quarta-feira, 30 de abril de 2014

S. Pio V Pp, MFac



S. Pio V, papa, +1572

Miguel Guisleri foi uma figura de extrema importância para a vida da Igreja Católica. Nascido em Bosco Marengo na província da Alexandria, em 1504, aos quatorze anos ingressou na vida religiosa entrando na ordem dominicana.

A partir daí a sua vida desenvolve-se, pois alcançaria rapidamente todos os degraus de uma excecional carreira. Foi professor, prior do convento, superior provincial, bispo de Mondovi e finalmente Papa, aos 62 anos, com o nome de Pio V.

Promoveu diversas reformas na Igreja através do Concilio de Trento, como, por exemplo, a obrigação de residências para bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos Bispos, o incremento das missões, a correção dos livros litúrgicos e a censura das publicações.

A sua autoridade e prestígio pessoal impunham a sua personalidade de pulso firme e de atitudes rigorosas, como a que tomou em relação à invasão dos turcos, pondo fim aos seus avanços a 7 de outubro de 1571, na famosa batalha de Lepanto.

Apesar do seu carácter marcante, apresentava sinais de um homem bondoso e condescendente para com os humildes, paterno, às vezes, e extremamente severo com aqueles que faziam parte do corpo da Igreja.

Mesmo sabendo das consequências que sofreria a Igreja, não pensou duas vezes ao excomungar a rainha Elizabete I. Morreu em 1 de maio de 1572. A sua canonização chegaria em 1712 e a sua memória fixada a 30 de abril.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


S. José Benedito Cottolengo



S. José Benedito Cottolengo, presbítero, fundador, +1842

Nasceu em Bra, na Itália, onde desde pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.

Quando teve que atender uma senhora grávida, que, devido à falta de assistência social, morreu nos em seus braços, ficou muito chocado e retirou-se em oração.  Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo no meio das dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.

Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas, desde a primeira até a uma verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamaram-se Pequenas Casas da Divina Providência. Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!". Entrou no Céu com 56 anos.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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terça-feira, 29 de abril de 2014

Seminário São Camilo Pinhais: IV CENTENÁRIO DA MORTE DE SÃO CAMILO DE LELLIS

Seminário São Camilo Pinhais: IV CENTENÁRIO DA MORTE DE SÃO CAMILO DE LELLIS: COMEMORAÇÃO DO IV CENTENÁRIO DA MORTE DE SÃO CAMILO DE LELLIS †1614 – 2014 São Camilo de Lellis nasceu em 25 de maio de 1550, na ...

Sta. Catarina de Sena VgDra, memória



Santa Catarina de Sena, virgem, Doutora da Igreja, Padroeira da Europa,+1380

Santa Catarina nasceu em Sena, no dia 25 de Março de 1347. Na Europa, a peste negra e as guerras semeavam o pânico e a morte. A Igreja sofria por suas divisões internas e pela existência de "antipapas" (chegaram a existir três papas, simultaneamente).

Desejando seguir o caminho da perfeição, aos 15 anos Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Viveu um amor apaixonado e apaixonante por Deus e pelo próximo. Lutou ardorosamente pela restauração da paz política e pela harmonia entre os seus concidadãos. Contribuiu para a solução da crise religiosa provocada pelos antipapas, fazendo com que Gregório XI voltasse a Roma. Embora analfabeta, ditava as suas cartas endereçadas aos papas, aos reis e líderes, como também ao povo humilde. Foi, enfim, uma mulher empenhada social e politicamente e exerceu grande influência religiosa na Igreja de seu tempo. 

As suas atitudes não deixaram de causar perplexidade nos seus contemporâneos. Adiantou-se séculos aos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente. Deixou-nos o "Diálogo sobre a Divina Providência", uma exposição clara das suas ideias teológicas e da sua mística, o que coloca Santa Catarina de Sena entre os Doutores da Igreja. 

Morreu aos 33 anos de idade, no dia 29 de Abril de 1380. 

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

S. Pedro Chanel, presbítero



S. Pedro Chanel, presbítero, mártir, padroeiro da Oceânia, +1841

São Pedro Maria Chanel é o padroeiro da Oceânia. Nasceu em Cuet, França, no ano de 1803. Em 1824, ingressou no seminário de Bourg e em 1827 foi ordenado sacerdote. Foi vigário de Amberieu e de Gex. Entrou depois, para a Sociedade de Maria, sob a guia do Pe. Colin. Em 1837 partiu na companhia de um confrade leigo para Futuna, uma pequena ilha no Oceano Pacífico, no arquipélago de Tonga. 
A sua pregação logo produziu frutos abundantes entre a geração jovem da ilha. Mas logo veio a reacção e a oposição dos líderes mais antigos, ciosos das suas tradições e costumes, ameaçados pelo "sacerdote branco". Avisado pelos amigos do risco que corria e para que deixasse a ilha, São Pedro ignorou o aviso e decidiu permanecer e continuar a pregação. O seu martírio deu-se no dia 28 de Abril de 1841. O seu sacrifício não foi em vão. A semente de sua pregação germinou e todos os habitantes acolheram o cristianismo.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Santa Gianna Beretta Molla



Santa Joana Beretta Molla, mãe de família, +1962

Gianna nasceu a 4 de outubro de 1922, em Magenta, na Itália. Pertencia a uma família de 13 irmãos. Escolheu a profissão de médica a qual já era uma tradição na família e casou em 1955 com Pietro Molla, engenheiro industrial também militante da Ação Católica. Estava decidida a formar uma família cristã e a coadonar a sua vida familiar, profissional e apostólica no seu projeto de vida. 

Ingressou na Ação Católica desde muito jovem, em 1943 e pôs-se ao serviço dos irmãos através de variados cargos , quer na área estudantil quer paroquial. Aos 39 anos, grávida do seu quarto filho, começou a ter complicações de saúde. Mais tarde,  o seu marido, então com 82 anos recorda os pormenores: «Durante a quarta gravidez, em setembro de 1961, apareceu um grande fibroma no útero, por causa do qual, aos dois meses e meio de gestação do bebé, foi necessário fazer uma intervenção cirúrgica».

Este foi o início do holocausto. Fidelíssima aos seus princípios morais e religiosos, ordenou sem hesitações que o cirurgião se ocupasse em primeiro lugar de salvar a vida da sua "criaturinha". Nas vésperas do parto não hesitou reunir à sua cabeceira o marido e os médicos para lhes dizer:_Se tiverem de escolher entre o bebé e eu, não duvidem: escolham, exijo-vos , a criança. Salvem-na!" Com estas convicções profundas e sabendo o que a esperava, (Gianna era pediatra), deu entrada na clínica  de Monza no dia 20 de Abril de 1962, sexta feira santa, tendo dado à luz a sua filha Gianna Manuela. Santa Gianna  faleceu oito dias depois.  

O seu processo para a canonização teve início em 1980.

O Papa João Paulo II declarou-a venerável em julho de 1991.Durante mais de 20 anos a sua vida, os seus escritos, os testemunhos e as virtudes desta jovem mulher, foram cuidadosamente examinados, bem como os milagres atribuidos à sua intercessão e confirmados pela Igreja. Na sua beatificação, a 24 de abril de 1994, o Papa  propô-la como modelo para todas as mães.Foi proclamada Santa no dia 16 de maio de 2004.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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S. Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero



S. Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero, +1716

Nasceu em 1673 na aldeia de Montfort, em França. Foi educado no colégio da Companhia de Jesus de Rennes e ordenado padre em 1700. Fundou uma congregação de sacerdotes, a "Companhia de Maria", para o ministério de missões populares, e uma congregação feminina, as "Filhas da Sabedoria".
Foi um missionário infatigável e abnegado que, com missão recebida diretamente do Papa, evangelizou a Bretanha e diversas regiões de França ao longo de muitos anos, tendo sofrido inúmeras perseguições, instigadas pelo espírito jansenista que nessa época se tinha infiltrado não só entre os fiéis como entre o clero e até na hierarquia da Igreja de França.
A característica que mais o distinguiu na sua pregação e marca a sua espiritualidade foi a devoção à Virgem Santíssima, com modalidades tão pessoais que fazem dele um caso sem igual na espiritualidade mariana de todos os tempos.
Morreu santamente em 1716. Foi beatificado por Leão XIII e canonizado por Pio XII.

Fonte:  http://evangelhoquotidiano.org

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Francisco: João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restaurar e atualizar a Igreja



Texto completo da homilia do Santo Padre na missa de canonização de João XXIII e de João Paulo II

Redação, Roma, 27 de Abril de 2014 (Zenit.org)

No centro deste domingo, que encerra a Oitava de Páscoa e que São João Paulo II quis dedicar à Misericórdia Divina, encontramos as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado.

Já as mostrara quando apareceu pela primeira vez aos Apóstolos, ao anoitecer do dia depois do sábado, o dia da Ressurreição. Mas, naquela noite – como ouvimos –, Tomé não estava; e quando os outros lhe disseram que tinham visto o Senhor, respondeu que, se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria. Oito dias depois, Jesus apareceu de novo no meio dos discípulos, no Cenáculo, encontrando-se presente também Tomé; dirigindo-Se a ele, convidou-o a tocar as suas chagas. E então aquele homem sincero, aquele homem habituado a verificar tudo pessoalmente, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20, 28).

Se as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé, são também a verificação da fé. Por isso, no corpo de Cristo ressuscitado, as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade. Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: «pelas suas chagas, fostes curados» (1 Ped 2, 24; cf. Is 53, 5).

São João XXIII e São João Paulo II tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado trespassado. Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo.

Foram sacerdotes, bispos e papas do século XX. Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria.

Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8). A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.

Esta esperança e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade dos crentes, em Jerusalém, de que falam os Atos dos Apóstolos (cf. 2, 42-47), que ouvimos na segunda Leitura. É uma comunidade onde se vive o essencial do Evangelho, isto é, o amor, a misericórdia, com simplicidade e fraternidade.

E esta é a imagem de Igreja que o Concílio Vaticano II teve diante de si.João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e atualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos. Não esqueçamos que são precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja. Na convocação do Concílio,São João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado, guiado pelo Espírito. Este foi o seu grande serviço à Igreja; por isso gosto de pensar nele como o Papa da docilidade ao Espírito Santo.

Neste serviço ao Povo de Deus, São João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu.

Que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Encontro de convivência Vocacional

PADRES E IRMÃOS CAMILIANOS 
  a serviço da vida 


Saúde e paz irmão em Cristo Jesus!
Alegres por caminharmos na presença do Ressuscitado, precisamos abraçar a causa pela evangelização e nos colocarmos no caminho do discipulado. “Pois a messe é grande e poucos são os operários” (Lc 10,1-9). O Senhor conta com homens de boa vontade que estejam dispostos a anunciar seu Reino de Amor, Paz e Justiça. Seu chamado brota por meio do desejo humano; desejo de seguir a Cristo mais de perto, desejo de vê-lo presente no próximo que sofre; desejo de dizer Senhor aqui estou. 
Seguir a Cristo significa colocar-se no caminho, tomar a cruz e caminhar confiante na presença de Deus em nossa vida (Mt 16,24-28). Trabalhamos a fim de abrir novos horizontes para aqueles que desejam trilhar os passos de Nosso Senhor, por isso queremos convida-lo à participar de nossa convivência vocacional, momento em que será trabalhado seu desejo de seguir a Cristo crucificado e vivo, em nosso tempo atual. Um tempo em que tudo é relativo, tudo parece ser passageiro, menos o amor de Deus por nós e os valores cristãos que guardamos no “baú” de nossa fé. Temos por objetivo, mostrar um pouco de nossa história, dos sonhos e das lutas de nosso fundador São Camilo de Lellis. 
Um homem que ao converter-se e mudar seu estilo de vida revolucionou o mundo da saúde no século XVI – XVII. Impulsionado pela espiritualidade de ver no doente o próprio Cristo, Camilo não acomodou-se apenas com as orações diárias, mas fez de seu trabalho, em meio aos enfermos, sua oração constante, rezando assim, por meio do trabalho nas manhãs, tardes e noites. Cuidar do enfermo era para ele cuidar do próprio Cristo que sofrera em seu tempo. Assim, sua espiritualidade continua viva e forte até os dias presente, pois trabalhamos a fim de divulgar sua espiritualidade e continuar a obra por ele começado, obra que nunca fora sua, mas do próprio Cristo, pois no momento de desanimo e decepção o próprio Cristo disse-lhe; “Camilo levante-te por que essa obra não é tua é minha”. 
Deste modo, não somos mais que meros tijolos nessa obra do Senhor, cada qual ocupando seu lugar e fortalecendo as paredes de nossa Igreja. Nosso trabalho é anunciar o Reino de Deus, mas também vive-lo dia a dia de modo a olhar para os que sofrem e precisam ser consolados.      

Jovem, junte -se a nós, seja um Camiliano também!

Local: Comunidade Pio X
Endereço: Av. São Camilo, 1200 - Granja Viana - Tel. (11) 3873-7063
Data: 25, 26 e 27 de abril

[Pe. Marcos Antonio dos Santos, Animador vocacional]
                                 

Homilia do papa em Santa Marta: Não sejamos cristãos morcegos



Francisco explica que há fiéis que têm medo da ressurreição e cuja vida parece um funeral

Por Redação
CIDADE DO VATICANO, 24 de Abril de 2014 (Zenit.org) - Há cristãos que têm medo da alegria da ressurreição que Jesus quer nos dar: a vida deles parece um funeral. Mas o Senhor ressuscitado está sempre conosco, ressaltou o papa Francisco em sua homilia durante a missa celebrada na manhã de hoje na capela da Casa Santa Marta.
A liturgia do dia narra a aparição de Cristo ressuscitado aos seus discípulos. Diante da saudação de paz de nosso Senhor, os discípulos, em vez de se alegrarem, ficaram “transtornados e cheios de temor”, pensando “que viam um fantasma”. Jesus tentou fazê-los entender que o que viam era real, os convidou a tocar nele e pediu que lhe dessem de comer. Ele quer conduzi-los à “alegria da ressurreição, à alegria da sua presença entre eles”. Mas os discípulos “não podiam crer, porque tinham medo da alegria”, disse o papa.
“Esta é uma doença dos cristãos. Temos medo da alegria. É melhor pensar: ‘Sim, sim, Deus existe, mas está lá longe; Jesus ressuscitado, Ele está lá’. Um pouco de distância. Temos medo da proximidade de Jesus, porque ela nos traz alegria. E isso explica a existência de tantos cristãos com cara de enterro, não é? Que a vida deles parece um funeral contínuo. Preferem a tristeza, não a alegria. Ficam mais à vontade não na luz da alegria, mas nas sombras, como aqueles bichos que só conseguem sair de noite, mas não à luz do dia, porque não enxergam nada. Como os morcegos. E, com um pouco de senso de humor, podemos dizer que existem cristãos morcegos, que preferem as sombras à luz da presença do Senhor”.
Mas “Jesus, com a sua ressurreição, nos dá a alegria: a alegria de ser cristãos; a alegria de segui-lo de perto; a alegria de andar pelo caminho das bem-aventuranças, a alegria de estar com Ele”.
“E nós, muitas vezes, ficamos transtornados com essa alegria, ou cheios de medo, ou achando que estamos vendo um fantasma, ou pensando que Jesus é um modo de ser: ‘Mas nós somos cristãos e temos que fazer assim. Mas onde é que está Jesus? ‘Não, Jesus está lá no Céu’. Você fala com Jesus? Você diz a Jesus: ‘Eu creio que Tu vives, que Tu ressuscitaste, que Tu estás perto de mim, que Tu não me abandonas’? A vida cristã tem que ser isso: um diálogo com Jesus, porque Jesus está sempre conosco. Isso é verdade! Ele está sempre conosco no meio dos nossos problemas, das nossas dificuldades, das nossas obras boas”.
Quantas vezes nós, cristãos, “não somos alegres porque temos medo!”. Cristãos que “foram vencidos” na cruz!
“Na minha terra há um ditado que diz assim: ‘Quem se queima com leite fervendo, quando vê uma vaca chora’. E esses cristãos se queimaram com o drama da cruz e disseram: ‘Não, vamos parar por aqui. Ele está no Céu. Muito bem, Ele ressuscitou, mas que não venha aqui de novo, porque não vamos poder mais’. Peçamos a nosso Senhor que Ele faça conosco o que fez com os discípulos que tinham medo da alegria: que Ele abra a nossa mente. ‘Então abriu-lhes a mente para compreenderem as Escrituras’. Que Ele abra a nossa mente e nos faça compreender que Ele é uma realidade viva, que Ele tem corpo, que Ele está conosco, que Ele nos acompanha e que Ele venceu. Peçamos ao Senhor a graça de não ter medo da alegria”.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

São Marcos Evangelista



São Marcos, festa (omite-se a comemoração devido Oitava da Páscoa)

Admite-se que o autor do Segundo Evangelho, de  Marcos -  e o primo de Barnabé, de que se fala nos Atos e nas Epístolas - sejam uma só e mesma pessoa. Marcos e Maria viviam em Jerusalém. A sua casa servia de local de reunião dos primeiros cristãos. Discípulo de São Paulo, esteve ao seu lado quando este ficou preso em Roma. Foi também discípulo de São Pedro: "a que (Igreja) está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, o meu filho" (1 Pedro 5,13s.). 
Santo Irineu, Tertuliano e Clemente de Alexandria atribuem decididamente a Marcos, discípulo e intérprete de São Pedro, o segundo Evangelho. E segundo os críticos modernos, o evangelho de Marcos foi escrito por volta dos anos 60/70 e dirigido aos cristãos de Roma.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org/

SAV - Equipe



sexta-feira, 11 de abril de 2014

CmFac. Santa Gema Galgani, Vg



Santa Gemma Galgani, Virgem

Grande mística e uma das maiores e mais populares santas modernas da Igreja Católica. Festejada no dia 11 de abril.

Nasceu a 12 de março de 1878 em Camigliano, um vilarejo situado perto de Lucca, na Itália.

Gemma em italiano significa jóia. Seu pai era um próspero químico e descendente do Beato Giovanni Leonardi. A mãe de Gemma era também de origem nobre. Os Galgani eram uma família católica tradicional que foi abençoada com oito filhos.

Gemma, a quinta a nascer e a primeira menina da família, desenvolveu uma atração irresistível pela oração desde muito pequena. Esse carinho pela oração lhe veio de sua piedosa mãe, que lhe ensinou as verdades da Fé da Igreja Católica. Foi a sua mãe que infundiu em sua preciosa alma o amor pelo Cristo Crucificado.

Sua mãe morreu de tuberculose quando ela estava com sete anos e desde então passou a ter muito trabalho doméstico e muitos problemas pessoais e espirituais. Mas ela os suportou com paz e extraordinária paciência.

Desde muito cedo foi sujeita a fenômenos sobrenaturais como visões, êxtases, revelações, manifestações sobrenaturais miraculosas e estigmas periódicos .

Quando tinha 18 anos seu pai morreu e ela entrou para a casa de Mateo Giannini como serviçal doméstica. Ela desejava entrar para o convento das Passionistas em Lucca na qual o seu conselheiro espiritual era o diretor, mas foi rejeitada devido sua fragilidade física, saúde precária, que incluía uma meningite espinhal, e por ter visões místicas. Mais tarde, Gemma curou-se graças a intercessão de São Gabriel da Virgem Dolorosa.

Entre 1899 e 1901 Gemma sofreu por 18 meses os estigmas da Crucificação de Cristo (stigmata) e a marcas dos espinhos e dos açoites de Jesus.

Experimentou visões de Cristo e da Virgem Maria e do seu Anjo da Guarda.Quando em êxtase, fenômenos sobrenaturais (supranormais) manifestavam-se nela, entre os quais a mudança do som de sua voz e o falar em linguagem usada na época de Cristo (aramaico), da qual não poderia ter conhecimento, visto que apenas poucos luminares em Roma foram capazes de decifrar suas visões e revelações.

Gemma faleceu em 11 de abril de 1903 um Sábado Santo, e pouco depois sua devoção se difundiu. Sua popularidade aumentou em 1943 quando suas cartas para o Pe. Germano (seu diretor espiritual) foram publicadas.

Foi beatificada em 1933 e canonizada pelo Papa Pio XII em 1940.

Santa Gemma Galgani é a Santa padroeira dos farmacêuticos e alquimistas.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe




Homilia do papa Francisco na Casa Santa Marta: a tentação cresce, contagia e dá justificativas



O Santo Padre nos recorda que o diabo existe também no século XXI

Por Redação
CIDADE DO VATICANO, 11 de Abril de 2014 (Zenit.org) - O papa Francisco pediu nesta manhã, durante a homilia na Casa Santa Marta, que aprendamos do Evangelho a lutar contra as tentações do demônio. O pontífice recordou que todos somos tentados, porque o diabo não quer a nossa santidade, e reiterou que a vida cristã é uma luta contra o mal.
O Santo Padre declarou que “a vida de Jesus foi uma luta. Ele veio para vencer o mal, para vencer o príncipe deste mundo, para vencer o demônio”. E a luta contra o demônio tem que ser enfrentada por cada cristão. O demônio “tentou Jesus muitas vezes e Jesus sentiu as tentações”, como “também sentiu as perseguições”. Nós também, completou Francisco, “somos tentados, somos objetos do ataque do demônio, porque o espírito do mal não quer a nossa santidade, não quer o testemunho cristão, não quer que nós sejamos discípulos de Jesus. E como é que o espírito do mal procura nos afastar do caminho de Jesus com a tentação? A tentação do demônio tem três características e nós precisamos conhecê-las para não cair nas armadilhas. Como é que o demônio faz para nos afastar do caminho de Jesus? A tentação começa de leve, mas cresce: sempre cresce. Ela cresce e contagia o outro, se transmite para o outro, tenta ser ‘comunitária’. E, por último, para tentar tranquilizar a alma, ela dá uma justificativa. Ela cresce, contagia e dá justificativas”.
O Santo Padre observou que a primeira tentação de Jesus “quase parece uma sedução”: o diabo sugere que Jesus se jogue do alto do templo para que todos digam: “Este é o Messias!”. É a mesma coisa que ele fez com Adão e Eva: “É a sedução”. O diabo “quase fala como se fosse um mestre espiritual”. E, “quando é rejeitado”, ele “cresce: cresce e se torna mais feroz”. Francisco lembrou que Jesus “diz isso no Evangelho de Lucas: quando o demônio é rejeitado, ele procura companheiros e volta com essa ‘turma’”. Portanto, “ele cresce envolvendo outros”. E assim, prosseguiu o pontífice, “aconteceu com Jesus”: “o demônio envolve” os inimigos dele. E o que “parecia um fio d’água, pequeno, tranquilo, se transforma numa torrente”. O Santo Padre observou que, quando Jesus prega na sinagoga, os seus inimigos o menosprezam dizendo: “Mas este é o filho de José, o carpinteiro, o filho de Maria! Ele nunca estudou! Com que autoridade ele está falando? Ele não estudou!”. A tentação “envolveu todos contra Jesus”, disse o papa. E o ponto mais alto, “mais forte da justificativa”, vem do sacerdote que diz: “Não sabeis que é melhor que um homem morra para salvar o povo?”.
Francisco voltou a destacar: “Temos uma tentação que cresce: cresce e contagia os outros. Vamos pensar numa fofoca, por exemplo: eu tenho um pouco de inveja de tal pessoa e de tal outra. Primeiro, essa inveja está dentro de mim, apenas. Mas começa a ‘necessidade’ de compartilhá-la. E eu vou falar com alguém: ‘Você viu aquela pessoa?’… E a tentação cresce e contagia outro, e outro… Este é o mecanismo da fofoca e todos nós já fomos tentados a fofocar! Esta é uma tentação cotidiana. Mas começa assim, suavemente, como o fio d’água. Cresce por contágio e, no fim, tenta se justificar”.
Por isso, Francisco nos pediu ficar “atentos quando em nosso coração sentirmos algo que vai acabar destruindo as pessoas”. E reforçou: “Vamos ficar atentos porque, se não pararmos a tempo, esse fio d’água, quando crescer e contagiar os outros, será uma torrente que só nos levará a justificar o mal, como aquelas pessoas tentaram se justificar” afirmando que “é melhor que morra um só homem pelo povo”.
Para terminar, o bispo de Roma destacou que “todos somos tentados, porque a lei da vida espiritual, da nossa vida cristã, é uma luta: uma luta. Porque o príncipe deste mundo, o diabo, não quer a nossa santidade, não quer que nós sigamos a Cristo. Algum de vocês, talvez, pode dizer: ‘Mas, padre, como você é antiquado: falar do demônio em pleno século XXI! Mas o diabo existe! O diabo existe. Também no século XXI! E não devemos ser ingênuos! Temos que aprender do Evangelho como se luta contra ele”.

Fonte: Zenit.org

SAV - Equipe

CmFac. Sto. Estanislau, BMt.



Santo Estanislau, bispo, mártir, +1097

Santo Estanislau nasceu em 1030, em Szczepanowa, diocese de Cracóvia, Polónia. De família pobre, estudou com os beneditinos de Cracóvia e depois em Liége, Bélgica. De regresso à pátria, exerceu o ministério sacerdotal com zelo e inteligência, fazendo várias reformas pastorais. Aos 42 anos, foi nomeado bispo de Cracóvia por Alexandre II. A sua nomeação agradou a todos, até mesmo ao rei Boleslau (1058-1079) que a princípio apoiou as suas iniciativas pastorais. Esta harmonia haveria de se romper, em consequência do desmando e corrupção dos costumes da corte. O próprio rei tinha conduta leviana, reprovável e escandalosa. Santo Estanislau denunciou-o publicamente e lançou sobre ele a excomunhão. Foi morto, então, quando celebrava a eucaristia na igreja de São Miguel e, segundo consta, pelas próprias mãos de Boleslau. Era o dia 8 de Maio de 1097. Santo Estanislau não somente é venerado na Polónia, mas também na Europa e nas Américas.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

SAV - Equipe


terça-feira, 8 de abril de 2014

CmFac. Santa Júlia Billiart Vg, fundadora



Santa Júlia Billiart, virgem, fundadora, +1816

Maria Rosa Júlia Billiart (Picardia, 12 de Julho de 1752 - Namur, 8 de Abril de 1816) foi beatificada pelo Papa Pio X em 1906 e canonizada por Paulo VI em 1969. Fundou a Congregação de Notre-Dame de Namur (Bélgica).

Júlia sempre precisou trabalhar, já que sua família passava por dificuldades econômicas, como a maioria das famílias camponesas da época. Mesmo com todas as suas ocupações, sempre procurava tempo para visitar os enfermos e os abandonados, ajudava-os e orava por eles.

Um dia, quando ainda nem tinha vinte anos, enquanto trabalhava com seu pai, um indivíduo disparou uma espingarda contra este e ela ficou com uma paralisia nas pernas, devido ao enorme choque emocional que teve. Suportou esta doença por 22 anos e foi depois milagrosamente curada.

Em 1790, devido à Revolução Francesa, teve que fugir, perseguida pelas autoridades, devendo trocar de residência constantemente. Os sofrimentos agravaram de tal forma o seu problema que chegou a perder a fala por alguns meses.

Em 1793 teve um visão. Aos pés de uma cruz, ela viu um grupo de mulheres vestindo roupas estranhas e escutou uma voz que dizia: "Eis as filhas que te darei num Instituto que será marcado com a minha cruz."

No fim do tempo do Terror, mudou-se para Amiens, onde recobrou a fala e conheceu Maria Luísa Francisca Blin de Boudon, mulher muito inteligente e culta, Viscondessa de Gézaincourt, que seria sua amiga íntima e colaboradora.

Júlia e Francisca fundaram o Instituto de Nossa Senhora, com o apoio do padre jesuíta Joseph Varin. O fim do instituto era o cuidado espiritual de crianças e formação de catequistas. Foi a primeira congregação religiosa sem distinções entre os seus membros.

O fato de ter recuperado a saúde em 1804 permitiu-lhe consolidar e expandir a sua obra: foram inaugurados os conventos de Namur, Gante e Tournai.

Madre Júlia passou os últimos sete anos de sua vida em Namur, formando as religiosas e fundando novas casas. Morreu a 8 de Abril de 1816, enquanto recitava o Magnificat e  fazia as suas preces à sua protetora, a mártir Santa Júlia.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Francisco: Somente Jesus pode ajudar a superar a necrose espiritual



Visita do Santo Padre a paróquia de São Gregório Magno. Em sua homilia, adverte que o pecado nos faz 'corruptos' e ' nossa alma começa a dar mal cheiro'

Por Redação
ROMA, 07 de Abril de 2014 (Zenit.org) - Neste quinto domingo da Quaresma, o Papa Francisco fez uma visita pastoral à paróquia de São Gregório Magno. Como de costume, o Santo Padre saudou os fiéis e paroquianos e participou de diversos encontros com crianças e adolescentes; doentes e os idosos; com namorados e casais jovens cujos filhos acabaram de receber o Sacramento do Batismo.
Foram apresentadas ao Papa as diversas realidades sociais da paróquia, entre elas, a Associação de integração social para deficientes físicos "Lâmpada dos desejos" e a Cooperativa "La Prora", que lida com a reintegração de ex-reclusos e ex-adictos. O Papa visitou a Casa da Caridade, uma estrutura paroquial, cuidada pelos Carmelitas Menores e da Caridade e voluntários. Francisco confessou cinco fiéis na sacristia. A celebração da Santa Missa coroou a visita à paróquia da periferia romana.
Em sua homilia, retomando o Evangelho do dia sobre a ressurreição de Lázaro, o Santo Padre afirmou que, se permanecemos ligados ao pecado nos tornamos "corruptos". Por esta razão, é necessário "sair das zonas mortas do coração", dos "túmulos", da "necrose espiritual". Este foi o principal apelo do Papa dirigido aos fiéis.
“Todos somos pecadores, afirmou Francisco, mas se estamos muito agarrados a esse túmulo e não queremos que todo o nosso coração ressurja para a vida, nossa alma começa a dar mal cheiro, cheiro da pessoa que foi atingida pelo pecado”, acrescentou.
Francisco convidou a ter forças para ouvir o que Jesus disse a Lázaro: "Lázaro, vem para fora!". E então, convidou a pensar em silêncio: “Onde está minha necrose? Onde está o meu túmulo?”. Depois, “tirar a pedra da vergonha e deixar que o Senhor nos diga como disse a Lázaro: ‘Vem para fora’”, enfatizou o Papa.
O Papa levou de presente para os paroquianos o evangelho de bolso que foi distribuído também aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para rezar a oração do Angelus. Ele pediu o mesmo gesto que havia pedido antes: que os fiéis leiam o Evangelho todos os dias. “É ideal para ler no ônibus, mas quando estiver acomodado, porque senão, precisa vigiar os bolsos!”.

Fonte: Zenit.org

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CmFac. de S. João Batista de La Salle Presb.



S. João Batista de La Salle, presbítero, fundador, +1719

Nasceu em 1651, em Reims, França. Estudou na Sorbonne, Paris. Em 1678 foi ordenado sacerdote e tornou-se cônego. Renunciou, entretanto, aos ricos emolumentos do canonicato e, juntamente com doze companheiros, fundou, em 1684, a congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs. É o primeiro instituto de base leiga, que inspirará, mais tarde, o surgimento dos diversos institutos seculares de leigos consagrados. João Batista de La Salle dedicou a sua vida à educação. Não apenas se preocupou com a instrução primária, mas também com a formação humana e profissional da juventude. Para isso fundou institutos técnicos, com cursos profissionais. Com grande intuição, aboliu o uso do latim e adaptou a língua pátria para o ensino de todas as matérias. Foi sem dúvida um inovador da educação, revolucionando os métodos pedagógicos e elaborando uma filosofia da educação, cujas influências benéficas ainda se fazem sentir. A sua obra perdura até hoje, na presença dos seus filhos, os irmãos Lassalistas, em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Partiu para o Paraíso em Rouen, no dia 7 de abril de 1719.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org/

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sábado, 5 de abril de 2014

CmFac. de S. Vicente Ferrer, Pb.


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S. Vicente Ferrer, presbítero, +1419

Era natural de Valência, Espanha. Nasceu em 1357. Em 1374 ingressou na ordem Dominicana. Aos 17 anos, concluídos os estudos de filosofia e teologia, tornou-se professor. Em 1378, foi ordenado sacerdote, ano que coincidiu com o grande cisma do Ocidente, o qual perdurou até 1417. Os cristãos ficaram divididos entre o papa de Roma e o papa de Avignon, sem saber a qual deles obedecer. São Vicente lutou para que a Igreja voltasse à sua primeira unidade. Percorreu toda a Europa, procurando estabelecer a paz numa sociedade dividida e em crise. De cunho apocalíptico, a sua pregação tocava o íntimo dos corações, operando em muitos a conversão. No começo, andava a pé de uma região para outra. Depois que adoeceu de uma perna, montava um burrico. Partiu para o Paraíso em Vannes, França, no dia 5 de Abril de 1419.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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CmFac. de Santo Isidoro de Sevilha, BDr



Santo Isidoro de Sevilha, bispo, Doutor da Igreja, +636

Nasceu em Sevilha, em 560. Santo Isidoro era irmão de São Leandro, de São Fulgêncio e de Santa Florentina. Foi educado pelo seu irmão São Leandro, bispo de Sevilha. No ano de 600, sucedeu-o no governo da diocese. Em 619, reuniu e presidiu o II Sínodo Sevilhano e, em 633 presidiu ao IV Concílio de Toledo. 
Bispo influente e popular, foi considerado um dos homens mais ativos e empenhados nos problemas do seu tempo. Organizou a vida da Igreja; criou seminários e zelou pela formação dos futuros sacerdotes. Unificou a liturgia e regulamentou a vida monástica. O seu grande mérito consistiu em salvar a cultura antiga. Era chamado de doutor insigne do nosso século, novíssimo ornamento da Igreja Católica, o último no tempo, mas não na doutrina, o homem mais sábio dos últimos séculos, cujo nome deve ser pronunciado com reverência. É chamado também o último Padre da Igreja do Ocidente. A sua obra "Etimologias", composta por 20 volumes, é uma síntese de todo o saber antigo e do seu tempo. Para além destas obras, escreveu também diversos tratados de moral, comentários exegéticos, etc.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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quarta-feira, 2 de abril de 2014

CmFac. de São Francisco de Paula, Eremita



S. Francisco de Paula, eremita, fundador, +1507

Francisco era filho de lavradores, nasceu na Calábria em 1416, num povoado chamado Paula. Aos 13 anos, ingressou no convento dos franciscanos.

Em 1435, deixou o convento, seguido por alguns discípulos, para fundar a ordem dos Mínimos ou ordem dos Eremitas de São Francisco. Aos três votos habitualmente firmados pelos franciscanos : pobreza, castidade e obediência , São Francisco acrescentou mais um, o do jejum quaresmal. O mosteiro da ordem foi construído em 1454, em Cosenza, do qual foi nomeado superior. São Francisco era conhecido pelos milagres que o acompanhavam. Certa vez, por não ter como atravessar o estreito de Messina, devido à recusa dos barqueiros, estendeu o seu manto sobre as águas alcançando, dessa maneira, o porto. Numa outra ocasião, o rei da França, Luís XI, pediu ao papa que lhe fosse enviado o frei calabrês para curá-lo de uma grave doença. São Francisco de Paula esteve com o rei e convenceu-o a reconciliar-se com Deus para ter uma morte tranquila. Antes de morrer, o rei Luís XI pediu ao frei que fosse o director espiritual do seu filho Carlos VIII, próximo sucessor do trono da França.

Devido à sua fama, São Francisco de Paula atraiu muitos jovens à vocação religiosa.

São Francisco de Paula partiu para junto de Deus no dia 02 de abril de 1507, numa sexta-feira santa, aos 91 anos de idade.

Foi canonizado pelo papa Leão X, doze anos após a sua morte e é o padroeiro dos marinheiros.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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Pe. José de Anchieta, S.J. será canonizado nesta quarta-feira



O Papa Francisco o declarará santo por meio da firma de um decreto. Todos os sinos tocarão na arquidiocese de São Paulo e em Tenerife em sinal de júbilo

Por Redação
BRASíLIA, 01 de Abril de 2014 (Zenit.org) - Amanha, quarta-feira, 2 de abril de 2014, o Papa Francisco vai proclamar santo o Padre José de Anchieta, Apóstolo do Brasil.
A canonização será feita por meio de um decreto que o Santo Padre vai assinar durante audiência com o Cardeal Ângelo Amato, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos – departamento da Cúria Romana que acompanha os processos de Beatificação e Canonização.
Para celebrar a Canonização do Padre Anchieta, o Cardeal Odilo Scherer solicitou aos padres da Arquidiocese de São Paulo que toquem os sinos de suas igrejas no próprio dia 2, às 14h, durante 5 minutos. Na Catedral da Sé e no Pateo do Collegio (local em que o Padre Anchieta, com outros missionários jesuítas, iniciou a vila que se transformaria na maior capital do país), além do toque dos sinos, serão expostos dois banners grandes com a imagem do novo santo.
Segue a programação da Canonização do Padre José de Anchieta
2 de abril – Dia da Canonização do Padre Anchieta
14h – Repicar dos sinos em todas as igrejas da Arquidiocese de São Paulo, durante 5 minutos
14h30 – Entrevista coletiva à imprensa com o Cardeal Scherer (Pateo do Collegio)
18h – Celebração de louvor e ação de graças, presidida pelo Cardeal Scherer (Catedral da Sé)
19h30 – Celebração de louvor e ação de graças, presidida pelo Cardeal Scherer (Pateo do Collegio)
6 de abril
9h30 – concentração no Pateo do Collegio, com orações, cantos e apresentação de trecho de musical sobre a biografia do Padre Anchieta
10h15 – Saída da procissão, com a relíquia do Padre Anchieta, em direção à Catedral da Sé
11h – Missa solene em ação de graças pela Canonização, na Catedral da Sé, presidida pelo Cardeal Scherer e com presença do Prefeito e do Governador de São Paulo
24 de abril
18h (horário de Roma) – missa em ação de graças pela Canonização, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, em Roma, presidida pelo Papa Francisco
Sobre a Canonização
Não foi reconhecido oficialmente o 2º milagre para que o Padre Anchieta fosse canonizado conforme as regras ordinárias. Neste caso, o Santo Padre usou de um dispositivo chamado “Canonizzazione Equipollente” (Canonização equivalente), em que o Papa, após atestar que o candidato responde a alguns requisitos, estende seu culto à Igreja no mundo todo (enquanto o culto do Beato é limitado aos locais em que ele atuou).
Para que a Canonização do Padre Anchieta fosse possível, os responsáveis pelo Processo – um deles o brasileiro padre Cesar Augusto dos Santos, vice-postulador da Causa de Anchieta – escreveram um relatório em que se procura demonstrar que o Padre Anchieta preenche os três requisitos exigidos para esse tipo de canonização:
- Culto antigo;
- Testemunho confiável ao longo da história em relação às suas virtudes;
- Fama ininterrupta de graças
Ou seja, mesmo sem um milagre oficialmente reconhecido, Padre Anchieta conta com uma lista grande de pessoas que testemunham graças atribuídas à sua intercessão. Mesmo sem ter condições de reconhecer tais relatos como milagres (uma vez que faltam atestados médicos, por exemplo), a Igreja tem grande atenção e carinho por esses relatos e os levou em consideração para canonizar o Apóstolo do Brasil.
 [Red.TS/Arquid.São Paulo]

Fonte: Zenit.org

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Intenções do Papa



Intenções do Apostolado da Oração

Geral: Justa distribuição
Para que os governantes promovam o cuidado com a criação e a justa distribuição dos bens e dos recursos naturais.

Missionária: Sofredores e enfermos
Para que Cristo Ressuscitado cumule de esperança os corações dos que são provados pela dor e pela doença.

Fonte: Diretório da Liturgia, CNBB, p. 80.

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Santos Anjos da Guarda, memória

Santos Anjos da Guarda Os Anjos são antes de tudo os mediadores das mensagens da verdade Divina, iluminam o espírito com a luz inte...