papa-não precisam de um profissional do sagrado ou de um herói que responda às suas perguntas. Eles são atraídos sobretudo por aqueles que sabem se envolver sinceramente em suas vidas, com respeito e ouvi-los com amor. Para isso, é preciso ter um coração cheio de paixão e compaixão pelos jovens”.

Fonte: zenit.org

SCAV - Fortaleza

Ss. Marcelino e Pedro Mts, MFac



Santos Marcelino e Pedro, mártires, +304

São Marcelino e São Pedro deram o seu testemunho de fé durante a perseguição de Diocleciano, por volta do ano 304. Marcelino era sacerdote e Pedro cumpria o ministério de exorcista. São Dâmaso afirma que, quando menino, ouviu do próprio carrasco dos santos o relato da morte deles: "Marcelino e Pedro, escutai a história do vosso triunfo. Quando eu era menino, o próprio carrasco contou-me, a mim Dâmaso, que o perseguidor furioso ordenara que vos fossem cortadas as cabeças no meio dum bosque, para ninguém saber onde estavam os vossos corpos. Mas vós, triunfantes, com as vossas próprias mãos vos preparastes esta sepultura, onde agora descansais. Depois de terdes descansado por breve tempo numa Selva Branca, revelastes a Lucila que teríeis gosto em descansar aqui".



Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV - Fortaleza



Papa lembra aos europeus: “A família è um tesouro precioso”



Recebeu em audiência à Federação Europeia das Associações Familiares Católicas


(ZENIT – Cidade do Vaticano, 1º Jun. 2017).- O Papa Francisco recebeu em audiência nesta quinta-feira no Vaticano, os participantes do encontro promovido pela Federação Europeia das Associações Familiares Católicas (FAFCE).

Perante os membros da FAFCE, que celebra o seu 20.º aniversário, o Papa elogiou o trabalho que engloba instituições de 14 países, ao serviço da “sacralidade da vida”, promovendo a “aliança entre gerações” defendendo o “direito à vida do nascituro, que ainda não tem voz.”

Convidou todos a assumir a sua identidade cristã e ir ao encontro dos outros, a fim de construir “um mundo mais humano e mais fraterno.”

Essa associação “é chamada a contagiar outras no serviço às famílias, para que a Europa continue tendo a família como um tesouro precioso. A imagem do tesouro sempre esteve presente na conferência que reuniu, em Roma, famílias de vários países europeus. É uma imagem que reflete muito bem a estima que todos devem ter pela família”, disse o Pontífice.

“As famílias não são peças de museu, mas através delas se concretiza o dom no compromisso recíproco, na abertura generosa aos filhos e no serviço à sociedade. Deste modo as famílias são como um fermento que ajuda a fazer crescer um mundo mais humano, mais fraterno, onde ninguém se sinta rejeitado e abandonado.”  “A sua atividade se resume no serviço integral à família, célula fundamental da sociedade”, conforme recordado por ele às Autoridades da União Europeia.

O Papa recordou algumas passagens da Exortação Apostólica Amoris laetitia, sublinhando que a família torna “concreto o dom através da beleza e a alegria do amor recíproco”.

Não “há melhor aliado para o progresso integral da sociedade do que o favorecer a presença das famílias no tecido social” disse o Papa. E indicou que “a unidade de todos os membros da família e o compromisso solidário de toda a sociedade são aliados do bem comum e da paz, também na Europa.”

A família é “comunhão de pessoas” e isso permite a experiência e a inserção na grande “família humana” em que é central o desafio de uma “cultura do encontro”, indicou.

“O estilo familiar que vocês propõe difundir não está sujeito a nenhuma ideologia contingente, mas se baseia na dignidade inviolável da pessoa. É baseando-se nesta dignidade que a Europa poderá ser realmente uma família de povos”, disse ainda o Pontífice.

Francisco indicou que “Europa vive hoje quatro crises: demográfica, migratória, trabalhista e educacional. A resposta a estes desafios está na família, “modelo operacional, testemunha da unidade na diversidade e diálogo”.

“Não é preciso esconder a própria identidade cristã. É importante que as famílias saiam de si mesmas para encontrar os outros”, indicou.

Recordou também a ligação entre as gerações: “O seu serviço à sacralidade da vida se concretiza na aliança entre as gerações, no serviço a todos, especialmente aos mais necessitados, às pessoas com necessidades especiais e aos órfãos. Concretiza-se na solidariedade aos migrantes, na arte paciente de educar que olha para cada jovem como sujeito digno do amor familiar. Concretiza-se no direito à vida do nascituro que ainda não tem voz e nas condições de vida digna dos idosos.”

Fonte: zenit.org

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quinta-feira, 1 de junho de 2017

S. Justino Mt, memória



S. Justino, mártir, +167

Nasceu em 103, na cidade de Siquém, na Palestina. Espírito inquieto, São Justino incursionou pelas escolas estóica, pitagórica, aristotélica ... No platonismo julgou ter encontrado a resposta para suas inquietações intelectuais e espirituais. Segundo ele próprio relata, logo percebeu que o platonismo não satisfazia inteiramente a sua busca metafísica e transcendental. 

Um velho sábio de Cesaréia convenceu-o de que residia no cristianismo a verdade absoluta; a verdade capaz de satisfazer o espírito humano mais exigente. Este encontro marcou a sua conversão, aos 30 anos de idade. A partir daí, tornou-se um dos mais famosos apologistas do século II. Escreveu três "apologias", justificando a fé cristã e contra as calúnias dos adversários oferecendo-nos uma síntese doutrinal. Das suas numerosas obras, a mais célebre é o "Diálogo com Trifão". 

Os seus escritos oferecem-nos ricas informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva. Descontentes pelo seu bom desempenho apologético, Crescêncio e Trifão denunciaram-no como cristão. Condenado à morte, foi decapitado juntamente com outros companheiros, durante a perseguição de Marco Aurélio, imperador romano. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SCAV- Fortaleza


Intenções do Papa



Intenções do Apostolado da Oração - junho



UNIVERSAL: Pelos responsáveis da nações, para que se empenhem decididamente em pôr fim ao comércio de armas, que provoca tantas vítimas inocentes.



Fonte: Diretório da Liturgia, CNBB, p. 109.


SCAV - Fortaleza

Papa na audiência: A esperança é semelhante a uma vela, que recebe o “vento” do Espírito Santo


 

“Peçamos ao Senhor que derrame em nós abundantemente os dons do seu Espírito”

(ZENIT – Ciudad del Vaticano, 31 maio 2017).- O Papa Francisco deu continuidade aos ensinamentos sobre a virtude da esperança cristã na audiência desta quarta-feira. Uma grande multidão de fiéis de todo o mundo esperava Francisco na praça para escutar a catequese.

O resumo da catequese em português, foi lida por um colaborador:

“Ao aproximar-se o dia de Pentecostes, refletiremos sobre a relação entre a esperança cristã e o Espírito Santo. Na Carta aos Hebreus, a esperança é comparada a uma âncora, pois dá segurança e estabilidade à “barca” da nossa vida em meio às ondas turbulentas”.

“A esperança é semelhante também a uma vela, que recebe o “vento” do Espírito Santo, convertendo-o em força que nos impele a atravessar o oceano da existência”.

“O Espírito Santo faz com que vivamos cheios de esperança, sem nunca ficar desencorajados, literalmente esperando contra toda a esperança. Chamados a ser semeadores de esperança, façamo-nos paráclitos, ou seja, consoladores e defensores dos nossos irmãos, sobretudo dos pobres, excluídos e não amados, para além de defensores da criação que ‘espera’ a manifestação dos filhos de Deus”.

“Por isso, juntamente com Maria no Cenáculo, preparemo-nos para celebrar a Festa do Espírito Santo”.

O Papa ao concluir o resumo da audiência disse em italiano, e foi traduzido em português:

“Saúdo cordialmente todos os peregrinos de língua portuguesa, de modo particular os fiéis de Angola, Sendim, Serrinha, Florianópolis e Minas Gerais. Queridos amigos, nestes dias de preparação para a festa de Pentecostes, peçamos ao Senhor que derrame em nós abundantemente os dons do seu Espírito, para que possamos ser testemunhas de Jesus até os confins da terra. Obrigado pela vossa presença”.

Fonte: zenit.org

SCAV - Fortaleza

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...