sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

José de Anchieta será declarado Santo no início do mês de abril



O Apóstolo do Brasil será canonizado juntamente com dois Beatos canadenses

Por Redação
CIDADE DO VATICANO, 27 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org) - O Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno disse nesta quinta-feira à Rádio Vaticano que o Beato José de Anchieta, Apóstolo do Brasil, será declarado Santo pelo Papa Francisco no início do mês de abril.
A cerimônia será equipolente, ou seja, menos solene. Esta consiste na assinatura de um decreto em que o Santo Padre declara Santo, o Beato José de Anchieta. Dom Raymundo disse ainda que, provavelmente, haverá uma missa em Roma, no final do mês de abril, presidida pelo Santo Padre.
No Brasil, a cerimônia solene será celebrada durante a Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que acontecerá no final de abril, em Aparecida. Outras celebrações deverão acontecer em diversos estados do Brasil.
A canonização do Beato José de Anchieta acontecerá juntamente com outros dois Beatos canadenses: Marie de l'Encarnação, conhecida como a Mãe da Igreja canadense, e François de Laval, primeiro bispo de Quebec.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

A Unção dos Enfermos nos permite tocar com a mão a compaixão de Deus pelo homem



Na Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco continuou a refletir sobre os Sacramentos

Cidade do Vaticano, 26 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org)

Papa Francisco continua sua catequese sobre os sacramentos. Na catequese desta quarta-feira, 26, na Praça São Pedro, o Santo padre refletiu sobre a Unção dos Enfermos. Apresentamos a catequese na íntegra.

Queridos irmãos e irmãs, bom dia

Hoje gostaria de falar a vocês do Sacramento da Unção dos Enfermos, que nos permite tocar com a mão a compaixão de Deus pelo homem. No passado, era chamado “Extrema unção”, porque era entendido como conforto espiritual na iminência da morte. Falar, em vez disso, de “Unção dos enfermos” ajuda-nos a alargar o olhar à experiência da doença e do sofrimento, no horizonte da misericórdia de Deus.

1. Há um ícone bíblico que exprime em toda a sua profundidade o mistério que transparece na Unção dos enfermos: é a parábola do “bom samaritano”, no Evangelho de Lucas (10, 30-35). Toda vez que celebramos tal sacramento, o Senhor Jesus, na pessoa do sacerdote, faz-se próximo a quem sofre e está gravemente doente, ou idoso. Diz a parábola que o bom samaritano cuida do homem sofredor derramando sobre suas feridas óleo e vinho. O óleo nos faz pensar naquele que é abençoado pelo bispo todos os anos, na Missa do Crisma da Quinta-Feira Santa, propriamente em vista da Unção dos enfermos. O vinho, em vez disso, é sinal do amor e da graça de Cristo que surge da doação de sua vida por nós e se exprimem em toda a sua riqueza na vida sacramental da Igreja. Enfim, a pessoa que sofre é confiada a um hospedeiro, a fim de que possa continuar a cuidar dele, sem poupar despesas. Ora, quem é este hospedeiro? É a Igreja, a comunidade cristã, somos nós, aos quais, todos os dias, o Senhor Jesus confia aqueles que estão aflitos, no corpo e no espírito, para que possamos continuar a derramar sobre eles, sem medida, toda a Sua misericórdia e a Sua salvação.

2. Este mandado é confirmado de modo explícito e preciso na Carta de Tiago, onde recomenda: “Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecados, ser-lhes-ão perdoados” (5, 14-15). Trata-se então de uma prática que já estava em vigor no tempo dos apóstolos. Jesus, de fato, ensinou aos seus discípulos a ter a sua mesma predileção pelos doentes e pelos que sofrem e transmitiu a eles a capacidade e a tarefa de continuar difundindo em seu nome e segundo o seu coração alívio e paz, através da graça especial de tal sacramento. Isso, porém, não nos deve levar a uma busca obsessiva pelo milagre ou na presunção de poder obter sempre e seja como for a cura. Mas é a segurança da proximidade de Jesus ao doente e também ao idoso, porque todo idoso, toda pessoa com mais de 65 anos, pode receber este Sacramento, mediante o qual é o próprio Jesus que se aproxima.

3. Mas quando há um doente às vezes se pensa: “chamemos o sacerdote para que venha”; “Não, pois traz má sorte, não o chamemos”, ou “depois assusta o doente”. Por que se pensa isso? Porque há um pouco a ideia de que depois do sacerdote chegam os ritos funerais. E isto não é verdade. O sacerdote vem para ajudar o doente ou o idoso; por isto é tão importante a visita dos sacerdotes aos doentes. É preciso chamar o sacerdote junto ao doente e dizer: “venha, dê-lhe a unção, abençoe-o”. É o próprio Jesus que chega para aliviar o doente, para dar-lhe força, para dar-lhe esperança, para ajudá-lo; também para perdoar-lhe os pecados. E isto é belíssimo! E não é preciso pensar que isto seja um tabu, porque é sempre bonito saber que no momento da dor e da doença nós não estamos sozinhos: o sacerdote e aqueles que estão presentes durante a Unção dos enfermos representam de fato toda a comunidade cristã que, como um único corpo, se reúne em torno de quem sofre e dos familiares, alimentando nesse a fé e a esperança, e apoiando-lhe com a oração e o calor fraterno. Mas o conforto maior vem do fato de que ao tornar-se presente no Sacramento é o próprio Jesus que nos toma pela mão, acaricia-nos como fazia com os doentes e nos recorda que lhe pertencemos e que nada – nem o mal e a morte – poderá nos separar Dele. Temos este hábito de chamar o sacerdote para que venha aos nossos doentes – não digo doentes de gripe, de três, quatro dias, mas quando é uma doença séria – e também aos nossos idosos e dê a eles este Sacramento, este conforto, esta força de Jesus para seguir adiante? Façamos isso!

(Trad.: Canção Nova)

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Cátedra de S. Pedro, Apóstolo, festa



Cadeira de S. Pedro

"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela." Mt 16,18 
Hoje é o Dia da Cátedra de São Pedro. Não sabemos bem como se originou essa festa. Mas é certo que existe uma inscrição, datada de 370 - portanto, há mais de 1.600 anos - atribuída ao Papa São Dâmaso, falando de uma cadeira portátil, dentro do Vaticano, e que é considerada a "cátedra" do Apóstolo Pedro. 
Hoje, dessa cadeira restam apenas algumas relíquias de madeira, conservadas e honradas, num lugar onde o grande artista Bernini levantou um monumento grandioso, em honra do primeiro Papa, a Basílica de São Pedro. 
Escavações, feitas por cientistas de diversas nações, também provam que os restos mortais de São Pedro se encontram debaixo do mesmo Vaticano, que se torna, assim, símbolo de unidade da Igreja. A celebração de festa da Cátedra de São Pedro tem o significado e o apelo à unidade dos cristãos, sob a guia do Papa, representante visível de Cristo. 
O Evangelho nos une a Pedro, mas também a todos os apóstolos e membros da Igreja. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe




sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

S. Pedro Damião BDr, MFac



S. Pedro Damião, bispo, Doutor da Igreja, +1072

"Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, nunca mais terá fome, e o que crê em mim, nunca mais terá sede" (Jo 6,35).
O Santo de hoje foi muito célebre na sua época. São Pedro Damião tornou-se notável, quer pela austeridade de vida, quer pela apurada sensibilidade de que era dotado. Como Bispo de Óstia, na Itália, e depois como Cardeal da Igreja, lutou para torná-la Esposa de Cristo, sem mancha e sem ruga, santa e imaculada. Foi por isso mesmo o melhor auxiliar dos Papas, para reformar a Igreja do século XI. 
A Eucaristia une-nos a Cristo e a todos os irmãos. Mas, simultaneamente, torna-nos finos e delicados no tratamento com os pobres e os amigos.


Fonte: http://evangelhoquotidiano.org/

SAV - Equipe



Homilia do papa Francisco na Casa Santa Marta: Para conhecer Jesus, não basta estudá-lo: temos que segui-lo



O Santo Padre reflete sobre a pergunta que Jesus fez aos discípulos: Quem dizeis que eu sou?

Por Redação
ROMA, 20 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org) - Conhecemos Jesus Cristo mais ao segui-lo do que ao estudá-lo, recordou-nos o papa Francisco na homilia desta manhã, durante a missa celebrada na Casa Santa Marta. O Santo Padre explicou que Cristo nos pergunta todos os dias quem Ele é para nós; e nós podemos dar a resposta vivendo como seus discípulos.
Mais do que uma vida de estudioso, é uma vida de discípulo o que permite ao cristão conhecer realmente quem é Jesus para ele. Um caminho que segue as pegadas do Mestre e que entrelaça testemunhos claros e também traições, quedas e novos impulsos, indo além de uma atitude intelectual. Para explicá-lo, o papa Francisco tomou Pedro como exemplo. O Evangelho do dia o retrata como uma testemunha valente (à pergunta de Jesus aos apóstolos, "Quem dizeis que eu sou?", ele responde: "Tu és o Cristo"), mas, imediatamente depois, o mostra reticente diante do anúncio de Jesus, que acaba de avisar que deverá sofrer e morrer para depois ressuscitar. O papa ressaltou que, muitas vezes, "Jesus se dirige a nós e nos pergunta: 'E para ti, quem sou eu?', obtendo a mesma resposta que Pedro lhe deu e que nós aprendemos no catecismo". Mas não é suficiente. Francisco enfatizou que, "para responder a essa pergunta, que todos nós sentimos no coração, 'quem é Jesus para nós?', não é suficiente o que aprendemos, o que estudamos no catecismo. É importante estudá-lo e conhecê-lo, mas não é suficiente. Para conhecer Jesus, é necessário trilhar o caminho que Pedro trilhou: depois desta humilhação, Pedro seguiu em frente com Jesus, viu os milagres que Jesus fazia, viu o seu poder, pagou os impostos como Jesus tinha mandado, pescou um peixe, tirou dele uma moeda, viu muitos milagres. Mas, a um certo ponto, Pedro negou Jesus, traiu Jesus, e aprendeu aquela ciência tão difícil, ou, mais do que ciência, a sabedoria, das lágrimas e do pranto".
O Santo Padre continuou explicando que Pedro pediu perdão a Jesus, apesar de tudo. Depois da ressurreição, ele foi interrogado três vezes por Jesus no Mar de Tiberíades e, provavelmente ao reafirmar o amor total pelo Mestre, chorou e se envergonhou, recordando as suas três negações.
Francisco nos recordou que "esta primeira pergunta feita a Pedro, ‘quem sou eu para ti?’, só pode ser entendida ao longo do caminho, depois de um longo caminho, um caminho de graça e de pecado, um caminho de discípulo. Jesus não disse a Pedro e aos apóstolos: 'Conhece-me!'. Ele disse: 'Segue-me!'. E seguir Jesus nos faz conhecer Jesus. Seguir Jesus com as nossas virtudes, com os nossos pecados, mas seguir Jesus sempre. Não é um estudo de coisas o que é necessário, mas uma vida de discípulo".
O papa insistiu na necessidade de "um encontro cotidiano com o Senhor, todos os dias, com as nossas vitórias e com as nossas fraquezas". Mas, acrescentou ele, é também "um caminho que não podemos fazer sozinhos". É necessária a intervenção do Espírito Santo. Francisco afirmou que "conhecer Jesus é um dom do Pai; é Ele que nos leva a conhecer Jesus; é um trabalho do Espírito Santo, que é um grande trabalhador. Não é um sindicalista, é um grande trabalhador e trabalha sempre em nós. Ele faz esse trabalho de explicar o mistério de Jesus e de nos dar o sentido de Cristo. Olhemos para Jesus, para Pedro, para os apóstolos, e escutemos em nosso coração esta pergunta: 'Quem sou eu para ti?'. E, como discípulos, peçamos ao Pai que nos dê o conhecimento de Cristo no Espírito Santo; que nos explique este mistério".

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

É camiliana a religiosa mais anciã do mundo



É a irmã Candida Bellotti, 107 anos no próximo 20 de Fevereiro. No dia do seu aniversário a religiosa encontrará o Papa Francisco na Casa Santa Marta

ROMA, 17 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org) - Cumprirá 107 anos no próximo 20 de fevereiro e é a irmã mais anciã do mundo. Irmã Candida Bellotti, pertencente à congregação das Ministras dos Enfermos de São Camilo, passou toda a vida servindo os doentes como enfermeira profissional em várias cidades da Itália. Nascida em Quinzano (Verona), desde o ano 2000 mora em Lucca, na casa mãe do Instituto.
Lúcida e auto-suficiente, no dia 20 de Fevereiro participará da missa matutina celebrada pelo Papa Francisco na Casa Santa Marta; no mesmo dia festejada pelos religiosos camilianos da Cúria geral da Ordem, junto à Igreja de Santa Maria Madalena em Roma, perto do Panteão, às 11h30.
Para marcar a ocasião - diz um comunicado – os camilianos têm o prazer de convidar também os representantes da imprensa, que poderão entrevistar irmã Candida e conhecer melhor as iniciativas organizadas para o quarto centenário da morte de São Camilo de Lellis, fundador da Ordem. Um dado que não deve passar por alto considerando que é primeira vez que as portas da Casa geral se abrem aos jornalistas depois dos conhecidos fatos sobre o superior geral da Ordem nos últimos meses.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Sete Stos. Fundadores dos Servitas, MFac



Santos Fundadores da Ordem dos Servitas, século XIV

Só temos o nome completo de Alexandre Falconieri. Dos outros seis temos os sobrenomes: Monaldi, Manetto, Buonagiunta, degli Amidei, Uguccioni, Sostegni. Em 15 de agosto de 1233, tiveram uma experiência sensacional. Todos pertenciam a um grupo de poetas da região umbrotoscana. Esses poetas costumavam fazer versos (laudes) diante de uma imagem. 

Nesse dia a imagem de Nossa Senhora mexeu-se e apareceu-lhes toda dolorosa por causa das lutas fratricidas de Florença. A cidade desde 1215 estava dividida em duas famílias beligerantes: os Guelfi e os Ghibellini. Os sete jovens resolveram fazer alguma coisa pela paz: constituíram a Companhia de Nossa Senhora das Dores. Eram nobres e ricos e retiraram-se para a solidão do Monte Senário para se dedicarem à penitência e à oração. 

Um dia enquanto desciam à cidade para uma interferência pacificadora, um menino disse à sua mãe: “Eis que chegam os servos de Maria”. O nome calhou certinho. Na verdade eles haviam escolhido Maria para honrá-la durante a vida toda. 

Muitas vezes antes de entrarem na cidade, ao descerem do monte que haviam escolhido, paravam numa capelinha dedicada à Anunciação para rezarem. Mais tarde foi construído no lugar um grande santuário e os nobres fundadores dos Servitas estabeleceram-se aí. 

Daí eles irradiaram a devoção à Anunciação de Nossa Senhora que se tornou a Padroeira de Florença. A data de 25 de março, festa da Anunciação, tinha sido escolhida, em Florença, desde o século X como o início do calendário civil. O uso perdurou até o ano de 1749. Lembrados individualmente pelo Martirológio Romano, estes santos, os Sete Fundadores, têm uma festa coletiva desde 1888, ano em que foram solenemente canonizados por Leão XIII.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe










sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

S. Cirilo, monge, e S. Metódio B, memória



São Cirilo, monge, co-patrono da Europa

Cirilo era irmão de Metódio e nasceu na Macedônia em 826. Ainda jovem, foi levado a estudar em Constantinopla, capital do então Império Bizantino, onde se formou. Posteriormente leccionou filosofia e foi diplomata junto aos árabes. Como o irmão tornou-se monge e, em 861, foi igualmente enviado numa missão de conversão dos povos eslavos. Ambos souberam adaptar os rituais e ensinamentos cristãos à cultura e à língua eslavas, traduzindo para aquele idioma as Sagradas Escrituras e os textos litúrgicos e criando um alfabeto novo que ficou com o nome de alfabeto cirílico. Assim o povo podia rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua. Na época, os textos sagrados só existiam em grego ou latim e não podiam ser traduzidos.

Tendo sido perseguidos, os dois irmãos foram chamados a Roma, onde conseguiram o apoio papal e a sua bênção para os livros que haviam traduzido. Cirilo chegou doente da missão, teve a doença agravada com a viagem e acabou por falecer, aos quarenta e dois anos de idade. 

Com S. Metódio foi proclamado patrono da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II. 

São Metódio, bispo, co-patrono da Europa

Metódio e Cirilo nasceram na Macedônia e foram irmãos unidos pelo sangue, pela fé, pela vocação apostólica e até pela morte. Metódio nasceu em 815. Ainda jovem, foi nomeado governador da província da Macedônia Inferior, onde estavam estabelecidos os eslavos. Com trinta e oito anos, Metódio abandonou a carreira política e tornou-se monge, sendo seguido pelo irmão poucos anos depois. A missão apostólica dos dois irmãos começou em 861, quando foram enviados numa missão de conversão dos povos eslavos, de quem ambos tinham aprendido a língua e os costumes. Sua evangelização gerou muitos frutos porque ensinaram o povo a rezar, cantar e ler tudo em sua própria língua. Foi justamente isso que gerou revolta contra os evangelizadores. Muitos religiosos se opuserm ao trabalho de Metódio e Cirilo. Os dois foram então chamados a Roma, onde conseguiram o apoio papal. Metódio foi sagrado bispo e voltou para a missão, mas, numa segunda viagem a Roma, em 885, quando teve que defender pessoalmente outra vez o seu trabalho de "adaptação da Fé à cultura local", acabou por morrer. 

Ambos foram proclamados patronos da Europa, ao lado de São Bento, pelo Papa João Paulo II. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe




terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

XXII DIA MUNDIAL DO DOENTE



MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
 PARA O XXII DIA MUNDIAL DO DOENTE  2014

Fé e caridade: «Também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16)

Amados irmãos e irmãs!

1. Por ocasião do XXII Dia Mundial do Doente, que este ano tem como tema Fé e caridade: também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16), dirijo-me de modo particular às pessoas doentes e a quantos lhes prestam assistência e cura. A Igreja reconhece em vós, queridos doentes, uma presença especial de Cristo sofredor. É assim: ao lado, aliás, dentro do nosso sofrimento está o de Jesus, que carrega connosco o seu peso e revela o seu sentido. Quando o Filho de Deus subiu à cruz destruiu a solidão do sofrimento e iluminou a sua escuridão. Desta forma somos postos diante do mistério do amor de Deus por nós, que nos infunde esperança e coragem: esperança, porque no desígnio de amor de Deus também a noite do sofrimento se abre à luz pascal; e coragem, para enfrentar qualquer adversidade em sua companhia, unidos a Ele.

2. O Filho de Deus feito homem não privou a experiência humana da doença e do sofrimento mas, assumindo-os em si, transformou-os e reduziu-os. Reduzidas porque já não têm a última palavra, que é ao contrário a vida nova em plenitude; transformados, porque em união com Cristo, de negativas podem tornar-se positivas. Jesus é o caminho, e com o seu Espírito podemos segui-lo. Como o Pai doou o Filho por amor, e o Filho se doou a si mesmo pelo mesmo amor, também nós podemos amar os outros como Deus nos amou, dando a vida pelos irmãos. A fé no Deus bom torna-se bondade, a fé em Cristo Crucificado torna-se força para amar até ao fim também os inimigos. A prova da fé autêntica em Cristo é o dom de si, o difundir-se do amor ao próximo, sobretudo por quem não o merece, por quantos sofrem, por quem é marginalizado.

3. Em virtude do Baptismo e da Confirmação somos chamados a conformar-nos com Cristo, Bom Samaritano de todos os sofredores. «Nisto conhecemos o amor: no facto de que Ele deu a sua vida por nós; portanto, também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16). Quando nos aproximamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o sorriso de Deus às contradições do mundo. Quando a dedicação generosa aos demais se torna estilo das nossas acções, damos lugar ao Coração de Cristo e por Ele somos aquecidos, oferecendo assim a nossa contribuição para o advento do Reino de Deus.

4. Para crescer na ternura, na caridade respeitadora e delicada, temos um modelo cristão para o qual dirigir o olhar com segurança. É a Mãe de Jesus e nossa Mãe, atenta à voz de Deus e às necessidades e dificuldades dos seus filhos. Maria, estimulada pela misericórdia divina que nela se faz carne, esquece-se de si mesma e encaminha-se à pressa da Galileia para a Judeia a fim de encontrar e ajudar a sua prima Isabel; intercede junto do seu Filho nas bodas de Caná, quando falta o vinho da festa; leva no seu coração, ao longo da peregrinação da vida, as palavras do velho Simeão que lhe prenunciam uma espada que trespassará a sua alma, e com fortaleza permanece aos pés da Cruz de Jesus. Ela sabe como se percorre este caminho e por isso é a Mãe de todos os doentes e sofredores. A ela podemos recorrer confiantes com devoção filial, certos de que nos assistirá e não nos abandonará. É a Mãe do Crucificado Ressuscitado: permanece ao lado das nossas cruzes e acompanha-nos no caminho rumo à ressurreição e à vida plena.

5. São João, o discípulo que estava com Maria aos pés da Cruz, faz-nos ir às nascentes da fé e da caridade, ao coração de Deus que «é amor» (1 Jo 4, 8.16), e recorda-nos que não podemos amar a Deus se não amarmos os irmãos. Quem está aos pés da Cruz com Maria, aprende a amar como Jesus. A Cruz «é a certeza do amor fiel de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos confere a força para o carregar, entra também na morte para a vencer e nos salvar... A Cruz de Cristo convida-nos também a deixar-nos contagiar por este amor, ensina-nos a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo para quem sofre, para quem tem necessidade de ajuda» (Via-Sacra com os jovens, Rio de Janeiro, 26 de Julho de 2013).

Confio este XXII Dia Mundial do Doente à intercessão de Maria, para que ajude as pessoas doentes a viver o próprio sofrimento em comunhão com Jesus Cristo, e ampare quantos deles se ocupam. A todos, doentes, agentes no campo da saúde e voluntários, concedo de coração a Bênção Apostólica.

Vaticano, 6 de Dezembro de 2013.

FRANCISCO

Fonte: http://www.vatican.va/

SAV - Equipe

Nossa Senhora de Lourdes, MFac




"Cristo morreu por todos a fim de que aqueles que vivem, não vivam mais para si, mas por Aquele que morreu e ressuscitou por eles" 2Cor 5,15 

Hoje, o mundo inteiro venera Nossa Senhora, sob o título de Nossa Senhora de Lourdes. Lembramos o que se chama "aparição de Nossa Senhora", ou aparições que se repetiram de 11 de Fevereiro até 16 de Julho. 
O grande teólogo e pesquisador de Lourdes, o Padre Laurentin, examinou as 14 aparições centrais e as mensagens sobre Nossa Senhora, "toda cheia de graça e concebida sem pecado original", pelos méritos de Cristo. 
O hino "Louvando Maria" ressoa em quase todas as peregrinações do mundo, atraindo pessoas que queiram levar, como Nossa Senhora, Cristo aos homens. 

Louvando Maria
o povo fiel
A voz repetia
de São Gabriel

Ave,ave, ave Maria
Ave,ave, ave Maria

Um anjo descendo
num raio de luz
Feliz, Bernadete
à fonte conduz

Ave,ave, ave Maria
Ave,ave, ave Maria

Vestida de branco
da glória desceu
Trazendo na cinta
as cores do céu

Ave,ave, ave Maria
Ave,ave, ave Maria

Mostrando o rosário
na cândida mão
Ensina o caminho
da santa oração
(tradução livre de Maria do Rosário)

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Sta. Escolástica Vg, memória



Santa Escolástica, virgem, +543

Santa Escolástica era irmã gémea do grande São Bento, pai do monaquismo. Nasceu numa região do centro da Itália em 480; tristemente perdeu sua mãe no parto.
Gémea de Bento, tornou-se também gémea de busca de santidade e missão, já que ambos deram testemunho de santos fundadores. A vida totalmente consagrada a Deus de Escolástica começou até antes do irmão; porém, foi aprofundada quando seguiu o irmão até que ele se instalou em Cassino. Desta forma, Escolástica, fundadora das irmãs beneditinas, sempre esteve ligada a Bento.
Relata-nos o Papa São Gregório Magno que Escolástica e Bento embora morassem pertinho, apenas se encontravam para diálogos santos uma vez ao ano. Daí que, no encontro que seria o último, Santa Escolástica pediu ao irmão que desta vez ficasse, a fim de se enriquecerem em conversas santas até ao amanhecer, mas foi repreendida pelo irmão, pois seria causa de transgressão da Regra.
Diante da resposta negativa do irmão e com o coração pulsando de amor fraterno, Santa Escolástica entrelaçou as mãos, abaixou a cabeça e rapidamente conversou com Deus. De repente, levantou-se um tamanha tempestade que São Bento ficou impedido de sair com seus irmãos.
Vendo o irmão zangado, Santa Escolástica esclareceu: "Pedi-te a ti e tu não me ouviste; pedi ao Senhor e ele me ouviu. Vai-te embora, se puderes, volta para o teu mosteiro". Depois daquela providencial partilha de graça e oração, São Bento regressou ao mosteiro e passados três dias percebeu numa visão a morte de sua irmã que o antecedeu 40 dias no céu. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe



sábado, 8 de fevereiro de 2014

Sta. Josefina Bakhita Vg, MFac



Santa Josefina Bakhita, religiosa, +1947

Bakhita nasceu no Sudão, África, em 1869. Este nome, que significa "afortunada", não o recebeu de seus pais ao nascer, foi-lhe imposto pelos seus raptores. Esta flor africana conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão, sendo vendida e comprada várias vezes. A terrível experiência e o susto, provado naquele dia, causaram profundos danos na sua memória, inclusive o esquecimento do próprio nome. 

Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Durante a viagem, ele a entregou para viver com a família de um amigo, que residia em Veneza, e cuja esposa se lhe tinha afeiçoado. Depois, com o nascimento da filha do casal, Bakhita tornou-se sua ama e amiga. 

Os negócios desta família, na África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou as duas às irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, perto de Veneza. Alí, Bakhita, conheceu o Evangelho. Era 1890, tinha ela vinte e um anos quando foi batizada, recebendo o nome de Josefina. 

Após algum tempo, quando vieram buscá-las, mas preferiu Bakhita ficar. Queria tornar-se irmã canossiana, para servir a Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor. Depois de sentir com muita clareza o chamamento para a vida religiosa, em 1896, Josefina Bakhita consagrou-se para sempre a Deus, a quem ela chamava com carinho "o meu Patrão!". Por mais de cinqüenta anos, esta humilde Filha da Caridade, dedicou-se às diversas ocupações na congregação, sendo chamada por todos de "Irmã Morena". Ela foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs estimavam-na pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido. "Sedes boas, amem a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!". 

A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população. Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Ela continuou a oferecer o seu testemunho de fé, expressando com estas simples palavras, escondidas detrás de um sorriso, a odisseia da sua vida: "Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes julgar. E a São Pedro: Fecha a porta, porque fico". 

Na agonia reviveu os terríveis anos de escravidão e foi a Santa Virgem que a libertou dos sofrimentos. As suas últimas palavras foram: "Nossa Senhora!". Irmã Josefina Bakhita faleceu no dia 8 de Fevereiro de 1947, na congregação em Schio, Itália. Muitos foram os milagres alcançados por sua intercessão. Em 1992, foi beatificada pelo Papa João Paulo II e elevada à honra dos altares em 2000, pelo mesmo Sumo Pontífice. O dia para o culto da "Santa Irmã Morena" foi determinado o mesmo de sua morte.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org/

SAV - Equipe


Homilia do papa na Casa Santa Marta: o verdadeiro discípulo é humilde como João Batista



Francisco recordou nesta sexta-feira que os cristãos não devem se aproveitar da sua condição nem buscar privilégios

Por Redação
ROMA, 07 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org) - Anunciar o Evangelho sem se aproveitar da condição de cristãos: esta foi a mensagem do papa na missa desta manhã na Casa Santa Marta. Sua homilia se baseou no martírio de João Batista e destacou que, como ele, o verdadeiro discípulo segue a estrada da humildade sem se apoderar da profecia.
Herodes mandou matar João Batista para contentar a amante Herodíades e o capricho de sua filha. Sobre esta passagem da leitura de hoje, o Santo Padre observou que João "é um homem que teve um tempo breve de vida, um tempo breve para anunciar a Palavra de Deus". Ele era o homem que "Deus tinha enviado para preparar o caminho do seu Filho". E João termina a sua vida de maneira trágica, na corte de Herodes, "que se encontrava no banquete".
"Na corte é possível de tudo: corrupção, vícios, crimes. As cortes favorecem essas coisas. O que João fez? Primeiro, anunciou o Senhor. Anunciou que o Salvador estava perto, que estava próximo o Reino de Deus. E anunciou com força. E batizava. Exortava todos a se converter. Era um homem forte. E anunciava Jesus Cristo".
O papa ressaltou que "a primeira coisa que João fez foi anunciar Jesus Cristo". Outra coisa que ele fez, prosseguiu o papa, "foi não se apoderar da sua autoridade moral". João teve "a possibilidade de dizer: 'Eu sou o Messias', porque ele tinha muita autoridade moral; todo mundo ia atrás dele".
E o Evangelho narra que João instava todos a se converter. E os fariseus, os doutores, viam esta como a sua força: "Ele era um homem reto". Perguntavam se era ele o Messias. E, no "momento da tentação, da vaidade", ele poderia fazer uma cara de paisagem e dizer: "Bom, eu não sei...", com uma "falsa humildade". Mas ele foi claro: "Não, eu não sou o Messias! Depois de mim vem um que é mais forte do que eu, e do qual eu não sou digno nem sequer de atar as correias das sandálias". João "foi claro", "não roubou o título. Não se apoderou do trabalho de Cristo". Esta "é a segunda coisa que faz dele um 'homem de verdade': não roubar a dignidade. E a terceira cosa que João fez foi imitar a Cristo". Mesmo Herodes, que o tinha matado, "acreditava que Jesus fosse João". Observa o papa: João imitou Jesus "especialmente no gesto de se rebaixar: João se humilhou, se rebaixou até o final, até a morte". E, prosseguiu Francisco, "no mesmo estilo de morte, vergonhoso: Jesus morreu como um bandido, como um ladrão, como um criminoso, na cruz".
O papa aprofundou: "Mortos humilhados. Mas João também quis o seu 'horto das oliveiras', a sua angústia na prisão, quando achava que tinha se equivocado e mandou os seus discípulos perguntarem a Jesus: 'És tu ou me enganei e devo esperar a vinda de outro?'. A escuridão da alma, essa escuridão que purifica, como Jesus a padeceu no horto das oliveiras. E Jesus respondeu a João como o Pai respondeu a Jesus: confortando. Essa escuridão do homem de Deus, da mulher de Deus. Penso, neste momento, na escuridão da alma da beata Teresa de Calcutá. Ah, a mulher que todo o mundo louvava, Prêmio Nobel! Mas ela chegou a pensar, num momento da sua vida, longo, que havia somente a escuridão".
Francisco prosseguiu a homilia recordando que, como "anunciador de Jesus Cristo", João "não se apoderou da profecia"; ele "é o ícone do discípulo". Mas, perguntou-se o papa, "qual foi a origem dessa atitude do discípulo?". Foi um encontro. O Evangelho nos fala do encontro de Maria e de Isabel, quando João exultou de alegria no ventre de Isabel. Eles eram primos. "Talvez eles tenham se encontrado mais algumas vezes, depois. E esse encontro encheu o coração de João de alegria, de tanta alegria, que o transformou em discípulo". O papa destaca ainda que "João é o homem que anuncia Jesus Cristo, que não se coloca no lugar de Jesus Cristo e que segue o caminho de Jesus Cristo".
Finalmente, o papa propôs "perguntar a nós mesmos sobre o nosso discipulado: anunciamos Jesus Cristo? Aproveitamos ou não aproveitamos a nossa condição de cristãos como se fosse um privilégio? João não se apoderou da profecia. Terceiro: seguimos o caminho de Jesus Cristo? O caminho da humilhação, da humildade, do abaixamento, do serviço? E se percebemos que não, perguntemos a nós mesmos: 'Mas, quando eu tive o meu encontro com Jesus Cristo, esse encontro me encheu de alegria?'. E voltar àquele encontro, voltar à primeira Galileia do encontro. Todos nós temos uma! Voltar a encontrá-la! Reencontrar-nos com nosso Senhor e seguir adiante neste caminho tão belo, em que Ele deve crescer e nós devemos diminuir".

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

S. Jerônimo Emiliano Presb, MFac



S. Jerônimo Emiliano, presbítero, +1537

A respeito de seus primeiros anos de vida sabemos pouco. Nasceu em Veneza em 1486 e foi encaminhado para a carreira militar. Caiu prisioneiro em Castelnuovo (1511) quando combatia contra a Liga de Cambrai. Fechado no castelo, teve ambiente e tempo para meditar sobre as coisas efêmeras e decidiu-se pelas eternas. Algo parecido com o que faria santo Inácio, dez anos mais tarde. Sentiu-se impelido ao serviço dos pobres e dos jovens, dos enfermos e das pecadoras arrependidas. Após algum tempo de preparação com João Pedro Carafa, o futuro Paulo IV, foi ordenado padre. 

Dez anos mais tarde uma terrível crise assolava a península; em seguida veio uma epidemia. Jerónimo vendeu tudo o que possuía para ajudar os indigentes. Prestou grande serviço aos órfãos e viúvas. O seu campo de trabalho foi extenso: Verona, Bréscia, Como e Bérgamo. No lugarejo de Somasca, em Bérgamo, teve início a Sociedade dos Clérigos Regulares que mais tarde foram chamados Padres Somascos. Dedicavam-se ao ensino gratuito com o revolucionário método dialogado. 

São Jerónimo Emiliano morreu em Somasca enquanto dava assistência aos doentes. Contraiu a peste e morreu do mesmo mal dos seus assistidos. Era o dia 08 de Fevereiro de 1537. Foi canonizado em 1767. Pio XI nomeou-o padroeiro dos órfãos e dos jovens abandonados.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe




quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

S. Paulo Miki e Comps. Mts, memória



Santos Paulo Miki, Pedro Batista e companheiros, mártires, +1597

O Japão recebeu a fé cristã por meio de São Francisco Xavier, entre 1549-51. Após algumas décadas de cristianismo, o número de fiéis atingia 300000. Essa rápida expansão deveu-se a dois factores: o respeito que os missionários jesuítas tinham para com o modo de vida dos japoneses e as crenças nipónicas que não eram de todo opostas ao cristianismo. Foi preciosa a colaboração dos elementos nativos. 
Paulo Miki, nascido em 1564, de uma família abastada, tornou-se catequista. Admitiram a sua ordenação sacerdotal, pois a única diocese de Fusai ainda não havia recebido seu bispo. O imperador Toyotomi Hideyoshi (1587) de simpatizante tornou-se adversário dos missionários por causa da conquista da Coreia tendo então decretado a sua expulsão. 
Alguns missionários, porém, não saíram. Ficaram escondidos. Alguns franciscanos espanhóis, guiados pelo padre Pedro Baptista, chegaram ao Japão através das Filipinas e foram bem acolhidos pelo imperador. Mas, pouco depois, por animosidade para com os espanhóis e os ocidentais deu-se a rutura. No dia 9 de dezembro de 1596 foram presos seis Franciscanos. Em seguida alguns terciários e catequistas (Paulo Suzuki) tiveram a mesma sorte. 
Todos estes foram expostos a humilhações e arrastados de Meaco a Nagasaki para serem alvo de zombaria por parte do povo. Eram vinte e seis. O povo admirou a coragem que demonstravam. Foram crucificados sobre uma colina de Nagasaki no dia 5 de Fevereiro de 1597. Particularmente emocionantes foram as palavras de perdão e de testemunho evangélico pronunciadas por Paulo Miki, a serenidade e coragem de Luís Ibaraki (de 11 anos), de António (13 anos) e de Tomás Cosaki (14 anos) que morreram entoando o salmo: "Meninos louvai ao Senhor..."

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Sta. Águeda VgMt, memória



Santa Águeda, virgem, mártir, +251

Santa Águeda ficou conhecida tanto pelo seu nome verdadeiro Águeda, como por Ágata. Não se tem conhecimento das datas de seu nascimento ou morte. Acredita-se que ela viveu durante o século III, na Sicília e foi martirizada durante a perseguição aos cristãos no império de Décio, por volta de 251, sendo seu suplicio um dos mais cruéis da época contra cristãos.
Segundo a tradição Santa Águeda foi entregue a uma mulher de má conduta para desviá-la de Deus. Como mantivesse a firmeza da fé, foi submetida a cruéis torturas: desconjuntamento dos ossos, dilaceramento dos seios. Foi arrastada sobre cacos de vidros e carvões em brasa.
Santa Águeda é uma das santas mais populares da Itália, apenas Roma chegou a ter 12 igrejas a ela dedicadas.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

S. Brás BMt, MFac



S. Brás, bispo e mártir, +316

"Jesus levou-os até Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. E enquanto os abençoava, distanciou-se deles e era elevado aos céus" (Lc 24,50-51). 
Hoje muitas pessoas vão à igreja a fim de receberem a "benção de São Brás". É um costume antigo, em que se pede a Deus, mediante essa bênção, que sejamos preservados de todo mal da garganta e de qualquer outra doença. A figura de São Brás está envolta em muitas lendas, segundo as quais ele teria vivido sozinho no deserto, no meio de animais ferozes. Depois, deveria ser devorado por leões, tigres e ursos, na arena romana, como mártir. E porquê a bênção da garganta? Conta a história que uma pobre mãe trouxe um filhinho sufocado por uma espinha de peixe, para que São Brás o curasse. Este lhe impôs as mãos, fez o sinal da cruz e a criança ficou curada. A devoção a esse Santo vem de longe. E é até representada num dos mais célebres vitrais da Catedral de Chartres, em França. A bênção - e eu penso na "benção de São Brás" - significa "força de Deus"; força em nossa vida, pela oração e também pela adesão à Sua vontade.

Bênção de S. Brás
"Por intercessão de São Brás, Bispo e Mártir, livre-te Deus do mal da garganta e de qualquer outra doença. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". "Amém".

Fonte:http://evangelhoquotidiano.org 

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"A festa da Apresentação de Jesus ao Templo é chamada também de festa do encontro"



Homilia do Papa na Festa da Apresentação do Senhor e Dia Mundial da Vida Consagrada

CIDADE DO VATICANO, 02 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org) - Neste domingo, 2 de fevereiro, o Papa Francisco celebrou a Santa Missa na Basílica Vaticana por ocasião da Festa da Apresentação do Senhor. A data também é dedicada ao Dia Mundial da Vida Consagrada. Apresentamos a seguir a homilia do Santo Padre.
A festa da Apresentação de Jesus ao Templo é chamada também de festa do encontro: na liturgia, no início se diz que Jesus vai ao encontro do seu Povo, é o encontro entre Jesus e o seu povo; quando Maria e José levaram o seu menino ao Templo de Jerusalém, acontece o primeiro encontro entre Jesus e o seu povo, representado pelos dois anciãos Simeão e Ana.
Aquele foi também um encontro dentro da história do povo, um encontro entre os jovens e os idosos; os jovens eram Maria e José, com o seu recém-nascido; e os idosos eram Simeão e Ana, dois personagens que frequentavam sempre o Templo.
Observemos o que o evangelista Lucas diz deles, como os descreve. De Nossa Senhora e de São José, repete quatro vezes que queriam fazer aquilo que estava prescrito na Lei do Senhor (cfr Lc 2,22.23.24.27). Percebe-se que os pais de Jesus têm a alegria de observar os preceitos de Deus, sim, a alegria de caminhar na Lei do Senhor! São dois esposos novos, recém tiveram a criança e estão animados pelo desejo de cumprir aquilo que está prescrito. Não é um fato exterior, não é para sentir-se com o dever cumprido, não! É um desejo forte, profundo, cheio de alegria. É aquilo que diz o Salmo: “Na observância dos teus ensinamentos eu me alegro… A vossa lei é a minha delícia” (119,14.77).
E o que São Lucas diz dos idosos? Destaca mais de uma vez que eram guiados pelo Espírito Santo. De Simeão afirma que era um homem justo e religioso, que esperava a consolação de Israel, e que “o Espírito Santo estava sobre ele” (2, 25); diz que “o Espírito Santo lhe havia anunciado” que antes de morrer iria ver o Cristo, o Messias (v. 26); e enfim que se dirigiu ao Templo “movido pelo Espírito” (v. 27). De Ana, depois, diz que era uma “profetisa” (v. 36), isso é, inspirada por Deus; e que estava sempre no Templo “servindo Deus com jejum e oração” (v. 37). Em suma, estes dois anciãos são cheios de vida! São cheios de vida porque animados pelo Espírito Santo, dóceis à sua ação, sensíveis aos seus chamados…
E então o encontro entre a Sagrada Família e estes dois representantes do povo santo de Deus. No centro está Jesus. É Ele que move tudo, que atrai uns e outros ao Templo, que é a casa de seu Pai.
É um encontro entre os jovens cheios de alegria no observar a Lei do Senhor e os idosos cheios de alegria pela ação do Espírito Santo. É um singular encontro entre a observância e a profecia, onde os jovens são os observadores e os idosos são os proféticos! Na realidade, se refletimos bem, a observância da Lei é animada pelo mesmo Espírito e a profecia se move no caminho traçado pela Lei. Quem mais que Maria é cheia do Espírito Santo? Quem mais que ela é dócil à sua ação?
À luz desta cena evangélica olhamos à vida consagrada como a um encontro com Cristo: é Ele que vem a nós, trazido por Maria e José, e somos nós que vamos a Ele, guiados pelo Espírito Santo. Mas no centro está Ele. Ele move tudo, Ele nos atrai ao Templo, à Igreja, onde podemos encontrá-Lo, reconhecê-Lo, acolhê-Lo, abraçá-Lo.
Jesus vem ao nosso encontro na Igreja através do carisma fundacional de um Instituto: é belo pensar assim na nossa vocação! O nosso encontro com Cristo tomou a sua forma na Igreja mediante o carisma de um seu testemunho, de uma sua testemunha. Isto sempre nos surpreende e nos faz dar graças.
E também na vida consagrada se vive o encontro entre os jovens e os idosos, entre a observância e a profecia. Não os vejamos como duas realidades opostas! Deixemos, em vez disso, que o Espírito Santo anime ambos, e o sinal disto é a alegria: a alegria de observar, de caminhar em uma regra de vida; e a alegria de ser guiados pelo Espírito, nunca rígidos, nunca fechados, sempre abertos à voz de Deus que fala, que abre, que conduz, que nos convida a seguir para o verdadeiro horizonte.
Faz bem aos idosos comunicar a sabedoria aos jovens; e faz bem aos jovens acolher este patrimônio de experiência e de sabedoria, e levá-lo adiante, não para protegê-lo em um saco, mas para levá-lo adiante enfrentando os desafios que a vida nos apresenta, levando adiante pelo bem das respectivas famílias religiosas e de toda a Igreja.
A graça deste mistério, o mistério do encontro, ilumine-nos e nos conforte no nosso caminho. Amém.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

Sto. Oscar B, MFac



S. Oscar (Ansgário), bispo, +865

Nasceu em França e partiu para o norte, para missionar junto dos normandos da Dinamarca e da Suécia, mas estes expulsaram-no e destruíram as igrejas que ele edificou. Terminou a sua vida em Brema, na Alemanha, nas costas do mar do Norte, onde impantara também o cristianismo.

Fonte:  http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


sábado, 1 de fevereiro de 2014

Conversão de S. Camilo de Lellis

02 de fevereiro - Conversão de São Camilo


Contexto histórico
Em 1575, durante uma missão de transporte de dinheiro e vinho ao Convento Castelo de São Giovanni, conversou demoradamente com Padre Ângelo, guardião do convento. Pediu ao padre que orasse por ele. No dia seguinte, já rumando de volta, teve tempo e paisagem para meditar. Desce do cavalo e põe-se a chorar e a bradar contra sua cegueira de não ter conhecido deus e seus divinos caminhos.
Camilo de Lellis indicou esse dia, 2 de fevereiro de 1575, como a data de sua conversão. Contaria mais tarde que chorou muito ao pé de uma árvore, pedindo a Deus tantas lágrimas quantas fossem necessárias para lavar seus pecados.
Ao retornar para o convento dos Capuchinhos, rogou para ingressar na Ordem. Queria vestir o hábito. Pouco tempo depois veio a autorização. Camilo julgou-se o homem mais feliz do mundo. Mas a chaga do pé atrapalhou-o novamente. Foi dispensado com a promessa de ser recebido como noviço, caso se curasse.

Atualizando
Recordar os 439 anos da conversão de nosso fundador, São Camilo, é fazer memória de mudança de vida. É perceber a ação de Deus em nossa história, notar a sua misericórdia e a sua graça divina, as quais Camilo for envolvido naquele dia 2 de fevereiro de 1575.
São Camilo experimentou de forma profunda a ação de Deus em sua vida, o amor que o faz recuperar valores que o tornara verdadeiramente um religioso, fundador de uma nova escola de caridade.
Como São Camilo somos convidados a cada dia converter-nos, renovar nossas forças no Senhor, fazendo uma experiência profunda do amor de Deus. E de forma livre, amorosa, simples e serviçal colocar-se ao lado de nossos irmãos enfermos e doentes.
Aos 25 anos, São Camilo se converteu. Sua conversão ocorreu em 2 de fevereiro de 1575, era festa da Purificação da Virgem Maria. Atualmente, celebra-se a festa da Apresentação do Menino Jesus no Templo. Muitos, ainda hoje, na recitação do Rosário, na contemplação dos mistérios da alegria (gozosos), medita no quarto mistério a Apresentação do Menino Jesus e a Purificação de Nossa Senhora.

Leia mais acessando o portal http://www.camilliani.org

Fonte: pesquisa pessoal

SAV - Equipe


Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...