Por Tiago
BRASÍLIA, segunda-feira, 17 de dezembro de 2012 (ZENIT.org) - Os dois principais santuários marianos do Uruguai foram os destinos da peregrinação da Cruz da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e do Ícone de Maria no domingo (9) e segunda-feira (10).
A primeira parada foi no sudeste uruguaio, no santuário da Virgem del Verdún, Diocese de Minas. A devoção começou com 1901 com a criação de oratório no alto do monte da cidade de Minas. Os jovens subiram até o oratório rezando a via-sacra e durante o dia fizeram reflexões sobre as últimas palavras de Cristo na Cruz e as realidades juvenis.
O bispo local, dom Jaime Fuentes, disse que os símbolos da JMJ são também relíquias dadas por João Paulo II. “Ele estava convencido que os jovens podem mudar o mundo”, afirmou.
Segundo a jovem delegada diocesana, Lucía Pereyra, a pastoral juvenil busca trabalhar em sintonia com as orientações nacionais de fortalecer o encontro de jovem com Cristo. Na Jornada Nacional da Juventude, ocorrida em setembro em Maldonado, os 4 mil jovens definiram essa linha de ação para facilitar a aproximação com a grande maioria da juventude uruguaia afastada da vivencia da fé.
Lucía Pereyra disse que muitos jovens da diocese querem participar da JMJ. Quando foi ao Rio de Janeiro de férias, ela se espantou com a desigualdade social brasileira. “Estava no Corcovado quando começou um tiroteio nas favelas próximas. Isso me chocou. Temos pobreza e pessoas que passam fome, mas não como no Brasil”, afirmou. Essa realidade brasileira deve chamar a atenção dos jovens uruguaios.
Virgem dos Trinta e Três
Uma chuva forte reduziu a participação dos jovens na cidade de Florida, local da proclamação da independência uruguaia do recém-proclamado império brasileiro. Cerca de 80 pessoas da cidade estiveram na missa e também em um momento de reflexão, com a presença da Cruz da JMJ e do Ícone de Maria, sobre o sentido do sofrimento humano e das cruzes juvenis. Uma família local deu testemunho de fidelidade e superação, e como se mantiveram mais unidas quando tiveram de mudar-se mais de quatro vezes por causa do desemprego.
História
Antes da última batalha decisiva pela independência no Uruguai, em maio de 1823, sob o comando do general Juan Lavalleja, 33 soldados vindos do Brasil desfilaram diante do altar da Virgem de Luján deI Pintado, na cidade de Florida, renovando o juramento de “Liberdade ou Morte”.
Em agosto do mesmo ano, a Assembleia dos Bispos, convocada pela igreja paroquial de Florida, declarou a independência nacional e decretou que a partir daquela data a Virgem receberia o nome de Virgem dos Trinta e Três, passando para a história o confiante e decidido gesto dos 33 valentes soldados.
(Fonte: Jovens Conectados)
Fonte: ZENIT.org
SAV - Equipe
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