terça-feira, 31 de julho de 2012

31 de julho - Santo Inácio de Loyola, presbítero


Santo Inácio de Loyola, presbítero, fundador, +1556

Nobre espanhol, converteu-se aos 30 anos de idade, depois de uma breve mas brilhante carreira nas armas, e fundou a Companhia de Jesus. Alma profundamente militar, quis dotar a Igreja de uma milícia nova, aguerrida e disciplinada, para a defesa da glória de Deus e a conquista das almas. 

No século em que o protestantismo arrebatou à religião católica um terço da Europa, Inácio foi sem dúvida o lutador suscitado pela Providência para atender de modo pleno às necessidades da Igreja.



Fonte:http://evangelhoquotidiano.org


SAV - Equipe

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Seminário São Camilo Pinhais: O coração de São Camilo em Santos/SP

Seminário São Camilo Pinhais: O coração de São Camilo em Santos/SP: O Coração em Santos/SP

Seminário São Camilo Pinhais: O Coração em São Paulo - Paróquia Nossa Senhora do...

Seminário São Camilo Pinhais: O Coração em São Paulo - Paróquia Nossa Senhora do...

Seminário São Camilo Pinhais: O coração de São Camilo no Rio de Janeiro - Santuá...

Seminário São Camilo Pinhais: O coração de São Camilo no Rio de Janeiro - Santuá...

“Preparai o Caminho”, evento que marca contagem regressiva para a JMJ Rio 2013


TV Canção Nova transmite na íntegra evento que marca contagem regressiva para a JMJ Rio 2013
Os missionários Dunga, Eliana Ribeiro, Ministério Amor e Adoração e padre Roger Luís também estarão no evento

No próximo fim de semana, de 27 a 29/07, a TV Canção Nova transmitirá o evento “Preparai o Caminho” que marca a contagem regressiva de um ano para a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Brasil. O encontro será no Ginásio Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, e os ingressos já estão esgotados. De acordo com o Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio 2013 são esperadas cerca de 50 mil pessoas durante os três dias de evento, que contará com a participação de cinco mil voluntários.
Pela TV Canção Nova serão 27 horas de transmissão em alta definição, que tem início na sexta-feira (27), às 19h, com missa presidida pelo Núncio Apostólico, Dom Giovanni d'Aniello. Concelebrarão o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Cardeal Arcebispo de Aparecida, DomRaymundo Damasceno Assis, e o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro.
Logo após, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, dará as boas-vindas ao público que irá vivenciar no encontro palestras, shows, celebrações eucarísticas e apresentações culturais, uma prévia de como será a JMJ 2013 no país. Às 21h, nomes conhecidos da música católica sobem ao palco para cantar as músicas do CD “Jovens em Canção”, lançado este ano pela gravadora Canção Nova em parceria com a CNBB. O álbum traz 11 hinos das edições anteriores da JMJ, que foram traduzidos para o português e ganharam novos arranjos.
A comunidade Canção Nova participará de vários momentos do evento. No sábado (28), às 10h30, padre Roger Luis conduz a pregação com o tema “Ide. O Senhor nos enviou” e reza juntamente com os jovens a Oração Oficial da JMJ Rio 2013. Os cantores e missionários da Canção Nova, Dunga, Eliana Ribeiro e Ministério Amor e Adoração farão a animação na tarde de sábado e manhã de domingo.
Estarão envolvidos na cobertura do evento, mais de 40 profissionais da TV Canção Nova, Portal, Webtv e Rede Canção Nova de Rádio. O sinal em HD estará disponível para as demais emissoras interessadas.

Sintonize a TV Canção Nova
A TV Canção Nova conta com 350 retransmissoras. Seu sinal atinge todo o território nacional por parabólica, além de TV por assinatura (Sky: canal 24, via Embratel: canal 119 e Oi TV: canal 9) e operadoras de TV a cabo. Em algumas cidades é possível sintonizar a TV Canção Nova em canal aberto e pela NET. É possível, ainda, assistir à TVCN ao vivo através do portal Canção Nova (tv.cancaonova.com).

Serviço
Evento: “Preparai o Caminho” – Evento preparatório para JMJ 2013 no Brasil
Local: Ginásio Maracãnazinho – Rio de Janeiro (RJ)
Data: 27 a 29 de julho 2012
Horário: A partir das 19h

Transmissão: TV Canção Nova e cobertura completa jornalística através Sistema Cação Nova de Comunicação (TV, Rádio, WebTVFacebook, Portal Canção Nova)

Mais informações: Assessoria de Imprensa Canção Nova: (12) 3186-2086

Fonte: Canção Nova online

SAV - Equipe

Os avós


Reflexões de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 26 de julho de 2012 (ZENIT.org) - Neste dia 26 de julho, a Igreja celebra Santana e São Joaquim, que, segundo a tradição cristã, são os pais de Maria, a mãe de Jesus.  Eles exercem importância na história da salvação: deram à luz Maria que viria a se tornar o tabernáculo vivo de Deus feito homem. Foi o exemplo de seus pais que Maria deve ter seguido em sua vida e com este exemplo também ensinou seu filho Jesus. Foi esta fé que a colocou na coragem para assumir, mais tarde, a cruz que seu filho carregou.
Santana foi homenageada desde os primeiros tempos do cristianismo. Igrejas foram dedicadas em sua honra, e os Padres, especialmente das Igrejas Orientais, exaltavam a sua santidade de vida. Ela é padroeira secundária de nossa arquidiocese (Rio de Janeiro). Por sua vez, também São Joaquim tem devoção comprovada desde o Século VI, e é venerado em diversos países. É o padroeiro da residência dos arcebispos do Rio de Janeiro. O Palácio São Joaquim completa este ano o seu centenário de inauguração.
Na iconografia cristã, o casal é frequentemente retratado com Maria e segurando um livro das Escrituras, ensinando sua filha a ler. Há centenas de imagens da Virgem com sua mãe, entre elas uma pintura de Rafael retratando Santana sob uma palmeira, empenhada em ensinar a ler a jovem Maria enquanto um anjo a coroa, e ao fundo São Joaquim assiste à cena.
Nesse dia, dia dos avós de Nosso Senhor, a Igreja recorda a importante, e até mesmo fundamental missão, que os avós exercem no seio das famílias.
O Santo Padre, Bento XVI, em sua mensagem do ângelus do ano passado, já recordava que “nas famílias os avós são muitas vezes testemunhas dos valores fundamentais da vida”. Dizia o Santo Padre naquela ocasião: “o papel educativo dos avós é sempre muito importante e torna-se ainda mais quanto, por várias razões, os pais são incapazes de dedicar um tempo adequado para seus filhos. Confio à proteção de Santana e São Joaquim todos os avós do mundo”.
Hoje enraizar crenças e valores, principalmente entre os mais jovens,  não é tão fácil como era a 50 ou 60 anos atrás.Com a mudança dos tempos e mudança das mentalidades, mesmo as crianças têm começado a questionar a autenticidade de tudo, inclusive as verdade de fé. Daí vem a importância do testemunho de vida dos mais velhos que passam a fé aos mais jovens.
A cultura contemporânea corroeu o sentimento de pertença e de identidade das pessoas e dos grupos sociais, dentre eles a família. A magnitude da ciência e da tecnologia leva-nos a tudo questionar. Cria-se um ambiente de instabilidade, em que, por vezes, a verdade e o absoluto passam a ser ameaças ao nosso suposto direito ao livre pensamento e ao império da liberdade absoluta.
Neste contexto, surgem os avós como uma força, um tesouro, e dentro deste quadro também de insegurança, de uma importância vital para a felicidade e para o bem estar da família.
Muitas vezes, as antigas tradições e memórias da família podem ser compartilhadas e transferidas para as novas gerações, certamente pela presença acolhedora dos avós. Um relacionamento amoroso entre avós e crianças ajuda a cultivar a confiança e uma autoimagem positiva para a geração mais jovem. Como não lembrar a figura da avó ou do avô que ensina o neto ou a neta as orações e os princípios basilares da vida de fé, ou mesmo recordando passagens significativas da vida de Jesus.
Os avós trazem o sentido da continuidade e da estabilidade numa sociedade onde os jovens convivem cotidianamente com o descartável e com  a falta de compromisso e de palavra.
Pesquisa recente na França revela que dos cerca de sete milhões de avós,  dois terços deles gastam mais da metade de seu tempo livre com os netos. Muitas crianças passam mais tempo com os avós do que com os próprios pais, que levam uma vida agitada e trabalham fora maior parte do dia.  Ora, isso revela, como amostragem, como hoje a presença viva dos avós na educação dos netos tem bastante vulto e ganha especial significado sociológico. No Brasil onde o envelhecimento da população caminha a passos largos o quadro não será diferente.
Uma segunda reflexão que fazemos neste dia dos avós é a questão do respeito aos idosos, e principalmente a sua acolhida no ambiente familiar. Os filhos devem propor às gerações mais novas uma atitude de sincero respeito pelos mais velhos. Assim, constrói-se um ambiente propicio à acolhida, ao carinho e desperta nos jovens sentimentos de bondade e de atenção em relação aos idosos.
O Papa João Paulo II dirigindo-se aos idosos em audiência pública de 23 de março de 1984, disse: “Não seja pego pela atração da solidão interior. Apesar da complexidade de seus problemas, as forças gradualmente a enfraquecer e apesar das insuficiências das organizações sociais, os atrasos da legislação oficial, incompreensões de uma sociedade egoísta, você não está e você não deve se sentir à margem da vida da Igreja, como elemento passivo em um mundo em movimento excessivo, mas sujeitos ativos de uma espiritualidade fecunda dentro da existência humana. Você ainda tem uma missão a cumprir e uma contribuição a dar”.
No documento “Dignidade e Missão dos Idosos na Igreja e no Mundo”, emitido pelo Pontifício Conselho para os Leigos, datado de outubro de 1998, explicita-se muito bem que a “a comunidade eclesial é chamada a responder a uma maior participação dos idosos”. O documento enumera algumas destas participações: a atividade caritativa; uma vida de apostolado, principalmente na catequese e no testemunho de vida cristã; nos diversos movimentos eclesiais e na vida da comunidade paroquial. E também na Liturgia onde contribuem efetivamente para uma sadia manutenção de muitos lugares de culto. Não se pode esquecer a dimensão da oração e da contemplação em que os idosos dão excelente testemunho na vida da Igreja.
Ainda João Paulo II destacamos a sua fala aos participantes do Fórum Internacional sobre o Envelhecimento, em 1980: “as pessoas mais velhas, por sua sabedoria e experiência, fruto de uma vida, entram numa fase de extraordinária graça, abrindo-lhes novas oportunidades de oração e de união com Deus. Novas virtudes espirituais são concedidas que os disponham a pô-los a serviço dos outros, tornando sua vida uma oferta ao Senhor e fervoroso doador de vida”.
Assim, portanto desejamos celebrar este dia dedicado aos avós e avôs de nossa Arquidiocese (Rio de Janeiro). Que todos possam estar mobilizados no acolhimento dos idosos, seja no seio na família, seja no meio eclesial. Que Santana e São Joaquim sejam intercessores de todos os avós para que estes cumpram com vigor e com graça de Deus a sua fundamental missão junto aos jovens e a seus parentes.
De uma maneira muito especial quero elevar a Deus, por intercessão de Santana, padroeira secundária da Arquidiocese do Rio de Janeiro, em favor de todos os avôs e avós de nossa Igreja Particular e de todo o Brasil. Aqui no Rio de Janeiro, convido os devotos de Santana, a visitarem a sua  Igreja, no centro do Rio de Janeiro, Santuário de Adoração Perpétua, onde 24hs por dia, se faz a adoração ao Santíssimo Sacramento. Sejamos adoradores de Jesus Eucarístico rezando pelas nossas famílias e pela JMJ Rio 2013 da qual estamos a um ano de distância. Santana e São Joaquim, rogai por nós!

Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: ZENIT.org

SAV- Equipe

quarta-feira, 25 de julho de 2012

25 de julho - São Tiago Maior, apóstolo


São Tiago, apóstolo e mártir

 


Tiago (o Maior), filho de Zebedeu e de Salomé, era irmão do evangelista São João. Seu pai estava presente quando os dois irmãos, dentro de em um barco no lago de Genesaré, receberam o pedido de Jesus para O acompanharem: “eles, abandonaram o barco e seu pai e seguiram-nO,” demonstrando vontade decidida e índole forte. Talvez por isso, receberam de Jesus o apelido de “filhos do trovão”. 

Como os outros discípulos, Tiago foi perseguido pelas autoridades judaicas e preso. No seu cárcere, sofreu todo tipo de tortura e flagelo. Mesmo assim, sentia muito orgulho de estar sendo torturado por amor a Jesus. 

Segundo uma tradição, o apóstolo Tiago teria sido o primeiro evangelizador da Espanha e as suas relíquias teriam sido levadas para Compostela, uma das metas mais procuradas pelos peregrinos na Europa. 




Fonte:http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe

domingo, 22 de julho de 2012

"O maligno semeia guerra; Deus cria paz"


As palavras de Bento XVI durante o Angelus em Castel Gandolfo
Castel Gandolfo, domingo, 22 de julho de 2012(ZENIT.org) – Apresentamos as palavras do Papa Bento XVI que precederam a tradicional oração do Angelus, dirigidas aos fiéis e peregrinos reunidos no pátio interno de sua Residência Apostólica de verão em Castel Gandolfo.
Queridos irmãos e irmãs!
A palavra de Deus deste domingo nos propõe novamente um tema fundamental e sempre fascinante da Bíblia: recorda-nos que Deus é o Pastor da humanidade. Isto significa que Deus quer para nós a vida, quer guiar-nos para bons prados, onde poderemos nos alimentar e repousar; não quer que nos percamos e morramos, mas que cheguemos à meta de nosso caminho, que é exatamente a plenitude da vida. É isto que deseja todo pai e mãe para os próprios filhos: o bem, a felicidade, a realização. No Evangelho de hoje Jesus se apresenta como Pastor das ovelhas perdidas da casa de Israel. O seu olhar para as pessoas é um olhar como se fosse ‘pastoral’. Por exemplo, o Evangelho deste domingo, diz que ‘Ele desembarcou, viu uma grande multidão e ficou tomado de compaixão por eles, pois estavam como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas’(Mc 6,34). Jesus encarna Deus Pastor em seu modo de pregar e com as suas obras, cuidando dos doentes e dos pecadores, daqueles que estão ‘perdidos’ (cfr Lc 19, 10), para reconduzi-los em segurança, na misericórdia do Pai.
Entre as ‘ovelhas perdidas’ que Jesus trouxe em seguro, está uma mulher de nome Maria, originária do vilarejo de Magdala, no Mar da Galileia, e por isso Madalena. Hoje é sua memória litúrgica no calendário da Igreja. Diz o Evangelista Lucas que dela Jesus fez sair sete demônios (cfr Lc8,2), ou seja, a salvou de uma total escravatura do mal. Em que consiste esta cura profunda que Deus realiza através de Jesus? Consiste em uma paz verdadeira, completa, fruto da reconciliação da pessoa consigo mesma e em todas as suas relações: com Deus, com os outros, com o mundo. De fato, o maligno procura sempre destruir a obra de Deus, semeando divisão no coração do homem, entre o corpo e a alma, entre o homem e Deus, nas relações interpessoais, sociais, internacionais, e também entre o homem e a criação. O maligno semeia guerra; Deus cria paz. Com efeito, como afirma São Paulo, Cristo ‘é a nossa paz: de ambos os povos fez um só, tendo derrubado o muro de separação e suprimido em sua carne a inimizade’( Ef 2, 14). Para realizar esta obra de reconciliação radical Jesus, o Bom Pastor precisou tornar-se Cordeiro, ‘o Cordeiro de Deus... que tira o pecado do mundo’(Jo1, 29). Somente assim pode realizar a maravilhosa promessa do Salmo: ‘Sim, felicidade e amor me seguirão todos os dias da minha vida;minha morada é a casa de Iahweh por dias sem fim’ (22/23, 6).
Queridos amigos, estas palavras faz vibrar o coração, porque exprimem nosso desejo mais profundo, dizem para o que fomos feitos: a vida, a vida eterna! São palavras daqueles que, como Maria Madalena, experimentaram Deus na própria vida e conhecem a sua paz. Palavras mais verdadeiras do que nunca na boca da Virgem Maria, que já vive para sempre nos prados do céu, onde a conduziu o Cordeiro Pastor. Maria, Mãe de Cristo nossa paz, rogai por nós!
(Após o Angelus)
 Queridos irmãos e irmãs!
Entre alguns dias terá início, em Londres, a XXX edição dos Jogos Olímpicos. As Olimpíadas são o maior evento esportivo mundial, do qual participam atletas de muitas nações e, como tal se reveste de um forte valor simbólico. Por isso a Igreja Católica o vê com particular simpatia e atenção. Rezemos para que, segundo a vontade de Deus, os Jogos de Londres sejam uma verdadeira experiência de fraternidade entre os povos da Terra.
Em seguida concedeu a todos a sua Benção Apostólica.

Fonte: ZENIT.org.

SAV - Equipe

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Coração em Cachoeiro do Ipapemirim


O CORAÇÃO DE SÃO CAMILO EM IOMERÊ


A presença de São Camilo Lelis no Brasil


Reflexões de Dom João Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro
RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 19 de julho de 2012(ZENIT.org) - No último dia 14 de julho comemoramos o Dia de São Camilo de Lelis, fundador da Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos).
        Neste ano de 2012, os religiosos Camilianos Brasileiros celebram os 90 anos da chegada dos seus pioneiros no Brasil, no porto do Rio de Janeiro, em 15 de setembro (1922-2012). Em 2014 se completarão 400 anos da morte de São Camilo (1550-1614).
           Para celebrar essas datas, a Província Camiliana Brasileira trouxe a relíquia do coração de São Camilo ao Brasil, que percorre neste mês as diversas cidades onde os Camilianos atuam. A Arquidiocese do Rio de Janeiro receberá essa relíquia no dia 21de julho, sábado, e aproveitará deste momento para celebrar o trabalho da Pastoral dos Enfermos ou da Saúde, dentro deste ano em que aprofundamos o tema da Campanha da Fraternidade sobre a saúde pública. Antes da Missa faremos a IIª Peregrinação da Pastoral da Saúde da Arquidiocese ao Santuário de São Camilo.
          A inspiração da vida e missão de São Camilo pode nos ajudar em nosso empenho tanto no trabalho de presença junto aos enfermos, como na luta por uma saúde com mais dignidade.
          Quatro séculos de distância não apagaram a atualidade da mensagem e espiritualidade vivida e transmitida por São Camilo. Ainda mais, à medida que o tempo passa fica sempre mais evidente a sua atualidade e sua capacidade de atração. Sobretudo pelo caráter humano e singular de sua pessoa e biografia, mas também, por certo, por que em sua espiritualidade se cumprem com rigor os principais requisitos para sua credibilidade e duração no tempo: sua clara inspiração evangélica, a resposta a um dom particular (carisma) recebido em vista da missão, sua dimensão eclesial e capacidade de conduzir seus seguidores à santidade efetiva.
            No itinerário espiritual de Camilo existem experiências e momentos que marcaram sua vida e deram também uma configuração especial à sua espiritualidade. Algumas de suas características mais marcantes desta espiritualidade.
         Camilo chegou ao encontro decisivo com Deus pela “via da indigência”. Desde a orfandade prematura (perde a mãe aos 13 anos e o pai, que era um militar, aos 19 anos), desde a pobreza material, a chaga inoportuna e crônica no peito do pé direito, a vida sem rumo e o vazio interior: parece que tudo estava misteriosamente predisposto para um encontro que foi adquirindo forma e gerando nova vida. Em sua indigência se tornou palpável a misericórdia de Deus. É o itinerário de um convertido, que deixou uma marca profunda em seus filhos: os filhos de um convertido.
          A experiência de sua conversão, em 2 de fevereiro de 1575, centrou e unificou o seu coração, centrando sua vida e sobretudo sua opção em Cristo misericordioso de uma radicalidade permanente: o serviço aos enfermos, concebido e praticado, ainda que com o risco da própria vida – constitui o quarto voto dos camilianos, tão original e essencial como a profissão dos conselhos evangélicos. A atual Constituição da Ordem recolhe esta opção de fundo na confissão de Camilo e dos religiosos camilianos: “Nós. Acreditamos no amor (1 Jo 4,16) e, movidos pelo Espírito Santo, abraçamos o carisma próprio da Ordem. Queremos viver unicamente para Deus e para Jesus Cristo misericordioso, servindo aos enfermos na pobreza, castidade e obediência”.
         Camilo bebeu e transmitiu esta radicalidade centrando sua atenção no Evangelho da misericórdia. A inspiração bíblica de sua espiritualidade se fundamenta basicamente em dois textos evangélicos, nos quais encontrou a síntese vital de sua configuração com Cristo: A parábola do bom Samaritano (Lc 10) e o texto de Mateus 25,36-40: Estive enfermo e me visitastes... o que fizestes a um destes meus irmãos mais humildes, a mim o fizestes”.
Podemos fazer uma leitura “contemplativa e operativa” desses textos.  A fonte e o núcleo de sua espiritualidade, também para o cristão de hoje, estavam justamente em ver, contemplar e servir a Cristo no enfermo, e em ver e servir ao enfermo com os mesmos gestos, atitudes e sentimentos de Cristo misericordioso.  A sua fé se traduziaem caridade. Com esta harmonia interior, sem divisões nem dicotomias, Camilo viveu as experiências mais belas, uma espécie de livro inesgotável para seus discípulos. Tratava os doentes como se fosse o próprio Cristo e, além de lhes resgatar sua dignidade, os enlevava enquanto objeto de amor, na mesma “categoria” de Cristo. Chegou a tal ponto, nesta perspectiva, de pedir perdão de seus pecados e de considerar os enfermos como seus “patrões e senhores”. 
         Esta configuração com Cristo misericordioso e bom samaritano operou em Camilo uma verdadeira transformação de sua própria humanidade com todas suas faculdades e energias. Uma transformação com uma forte dimensão estética: o serviço como obra de arte, em que o corpo, educado na escola do bom Samaritano, se converte em veículo da ternura de Cristo. Era todo coração para os enfermos, e transformou em programa de educação, transmitido de geração em geração, a expressão “mais coração nessas mãos, irmão!, ou então aquele pensamento em que diz; “cada um peça a Graça ao Senhor... porque queremos servir aos enfermos com o mesmo amor com que uma mãe cuida de seu próprio filho enfermo”.  Aqui estão colocados os valores fundamentais de qualquer programa de humanização de serviços de saúde, hoje sempre mais técnicos, frios e sem alma! Urge transformar esta cultura.        
         A espiritualidade camiliana aparece profundamente radicada no Carisma da Ordem e na experiência do Espírito transmitida pelo fundador, e é expressa como “o dom de reviver e testemunhar no mundo o amor sempre presente de Cristo para com os enfermos “(C 1). Dito de uma forma direta e sem matizes, o dom que alimenta e dá conteúdo à espiritualidade consiste no presente de uma nova experiência: a possibilidade de apropriar-se dos sentimentos, gestos e atitudes de Cristo misericordioso (o que ele sentiu e fez).
Resulta transparente a centralidade do ministério/serviço. Trata-se do serviço ao próprio Cristo (aqui seu valor), do que Ele fez e do significado de sua ação solidária, terapêutica e salvífica em favor dos enfermos. Este ministério acolhido e realizado é obra da Graça, a qual edifica sobre a fraqueza humana, se integra no seguimento de cristo, constitui um modo novo de viver a relação com Deus. Nós, cristãos de hoje, precisamos estar conscientes de que o serviço nos remete sempre ao Cristo misericordioso como referência existencial e contempla em Jesus não somente um exemplo a ser seguido, mas também a razão que orienta e reorienta sua vida.
         Na vivência do ministério, o cristão se coloca na mesma perspectiva de Cristo.  O cristão e, especialmente o Camiliano, está consciente de que, com sua consagração a serviço da saúde e aos enfermos, prolonga no mundo a missão salvífica e terapêutica de Cristo. Sabe, portanto, que tem a oferecer a mesma saúde que Jesus ofereceu: uma saúde integral, que compreende todas as dimensões da pessoa (física, psíquica, social e espiritual), uma saúde orientada para a salvação. Para ele, para além do horizonte final de sua ação, é importante explicitar o “a partir de onde”. Como em Cristo, a partir de “baixo”, a partir de sua atitude vital que leva a sério todo o humano, que descende ao centro das periferias, que encontra e serve a Cristo no caminho samaritano (a “liturgia dos gestos”) e traduz a caridade em sensibilidade, num sexto sentido e num terceiro ouvido.
         Este serviço se inspira no mistério mesmo da Encarnação. Nele, aprende a olhar com olhos diferentes todo o humano, alimenta sua “paixão pela vida”, especialmente a mais ameaçada, frágil e indefesa; aprende a viver saudavelmente e santamente seu próprio corpo. Da Encarnação parte e se expande o plano salvífico de Cristo. Uma de suas expressões mais significativas está em Jo 10,10: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. 
         Da vocação, a identificar-se com Cristo e sua paixão pela vida, brota espontaneamente uma associação indissolúvel entre o serviço da vida e a vida de oração.  Para São Camilo, como vimos, o serviço aos enfermos era uma Graça a ser pedida e, ao mesmo tempo, a expressão mais perfeita da caridade.      
Algumas características específicas que convém ressaltar: esta espiritualidade de oração tão rente ao chão da vida, significa orar diante da realidade da vida.  Para o cristão este é “o espaço”, sempre com rostos, de sua relação com Deus. Sabedor de sua missão de dar vida, o cristão percorre o mesmo caminho de Cristo: situa-se a partir dos sofrimentos do homem, em suas pequenas expectativas e em suas grandes esperanças. Torna-se umexpert em humanidade, acolhe e respeita todo o humano, acompanha os processos de perto, ajuda a curar as feridas e a abrir novos horizontes...
         Outro aspecto fundamental, embora nem sempre explicitado: espiritualidade da comunhão, em todos os níveis. Para entendermos melhor precisamos partir das referências fundamentais.  A primeira é Bíblica: a saúde e o serviço aos enfermos foram encomendados à Igreja como dom e como missão. Além disso, situados por Cristo, no mesmo nível que o anúncio do Reino: curar e anunciar (Lc 10,9). Outro referencial: a saúde remete sempre a um lugar, a uma comunidade, a um tecido relacional. Pois bem, a espiritualidade camiliana tem uma de suas expressões mais relevantes em sua capacidade de gerar alianças (aliança terapêutica), de semear solidariedade e de buscar efeitos multiplicadores. Nascidos segundo o dom do Espírito, para cuidar e ensinar a cuidar da vida e saúde da humanidade ferida e sofrida.      
         Não foi por acaso que São Camilo foi proclamado como sendo o padroeiro dos doentes e dos profissionais da saúde e dos hospitais. Foi seguindo este itinerário espiritual que ele se santificou e transformou a realidade dos cuidados de saúde de então.  Necessitamos hoje de mais “Camilos”, como agentes da pastoral da saúde, profissionais da saúde conscientes do seu dever de servir com amor e competência científica, para viabilizar nosso sistema público de saúde, o SUS que queremos.  
São Camilo de Lélis, rogai por nós!    

† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ   

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe  

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O processo de envelhecimento na vida consagrada


Uma semana para aprender, descansar e partilhar em Gandía, Espanha
MADRI, terça-feira, 17 de julho de 2012(ZENIT.org) – A Fundação Hospital Residência São Camilo, o Centro de Humanização da Saúde e as Escravas do Sagrado Coração de Jesus, organizam atividade formativa para religiosas e religiosos maiores de 65 anos.
O objetivo desta formação é que as pessoas consagradas, em um contexto ‘relaxante’, aprendam as principais chaves para viver positivamente esta etapa de maturidade, abordando o tema da saúde desde uma perspectiva integral: física-psicológica, social-espiritual.
O programa contempla momentos de oração, palestras, atividades culturais e lazer, momentos para partilhar experiências com outras pessoas consagradas, entre outros.
Tudo isso na Casa de Espiritualidade das religiosas Escravas do Sagrado Coração de Jesus em Gandía, na Espanha.
Maiores informações:
Centro de Humanización de La salud – Religiosos Camilos


Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Comissão para a Juventude da CNBB



De 14 a 16 de setembro a Comissão para a Juventude da CNBB promoverá em Curitiba (PR) o XVII Encontro de Adultos das Congregações, Novas Comunidades e Movimentos. O objetivo do evento será reunir os responsáveis pelo acompanhamento e assessoria dos jovens. Estão disponíveis 100 vagas paras as congregações religiosas, 50 para movimentos e 50 para novas comunidades de expressão nacional. O evento pretende também favorecer um importante momento de convivência, formação e intercâmbio em vista da qualidade de serviço pastoral nas mais diversas realidades e organizações.Clique aqui, e confira as informações gerais para o encontro e faz a sua inscrição.

Fonte: Site da CNBB

SAV- Equipe

Seminário Nacional Juventude e Bioética


No dia 15 de julho, último dia do Seminário Nacional Juventude e Bioética, o dia iniciou com a palestra do assessor da Comissão para a Vida e Família da CNBB, padre Rafael Fornasier. Em sua colocação, o assessor forneceu pistas de ação para que os jovens possam, em sua realidade, levar a postura da Igreja sobre a defesa da vida.
Inicialmente, padre Rafael apresentou como a Igreja tem dado a contribuição quando reforça a Palavra de Deus, o cuidado com o próximo, a educação para a vida e o amor e o protagonismo de todos os católicos nesta defesa. Ao citar a Constituição Pastoral Gaudium et Spes, do Papa Paulo VI, o sacerdote enfatizou a importância da presença dos leigos e que eles podem falar também em nome da Igreja contra as formas de atentado à vida.
Cultura de morte
Antes de fornecer as pistas de ações concretas aos jovens, padre Rafael traçou um panorama do contexto atual de cultura da morte e citou alguns de seus elementos:
- Ideologia eugenista, em que os “diferentes” devem ser eliminados, com base na teoria de que apenas os "perfeitos" devem viver. Tal concepção fundamentou a ideologia nazista e uma das máximas criadas foi o jargão “Vidas que não devem ser vividas”. Inicialmente, favoreceu a eutanásia e, depois, a ideia da superioridade da raça branca.
- Ideologia de gênero: distinção entre o biológico e social. Ou seja, o sexo ou as características físicas com as quais o indivíduo nasceu não determinariam a atuação ou o modo de ser na sociedade.
- Utilitarismo, consumismo, hedonismo: hoje, as questões de bioética estão muito ligadas a estes conceitos no sentido de questioná-los. Tais conceitos apresentam, segundo o assessor, um forte cunho econômico e uma busca de uma liberdade deturpada e de um prazer exacerbado.
O sacerdote apresentou ainda as questões em voga da bioética, como aborto, controle de natalidade (métodos contraceptivos), reprodução assistida e pesquisas com células-tronco. Além destas, o assessor destacou também realidades como a disseminação da Aids, homossexualidade, pesquisa com seres humanos, prostituição, eutanásia, tráfico de pessoas, desequilíbrio ecológico, com o objetivo dos jovens tomarem consciência do seu campo de ação na sociedade atual.
Pistas de ação
“Isso deve nos interpelar a atitudes concretas”. Foi com este alerta que o assessor ressaltou a necessidade do protagonismo leigo e de ações efetivas na defesa da vida, como a cobrança juntos aos Três Poderes para que atuem em favor da vida e da família. Neste ponto, o sacerdote apontou como as três esferas parecem não caminhar juntas, como se vê em certos casos, atualmente, com a sobreposição do judiciário sobre o legislativo.
Ao recordar ideias que afirmam ser hipocrisia a proibição do aborto e das drogas porque limitariam uma suposta liberdade, o assessor questionou apontando que, se formos seguir esta linha, também seria hipocrisia ter as leis de trânsito, jáque muitos morrem no trânsito, ou leis punitivas dos assassinatos pois muitos matam todos os dias.
“Nem tudo o que a lei diz para fazer é moralmente lícito”.
Foi a partir desta afirmação que padre Rafael Fornasier deu pistas de ação pastoral e social para que todos se empenhem contra as leis abortistas e posturas que violam a vida humana.
Entre as indicações de ações estão a coleta de assinaturas para aprovação do Estatuto do Nascituro; acompanhamento dos procedimentos legislativos e dos julgamentos no STF; criação e promoção de associações de família, pró-vida, juristas (âmbito civil) e de médicos; criação e promoção de comissões de respeito, promoção e defesa da vida; formação de programas de acolhida e acompanhamento em favor da vida (exemplos: CAM, Projeto Raquel, Sonho de Mãe, Fazenda da Esperança).
Um outro ponto de destaque a ser empreendido pelos jovens é a formação contínua, através de documentos e do Catecismo da Igreja, cursos em seminários e  institutos, além de grupos de estudo.
Envio
Com a Santa Missa, presidida pelo presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, Dom Eduardo Pinheiro, neste domingo, 15, o Seminário de Bioética chegou ao fim. Conforme apontou Dom Eduardo, a partir deste encontro os jovens são enviados para as suas dioceses, movimentos, pastorais e comunidades para que disseminem todo o contéudo deste final de semana.
Antes da Celebração Eucarística, os jovens tiveram ainda, na manhã deste domingo, um momento final de perguntas e respostas, com a presença de Dom Chomali, Dom Antônio Augusto, Dr.ª Lenise Garcia e da Drª. Alice Teixeira Ferreira, do Departamento de Biofísica da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), além da apresentação das Comissões para Juventude e para Vida e Família da CNBB e dos Jovens Conectados.

Fonte: Site da CNBB

SAV - Equipe

Quando o silêncio é comunicação


Reflexões de Frei Patricio Sciadini, ocd *
Hoje assistimos a um silêncio que oprime  e que deve ser rompido com a coragem profética para que a cadeia das injustiças institucionalizadas  não continue a silenciar milhões de pessoas que gritam no deserto.
Este silêncio de morte que  vemos por ai  desde o silêncio do medo que a máfia de todas as matizes  espalham ao seu redor e o “não sei não vi,  não escutei”, ao silêncio dos trabalhadores que diante de salários injustos não podem reclamar  pelo medo de ficar sem trabalho e ter uma vida  pior. Do silêncio  das crianças abortadas que não podem nem gritar e nem defender-se ao silêncio dos presos e torturados  que  devem calar  para que outros não sofram injustamente. Estes silêncios  invadem  os meios de comunicação que, a serviço de poderosos,  falsificam a verdade   e se colocam do lado do poder para ter cada vez mais  um posto mais alto.
Há o silêncio do diabo que está ao lado dos justos e dos santos  e com sua presença silenciosa  invade o temor  e insegurança,  gerando o medo coletivo. Não é este o silêncio que deve ser mantido. Este silêncio deve ser rompido para que a voz da verdade possa  ser ouvida em todos os lados e que nasça  no coração das pessoas o silêncio da esperança que está para nascer. O silêncio é útero da sabedoria a verdade. É no mais profundo de si mesmo que o ser humano necessita descer  não para escutar  a si mesmo, as suas lamúrias e fracassos ou sonhos  idealizados, mas sim para escutar a voz  de Deus que o chama a assumir  corajosamente a sua identidade de pessoa de cristão  sem ter medo de nada e de ninguém.
O Papa, na sua catequese sobre o silêncio,  nos recorda  citando Santo Agostinho, “que na medida que o Verbo crescer,  a palavra do homem diminui”. Aliás diante de Cristo  verdade caminho e vida  somente  tem espaço para o silêncio. O caminho  que deve ser percorrido é fugir  do “barulho”, seja qual for,  quer seja visivo  com as imagens que  as TV, internet e outros meios  jogam com  abundância  dentro de nós e que nos impedem de refletir, de avaliar, não nos dão o tempo de  avaliar os fatos porque quando você começa a pensar é outra imagem que vem e leva longe a primeira. O barulho auditivo que  nos persegue   todos os dias  e sentimos que sempre mais é necessário  gritar mais forte  para que  possa ouvir o barulho distante do outro, mas não escutá-lo.
É um burburinho que chega até nós, sons convulsivos,  mas não inteligíveis. São  músicas, são palavras que  impedem o ser humano de  saber  “escutar-se e escutar aos demais”; recuperar o silêncio exterior é fundamental. Criar pelo menos uma vez por semana  um “oásis de silêncio exterior”, onde possamos permanecer “a sós” duas ou três  horas  para ouvir a doce brisa  que chega até nós e na qual o Deus da vida está escondido( 1 Rs 19, 12) Quando o silêncio é fuga  se torna não comunicação,  nervosismo, mal estar  e espalha ao seu redor  um clima de desconfiança e de tristeza.
Quando o silêncio é comunicação é como o perfume que  faz sentir sua presença   embora não seja palpável. É neste silêncio  que devemos entrar novamente  para  compreender o que diz o místico João da Cruz  Uma palavra falou o Pai, que foi seu Filho, e a fala sempre em eterno silêncio e, em silêncio, há de ser ouvida pela alma. Os místicos não são pessoas anti-sociais, mas  exemplos de comunicação. Cada palavra que eles pronunciam é palavra de vida, de esperança, de alegria e de amor. E quando a palavra “é como  espada a dois gumes que penetra até o miolo dos ossos” é para que  seja operadora de conversão e de salvação. Somente  quando o ser humano redescobrir  a necessidade do silêncio para se medir consigo,  com os outros  e com Deus, saberá  que a força do testemunho não é palavra, mas o silêncio, o doce silêncio. Dando  a palavra ainda a João da Cruz:
A noite sossegada, Quase aos levantes do raiar da aurora; A música calada, A solidão sonora, A ceia que recreia e que enamora.(C 15)
É o momento de  praticar o que Jesus nos ensina se queremos rezar, falar com Deus  e escutar  seu Filho bem amado: “desce em você, fecha a porta e fala ao Pai.” (Mt 6).

* [Frei Patrício Sciadini, ocd, religioso, Carmelita Descalço; escreveu mais de 60 livros, publicados no Brasil e no exterior e atualmente é o delegado geral no Egito]

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Oração Oficial da Jornada Mundial da Juventude – Rio 2013



ORAÇÃO OFICIAL


Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.


Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo.

Amém!


Fonte: http://jovensconectados.org.br


SAV - Equipe

16 de julho - Nossa Senhora do Carmo



Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!


Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor à Virgem Mãe de Deus: é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: "O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual". 

Carmelo (em hebraico, "carmo" significa vinha; e "elo" significa senhor; portanto, "Vinha do Senhor"): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf. I Rs 18,20-45). Estes profetas foram "participantes" da Obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos, chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este, por sua vez, estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: "Recebe, meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno". 

Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: "Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo - e ainda - escapulário não é 'carta-branca' para pecar; é uma 'lembrança' para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte". Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe. 

Fonte: http://www.cancaonova.com/santododia


SAV - Equipe

domingo, 15 de julho de 2012

90 Anos Província Camiliana Brasileira - Que Mistério de Vida é esse!

Para comemorar os 90 anos de presença Camiliana iniciada pelo Pe Inocente Radrizzani chegou em 1922 postamos novamente a música do DVD "Mais corações nas mãos" 





Canto: Que mistério de vida é este?
Letra: Eurivaldo Silva Ferreira / Música: Pe. Daniel C. Nicolini
Intérprete: Marcelo Antunes (postulante) 
Fimagens: Marcus Patricius
Local: Capela do Seminário São Camilo - SP - Ipiranga

sábado, 14 de julho de 2012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Relíquia do coração de São Camilo - Canção Nova



Coração de São Camilo

O coração é o símbolo da sensibilidade e do amor humano. O coração de São Camilo que foi extraído de seu corpo na noite de sua passagem desta vida para a vida eterna (14 de julho de 1614) está preservado como relíquia, na Casa Geral dos Camilianos em Roma, no quarto em que São Camilo morreu e que posteriormente foi transformado num pequeno oratório.

Amanhã, 12 de julho, a Relíquia do coração de São Camilo estará em peregrinação em Cachoeira Paulista, mais propriamente na TV Canção Nova. Não percam!

 "Cuidem dos doentes com o mesmo amor com que uma mãe ama seu filho único doente, e conforme o Espírito Santo lhes inspirar" - São Camilo de Lellis

SAV - Equipe

Relíquia do Coração de São Camilo - Fortaleza


Relíquia do Coração de São Camilo, em Fortaleza


Dia 9 de julho, 
a Relíquia do Coração de São Camilo estará noSeminário São Camilo, localizado na Rua Monte Rei, 300, no bairro Lagoa Redonda com visita o dia inteiro. Às 9h, missa dos Enfermos. Às 19h, missa solene com a Comunidade local e Vigília até às 24h com apresentação de teatro sobre a Vida de São Camilo.
Relíquia do Coração de São Camilo (1550 – 1614), padroeiro dos doentes, dos hospitais e dos profissionais da saúde estará visitando vários países. Na Arquidiocese de   Fortaleza, passará nos dias 9, 10 e 11 de julho de 2012. A programação das Visitas e Veneração pública serão nos seguintes locais:
 Dia 10 de julho a Relíquia do Coração de São Camilo estará na Igreja do Cristo Rei na Aldeota, localizado na Avenida Santos Dumont próximo à Praça do Colégio Militar. Às 9h, Visitação durante o dia. Às 19h, missa solene com a presença dos fiéis e agentes da pastoral da saúde.
Dia 11 de julho, a Relíquia do Coração de São Camilo estará na Igreja do Senhor do Bonfim, no Monte Castelo localizada na Rua Pe. Anchieta, 400. Às 10h, missa dos Enfermos.
Dia 11 de julho, a Relíquia do Coração de São Camilo estará também na Capela do Hospital Cura D’ars, localizado na Rua Costa Barros – Aldeota, das 12h às 16h. Às 12h, missa dos Enfermos. Às 16h, partirá para São Paulo.
SAV - Equipe

11 de julho - São Bento, abade




São Bento, abade, patrono da Europa

São Bento nasceu em Núrsia, na Úmbria, por volta do ano 480. 

Após concluir os seus estudos em Roma, retirou-se para o monte Subíaco e entregou-se à oração e à penitência. É o fundador do célebre mosteiro do Monte Cassino. Escreveu ali a sua famosa Regra. É considerado o pai do monaquismo no Ocidente. 

Morreu no dia 21 de Março de 547. Duzentos anos após a sua morte, a Regra Beneditina havia-se espalhado pela Europa inteira, tornando-se a forma de vida monástica por toda a Idade Média.

Os monges beneditinos exerceram papel importante na evangelização e nos evangelizadores da Europa medieval. 

"Orar e trabalhar, contemplar e agir" é a síntese da Regra Beneditina. A vida religiosa não é privilégio exclusivo de seres excepcionais e bem dotados espiritualmente. É possível a todos os que queiram buscar a Deus. Moderação é a tónica geral. Nela já não se fala de mortificação e de penitências: um bom monge era aquele que não era soberbo nem violento, "não comilão, não dorminhoco, não preguiçoso, não murmurador ..." 

Não é de estranhar que o emblema monástico tenha passado a ser a cruz e o arado ...

Com S. Cirilo e S. Metódio, S. Bento foi declarado patrono da Europa.

Comentário feito pelo Papa Bento XVI  - Audiência geral de 9/4/2008 

São Bento, modelo para os dias que correm

[Segundo a Regra de S. Bento], para ser capaz de decidir responsavelmente, também em cada mosteiro o Abade deve ser um homem que escuta «os conselhos dos irmãos» (Regra, 3, 2), porque «muitas vezes Deus revela a solução melhor a um irmão mais jovem» (Regra, 3, 3). Esta cláusula torna admiravelmente moderna uma Regra escrita há quase quinze séculos! Um homem de responsabilidades públicas, mesmo em pequenos âmbitos, deve ser sempre também um homem que sabe ouvir e aprender de quanto ouve. 

[A Regra de S. Bento] pode oferecer indicações úteis não só para os monges, mas também para todos os que procuram um guia no seu caminho rumo a Deus. Pela sua ponderação, a sua humanidade e o seu discernimento entre o essencial e o secundário na vida espiritual, ela tem mantido a sua capacidade iluminadora até hoje. Paulo VI, proclamando a 24 de Outubro de 1964 São Bento Padroeiro da Europa, pretendeu reconhecer a admirável obra realizada pelo Santo com a sua Regra para a formação da civilização e da cultura europeias. 

Hoje, a Europa, que acabou de sair de um século profundamente ferido por duas guerras mundiais, e depois pelo desmoronamento das grandes ideologias que se revelaram trágicas utopias, está em busca da própria identidade. Para criar uma unidade nova e duradoura, são sem dúvida importantes os instrumentos políticos, econômicos e jurídicos, mas é preciso também suscitar uma renovação ética e espiritual que se inspire nas raízes cristãs do Continente, porque de outra forma não se pode reconstruir a Europa. Sem esta linfa vital, o homem permanece exposto ao perigo de sucumbir à antiga tentação de querer remir-se sozinho, utopia que, de formas diferentes, causou na Europa do século XX, como revelou o Papa João Paulo II, «uma regressão sem precedentes na história atormentada da humanidade» (Insegnamenti, XIII/1, 1990, p. 58). Procurando o verdadeiro progresso, encaremos então, ainda hoje, a Regra de São Bento como uma luz para o nosso caminho. Esse grande monge permanece hoje um verdadeiro mestre em cuja escola podemos aprender a arte de viver o humanismo verdadeiro.


SAV - Equipe

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...