sábado, 30 de junho de 2012

São Pedro e São Paulo


Reflexões de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro
O dia 29 de junho é marcado por uma solenidade muito especial na vida da Igreja, que recorda os dois pilares da fé cristã que, com afinco e dignidade, trabalharam para que nossa fé crescesse e se consolidasse. A Solenidade de São Pedro e de São Paulo por razões pastorais, no Brasil, é transferida para o domingo seguinte. Estes apóstolos foram homens de pregação e de testemunho eloquentes, que ensinaram para toda a Igreja um ardor sempre crescente pelas coisas de Deus. A fé de Pedro e o ardor missionário de Paulo são motivos de bendição a Deus, que opera maravilhas na vida de seus santos em favor de todo o gênero humano. Ambos, por causa do Evangelho, ofereceram livremente suas vidas e foram martirizadosem Roma. Pedropor crucifixão e Paulo por decapitação.
Pedro recebeu a missão especial de conduzir o rebanho de Cristo, a Igreja. Paulo anuncia a Boa-Nova e proclama às nações a Palavra, manifestando-lhes o Evangelho da Salvação. O anúncio e o pastoreio, em comunhão com os mais profundos ensinamentos de Jesus, fazem da Igreja um sustentáculo vivo de edificação de vidas comprometidas com o Reino de Deus aqui na Terra. A Igreja, como guardiã do "depósito da fé", vê em Pedro e em Paulo anunciadores ímpares e fundamentais para o crescimento da Palavra de Deus no mundo inteiro. Por esse motivo celebramos, neste dia, o Dia do Papa. O Papa é o sucessor do Apóstolo Pedro e tem a missão de conduzir a Igreja na Verdade, que é Cristo, firmada e alicerçada sempre mais na Palavra de Deus e no Testemunho dos apóstolos.
Portanto, é um dia especial de oração pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI, pedindo que Deus o conserve e o ilumine com todas as luzes para bem servir à Igreja e ser sinal para o mundo. Os sofrimentos vividos com serenidade e paz pelo Papa Bento XVI são sinais da fortaleza do Espírito Santo em sua vida. A Igreja recolhe hoje em todas as missas o “óbolo de São Pedro”, como presente ao Santo Padre, que ele utiliza para as obras caritativas pelo mundo.
Pedro e Paulo são considerados "colunas mestras" da Igreja primitiva. Eles são responsáveis, sem dúvida, pelo desenvolvimento da Igreja tal qual aconteceu. Suas personalidades diferentes, mas colocadas a serviço da evangelização, celebradas no mesmo dia, são expressão da natureza da Igreja – comunhão na diversidade. Diversidade de carismas e ministérios e um único Senhor e mestre: Jesus Cristo. Com tudo e com todos, como diria São Paulo, tornar Cristo sempre mais conhecido e amado, seguido e testemunhado.
Olhando para este contexto de comunhão na diversidade, é notável o testemunho de assistência do Espírito Santo à sua Igreja. Em cada época e situação ele suscita na Igreja um Pontífice, chamado a dar ênfase numa determinada questão de época enfrentada pela Igreja. Cada qual dá seu testemunho e sua colaboração segundo as inspirações do próprio Deus para nós.
Esta solenidade nos ajuda a rezar por toda a Igreja e perceber a presença contínua do Senhor junto dela, ajudando-a a enfrentar as adversidades e as ondas gigantes que se lançaram no passado, e ainda hoje, sobre a barca de Pedro, conduzida agora por Bento XVI. A Igreja está edificada sobre a pedra angular, que é Cristo, e por isso mesmo nunca estará só.
Os apóstolos Pedro e Paulo são modelos de discípulos de Jesus, missionários do Mestre, seguidores do Cristo. A pregação de Pedro, constante e convincente, mostra que Jesus constituiu a sua comunidade a partir de pessoas fracas e simples, pequeninas, revelando que Deus se utiliza dos fracos para confundir os fortes, e assim vai se realizando a história da salvação.   
Olhando para o exemplo de Pedro e Paulo, rezemos por toda ação missionária da Igreja em nossos tempos, com seus muitos e complexos desafios para a evangelização. Que assim como Pedro e Paulo encontraram caminhos e posturas coerentes para superarem as situações próprias de seu tempo, Bento XVI também os encontre e possa, assim, continuar conduzindo a Igreja de Cristo pelos mares da Contemporaneidade. Que a Igreja leve Cristo a todos e em todas as situações.
Rezemos juntos pelo Santo Padre o Papa: "Ó Deus, que na vossa providência quisestes edificar a vossa Igreja sobre São Pedro, chefe dos apóstolos, fazei que o nosso papa Bento XVI, que constituístes sucessor do apóstolo Pedro, seja para o vosso povo o princípio e o fundamento visível da unidade da fé e da comunhão na caridade. Concedei ao que faz às vezes do Cristo na Terra confirmar na fé seus irmãos para que toda a Igreja se mantenha em comunhão com ele no vínculo da unidade, do amor e da paz até que, em vós, pastor das almas, cheguemos todos à verdade e à vida eterna". Amém!
Que São Pedro e São Paulo continuem assistindo, com a sua graça e exemplo, ao Papa e ao Colégio Universal dos Bispos para testemunhar Cristo Bom Pastor, que guia a Igreja pelo mundo!

† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

A Santíssima Virgem conduza a todos os fiéis à meta da plena unidade!


Palavras de Bento XVI ao começar a oração do Ângelus
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 29 de junho de 2011 (ZENIT.org) – No final da santa missa da solenidade dos santos apóstolos Pedro e Paulo, concelebrada na Basílica Vaticana com os 43 arcebispos metropolitanos que receberam o pálio, na qual participou uma delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, o Papa apareceu na janela do seu escritório no Palácio Apostólico vaticano e dirigiu a oração do Ângelus com os fiéis e peregrinos reunidos na praça de São Pedro. Oferecemos a seguir uma tradução nossa das palavras do Papa hoje.
***
Queridos irmãos e irmãs:
Celebramos com alegria a solenidade litúrgica dos Santos Pedro e Paulo, uma festa que acompanha a história bimilenária do Povo cristão. Eles são chamados colunas da Igreja nascente. Testemunhas ilustres da fé, dilataram o Reino de Deus com os seus vários dons, e seguindo o exemplo do divino mestre, selaram com sangue a sua pregação evangélica. Seu martírio é sinal de unidade da Igreja, como diz Santo Agostinho:.. "Um único dia é dedicado à celebração dos dois apóstolos. Mas também eles eram considerados uma só coisa. Ainda que martirizados em dias diferentes, eram uma só coisa. Pedro antecipou, Paulo seguiu”  (Sermão 295, 8: PL 38, 1352).
Do sacrifício de Pedro são um sinal eloquente a Basílica Vaticana e esta Praça, tão importantes para o cristianismo. Também do martírio de Paulo ficam marcas significativas em nossa cidade, especialmente na Basílica dedicada a ele na Via Ostiense. Roma tem escrito na sua história os sinais da vida e da morte gloriosa do humilde pescador da Galiléia e do Apóstolo dos Gentios, que justamente elegeu como protetores. Fazendo menção ao seu luminoso testemunho lembramos o início da Igreja que em Roma crê, ora e anuncia a Cristo Redentor. Mas os santos Pedro e Paulo brilham não somente no céu de Roma, mas no coração de todos os crentes que, iluminados pelo seu ensinamento e seu exemplo, em todo o mundo caminham pelo caminho da fé, da esperança e da caridade.
Neste caminho de salvação, a comunidade cristã, sustentada pela presença do Espírito do Deus vivo, sente-se animada a continuar forte e serena no caminho da fidelidade a Cristo e à proclamação do seu Evangelho aos homens de todos os tempos. Neste fecundo itinerário espiritual e missionário encontra-se também a entrega do pálio aos arcebispos metropolitanos, que realizei nesta manhã na Basília. Um rito sempre eloquente, que destaca a íntima comunhão dos pastores com o sucessor de Pedro e o profundo vínculo que nos liga à tradição apostólica. É um tesouro duplo de santidade, no qual se fundem a unidade e a catolicidade da Igreja: um tesouro valioso que deve ser redescoberto e vivido com renovado entusiasmo e compromisso inabalável.
Queridos peregrinos, vindos de todas as partes do mundo! Neste dia de festa, oramos com as expressões da Liturgia oriental: “Louvados sejam Pedro e Paulo, estas duas grandes luminárias da Igreja; eles brilham no céu da fé”. Neste clima, desejo dirigir um pensamento especial à Delegação do Patriarcado de Constantinopla que, como a cada ano, veio participar nas nossas tradicionais celebrações. A Virgem Santa conduza todos os crentes em Cristo à meta da plena unidade!
Mais tarde, o papa dirigiu-se aos diversos grupos linguísticos. Aos peregrinos de língua portuguesa disse: "Uma saudação especial para os Arcebispos do Brasil e da Angola que acabaram de receber o pálio, e também para os familiares e amigos que os acompanham: À Virgem Maria confio vossas vidas, famílias e dioceses, para todos implorando o dom do amor e da unidade sobre a rocha de Pedro".
(Trad. TS)

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Convocação aos jovens


Reflexões de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte
No próximo mês, começa a contagem regressiva para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Brasil, que será realizada de 22 a 28 de julho do ano que vem, no Rio de Janeiro. Já está em curso uma enorme movimentação da força jovem pelo mundo afora, especialmente aqui. A Jornada Mundial está na cadeia dos grandes eventos que estão sendo realizados em nosso país: Rio+20 (concluída recentemente), a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, 2014, e, por último, as Olimpíadas, em 2016.
A JMJ vai congregar, no mínimo, dois milhões de jovens, do Brasil e de todos os cantos do mundo. O caminho que está sendo percorrido no processo preparatório guarda uma riqueza educativa de expressiva significação. A Cruz peregrina da Jornada Mundial chegou ao Brasil,em São Paulo, no mês de setembro do ano passado, passou por Minas Gerais, no mês de novembro, e continua percorrendo todo o Brasil. Em cada lugar uma festa da fé, uma consolidação dos brios da juventude, uma reafirmação da melhor proposta aos jovens, aquela de firmar-se no seguimento de Jesus Cristo, o jovem de Nazaré. Um programa de vida iluminado pela convicção, como disse o Papa Bento XVI, de que “se não conhecemos a Deus em Cristo e com Cristo, toda a realidade se torna um enigma indecifrável; não há caminho, não há vida nem verdade”.
Antecedendo a JMJ, antes da chegada ao Rio de Janeiro, teremos a celebração da Semana Missionária, em todas as dioceses do Brasil, de16 a21 de julho de 2013, quando hospedaremos milhares e milhares de jovens peregrinos. Será a oportunidade para aproximar-se mais de Jesus Cristo, o melhor presente que qualquer pessoa pode receber. Encontrá-lo é o melhor que pode ocorrer na vida de cada um. E fazê-lo conhecido, por palavras e obras, é a mais gostosa e duradoura alegria. Quando o jovem assume Cristo como mestre, fazendo-se discípulo, aprende sobre o sentido profundo da existência, substitui o desalento pela esperança que não engana, conforme sublinha o importante Documento de Aparecida, fruto da 5ª Conferência dos Bispos Latino-americanos e Caribenhos.
Esse documento também alerta para as várias situações que afetam muitos jovens significativamente, como as sequelas da pobreza, limitando o crescimento harmônico de suas vidas, gerando exclusão. Também a falta de socialização e transmissão de valores nas instituições tradicionais, substituídas por ambientes não isentos de forte carga de alienação. Não raramente, muitos jovens são presas fáceis de novas propostas religiosas e pseudo-religiosas, bem como vítimas da dizimação produzida pela dependência química.
A Jornada Mundial da Juventude é a grande convocação dos jovens para uma vivência autêntica da fé, o despertar para uma participação na esfera política, equilíbrio na dinâmica de suas vidas, superação de práticas e usos abusivos. Para a Igreja Católica é uma reafirmação e o comprometimento na sua opção preferencial pelos jovens. É também oportunidade para que os governos invistam nos jovens. Para a sociedade de um modo geral, que deve participar e colaborar, a JMJ é um momento histórico para avançar em direção ao novo, necessário à própria sobrevivência. Especificamente para os jovens, os grandes protagonistas, a Jornada Mundial já está sendo a experiência de uma nova consciência de sua dignidade e força, uma aposta exitosa para o futuro, com Cristo como centro de suas vidas.
Nesse contexto de preparação para a JMJ, Belo Horizonte sediará o Congresso Mundial de Universidades Católicas, uma riqueza dos muitos tesouros desse caminho missionário. A capital mineira receberá milhares de peregrinos. Os números, a programação, os conteúdos e metas desses eventos todos são emoldurados pelo entendimento de que os jovens são uma força incontestável e indispensável. Merecem ser apoiados, conhecidos nas suas experiências, ajudados nas suas demandas. Para além de diversão, turismo, lazer, outros ganhos importantes, os jovens são o tesouro precioso que conta mais. É hora da convocação aos jovens!

[Dom Walmor Oliveira de Azevedo é Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte]

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Oração de Santa Terezinha pelos sacerdotes


Oração de Santa Terezinha do Menino Jesus pelos sacerdotes
Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, conservai todos os vossos sacerdotes sob a proteção do vosso Coração amabilíssimo, onde nada de mal lhes possa suceder. 
Conservai ilibadas as suas mãos ungidas, que tocam todos os dias em vosso Corpo santíssimo. Conservai puros os seus lábios, tintos pelo vosso Sangue preciosíssimo. 
Conservai puros e desapegados dos bens da terra, os seus corações que foram selados com o caráter sublime do vosso glorioso sacerdócio. 
Fazei-os crescer no amor e fidelidade para convosco e preservai-os do contágio do mundo. 
Dai-lhes também, juntamente com o poder que têm de transubstanciar o pão e vinho em vosso Corpo e Sangue, o poder de transformar o coração dos homens. 
Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos, e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna. Assim seja.

Fonte: Google.com

SAV - Equipe

21 de junho - São Luís Gonzaga, religioso


História

Nascido em Castiglione delle Stiviere na Lombardia, Itália no dia 9 de março de 1568 e morreu em 20 de junho de 1591 ,beatificado em 1605 e canonizado em 1726 e O Papa Benedito XIII o declarou padroeiro dos estudantes jovens e Pio XI o proclamou padroeiro da juventude cristã.
Luiz era o mais velho dos filhos do Marques de Ferrante de Castiglione que serviu ao rei Filipe II da Espanha e Marta Tana Santena . A ambição do seu pai era que o seu filho mais velho fosse um grande líder militar. Na idade de 4 anos ele foi enviado para um campo militar e andava com uma miniatura de armadura militar e com uma espada. Ele disparou um canhão sem autorização e foi devolvido para casa .Na idade de 7 anos ele experimentou uma visão espiritual e decidiu a perseguir a vida religiosa. Ele dizia sua s preces matinais e a noite desde sua infância e agora começava a recitar o Oficio da Bem-aventurada Virgem Maria todos os dias bem como os sete Salmos penitentes e outras devoções.
Quando ele tinha nove anos seu pai o colocou com o seu irmão Ridolfo aos cuidados do tutor Francesco de Medici em Florença para ensina-los o Latin e o italiano puro da Toscania. Mas Luiz fez mais progresso nos estudos dos santos que nos seus estudos. Naquele mesmo ano e tomou os votos de castidade. Daquele tempo em diante ele nunca olhou uma mulher no rosto, nem mesmo a sua mãe. Dois anos mais tarde em 1579 seu pai mudou os jovens para a corte do Duque de Mantua, que mais tarde o fez governador de Montserrat. Já com o a idade de 11anos Luiz decidiu renunciar aos títulos e propriedades que tinha herdado. Logo depois ele contraiu um dolorosa doença renal que o atormentou pelo resto de sua vida. Mas deu a ele uma desculpa para gastar mais tempo em orações e ler a vida dos santos, escrita pelo grande Surius. Ele começou a praticar severos e austeros jejuns com pão e água e não acendia fogo ao orar no inverno. Inspirado por um livro de missionários jesuítas na Índia, ele começou a se preparar com a idade de 12 anos para ser um missionário jesuíta. Ele reuniu um grupo de jovens pobres e começou a ensina-los o catecismo durante os feriados de verão em Castiglione.
Em 1581 Don Ferrante foi chamado a servir a Imperatriz Maria da Áustria na sua viagem da Bohemia a Espanha. Sua família o acompanhou e ao chegarem na Espanha, Luiz e Rodolfo foram colocados ao serviço de Don Diego, príncipe das Austurias como pagens. Ele teve então que cuidar do príncipe e estudar com ele, mas não se distraia da suas devoções.Durante o tempo na corte do Dom Diego, Luiz resolveu entrar na Companhia de Jesus . Obteve primeiro a provação de sua mãe e em seguida disse ao seu pai que queria entrar para a Ordem dos Jesuítas e este furioso não deu a sua permissão até que amigos intermediaram a questão e finalmente Don Ferrante deu sua consentimento provisório. Não obstante após a morte do príncipe os rapazes foram dispensados dos seus deveres na corte, mas o Marques tentou distrair o seu filho enviando a visitar cortes no norte da Itália em 1584. Ele esperava que o rapaz sucumbiria a vida fácil e farta na corte italiana. Quando isto não funcionou seu pai tentou a pressão diplomática Ele e seu amigos tentaram convencer o rapaz de deixar a sua vocação e Don Ferrante o enviou em um sem numero de comissões seculares esperando interessa-lo nos negocioso mundanos. Mas Luiz não modificou e renovou seu pedido. Dom Ferrante usou como seu ultimo esforço os dignitários da Igreja para falar com o seu filho a respeito. Finalmente seu pai foi persuadido quando a Comissão Imperial transferiu a sua sucessão para Rodolfo. Em 1585 ele finalmente permitiu que a Luiz entrasse para a Ordem dos Jesuítas em Roma.
Em 25 de novembro de 1585 ele recebeu o noviciado jesuíta na Casa de Santo André. Como tinha sua saúde abalada os jesuítas ordenaram que moderasse a sua austeridade. Ele era obrigado a descansar, comer mais e era proibido de rezar fora dos horários. Ele foi mais tarde enviando a Milão para mais estudos e teve uma visão numa oração matinal que não viveria muito mais. Isto encheu seu coração de gloria e alegria. A sua saúde debilitada forçou o seu retorno a Roma. No ano seguinte a praga tomou conta de Roma. Os jesuítas abriram um hospital e a Luiz foi permitido ajudar os pacientes, banha-los e cuidar deles. Eventualmente ele contraiu a praga e surpreendentemente sobreviveu após receber os últimos sacramentos. Uma noite Luiz caiu em êxtase e passou toda a noite neste estado e disse ao seu confesso que iria morrer na oitava de Corpus Christi. Naquele dia ele estava muito melhor e o Reitor falou até em envia-lo a Frascati. Mas Luiz manteve a sua crença que iria morre naquele dia e pediu a extrema unção do Padre Bellarmino. Logo depois Luiz ficou imóvel as vezes murmurando "em suas mãos Oh Senhor" e com olhos fixos no crucifixo ele faleceu com idade de 23 anos.
Sua biografia bem como suas cartas e os escritos religiosos mostram um caráter e um espirito religioso, sem comparação.
Ele foi enterrado debaixo do altar da Capela de Santo Inácio de Loyola em Roma.
Na arte litúrgica da Igreja São Luiz Gonzaga é geralmente mostrado com um jovem jesuíta com um crucifixo nas mãos ou com uma coroa a seus pés ou com um anjo ao seu lado, ou em êxtase elevado aos céus por anjos .Ele é o padroeiro dos adoslescentes, dos jovens estudantes e da juventude católica.
Sua festa é celebrada no dia no dia 21 de junho.

SAV - Equipe

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A pequenez da semente e a grandeza do que produz


As palavras do Papa durante o Ângelus
CIDADE DO VATICANO, domingo, 17 de junho de 2012(ZENIT.org)- Apresentamos a seguir as palavras de Bento XVI dirigidas aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a tradicional oração do Ângelus.
***
A liturgia de hoje oferece-nos duas pequenas parábolas de Jesus: aquela da semente que cresce por conta própria e a da semente de mostarda (cf. Mc 4,26-34). Através de imagens tiradas do mundo da agricultura, o Senhor apresenta o mistério da Palavra e do Reino de Deus, e indica as razões da nossa esperança e do nosso compromisso.
Na primeira parábola, o foco é sobre o dinamismo da semeadura: a semente que é lançada sobre a terra, seja que o agricultor adormeça ou desperte, brota e cresce por si. O homem semeia com a confiança de que seu trabalho não será infrutífero. O que sustenta o agricultor em sua labuta cotidiana é exatamente a crença na força da semente e na bondade do solo. Esta parábola refere-se ao mistério da criação e da redenção, do trabalho fecundo de Deus na história. É Ele o Senhor do Reino, o homem é seu humilde colaborador, que contempla e aprecia a ação criadora de Deus, e espera pacientemente pelos frutos. A colheita final nos faz pensar na intervenção conclusiva de Deus no final dos tempos, quando Ele edificará plenamente o seu Reino. O tempo presente é o tempo da semeadura, e o crescimento das sementes é garantido pelo Senhor. Todo cristão, então, sabe bem que deve fazer todo o possível, mas que o resultado final depende de Deus: este conhecimento sustenta-o no cansaço de cada dia, especialmente em situações difíceis. A este respeito, escreve Santo Inácio de Loyola: "Aja como se tudo dependesse de ti, sabendo bem que, na realidade, tudo depende de Deus" (cf. Pedro de Ribadeneira, Vida de Santo Inácio de Loyola, Milão, 1998).
A segunda parábola utiliza a imagem da semeadura. Aqui, no entanto, se trata de uma semente específica, a mostarda, considerada a menor de todas as sementes. Embora tão pequena, no entanto, ela é cheia de vida; desde sua ruptura nasce um broto capaz de romper o solo, de sair à luz do sol e crescer até se tornar "a maior de todas as plantas do jardim" (cf. Mc 4,32): a fraqueza é a força da semente, sua ruptura é a sua potência. E assim é o Reino de Deus: uma realidade humanamente pequena, composta por quem é pobre de coração, por quem que não confia em suas próprias forças, mas no amor de Deus, por quem não é importante aos olhos do mundo; mas através dele irrompe o poder de Cristo e transforma o que aparentemente é insignificante.
A imagem da semente é particularmente cara a Jesus, porque expressa claramente o mistério do Reino de Deus. Nas duas parábolas de hoje isso representa um "crescimento" e um "contraste": um crescimento que ocorre devido ao dinamismo da própria semente e o contraste existente entre a pequenez da semente e a grandeza do que produz. A mensagem é clara: o Reino de Deus, mesmo que exigindo a nossa colaboração, é antes de tudo dom do Senhor, graça que precede o homem e suas obras. A nossa pequena força, aparentemente impotente diante dos problemas do mundo, se emersa naquela de Deus não teme os obstáculo porque certa é a vitória do Senhor. É o milagre do amor de Deus, que faz germinar e crescer toda semente do bem espalhada sobre a terra. E a experiência deste milagre de amor nos torna otimista, apesar das dificuldades, dos sofrimentos e do mal que nos deparamos. A semente germina e cresce, porque a faz crescer o amor de Deus. A Virgem Maria, que acolheu como "terra boa" a semente da divina Palavra, fortaleça em nós esta fé e esta esperança.
(Após o Ângelus)
Ocorre próxima quarta-feira, 20 Junho, Dia Mundial do Refugiado, promovido pelas Nações Unidas. Esta quer atrair a atenção internacional sobre as condições de muitas pessoas, especialmente as famílias, obrigadas a fugir de suas próprias terras, porque são ameaçadas por conflitos armados e formas graves de violência. Para estes irmãos e irmãs tão provados asseguro a oração e a constante preocupação da Santa Sé, enquanto espero que seus direitos sejam respeitados e que em breve sejam reiterados com os entes queridos.
Hoje, na Irlanda, acontecerá o encerramento do Congresso Eucarístico Internacional, que durante esta semana fez de Dublin a cidade da Eucaristia, onde muitas pessoas se reuniram em oração na presença de Cristo no Sacramento do altar. No mistério da Eucaristia, Jesus quis permanecer conosco, para entrarmos em comunhão com Ele e entre nós. Confiamos a Maria Santíssima os frutos amadurecidos nestes dias de reflexão e oração.
Finalmente, gostaria de lembrar com alegria que nesta tarde, em Nepi, na Diocese de Civita Castellana, será beatificada Cecília Eusepi, que morreu na idade de 18 anos. Esta jovem, que aspirava tornar-se uma freira missionária, foi forçada a deixar o mosteiro por causa de uma doença, que viveu com uma fé inabalável, demonstrando grande capacidade de sacrifício pela salvação das almas. Nos últimos dias de sua vida em profunda união com Cristo crucificado, repetia: "É belo dar-se a Jesus, que deu tudo por nós."

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

sexta-feira, 15 de junho de 2012

16 de junho - Memória do Imaculado Coração de Maria



Imaculado Coração de Maria

Imaculado Coração de Maria é uma devoção católica que ganhou grande destaque com as aparições de Fátima. Consiste na veneração do coração de Maria, mãe de Jesus.
De acordo com o legado dos pastorinhos de Fátima, foi Nossa Senhora quem, depois de mostrar a visão do Inferno a LúciaJacinta e Francisco, lhes revelou o “Segredo”. Contava a Irmã Lúcia que: “…para salvar as almas, Deus quer estabelecer no mundo a Devoção ao Meu Imaculado Coração” (in Memórias da Irmã Lúcia). O objetivo único desta devoção ao Imaculado Coração de Maria, é a salvação das almas e a conquista da paz. “Se fizerem o que eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão a paz. A guerra vai acabar” (in Memórias da Irmã Lúcia). Com estas palavras, Nossa Senhora foi bastante clara no seu pedido, é em vista das almas que toda a sua mensagem destina-se. Também, esta é a missão da Santa Igreja, “Dai-me almas, e ficai com o resto” já dizia Dom BoscoA salvação das almas e de toda a humanidade é o fim último no que diz respeito a missão da Igreja nesta terra. ”Deus quer que; todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade”. (I Tim 2, 3-4)
Os católicos afirmam que a salvação de toda humanidade só é possível, porque Maria disse seu sim a Deus. Uma vez que Deus decidiu que o Salvador viesse por meio de Maria, também por meio dela, devemos nós sermos salvos. Salvos por intermédio de Maria e não salvos por ela, pois os católicos crêem que só Jesus é o Salvador e Maria Sua Mãe Santíssima é, a co-redentora com seu Filho Jesus. Ela colabora com Ele no plano de salvação. “Deus quer estabelecer no mundo a Devoção ao Meu Imaculado Coração”. (in Memórias da Irmã Lúcia).
Deus estabeleceu um meio eficaz para salvar as almas dos seus filhos e assim devolver ao mundo a paz tão sonhada. Eu volto a repetir, Jesus é quem salva! Mas o meio pelo qual Deus utilizou para se fazer homem e habitar entre nós, foi Maria! Ela é a medianeira entre nós eJesus Cristo, função que não diminui em nada a dignidade de Jesus Cristo como único Senhor e Salvador, Aquele que é o Caminho a Verdade e a Vida. Porém, o que não podemos por nós mesmos que é aproximarmos de Jesus, devido nossa natureza pecadora, por Maria torna-se possível, porque por ela, Deus realizou e continua a realizar grandes obras. “O Senhor fez por mim grandes coisas…” (cf. Lc 1, 49). E justamente por ela ser serva, humilde e predileta de Deus, é que todas as gerações a proclamarão Bem-Aventurada. “Maria é o meio mais seguro, mais fácil, mais rápido e mais perfeito de chegar a Jesus Cristo.” (S. Luís G. de Montfort).
É licito que Deus tenha escolhido o Imaculado Coração de Maria, sem mancha, sem pecado, para que, assim como a salvação do mundo veio por Ela na pessoa de Jesus Cristo, também, é por meio Dela que nós homens e mulheres haveremos de ser salvos. Nossa Senhora afirma: “Se fizerem o que eu vos disser, Salvar-se-ão muitas almas e terão a paz”. (in Memórias da Irmã Lúcia) Desta forma, constitui-se a segunda parte do chamado “Segredo”, que só aos poucos, foi se revelando.
Veremos agora que o Grande Segredo está distintamente dividido em três partes, sendo que, a primeira parte teve quase que uma revelação instantânea, que é a cena terrível da visão do inferno. Já a segunda e a terceira parte do Grande Segredo teve sua revelação quase que a conta-gotas, por ter sido a própria Nossa Senhora a pedir aos três pastorinhos que guardassem segredo. “Isto não o digais a ninguém. Ao Francisco, sim, podeis dizê-lo”. (in Memórias da Irmã Lúcia)

Fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre.

SAV - Equipe

15 de junho - Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

 As doze promessas do Sagrado Coração de Jesus





1 Eu darei aos devotos do meu Sagrado Coração
todas as graças necessárias a seu estado de vida.

2 Eu farei reinar a paz em suas famílias.

3 Eu os consolarei em todas as suas aflições.

4 Serei seu refúgio seguro durante a vida e,
principalmente, na hora da morte.

Lançarei muitas bençãos sobre todos os seus trabalhos
e empreendimentos.

6 Os pecadores encontrarão em meu Coração
a fonte e o mar infinito da misericórdia.

As  almas enfraquecidas tornar-se-ão fervorosas
pela prática dessa devoção.

8 As almas fervorosas subirão em pouco tempo a
uma alta perfeição.

9 Eu mesmo abençoarei as casas em que se achar 
exposta e venerada a imagem do meu Sagrado 
Coração.

10Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente
 essa devoção o poder de tocar os corações mais
endurecidos.

11As pessoas que propagarem essa devoção terão seus
 nomes inscritos no meu Sagrado Coração, para nunca 
 dele serem apagados.

12 Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração,
 que concederei a graça da penitência final a todos que 
 comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos.
 Eles não morrerão no meu desagrado, nem sem receber os 
 sacramentos, tornando-se meu Coração refúgio para eles 
 naquele último momento.

SAV- Equipe
 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Delegação da Santa Sé na Rio +20



Dom Odilo Scherer será o enviado especial
SÃO PAULO, terça-feira, 12 de junho de 2012(ZENIT.org) - O arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, será o enviado especial do papa Bento XVI e chefe da Delegação da Santa Sé na Conferencia das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustenstável (Rio+20).
A Rio +20 será realizada entre os dias 13 e 22 de junho (o arcebispo foi nomeado para os dias20 a22, quando acontece o Segmento de Alto Nível da Conferência, com a presença de diversos chefes de Estado), na cidade do Rio de Janeiro. Dom Odilo foi comunicado da nomeação pelo núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni D'Aniello, por carta datada de 29 de maio.
A carta do Núncio informa, ainda, que "também farão parte da Delegação da Santa Sé o Ex.mo Mons. Francis Chullikatt, Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, o Rev.do Philip J.Bené, o Ver.do Justin Wylie e o Advogado Lucas Swanepoel", informou a secretaria de comunicação da Arquidiocese de São Paulo.

Fonte: ZENIT.org




“Todos com fome de justiça, equidade, sustentabilidade ecológica e co-responsabilidade!”. É com esta afirmação que a Cáritas Internationalis, uma confederação mundial de 164 organizações solidárias, da qual e Cáritas Brasileira faz parte, inicia o documento que declara o posicionamento da entidade com relação a Rio+20.
O futuro na perspectiva da Caritas defende o enfoque no desenvolvimento humano, por meio do respeito e da realização dos direitos humanos. Erradicar a fome, a pobreza e a exclusão são prioridades fundamentais para a Cáritas.
“Conclamamos a uma mudança de paradigma, a uma nova civilização do amor pela humanidade, que coloque a dignidade e o bem-estar de homens e mulheres no centro de toda ação. Todo compromisso que se assuma na cúpula da Rio+20 deve validar esta perspectiva. Conclamamos os líderes do mundo a enfrentar este desafio, com valentia e confiança, a fim de que esta cúpula seja uma mensagem de esperança para a humanidade, sobretudo para os pobres e excluídos.”
Cinco elementos são apontados no documento como fundamentais para um caminho de mudança: um futuro sem fome; um futuro com visão; um futuro de cuidados com a nossa casa: A criação; um futuro com o novo marco econômico verde; e um futuro que respeite mulheres e homens criados à imagem de Deus: um novo contrato social.


SAV - Equipe

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Lourdes: aliança entre ciência e fé


Seminário internacional discute as influências na cura de doentes
LOURDES, segunda-feira, 11 de junho de 2012 (ZENIT.org) - Com a palestra Ciência e fé, do presidente do Conselho Pontifício para os Agentes de Saúde, dom Zygmunt Zimowski, foi aberto na última sexta-feira, em Lourdes, o seminário científico internacional Lourdes, a saúde e a ciência: o que significa curar-se hoje?.
Por ocasião do vigésimo aniversário de instituição da Jornada Mundial do Enfermo, criada pelo beato João Paulo II e realizada pela primeira vez nesta cidade francesa em 1993, o Escritório de Constatações Médicas, presidido por Alessandro de Franciscis, convidou especialistas de renome mundial para debater sobre o assunto de um ponto de vista racional e científico, e em consonância, não em oposição, com a ideia de que a fé e a oração influenciam a cura física.
O evento foi organizado em parceria pelo Comitê Médico Internacional de Lourdes e pelo Conselho Pontifício de Pastoral da Saúde. Entre os expoentes figuram o professor Luc Montagnier, prêmio Nobel de Medicina em 2008, e o cardeal arcebispo de Lyon, Philippe Barbarin.
“Ciência e fé”, afirmou Zimowski, “vivem hoje, a seu modo, uma tensão rumo àquela que Paulo VI chamou de civilização do amor, na qual deverá haver espaço e tempo para o bem, para a verdade, para a pacífica convivência. E ambas são chamadas a oferecer a sua efetiva contribuição para o bem da humanidade, na concórdia, no diálogo, no apoio mútuo. Ciência e fé podem e devem se tornar aliadas, depois de terem passado tempo demais numa postura de distância, de desconfiança e até de contraposição”.
Esta postura de união entre ciência e fé, prosseguiu o arcebispo, deve prestar quatro tipos de serviços: ao homem, à verdade, à vida e de uma para a outra: "Ciência e fé devem servir ao homem. Não são experiências que se referem somente a si mesmas; são abertas. Por exemplo, uma ciência que não fosse voltada a enriquecer a humanidade e a servir aos mais fracos seria uma atividade monstruosa, temível, exposta ao risco de se tornar escrava do poder. Do mesmo modo, uma fé cristã que esquecesse que Deus se revelou, se fez carne, morreu e ressuscitou por nós e pela nossa salvação seria uma experiência ofensiva a respeito de Deus, mais até do que a respeito dos homens".
Citando São Tomás de Aquino (Summa contra Gentiles), o presidente do Conselho Pontifício para os Agentes da Saúde afirma que ciência e fé são aliadas também porque "provocam e ajudam" uma à outra. "A ciência provoca o crente e o leva a cultivar a inteligência, especialmente quando ele reflete sobre a mais inatingível e indescritível das realidades: a de Deus". Por sua vez, "a fé é para o homem de ciência um convite permanente à ulterioridade, a olhar para o homem, para a realidade e para a história com a consciência de que existe, além do mundo fenomenológico, um nível mais alto, que necessariamente transcende as previsões científicas; o mundo humano da liberdade e da história" (cf. Bento XVI, Discurso aos participantes na reunião plenária da Academia Pontifícia de Ciências, 6 de novembro de 2006).
A fé, observa Zimowski, citando a encíclica Fides et Ratio, de João Paulo II, "ajuda a dar o passo, tão necessário quanto urgente, do fenômeno para o fundamento. Não é possível ficar apenas na experiência. Mesmo quando esta expressa e manifesta a interioridade do homem e a sua espiritualidade, é necessário que a reflexão especulativa atinja a substância espiritual e o fundamento que a sustenta". A ciência e a fé, sublinha o expoente, devem ter como referência principal o homem, a sua dignidade, o seu bem-estar, a sua realização: "São como dois trilhos de ferro paralelos, diferentes e inconfundíveis um com o outro. Caminhando sobre eles, rumamos para um futuro de luz, de bem, de solidariedade para a humanidade". Por isto, conclui o prelado, ninguém deve sentir-se excluído do cuidado devido à sua pessoa e à sua saúde, no respeito da igual dignidade de cada um.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Encontro vocacional em São Paulo

Encontro vocacional

Entre os dias 7 e 10 de junho, ocasião do feriado de Corpus Christi, o SAV camiliano promoveu o segundo  encontro de convivência vocacional, no Seminário São Camilo, bairro Ipiranga-SP, com o objetivo de favorecer o despertar e o discernimento vocacional de jovens rapazes. Este encontro contou com a presença e assessoria do Pe. Tadeu, do Seminário São Camilo, de Monte Santo de Minas e da Ir. Lourdes Degrandis, snd. 
Dentro da programação aconteceu um passeio ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida-SP, devido comemoração do centenário da presença no Brasil das Irmãs Marcelinas. Na noite de sábado, a comunidade local, ofereceu uma confraternização com comidas e bebidas juninas. Dentre os convidados estavam os noviços camilianos e o mestre, Pe. Zaqueu e outros religiosos camilianos. No domingo, concluindo a convivência, todos participaram da celebração eucarística, presidida pelo capelão, Pe. Ariseu e concelebrada pelos Padres Mateus e Gilmar, no Hospital São Camilo-Ipiranga. O encontro foi bastante elogiado pelos participantes.

Confiram algumas imagens.

SAV - Equipe














sábado, 9 de junho de 2012

Salve a nobreza


Artigo de Espiritualidade de Dom Walmor Oliveira de Azevedo
BELO HORIZONTE, sexta-feira, 8 de Julho de 2012 (ZENIT.org) - Chama a atenção o fascínio que a nobreza de uma monarquia, ainda hoje, opera sobre pessoas, com ecos e força determinante na vida de uma sociedade. A razão desse fascínio estaria no forte aspecto espetacular? Espetáculos sempre chamam atenção, são muito atraentes e influenciam interesses e apoios. Contudo, não convém considerar o espetacular como sinônimo da nobreza que atrai.
Ainda que misturada ao espetáculo, a nobreza pode ser considerada um sinal esperançoso, no imaginário da sociedade e na vida das pessoas, de que é possível reverter o desencantamento que ainda viceja no tecido pós-moderno. Também pode ser sinal de que a dinâmica da realeza tem força de recuperar tudo o que tem caído no relativismo, capaz de permitir a adoção de condutas permissivas, a corrupção e a delinquência.
A delinquência dos que são dizimados pelas dependências, químicas e outras, até aquela que desconsidera o próximo, incapaz de levar em conta o grande princípio da fé cristã, o outro como mais importante. O fascínio pela nobreza configurada, por exemplo, na instituição monárquica, desafia, de certo modo, os percursos no entendimento deste fenômeno.
Salve a nobreza! É preciso buscar o sentido de nobreza noutros contextos, que vão além de regimes políticos. A busca da nobreza é indispensável. Sem seu sentido e sua vivência será quase impossível encontrar saídas para a crise existencial e cultural que se abate sobre esse tempo. A festa de Corpus Christi, celebrada em toda a Igreja Católica no mundo inteiro, é um paradigma perfeito em busca do entendimento da verdadeira nobreza que tem força de fascínio e que ultrapassa o espetacular para ser lição e exercício.
No centro do fascínio que a festa de Corpus Christi suscita e alimenta está Cristo, o único Senhor e Salvador. A Eucaristia celebra e condensa o mistério de amor que o Filho de Deus, Cristo Jesus, amorosamente obediente ao Pai Criador, vivenciou no Tríduo Pascal, na quinta-feira santa, durante a Última Ceia, e nas horas sucessivas, da agonia do Getsêmani, com sua paixão, morte na cruz e ressurreição. A nobreza do Filho de Deus que se oferece é a redenção do mundo.
Essa nobreza da oblação de Cristo Jesus pela salvação do mundo é o mistério da fé. Não é um espetáculo para fascinar, contemplado de longe, acendendo gosto de participação e de ocupação daquele lugar apenas como sonho irrealizável. A nobreza revelada em cada celebração da Eucaristia tem força de produzir o enlevo cujo fascínio resulta em participação na graça da redenção. Redimir-se é recompor e reconquistar o sentido da própria dignidade de filho e filha de Deus, o dom mais importante e, ao mesmo tempo, a relevância maior de cada pessoa. Na filiação divina está a nobreza maior por ser a dignidade mais rica, desdobrando-se em sentido e compromisso de fraternidade e solidariedade.
O ser fraterno e solidário é a expressão mais espetacular e fascinante da vivência da própria dignidade de filho e filha de Deus. A nobreza não é de alguns. É a condição possível e indispensável de cada um. Por isso, a Igreja Católica nasce e vive da Eucaristia, como nasce e vive da Palavra de Deus, verdadeiro alimento e verdadeira bebida. Celebrar a Eucaristia, testemunhá-la no compromisso com a verdade, com o bem e com a justiça e adorá-la é ter uma fonte inesgotável de santidade. Nobreza, portanto, na fé cristã, é sinônimo e compromisso com a santidade de vida. Vida santa é vida nobre.
Quem é nobre está construindo sua vida na santidade. Não é fascínio de cores, de luzes, de lugares ou de gestos e movimentos. Só há nobreza quando cada pessoa se faz dom. A Eucaristia é fonte inesgotável de nobreza porque é dom por excelência. É dom da pessoa de Cristo Salvador e Redentor. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, memorial da morte e ressurreição do seu Senhor, este acontecimento central de salvação torna-se realmente presente e realiza-se também a obra de nossa redenção.
Esse é, pois, o mais perfeito sentido de nobreza que tem propriedades inigualáveis para iluminar a realidade. Uma iluminação que impulsiona na direção do compromisso de mudar a humanidade, embaraçada em tantas desfigurações. A nobreza do dom de si é o fermento mais indispensável para a cidadania, que pode se tornar sinônimo de nobreza. A festa de Corpus Christi, também como testemunho público de fé, é oportunidade de renovação, como cada Eucaristia celebrada, vivida e testemunhada, para que não se perca o sentido da vida em Deus, que ultrapassa o tempo e a história. É o caminho para que o mundo encontre um rumo novo. É o momento de aprender a nobreza do Filho de Deus e dar rosto novo à humanidade.

[Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte]

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

O Apóstolo do Brasil


Memória do Beato José de Anchieta
ROMA, sexta-feira, 08 de junho de 2012(ZENIT.org) – Neste sábado, 09 de junho, se celebra a memória do Beato José de Anchieta considerado o “Apóstolo do Brasil”, a favor dos humilhados e ofendidos indígenas cuja história pode ser contemplada no Santuário Nacional de Anchieta, no Espírito Santo.
José De Anchieta nasceu a 19 de março de 1534 em Tenerife, nas Ilhas Canárias. Tendo entrado na Companhia de Jesus, foi enviado às missões do Brasil. Dedicou sua vida à evangelização das plagas brasileiras. Em 1595, o sacerdote conclui a primeira obra literária do país, a "Arte da Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil", que inclui um dicionário português-tupi-guarani, impresso em Coimbra e depois, um catecismo.
Aos 18 anos, decidiu-se pela obra evangelizadora do Novo Mundo e inscreveu-se para participar de uma missão, que saiu de Portugal em 1553. Em Salvador, Anchieta tem sua primeira tarefa no Brasil: ajudar na organização do Colégio de Jesus.
No núcleo histórico da atual cidade de Anchieta, antiga aldeia de Reritiba localiza-se o Santuário Nacional de Anchieta, em uma encosta do morro do Rio Benevente, litoral sul do Espírito Santo, a80 kmda capital, Vitória.
Enquanto obra arquitetônica, o Santuário é uma construção jesuítica do Brasil Colônia. Foi erguido entre meados do século 16 e início do século 17.
O Conjunto Jesuítico de Anchieta destaca-se pela importância que teve no processo de inculturação religiosa dos índios puris e tupiniquins, conduzido pela Companhia de Jesus no tempo da Colônia, modelo considerado pioneiro no Brasil; mas também por ter sido o lugar escolhido pelo sacerdote José de Anchieta para viver os últimos anos de sua vida.
É possível ver a cela onde Pe. Anchieta hospedou-se muitas vezes em suas passagens pela localidade. Nela, recuperava-se dos desgastes físicos causados pelas longas viagens que fazia sempre a pé, a fim de preparar e fortalecer as comunidades indígenas. Nela, ele faleceu no dia 9 de junho de 1597.
Hoje, a cela abriga um pedaço do osso da tíbia do beato José de Anchieta, que pertencia, desde o ano de 1759, ao governo do Espírito Santo. A relíquia foi devolvida em 1888 aos jesuítas, que a levaram para Nova Friburgo, RJ. Voltando a residir em Anchieta, os jesuítas trouxeram de volta, em1944, arelíquia do Beato, cuja proteção ainda hoje invocam, para dar continuidade à obra missionária daquele que foi considerado “O Apóstolo do Brasil”.
José de Anchieta faleceu em 9 de junho de 1597. Era chamado de 'paizinho' pelos indígenas; agora é chamado de "Pai da pátria" pela CNBB. Reconhecidamente, Anchieta é um dos pilares da civilização brasileira.

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

sábado, 2 de junho de 2012

Base Aérea de Santa Cruz e Copacabana abrigarão eventos centrais da JMJ Rio 2013


JMJ Rio 2013
A praia de Copacabana (zona sul) e a base aérea de Santa Cruz (zona oeste) são os locais escolhidos pelo Vaticano para os mais importantes momentos da Jornada Mudial da Junventude (JMJ) Rio 2013, que ocorrerá entre os dias 23 e 28 de julho do próximo ano.
Em Copacabana serão realizadas a abertura da JMJ Rio 2013, a Via-Sacra, e também será o local de recepção do papa Bento XVI, momento em que o pontícife se encontrará com os milhões de jovens de todo o mundo. Na Base Aérea de Santa Cruz acontecerá o encerramento da JMJ Rio 2013, com a Vigília dos Jovens e a Missa de Envio.
“A programação do Papa só será decidida no final do ano. O Papa costuma participar de todas as estações da Via-Sacra, mas isso só poderemos afirmar no final do ano”, ponderou o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.
Dois lugares marcantes, de acordo com Dom Orani: “a Base Aérea tem o nome da Terra de Santa Cruz, nome que o Brasil levou desde o início. Lá também está uma cruz antiga trazida pelos jesuítas que marca o trabalho de evangelização do Rio de Janeiro. Já Copacabana leva esse nome por causa de Nossa Senhora de Copacabana. Então, teremos Maria ao pé da Cruz – recordando bem todo o mistério de salvação”.

Fonte: site da cnbb

SAV - Equipe

Maria colocou a Deus no centro da própria vida


As palavras do Papa durante a celebração mariana para a conclusão do mês de maio no Vaticano
Queridos irmãos e irmãs,
Sempre fico feliz por participar desta vigília mariana no Vaticano, um momento que, mesmo com a presença de tantas pessoas, sempre tem um caráter íntimo e familiar. O mês que a devoção dos fiéis dedica especialmente ao culto da Mãe de Deus termina com a festa litúrgica que lembra o “segundo mistério gozoso": a visita de Maria à sua prima Isabel. Este evento é marcado pela alegria expressa das palavras com que a Virgem Santa glorifica o Onipotente pelas grandes coisas que Ele fez olhando para a humildade da sua serva: "A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador "(Lc 1, 46). O Magnificat é o hino de louvor que se eleva da humanidade à divina misericórdia, se eleva de todo o povo de Deus; ao mesmo tempo é o hino que denuncia a ilusão daqueles que se julgam donos da história e árbitros de seu destino.
Ao contrário, Maria colocou a Deus no centro da própria vida, abandonou-se confiadamente à sua vontade, em atitude de humilde docilidade ao seu desenho de amor. Por causa da sua pobreza de espírito e humildade de coração, foi escolhida para ser o templo que traz en si o Verbo, o Deus feito homem. Dela, portanto, é figura a "Filha de Sião" que o profeta Sofonias convida a alegrar-se, a exultar de alegria (cf. Sof 3,14).
Queridos amigos, esta noite queremos voltar o nosso olhar à Maria com renovado afeto filial. Todos temos sempre algo para aprender da nossa mãe do céu: a sua fé nos convida a olhar além das aparências e a acreditar firmemente que as dificuldades cotidianas preparam uma primavera que já começou em Cristo Ressuscitado. Queremos chegar ao Coração Imaculado de Maria nessa noite com renovada confiança para deixar-nos contagiar da sua própria alegria, que encontra a fonte mais profunda no Senhor. A alegria, fruto do Espírito Santo, é distintivo fundamental do cristão: ela se fundamenta na esperança em Deus, traz força da oração incessante, permite afrontar com serenidade as tribulações. São Paulo nos lembra: "Alegres na esperança, constantes na tribulação, perseverantes na oração" (Rm 12, 12). Estes são como um eco às palavras do Magnificat de Maria e nos exortam a reproduzir em nós mesmos, na vida de todos os dias, os sentimentos de alegria na fé, próprios do cântico mariano. Gostaria de desejar a todos e a cada um de vós, caros irmãos e irmãs, veneráveis Senhores Cardeais, Bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e todos os fiéis, que essa alegria espiritual, transborda do coração cheito de gratidão da Mãe de Cristo e Mãe nossa, seja no final desse mês de maio mais consolidada nas nossas almas, na nossa vida pessoal e familiar, em todo ambiente, especialmente na vida desta família que aqui no Vaticano serve a Igreja universal. Obrigado a todos!

 [Tradução Thácio Siqueira]

Fonte: ZENIT.org

SAV - Equipe

Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...